Solemnia Verba escrita por Blitzkrieg


Capítulo 17
Capítulo 16: Reunião Encerrada.


Notas iniciais do capítulo

Hecate se sente incomodada com as informações omitidas pelos anciões, mas procura manter a calma. As informações que recebe do Krypsimo lhe intrigam, começa a fazer deduções sobre as motivações deste devatã procurado. Parece haver segredos obscuros sobre o passado do nome Krypsimo. Infelizmente a única fonte confiável que se dispõe trata-se da trindade. O major também se sente incomodado, pois a discussão vai para um ponto distante daquele que desejava: reforços para o exército com a finalidade de evitar uma possível invasão.



Como se não fosse o bastante, algo inesperado acontece e a reunião acaba sendo encerrada imediatamente.



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Havia algo na escuridão que emanava um poder sombrio e intenso. O assassino renomado recolhia seus ombros, conseguia ver a criatura em sua totalidade. Sorrow estava tomado por um sentimento de incredulidade indescritível. Não conseguia acreditar que um Krypsimo tinha conseguido criar um alveus por conta própria. Sendo que o próprio não havia conseguido façanha tão notável. Ele desejava saber o segredo. Movendo seus lábios devagar apenas lançou uma pergunta no ar para a criatura sombria com a finalidade de saber se seu criador ainda a manipulava.



– Godard seu nome não é? Irá me tirar daqui? O Krypsimo ainda está aí? – indagou de forma desengonçada.



Uma garra se moveu no ar lentamente fazendo Sorrow recuar. O calafrio que sentia parecia ser a conseqüência por estar tão próximo de um alveus.



– Meu mestre não está mais aqui. – disse a criatura, respondendo com uma voz mansa que soava semelhante ao som do vento. – Recebi ordens bastante precisas do que fazer, não se preocupe Anúbis.



Alastor sentia o hálito gélido e logo se recordou que todos os alveus conversavam sempre diretamente com os aliquids, nunca utilizando o nome do devatã.



– Você tem o poder necessário para romper a barreira de Chronus?



– Sim... – respondeu Godard com sua voz se esvaecendo subitamente. – Sinto Chronus por toda a parte. – disse com a voz retornando com a sonoridade de outrora.



Godard irradiou uma áurea vermelha, bastante distinta da anterior com sua forma comum. Iniciou um recito. Alastor não via à hora de sair daquele lugar.



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– Conte-nos sobre o primeiro Krypsimo, Charles. – pediu Óliver.



O Chronus se endireitou no trono sentindo-se incomodado, todos estavam prontos para ouvi-lo. Nunca imaginou que teria que ceder uma informação do passado de seu mestre e antecessor para contribuir na caçada de um devatã que julgava ser incapaz de fugir durante muito tempo.



– Está bem. Oferecerei informações que eu julgar relevantes para a captura desta barata que já começou a me incomodar. – disse o Chronus.



– Confio na sua capacidade de julgamento, creio que não omitirá nada importante. – confessou Fremort.



– Bom. Em Atenas há mais ou menos 2400 anos, Agamenon Chronus, um dos juízes da trindade reguladora da época, o quinto para ser específico, elaborou uma espécie de concurso de obras dramaturgas. Com ensaios de peças entre outras atrações. Como vocês dois sabem, mas minha neta e seu acompanhante não possuem conhecimento, Phrynichus estava entre os concorrentes e já possuia uma fama notável com sua obra “Queda de Mileto”. Este devatã ganhou o concurso e se tornando vencedor passou-se a se auto denominar Krypsimo que se traduz como “escondido” ou “aquele que se esconde”. Nem mesmo eu possuo informações sobre qual era o nome anterior de Phrynichus. Talvez este será um mistério eterno. – disse Charles.



– Compreendo. Algo o motivou a mudar seu nome de linhagem. Já vi isto acontecer várias vezes ao longo dos anos, quando surge um devatã que supera seus antecedentes e passa a desenvolver poderes que se diferenciam dos anteriores ele próprio se julga pertencente a um novo tipo de linhagem. Mas isto não passa de apenas um processo natural. Os devatãs assim como os humanos evoluem. Porém, para que se haja o reconhecimento de um novo tipo de linhagem, é preciso que alguma autoridade como um dos juízes, ou o mestre escrivão, ou qualquer um outro devatã com tais capacidades documente oficialmente tal fato. – explicou Fremort.



