Academia de Vampiros - Escuridão do Espirito escrita por Roza Hathaway Belikov


Capítulo 68
Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Olá amores, olha eu aqui de volta! Trago comigo duas notícias: Primeiro que a Fanfic só terá mais dois Capítulos, mas não precisam se descabelar, porque já iniciei os textos do Volume dois. Bem é isso.
Boa leitura!!!



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Por Dimitri Belikov.

Traição.

Como uma palavra consideravelmente tão pequena consegue machucar uma pessoa com tanta intensidade como se a mesma tivesse lhe dado um soco no rosto ou algo como um tiro no peito? A questão toda para essas perguntas é que agora eu sabia como isso funcionava, eu finalmente entendia como era a dor penetrante de uma traição. E eu não sabia dizer o que doía mais nessa situação totalmente destruidora, a traição em si ou receber algo assim justo de alguém que jurei conhecer praticamente a minha vida proficional toda e então no momento seguinte de uma hora para outra eu não fazia a menor ideia de quem era a Moroi Real Natasha Ozera.

Hoje seria o meu retorno oficial para a Academia São Vladimir depois de tanta confusão e esclarecimentos intermináveis, juntamente com Rose que recebera alta durante a noite anterior pela boa regeneração do ferimento a bala que recebeu algum tempo atrás por tentar esclarecer as coisas e então na semana seguinte finalmente faríamos os tão esperados e temidos testes finais para a graduação dos Dhampiros do 7° ano junto com a formatura dos Moroi que iriam seguir i próprio rumo cada um sabendo do que é capaz de fazer com o dom baseado nos elementos naturais que cada um recebera em seu DNA, e então ai estava o problema batendo bem na minha cara como se estivesse me desafiando a dar um jeito em tudo o que estava fora do lugar em tempo recorde. Rose ainda não havia pego de volta o seu direto de escolha para proteger o Moroi que quisesse mesmo que já tivesse sido totalmente absolvida de todas as acusações que recebera e ela não fazia a menor ideia disso ainda e também mal sabia que eu já havia pego a minha designação de proteção a dois dias. A situação iria ficar ainda pior para o meu lado quando ela finalmente descobrisse onde eu estava naquele exato momento, mas eu não tinha muita escolha, era algo que eu precisava fazer em algum momento e adiar por mais tempo não estava funcionando mais para mim. Quer dizer, eu sabia muito bem que talvez fosse um tremendo erro fazer aquilo, mas eu ainda sentia que precisava fazer.

– Belikov. Eu já preparei tudo como você me pediu lá embaixo, nada de Guarda por 10 minutos. É só o que eu posso te dar, porque depois é o fim do meu turno... 12 horas seguidas é para poucos, como você bem sabe. -Kendryk me cumprimentou com a expressão séria e rígida, porém por baixo daquela máscara de Guardião padrão que todos nós costumávamos assumir quando em serviço ele era pior que uma criança de 7 anos.

– Olá Kendryk, muito obrigado por me ajudar a entrar aqui sem ter que passar por todo o processo de segurança irritante. De novo. 10 minutos é bem mais que o suficiente para o que vim fazer aqui hoje amigo. Vou ficar te devendo uma grande. De novo. -Falei me mantendo sério acenando com a cabeça ao passar por ele.

– Sem problemas Belikov, sabe que sempre pode contar comigo para o que precisar. Boa sorte amigo, até a próxima e toma cuidado lá embaixo. Essa ala é de prisão especial por um único motivo. -Disse ele batendo em minhas costas gentilmente.

– Eu vou precisar de sorte mais tarde sem dúvida Kendryk. Que Deus esteja ao meu lado nessa hora. -Falei baixinho para mim mesmo ao me aproximar da cela e encara a pessoa sentada na cama. -Olá, Lady Ozera.

– O que pensa que está fazendo aqui Belikov? -Perguntou Tasha de forma ríspida imediatamente colocando-se em pé e me encarando com os braços cruzados e a expressão amarrada.

