Operation Klaroline escrita por Caroline


Capítulo 11
1x11-A viagem


Notas iniciais do capítulo

Perdão pela demoraaaaa!!! Mas aki estou eu postando este cap recheado de emoções esperoooo que gostem e me perdoeeeem. ♥ amoooo vocêeeesss.



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Capitulo 10-

A conversa entre tia e sobrinha havia demorado quase duas horas e finalmente Rebekah se despediu. Conversaram sobre tudo, tudo mesmo; sobre o acampamento, a troca, Cecília foi obrigada a entrar em detalhes para que Rebekah ficasse de boca fechada, mas como Rebekah não era nem um pouco boba era óbvio que pediria algo em troca e Cecília ouviu atentamente cada palavra da tia e como esperado ela fez as exigências e até que no final ela não pedira muita coisa.

Isabelle encarava Rebekah com os olhos fulminantes assim que a loira terminara de desligar o celular. Rebekah abriu um pequeno sorriso debochando da outra sobrinha que pelo visto nada conhecia sobre seu gene.

—Por que você tinha que estragar tudo? –perguntou Isabelle cruzando os braços e batendo o pé no chão.

—Estraguei? –perguntou Rebekah desentendida.

—Você não podia apenas cooperar sem pedir nada em troca? –perguntou indignada.

—Olha Isabelle no mundo existem dois tipos de pessoas, as aproveitam dos outros ou as que são aproveitadas, simplesmente a primeira opção me cai melhor.

—Ridícula! –disse em tom baixo.

—Ridícula ou não eu ainda sou sua tia e sou mais velha, portanto me respeite. –Rebekah perdeu a paciência.

—O que está acontecendo aqui? –Klaus perguntou pegando apenas o final da conversa.

—Você sabe como a Cecília é. Eu esqueci de alimentar o Bilitz por um dia nas férias e ela ficou irritada por isso. –mentiu Rebekah.

—Cecília o seu cachorro não vai morrer se ficar um dia sem comer. –Klaus a repreendeu.

—Tudo bem, vou caminhar pelas ruas opacas da cidade. –disse Isabelle e Rebekah levou a mão na testa no mesmo instante.

—“Caminhar pelas ruas opacas da cidade”, como assim, desde quando você fala assim?

—É que eu...

—É incrível como um pai não consegue identificar o quão alto o QI de sua filha pode ser. –Rebekah entrou em seu favor. —Klaus ela aprendeu com uma coleguinha de classe no acampamento, agora pare de encher a menina. Aqui está o skate que você estava procurando e o Bilitz. –disse Rebekah entregando o skate e a coleira para que Klaus desse o assunto como terminado.

Isabelle deixou a mansão um pouco frustrada, era mais fácil ser ela mesma do que tentar ser outra pessoa, mas elas estavam se esquecendo de um detalhe, um detalhe muito importante até aquele momento as duas não haviam feito nada para juntar seus pais novamente e eles não fariam isso por conta própria, isso era fato.

Rebekah pegou as chaves do carro e saiu, já estava ficando tarde e Klaus a mataria se não acompanhasse “Cecília” até a pista de skate. Procurou a sobrinha com o olhar enquanto o trânsito da bela cidade Nova Orleãns parecia uma lenta tartaruga moribunda. Isabelle não estava em nenhum dos lugares que Cecília costumava frequentar quando saia de casa com o belo skate ( decorado com muito excesso de cores) em mãos.

—Droga! Essa garota é mais rápida que a Cecília, eu não a encontro em parte alguma. Não é assim que você devia passar uma noite de domingo Rebekah! –disse para si mesma.

O celular vibrou e logo após a tela acendeu indicando que ela havia recebido uma mensagem. Desviou o olhar rápido, trocou a marcha do carro, abriu a mensagem, voltou a olhar para a entrada, correu o olhar lendo a mensagem.

—“Quer se juntar a essa festa?”- Marcel- terminou de ler e desistiu de encontrar a sobrinha e dirigindo até a festa que não ficava lá muito longe da rua em que estava.

Isabelle finalmente chegou até a pista de skate, ela tinha um em mãos, mas não fazia ideia de como usá-lo, talvez não fosse tão difícil quanto ela imaginava. Alguns garotos que aparentava ser pouca coisa mais velhos que ela faziam manobras na pista. Olhou para os lados à procura de um rosto conhecido, só reconheceu Coley que estava conversando com alguns garotos sentado e do outro lado da pista em um banco afastado. Pensou em ir até lá, mas ficaria muito na cara já que Cecília era toda travada e além do mais ele a conhecera como Isabelle.

—Cecília faz um bom tempo que não vem aqui. –ouviu uma voz desconhecida.

—Eu tava ocupada cuidando da minha vida. –respondeu atuando.

—Você toparia ficar com um brother meu? –perguntou o garoto.

—Se não reparou eu estou ocupada. –Isabelle se estressou, aquele garoto não poderia ser boa coisa.

—Bom já que não funcionou. Quer ficar comigo?

—O quê??? –perguntou se irritando. —Olha eu continuo ocupada então desapareça da minha frente agora mesmo.

—Tudo bem não precisa ficar grilada. –respondeu pegando em seu braço.