– Digamos que provavelmente Phrynichus se aproveitou do fato de o organizador do evento ter sido um dos juízes da trindade reguladora, portanto deve ter convencido o mesmo a emitir um documento oficial baseado em sua própria análise. – observou Óliver.



– Como me recordo, Agamenon me disse que realizou testes para comprovar a linhagem avançada e distinta. Contudo, não me disse qual era o sobrenome anterior. Este documento deve estar em algum lugar do templo de Pandora. – explicou Chronus.



– Sim, Agamenon seguiu com o processo de reconhecimento de mutação gênica favorável. Com certeza documentou tudo. Mas demoraríamos muito para conseguirmos acesso aos arquivos do templo de Pandora. A burocracia daquele lugar é desoladora. Tentarei fazer o possível para agilizar a liberação do documento. – disse Chaos.



– Faça isto Fremort. Dentre nós você é o mais influente. – pediu Óliver.



– Continuando. Como você Fremort deve saber e acredito que pelo menos isto você deve ter conhecimento. O prêmio do concurso para um devatã era ter o direito de viajar ao futuro para uma determinada época, assim como o local escolhido. Entretanto, não poderia haver qualquer irregularidade que fosse contra as regras de viagem temporal. – Chronus continuou a explicação.



– Exato. Como a impossibilidade total de retorno ao passado de acordo com as leis de Elizeu, o primeiro juiz Chronus. – complementou Fremort Chaos.



– Mesmo com este detalhe Phrynichus não desistiu da idéia de viagem ao futuro. Ele estava casado com uma imperitus contratada em seu nome original, chamada Meiying, uma chinesa humana. Algo muito interessante de se constatar sobre sua esposa é que ele a visitava diretamente na China. Podemos deduzir como ele fazia isto não é? – indagou Charles para quem o ouvia.



– Pelo transporte dimensional, abrindo a fenda. – respondeu Hecate, como uma aluna que estava atenta a uma aula.



– Isto mesmo. – concordou o Chronus. – Meiying estava grávida quando Phrynichus ganhou o concurso e com isto Agamenon teve que explicar a regra sobre tal peculiaridade ao novo Krypsimo. A de que o casal deveria optar se a criança cresceria como um humano ou se seu desenvolvimento físico se daria como o de um devatã. Que se a primeira opção fosse a escolhida deveriam viver como seres humanos normais nunca revelando a verdade a criança. Se a segunda opção fosse a escolhida a criança deveria ser treinada intensamente para conseguir suportar as constantes ameaças dos outros devatãs que alimentavam a inveja pelas condições da mesma, pois seria possível sentir um vestígio do aliquid de Agamenon em tal criança. Como todos nós sabemos, é necessário oferecer uma parcela ínfima do aliquid daquele que realizar a transferência temporal para simples proteção da criança caso ocorra algum imprevisto. Bom, Phrynichus teve uma desavença com sua esposa sobre este detalhe e pediu a Agamenon um mês para debater o assunto com a esposa. Por fim, Meiying cedeu com a condição de que escolheria a era e o local que iriam viver. O local foi a China em Pequim e a era foi a da China Imperial do século XVIII. Com isto Phrynichus optou por criar a criança como um devatã como conclusão da deliberação entre ambos.– acrescentou.



– Era de se esperar, pelo que me parece este Phrynichus possui um orgulho inflado. Com certeza estava convicto de que criaria tal criança para se tornar um devatã poderoso o suficiente para elevar o novo nome Krypsimo. Já vi vários casos destes, infelizmente a maioria dos mesmos não tiveram finais felizes. – comentou Óliver.



– Pelo que tudo indica Phrynichus possuía habilidades de manipulação do espaço para a criação de alucinações, provavelmente utilizou suas habilidades para adquirir a fama entre os humanos. – disse o Chronus.