– Não banque a ingênua comigo agora, não combina em nada com você. Além disso, sabe exatamente o que eu estou fazendo aqui melhor do que qualquer outra pessoa. Estou procurando respostas racionais para a bagunça maluca desses últimos meses. Estou tentando entender o "porque" disso tudo Tasha e honestamente eu não consigo entender e então é isso que eu vim fazer aqui. Buscar respostas. -Falei deixando transparecer propositadamente toda a minha decepção e inconformidade com as atitudes dela diante de todas as coisas que vem acontecendo.

– Você é quem não devia bancar o ingênuo a essa altura do campeonato Belikov. Você não está aqui pela pergunta girando de forma bem chata na sua cabeça, ainda mais porque sabe a resposta mesmo que não aceite-a como verdade. -Disse ela dando de ombros ao se aproximar alguns passos de mim calma e fria. - Dimitri não importa o que pensa de mim agora, eu independente do que houve, eu amei você com toda a intensidade do meu ser. Ainda amo. E se você está aqui nesse exato momento é porque mesmo amando sua aluna como disseram e você provavelmente já confirmou, uma parte de você também gosta de mim e não é pouco.

– Francamente Tasha, cala a boca! O que você pensa sabe sobre o amor de verdade? Você não tem ideia do que é isso, do que esse sentimento realmente significa. Você não é mais o que eu pensei conhecer, você não passa de uma psicopata, traidora, manipuladora, mentirosa e assassina e ira pagar muito caro por todas as suas ações. Droga Tasha, você matou pessoas dentro e fora do nosso mundo. Pessoas realmente importantes, justas e inocentes. E porque? Éramos bons amigos dentro e fora do círculo proficional, você não tinha o porque fazer isso! -Falei ainda completamente indignado sem me importar em manter algum tipo de máscara perto dela.

– Tudo o que eu fiz esse tempo todo... Todas as pessoas que eu machuquei e matei... Dimitri, eu fiz isso por amor a você. Eu te amo e tinha que mostrar a você que seu lugar é ao meu lado. Acabar com os obstáculos era necessário, Rose era um obstáculo muito grande e eu tinha que dar um jeito de me livrar dela, além disso, a culpa também é sua. Se tivesse me ouvido, me deixado tira-lo da Academia para ser meu Guardião Pessoal nada disso teria acontecido e ninguém teria morrido ou se machucado -Disse ela com a voz fraca, fazendo-se de vítima para cima de mim.

– Cala a boca sua vadia maluca dos infernos, não diga mais uma única palavra Tasha. Chega das suas mentiras, porque não funcionam mais comigo. Seu teatrinho não me comove mais como antes, agora eu finalmente acordei. Não deve falar sobre aquilo que você nunca vai entender de verdade, é mais um grande erro para se cometer. E quer saber de mais uma coisa Lady Ozera? A única razão para você não encontrar o amor verdadeiro todo esse tempo, é porque você não o merece. -Falei virando-me completamente furioso e saindo em passos pesados.

Agradeci Kendryk novamente pela cobertura ao passar por ele na saída da área da prisão e então sabendo que não poderia mais adiar as coisas peguei o corredor que levava direto ao conjunto de elevadores principais. Estava na hora de levar a minha Rose de volta para a Academia, as coisas tinham que voltar ao seu curso normal... Ou quase isso. E estava na hora de encarar os meus alunos e o pior de tudo isso tudo estava por vir ainda. Estava na hora de encarar Abe Mazur e Janine Hathaway oficialmente e não mais apenas como um Guardião. Honestamente eu me sentiria bem mais a vontade enfrentando um grupo de Strigois sozinho usando apenas uma estaca.

Por cortesia de Lissa, ou melhor dizendo Rainha Vassilissa iríamos viajar sozinhos num jatinho de primeira classe particular da Corte e sendo assim teríamos tempo o suficiente para poder discutir sobre como as coisas seriam a partir de agora.

Parei na frente da porta do quarto que fora disponibilizado para Rose durante sua incrível recuperação após quase morrer pela milésima vez no mesmo ano e suspirei pesadamente antes de bater na porta duas vezes e não houve resposta alguma para me deixar bastante confuso e levemente preocupado. Tormei a bater na porta usando um pouco mais de força que antes e então percebi que a mesma não estava trancada. Rose e sua mania de nunca trancar seu quarto não importa onde estivesse. Entrei devagar varrendo todo o ambiente com meus olhos atentamente e vi um uniforme da Academia São Vladimir esticado na cama de casal no meio do cômodo com paredes numa coloração verde clara exageradamente imenso e o barulho do chuveiro ligado vindo da porta ao lado me deixou mais tranquilo, então sabendo que provavelmente ela iria demorar um pouco para sair decidi que poderia esperar por ela ali mesmo dentro do quarto e sentei na poltrona reclinável na frente da cama.