—Eu não estou grilada. –Isabelle nunca ouvira tal palavra, devia ser algum tipo de gíria de marginais. —Me solte agora mesmo, você está machucando o meu braço.

—Você não escutou o que ela disse, desapareça daqui. –disse Coley se aproximando.

—Desde quando vocês dois são amiguinhos? –perguntou o garoto finalmente soltando o braço de Isabelle que estava vermelho.

—Não diz respeito a você. –disse Isabelle.

—Não volte a incomodá-la Caio ou se arrependerá. –disse Coley em tom baixo para que apenas o garoto ouvisse.

—Eu vou embora, mas isso não ficará assim Cecília Mikaelson. –ele se afastou.

—Você está bem? –perguntou preocupado.

—Estou, obrigada Coley. –agradeceu e ele apenas assentiu com a cabeça.

Cecília estava deitada na cama, 29º segundo o médico de Isabelle que Caroline fizera questão que fosse até sua casa cuidar de “Isabelle” e também chamou uma babá para que nada faltasse a garota.

—Mamãe! –Cecília gritou e logo após espirrou.

Caroline entrou no quarto da filha e se colocou ao lado da mesma. Estava preocupada afinal Isabelle nunca ficava doente e só por causa de uma “pequena” chuvinha ela estava naquele estado, com o nariz avermelhado de tanto espirrar, sentindo dor na garganta, tendo que ficar de repouso e sem fazer contado com muitas pessoas.

—Você está bem? –perguntou preocupada.

—Poderia trazer mais duas almofadas pra mim? –perguntou, Caroline mais que depressa trouxe as almofadas

—Mais alguma coisa, um chocolate quente, estrelas piscantes, ursos de pelúcia?

—Estrelas piscantes e ursos de pelúcias??? –perguntou Cecília.

—É pra alegrar o seu quarto.

—Não precisa. Cof!Cof! –começou a tossir e Caroline fez um semblante preocupado.

—Kath traz o chá que eu pedi. –gritou e instantes depois Katherine cruzou a porta com a xícara em uma bandeja.

—Aqui, toma tudo. –disse Caroline atenciosa.

—Eu não gosto de chá, não quero bebe isso daí. –disse Cecília.

—Você precisa beber se quiser melhorar.

—Não vou beber isso, me deixe um pouco sozinha.

Caroline aceitou a decisão da filha e saiu acompanhada de Vicki.

Na sala de estar ambas se sentaram, Kath ficou encarando Caroline. A Forbes já sabia o que a amiga estava pensando só de olhar para os olhos castanhos que a repreendiam.

—O que foi Kath? –resolveu perguntar para quebrar o gelo.

—Você mima demais a Isa, você devia ter feito ela beber o chá.

—O que eu posso fazer? Não posso obrigar ela a beber algo que ela não quer!

—Se isso fará com que ela melhore pode sim! –iniciou-se uma discussão.

—Katherine nem comece!

—Se você se importasse com ela de verdade você teria feito isso, é o que toda mãe faria!

—Você nunca me entenderia, aliás você não é mãe! –Caroline pegou pesado.

Os olhos de Katherine se encheram de lágrimas e Caroline se arrependera de ter lhe dito tais palavras sabendo tudo que a amiga havia vivenciado no passado.

—Eu não quis...

—Sim, você quis! –disse pegando sua bolsa e caminhado em direção à porta.

—Kath não fique chateada, eu não tive intenção em magoá-la.

—Mas magoou e muito. –respondeu

—Eu sei, por isso estou me desculpando. Ah vai me perdoe.

—Tudo bem, eu te perdoou;mas preciso ficar sozinha por um tempo então não pense em me ligar.

—Ah Kath por favor não vai embora. –tentou convencer a amiga a ficar, mas foi completamente inútil.

Rebekah acabou esquecendo Isabelle na praça e não voltou para procurá-la nem para casa de Klaus. Isabelle ficou conversando com Coley durante o trágico de volta para casa já que o mesmo fez questão de acompanhá-la.

Devia ser quase três horas da manhã e provavelmente Klaus falaria muito na sua cabeça, não, ele provavelmente a deixaria de castigo e falaria muito na sua cabeça, mas Isabelle estava contente afinal ela estava conseguindo se aproximar de Coley.

Katherine estava caminhado até o carro quando seu celular vibrou. Uma chuva fina estava começando e foi o suficiente para deixar algumas gotas no celular quando ela o tirou da bolsa. A mensagem era da Bonnie.

“Encontre-me no Gril agora”

“Desculpa não estou com cabeça pra beber hoje” –respondeu enquanto abria a porta do carro.

“A Caroline me contou que vocês discutiram, te liguei umas trezentas vezes por que não atendeu?”

“Já disse que não estou com cabeça”

“Kath...”

“Avisa pra Caroline que vou viajar”

“Viajar? Pra onde, sei que vocês brigaram, mas você não pode ir, promete que vai ficar?”

“Eu já me decidi”

“Diz pelo menos pra onde você vai”

“Nova Orleans”


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Notas finais do capítulo

Olha você chegou ao fim!!!!Troquei a capa digam o que acharam por favor!!! Que pessoa linda você é, que tal ser mais linda ainda comentandooo ;)



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