– Não resta dúvidas de que este é mesmo o pai de Hiero Krypsimo. – comentou Hecate. – O que houve com Phrynichus? – indagou por fim.



– Depois de chegarem a Pequim na era imperial, viveram lá por um século e algumas décadas. Porém... – Charles parou a explicação subitamente e os três juízes se entreolharam.



– Isto é tudo Charles. Não precisa continuar. Temos o necessário. – disse Fremort, impedindo Charles de soltar alguma informação valiosa.



– Isto é sigilo? – indagou Hecate seriamente.



– Desculpe-me. Posso dizer apenas que ocorreu um evento confidencial em Pequim neste período. – disse Óliver, com um sorriso.



“ O que houve em Pequim? Será que este acontecimento foi a causa de Hiero ter se tornado o que é hoje? “



– Desculpe senhores. Mas preciso informá-los de mais algumas coisas. – disse Hecate.



Os anciões a olharam curiosamente.



– Hiero havia encurralado Vlad e utilizando minhas habilidades tentou matá-lo, porém eu consegui recobrar a consciência no momento. Tive o impulso de protegê-lo. Lançei-o ao futuro. Para o mesmo local e era de Lilith. – finalmente confessou Hecate temendo repreensões.



– Você o quê!? – Charles se levantou rapidamente. – Como você foi capaz de fazer algo tão imprudente!?



– Desculpe. Peço mil desculpas, mas estou ciente de que sofrerei punições por tal ato. – disse Hecate, seriamente, enquanto apertava os braços da poltrona.



Antes que Charles começasse a deferir palavras fortes para sua neta, Fremort o interrompeu com um aceno.



– Não haverá castigos, Hecate. Em primeiro lugar nós três somos responsáveis por este criminoso ainda permanecer solto. Você conseguiu proteger o último Chernobog de sua maneira. E Lilith ainda poderá ajudá-lo. - explicou Chaos, sendo condescendente.



– Fremort! – gritou Charles, furiosamente. – Não concordo com isto! Aquela criminosa!



– Acalme-se Charles. – sussurrou Óliver.



– Não é hora para isto Chronus. – disse Fremort, com uma voz intensa olhando o juíz exaltado com frieza.



O avô de Hecate sentiu que o juíz de vestimentas negras estava prestes a perder a paciência, pois quando o mesmo chamava algum de seus companheiros pelo aliquid poderia saber que não iria mais tolerar nenhum ato exagerado.O Chronus procurando se controlar com imenso esforço decidiu calar-se, porém permaneceu em pé.



– Deseja dizer mais algo Hecate? – indagou Fremort, dessa vez olhando para a jovem.



– Se não me engano houve um assassinato. Um devatã chamado William foi aniquilado pelo Zero Leviathan.



– William!? – indagou surpresos os três juízes quase em uníssono.



– Este era o mestre de Vlad não é? – indagou Hecate não entendendo o espanto.



– Sim, sim. – disse Fremort, porém parecia estar em outro lugar, com a mente longe.



– Isto é impossível ! – gritou Charles. – Um Leviathan destruindo um...



– Segure a língua Charles! – esbravejou Chaos se enfurecendo. – Esta reunião está encerrada! – acrescentou no mesmo tom de voz.



Até mesmo Hecate e Waldrich se assustaram com a exaltação do Chaos. Neste momento o bastão de Chronus brilhou e de repente despencou ao chão fortemente. Charles olhou para o mesmo imediatamente com uma expressão de incredulidade.



– O que houve Charles? – indagou Óliver, assustado.



– Não é possível... – sussurrou o Chronus, enquanto recolhia seu bastão do chão. – Ele foi libertado.



Os três juízes se entreolharam novamente, enquanto Hecate e Waldrich permaneciam perplexos.



– Hecate. Temos que partir imediatamente. Não se preocupe com o Krypsimo, iremos pegá-lo. – disse Fremort.



– Tememos um ataque direto a nossa fortaleza senhor Fremort! – exclamou Waldrich levantando-se subitamente de sua poltrona assumindo uma postura de reverência militar.