Momentos depois o barulho do chuveiro cessou e a porta foi aberta, Rose saiu enrolada numa toalha marrom minúscula, os cabelos estavam molhados num coque froxo deixando a mostra suas marcas molnija e a da batalha. Ela sorriu levemente ao levantar o rosto e me encarar.

– Desculpe se te assustei. É que eu precisava falar com você e a porta estava destrancada e... Nossa, nem parece surpresa em me ver. -Falei devido a falta reação por parte dela que só me analisava com um olhar atento.

– Sabia que eu conhecia esse cheiro de algum lugar. -Disse ela sorrindo ainda mantendo os olhos em mim.

Franzi a testa sem entender e ela riu.

– Sua loção pós-barba é bem forte Camarada Belikov, então é fácil pra te sentir dessa forma mesmo que eu não possa ver de imediato. O cheiro chegou até mim dentro do banheiro assim que você passou pela porta do quarto por isso me liguei na hora que você poderia realmente estar aqui dentro. -Explicou ela dando de ombros virando o corpo de frente para a cama provavelmente afim de começar a se vestir.

– Eu posso esperar por você lá fora, se quiser. -Disse ele virando e apontando para a porta.

– Pra que? Não é como se você nunca tivesse me visto nua Camada. -Respondeu ela revirando os olhos soltando sua toalha e deixando a mesma cair atrás de si mesma, revelando suas lindas curvas que eu conhecia muito bem. -Gosta do que está vendo?

Ao invés de responder naquele momento decidi simplesmente seguir os meus instintos mais profundos com relação ao que eu sentia por Rose e então virei o corpo para trás trancando a porta para evitar que alguém entrasse ali e nos visse curtindo tal momento, depois lentamente como um leão sondando sua vítima, me aproximei tocando a pele exposta do rosto e pescoço dela bem de leve a sentindo tremer sob o meu toque e ainda agindo como um leão a ergui pela cintura sentando na cama enquanto traçava beijos e pequenas mordidas por todo o seu pescoço rosado fazendo-a soltar pequenos gemidos de puro prazer e isso parecia me acender ainda mais.

– T-temos um vôo para pegar daqui a pouco Camarada. -Disse ela com um pouco de dificuldade, tropeçando nas palavras por ainda estar gemendo baixo.

– Não antes que eu esteja todo dentro de você nesse exato momento. -Falei em sua orelha ao me levantar e coloca-la na cama.

Rose paralisou na cama enquanto eu removia minha roupa rapidamente ficando apenas de cueca, subi na cama a beijando nos lábios com fúria e desejo profundo. Lentamente fiz um caminho de beijos por todo o corpo dela e então sabendo que não iria aguentar por mais tempo a puxei para mais perto e envolvendo o sexo dela em meus lábios numa insvestida quase que agressiva, fazendo a soltar um gritinho de prazer que me acendeu ainda mais. Rose apenas conseguia corresponder através de gemidos baixos e carícias suaves em meu cabelo.

– Nossa! Assim você vai me matar Camarada! -Disse ela com certa dificuldade quando subi o corpo para beija-la.

– Só se for de prazer Roza! -Falei interrompendo o beijo e antes que eu pudesse reagir ela girou na cama e me empurrou para a mesma ficando por cima de mim. -O que está fazendo?

– Curtindo meu mentor de guarda baixa, uma vez quando ironicamente estava num hospital como a dois dias lhe prometi a melhor noite de sexo da sua vida e acontece que por coincidência eu tenho aqui tudo o que preciso para poder cumprir o prometido. -Respondeu ela com a voz maliciosa puxando minha cueca e libertando meu membro. -Vamos ver até onde vai sua linha de controle depois de hoje Camarada Belikov.

Me limitei apenas a manter meus olhos abertos e fixos no que ela fazia e muito bem por sinal. Rose sorriu de um jeito malicioso ao levantar e ir até uma mesinha contendo algumas coisas - óleos de massagem, velas aromáticas, morangos, calda de chocolate, uma garrafa de vinho tinto, e um... Isso não podia ser realmente sério - ela tinha um par de algemas. Naquele momento foi a primeira vez que eu realmente temi não sair vivo de algo consideravelmente não perigo.

Ela iria me matar a qualquer momento! De um jeito realmente muito bom, mas ainda assim iria.

Rose ligou o aparelho de som numa música bem envolvente, era romantica e eu não conhecia a banda ou mesmo sabia o nome da música escolhida, mais ainda assim pareceu se adequar perfeitamente ao momento que estávamos vivendo.

Então ela sorriu de forma maliciosa ao se aproximar com o carinho pequeno, encheu duas taças com o vinho e pegou o oleio de massagem, as luzes foram diminuídas e então percebi que ela havia acesso algumas velas aromáticas e colocado em alguns pontos do quarto, ela apontou a cama para que eu me deitasse e imediatamente obedeci ao pedido como se estivesse hipnotizado, eu não conseguia evitar, estava totalmente entregue ao momento. Rose se aproximou com uma das velas acesas e lhe lancei um olhar preocupado.

– Relaxa, eu não vou queimar você, não precisa ter medo da vela, ela derrete e vira um óleo muito gostoso. Você vai gostar Camarada, eu prometo. Vire de costas agora, por favor. -Prometeu ela sorrindo ao subir em meu quadril quando fiz o que ela disse. -Feche os olhos e aproveite a viagem Camarada, pois será a melhor da sua vida.

As mãos macias e quentes de Rose tocavam minha pele gelada de uma forma incrível e prazerosa, seus dedos habilidosos me apertavam em pontos específicos e senti todo o meu corpo relaxar completamente, senti os lábios dela nos meus e sua boca tocou minha orelha fazendo movimentos circulares que arrepiaram cada milímetro do meu corpo, ela riu vitoriosa em minha pele.

– Vire o corpo devagar abra a boca e mantenha os olhos fechados, por favor. - Orientou ela virando o corpo ainda com a cintura encaixada em mim.

Senti que ela colocou algo doce em minha boca e mordi a fruta com cuidado, era morango envolto em chocolate e depois os lábios dela envolveram os meus num beijo que me deixou maluco e depois ela levantou, me fazendo ficar sentado, então sorriu para mim de um jeito que me deixou muito excitado e esse parecia mesmo ser o objetivo dela já que envolveu meu membro com as suas mãos pequenas e quentes e começou um movimento de sobe e desce lento, aumentando a velocidade aos poucos e então ela simplesmente parou com tudo. Quando eu estava prestes a perguntar o que havia acontecido ela envolveu meu membro com os lábios fazendo movimentos com a língua que eram praticamente surrealistas. Jesus naquele momento eu pensei que iria morrer de tanto prazer, a sensação me atingiu com tanta intensidade que em determinado ponto a peguei virando-a para ficar por cima daquele magnífico corpo e então juntando nossos lábios novamente.

Comecei um caminho de beijos pelo pescoço de Rose e então senti quando ela ficou rígida embaixo de mim e isso imediatamente me deixou em alerta.

– Tudo bem Roza? -Perguntei congelando sobre ela um tanto apreensivo, que por sua vez estava com os olhos fechados com força. - Ei Roza, o que foi?

– Sangue. -Disse ela entre dentes, me empurrando um pouco e me sentei assustado.

– Como assim Rosa? -Perguntei ficando confuso com as palavras dela. -Nenhum de nós está sangrando, está tudo bem querida.

– Estou ouvindo o seu sangue fluir pelas suas veias, pulsando forte e correndo rápido por todo o seu corpo. -Respondeu ela ainda mantendo os olhos fechados. -Eu preciso te mostrar uma coisa bem estranha, mas vai ter que me prometer não surtar.

– Tudo bem amor, eu prometo. -Garanti com a voz calma, mesmo ainda estando completamente confuso. -Me mostra, está tudo bem.

Rose suspirou e então abriu os olhos devagar...