– Não se preocupem, não irá acontecer nada demais. Temos que cuidar de um assunto muito sério agora mesmo. Em breve enviaremos algum mensageiro. – disse o Chaos, levantando-se do trono.



Subitamente um redemoinho com a névoa azulada dominou todo o local e em um segundo os três juízes desapareceram. Apenas Hecate permaneceu no local com seu major. Novamente estavam no templo em ruínas. O fosso estava ali também como se nada houvesse acontecido.



– E agora princesa? – indagou Waldrich, com uma palidez mórbida devido ao medo que sentira quando confrontou-se com Fremort.



– Parece estar havendo algo muito sério. Acho que não podemos contar com os três anciões. Precisamos nos proteger de nossa maneira. – explicou a Chronus, com um leve suspiro. – Vamos embora, não há mais nada para fazer aqui. – acrescentou e logo depois saíram do lugar.



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Algumas crianças brincavam no patio, era o período de educação física. Algumas séries podiam ficar uma porção de minutos livres para realizarem práticas esportivas. Hiro estava deitado sobre a sombra de uma maçieira e não sentia vontade de fazer nada, a não ser a mesma atividade de sempre. Pensar e pensar. O dia estava quente, suas roupas eram claras, usava uma camiseta regata branca com um pequeno logotipo do colégio. Esgueirou o olhar para o campo de futebol, sentiu vontade de jogar. Podia avistar Toya driblando alguns rapazes, se dirigindo velozmente em direção ao gol. O garoto não sabia o que fazer, não queria ficar parado mas ao mesmo tempo sentia uma fadiga muscular devido ao calor intenso. Nem mesmo a sombra da maçieira parecia resolver algo. Levantou seu tronco e sentou-se.



– Será que existe algum cantio para fazer chover? – sorriu, lembrou-se de Vlad. – Eu gostaria muito de ser um devatã. – acrescentou, direcionando o olhar para o céu, prestando atenção nos movimentos das nuvens.



– Um o quê? – indagou Hikari, assustando o garoto, surgiu de repente como em uma tentativa de susto falho.



– Você ia me assustar não é? – indagou Hiro, sem se virar para a garota.



– Sim! Estraguei a surpresa! – disse a menina, sentando-se ao lado do garoto que estava com um olhar sério fixo a grama. A menina estava trajando uma saia vermelha, camiseta branca sem estampa e calçava um tênis de mesma cor. Seus cabelos curtos ruivos estavam salpicados como de costume.



– Acho que iria funcionar, hoje eu estou meio pensativo e destraído. – disse Daisuke, sorrindo para a ruiva.



A mesma correspondeu com outro sorriso.



– Assim você vai fritar seus miolos, com um calor como este a última coisa que a gente deve fazer é pensar demais! – observou Hikari, dando uma batidinha no ombro de Hiro.



– Olha só os namoradinhos! – gritou Toya de longe.



– Vai se f... – gritou a garota de longe mas a última palavra foi contida quando avistou um instrutor perto de Toya. – Feliz em outro lugar! – terminou a frase modificando-a sutilmente.



Toya riu.



– Vamos jogar quatro olhos! Guarde seus óculos para não quebrá-los, certo? – chamou Toya que estava com uma bola de futebol abraçada contra a cintura.



– Estou indo. – levantou-se Daisuke. – Guarde para mim na minha mochila, tem uma caixinha lá. Muito obrigado. – entregou seus óculos para a garota.



– Ei! Desde quando você consegue enxergar sem eles? – indagou Hikari surpresa.



– Desde sempre. – disse Hiro, percebendo algo que não havia notado que agora sua visão havia melhorado um pouco.



– Está bem. Boa sorte e surre aquele mongolóide do Toya.



– Haha...Se eu conseguir. Olha só o tamanho dele. – respondeu Hiro, com um riso e logo depois saiu correndo para o campo de futebol.



Algo como uma fisgada em seu rosto lhe chamou a atenção. Direcionou o olhar rapidamente para um dos prédios do colégio. Não viu nada no teto, mas podia ter certeza que havia alguém lá. Hikari estava com os óculos de Daisuke na mão e notou que o garoto havia olhado rapidamente para o lado, olhou também e não viu nada. Notou que seu colega logo prosseguiu com a corrida.