Eu nunca havia visto um azul acinzentado tão lindo ou intenso até aquele momento. Era a visão mais linda que eu havia presenciado na minha vida.

– O que aconteceu com os seus olhos Roza? -Perguntei tocando o rosto dela com a ponta dos dedos. -Esse azul... Nunca vi nada assim em toda minha vida.

– Esse foi o único jeito que Adrian encontrou pra me salvar da morte depois de descobrir para onde eu havia sido levada por Victor, eu estava morrendo e então ele me deu o sangue dele, momentos depois eu senti que havia algo dentro de mim que estava diferente. -Explicou Rose mantendo os olhos fixos em meu pescoço, com um ar de desejo que eu conhecia muito bem. Era só uma questão de tempo até acontecer. - Não era a mesma sensação de quando se está quase morrendo e isso eu sabia muito bem pois já sabia como funcionava quando já estive tantas vezes perto de realmente morrer, essa sensação era exatamente o oposto de tudo que eu já senti na minha vida Dimitri. Alguma coisa mudou em grande escala quando o sangue dele se misturou ao meu, eu sinto esse poder agora e parece que cresce a todo momento. As vezes chega a me dar medo, e em outras vezes sinto como se nada pudesse me vencer.

– Mistura genética do sangue Moroi e Dhampir. Nossa, nunca ouvi falar de algo assim em toda a minha vida. -Confesei a encarando com atenção. Ela respirou fundo e então prendeu a respiração.

– Acho melhor você sair daqui agora Camarada, seu sangue... Droga! Sai daqui imediatamente para a sua segurança, por favor. -Pediu Rose voltando a apertar os olhos e então tentando se levantar. - O que pensa que está fazendo?

– Eu não tenho medo, você não vai me machucar. Se quer tanto o meu sangue... Tudo bem... Pega. -Falei tirando meu cabelo e expondo o pescoço para ela.

– Dimitri, você não precisa fazer isso só porque eu quero. Eu posso controlar a sensação, só preciso de um segundo. -Disse ela apertando os olhos e balançando a cabeça numa espécie de tentativa de controle.

– Eu quero que você faça. Tudo bem, pode beber. Confio em você. -Falei pegando o rosto dela com cuidado entre minhas mãos e levando meus lábios para perto da orelha dela. -Abra os olhos Rose, deixa a sede fluir. Confio em você.

Rose abriu os olhos revelando a mesma coloração acinzentada de antes e então lentamente subiu em meu colo unindo nossas intimidades e começou a trasar um caminho de beijos por meu pescoço até chegar ao ponto que queria e então senti as presas dela arranhar minha pele, momentos depois veio a leve pressão da mordida. Tudo a minha volta parou de existir, era como estar flutuando com a certeza de que jamais iria descer, então cedo demais ela me soltou.

– Machuquei você? -Perguntou ela limpando o canto dos lábios com a língua. -Acho que eu me empolguei um pouco, seu sangue é incrível.

– Nenhum pouco, para falar a verdade essa foi a melhor sensação da minha vida. Não tem como descrever. -Falei beijando-a com mais desejo que antes. -Que bom que gostou. Quer mais?

– Não, eu peguei o suficiente. Ainda temos que pegar um vôo e não quero deixar você fraco. Além disso, não vou transformar você num doador Camarada. -Disse ela me beijando mais uma vez antes de se levantar e começar a se vestir.

Momentos depois parace que haviam apertando um botão de controle remoto para avançar a programação e logo estávamos num avião que ficaria no ar por pelo menos 6 horas que seria tempo o suficiente para eu pensar em como seriam as coisas a partir daquele momento. Rose agora era mais poderosa do que se pode imaginar as coisas poderiam ou não voltar a fugir do controle. Eu tinha que manter meus olhos nela, protegê-la de qualquer ameaça e ainda assim em algum momento ela teria que seguir como Guardiã e enfrentar o mundo sozinha. Eram coisas demais para se acostumar. Sem falar que ainda haviam os pais dela.

Quer dizer de quantas formas diferentes um mafioso mais temido do planeta e sua esposa como melhor Guardiã do nosso mundo conseguem torturar o namorado de sua filha? Ai estava algo que dentro de algumas horas eu iria descobrir


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