– Ué. O que foi? – indagou a si mesma, coçando a cabeça. – As vezes eu acho que ele é maluco. – acrescentou quase sussurando.



De longe alguém avistava Daisuke Hiro cumprimentando seu colega, logo os dois garotos estavam jogando futebol distraidamente.



– Ufa! Dessa vez foi por pouco! – disse uma voz masculina, sentando-se com as costas apoiadas no parapeito do prédio.



– Você é um sonso mesmo. Ficou de olho naquela garotinha e nem notou quando o menino olhou pra cá, eu tive que te puxar pela capa. – resmungou uma segunda voz masculina.



– É que ela tem um cabelo muito bonito. Parece com o meu.



– Ora. Não comece com essas...coisas. – disse um dos homens, meio irritado. – Tenho certeza que você não estava interessado no cabelo da garota Gin! – acrescentou.



– O quê!? Está louco? A diferença de idades é de várias décadas! Isto é pedofilia. – gritou Gin, meio desesperado.



– Fale baixo criatura!



– Desculpe Heliot. Mas, puxa é este calor! Estou estressado. Eu queria tirar essa roupa, até pareço um árabe no deserto.



– Isto é para evitar de sermos reconhecidos seu animal! – respondeu Heliot.



– Ora, não seja duro comigo.



– Parece que os poderes do pequeno Hiro começaram a se desenvolver. – observou Heliot seriamente, tentando mudar de assunto.



– Será que existe alguma relação com aquele outro aliquid que sentimos? Aquele outro aliquid é bem diferente. – comentou Gin.



– Acho que devemos caçar aquele devatã e mantê-lo longe do garoto. Pode ser alguma ameaça. Acho que está na hora de informarmos a Lady Lilith.



– Ela não irá gostar nada disto.



– Com certeza.



– Não devemos esquecer que nossa missão é proteger o garoto. Confesso que estou intrigado com o fato de os poderes dele terem começado a se desenvolver agora. Parece que o selo está se enfraquecendo.



– Ou talvez este devatã misterioso tenha feito algo.



– Não sei. É melhor nos apressarmos, vamos descobrir. Animus Ambulandi! – disse Heliot e uma circunferência com um pentagrama dourado se formou no chão, logo depois os dois devatãs desapareceram.



Preview:...



Um garoto luta valentemente contra vários homens com olhares assassinos.



– Não toquem nela! - grita desesperadamente. – Animus Nocendi! – uma pressão no ar afasta um homem por um ou dois metros, este começa a rir logo depois.



– Você é um garotinho muito corajoso, mas precisa morrer! – gritou um dos homens que estava próximo, em sua mão uma esfera de energia se projetava.



– Afastem-se dele! – outra criança grita. – Não cheguem perto do meu irmão! – uma garotinha de cabelos prateados e um vestido branco como o de uma criança nobre entra na frente do homem com a esfera em uma das mãos.



– Não machuque ela! – grita o garoto puxando a menina para si.



A garota foge dos braços do irmão e sai correndo. Os homens correm atrás dela, um deles grita:



– Cuidem da mais jovem primeiro, depois matamos o garoto!



– Não! – o menino corre, mas apenas enxerga um dos homens desferindo um golpe contra sua irmã. A mesma cai do penhasco. – Não!!!!! – grita desesperadamente, mas já é tarde demais, seus olhos rubros já não conseguem mais enxergar a menina que cai velozmente. Após alguns segundos, um homem surge aniquilando todos os outros devatãs assassinos instantaneamente. – Salve ela! – grita o garoto, correndo em direção ao penhasco, o homem o segura impedindo-o.



– Me desculpe Vlad. – abraça o menino que chora intensamente. – Me perdoe. – sussurra, demonstrando uma tristeza profunda na voz.



– Por que você se atrasou William!?



Próximo Capítulo: A Origem do Sofrimento.


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Notas finais do capítulo

Comentem. Por favor. ^^