Academia de Vampiros - Escuridão do Espirito escrita por Roza Hathaway Belikov


Capítulo 57
Capitulo


Notas iniciais do capítulo

Hey amores olha só o que eu trouxe para voces! Mais um capitulo fresquinho hehe, espero que gostem, Beijinhos



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No final das contas fazia sentido Abe não vir junto comigo e Dimitri e Sidney para fora da Corte, até porque isso não significava exatamente que ele ficaria de fora do que aconteceria comigo rodando por ai e também ao que parecia era meio que parte dos trabalhos de Sidney localizar pessoas e esse era provavelmente o único motivo que fazia dela uma peça importante para minha proteção.
– Adrian e Mazur já me deixaram atualizada sobre tudo o que está acontecendo com você, vamos sair de Montana imediatamente e quando acharmos um lugar seguro seguimos com o plano de localizar esse possível filho bastardo de Eric Dragomir. –Disse Sidney abrindo a porta do motorista e assumindo a direção.
– Adrian realmente enfiou você nessa confusão toda também? –Perguntei completamente incrédula ao encarar Sidney pelo espelho do carro.
– Não, ele não fez isso Rose. Na verdade foi o Senhor Mazur, além disso, é meio obvio que sou a única pessoa que pode achar as pistas que podem ajudar você a sair ilesa dessa bagunça que te colocaram. –Disse Sidney dando de ombros como quem não se importava. –Adrian não gostou muito quando soube que eu seria envolvida, mas também sabe que não tem outro jeito de fazer isso, então ele está confiando em mim. E em você. Principalmente em você, eu acho.
Achei um verdadeiro milagre Dimitri não bater o pé para dirigir, ao invés disso ele assumiu o lugar ao lado dela e eu obviamente fui para o banco de trás.
Assim que assumimos nossos lugares Sidney jogou uma mochila pequena ao meu lado e uma no colo de Dimitri.
– Precisamos achar um lugar seguro para vocês se trocarem e passarmos a noite que logo vai chegar, além disso, e bem obvio que vocês dois não podem mais continuar com a mesma roupa com as quais foram vistos saindo em fuga da Corte Real. –Disse Sidney rapidamente assim que estávamos prestes a perguntar.
Comecei a vasculhar as roupas da mochila e quase tive um ataque. As roupas se resumiam em dois vestidos longos pretos bem básicos, algumas roupas íntimas também pretas, elásticos de cabelo, sandália de tiras, um tênis do meu número, três regatas azuis e dois shorts curtos de um tecido bem esquisito; parecia malha.
– Está de brincadeira comigo, não dá para lutar usando isso, que droga! Sidney, eu preciso de jeans para conseguir me mover melhor se tiver que lutar, jura que não podia ter pensado nisso? –Reclamei completamente incrédula.
– Devia ficar feliz com o que tem ai Rose, caso você não saiba eu não tinha quase tempo para preparar essas coisas e ainda assim o fiz. Então sorria e me amaldiçoe em pensamento. – Respondeu Sidney dando de ombros sem me olhar.
Pensei em realmente mandá-la para o inferno por conta das roupas nada funcionais que me foram entregues, mas me limitei a jogar a mochila ao meu lado, cruzar os braços e voltar meus olhos para o vidro escuro do carro e assim o silêncio voltou a se instalar no ambiente.
– Pra onde vamos agora exatamente Sage? –Perguntou Dimitri assumindo uma postura seria de Guardião.
– Vamos para Lewistown são pelo menos 6 horas de carro, mas vão demorar até tentarem procurar a gente por lá. Preciso começar a reunir mais informação para conseguir trabalhar. –Disse Sidney mantendo os olhos na estrada.
Após alguns minutos em silêncio voltei a me lembrar das palavras no bilhete da Rainha e isso me fez perceber aonde tínhamos que começar!
– Temos que puxar os dados de alguém chamada Sonya, segundo o bilhete da Rainha essa pessoa tem informações valiosas de onde podemos encontrar esse filho do Eric. Ao que parece ela era professora na São Vladimir. Comece por ai, puxando os registros da Academia. – Falei olhando pela minha janela.
– Não será necessário fazer isso Rose, porque eu sei quem é. Mas o que a Karp teria haver com isso? –Perguntou Dimitri franzindo a testa parecendo confuso.
– Karp? Agora eu oficialmente me perdi completamente. –Falei virando o rosto para frente. – O que minha antiga professora tem haver com isso tudo?
– Esse é o nome completo dela, Sonia Karp... Desculpe Sage, mas a Karp não pode nos ajudar com o que precisamos. –Disse Dimitri com a voz um tanto dura.
– E porque não pode? –Perguntou Sidney ainda mantendo os olhos na estrada.
Silêncio. Merda eu odiava quando tinha que ficar com a parte ruim das noticias.
– Porque ela se tornou uma Strigoi a mais ou menos um ano e meio porque teve alguns problemas quando finalmente descobriu a magia que havia declarado. Ela não conseguiu lidar muito bem com os poderes e acabou achando uma saída para o desespero. –Respondi quando o silêncio conseguiu ficar insuportável.
– Ah que ótimo saber disso, droga. Bem, acho que vale a pena rastrear ela assim mesmo. Strigoi ou não vou dar uma checada no que consigo juntar sobre ela. –Decidiu Sidney com determinação correndo em cada uma de suas palavras
No final das contas saímos de Montana e fomos para uma lanchonete perto de uma rodovia principal sabe-se Deus aonde, afinal de contas Sidney precisava de um local para ligar o Notebook para começar a rastrear Karp e outras informações e Dimitri e eu, precisávamos nos livrar das nossas roupas de fuga.
– Caso não tenham se ligado as informações não caem do céu como chuva, vai demorar algum tempo para eu conseguir o que precisamos. Não é uma tarefa simples pegar informações sem autorização para não ser rastreado e ferrado no processo. –Disse Sidney assim que entramos na lanchonete.
Dimitri me encarou e colocou-se em pé, sem saber como agir eu fiz exatamente o mesmo. Ele sorriu e apontou a saída da lanchonete e saiu, eu o segui.
– Ainda acho que um chute na nossa bunda teria sido bem mais sutil. Sidney é completamente doida. – Falei assim que começamos a caminhar pela calçada.
– Sage não fica a vontade perto de Dhampiros, lembra disso? –Ressaltou Dimitri dando de ombros ao andar bem ao meu lado.
– Alias onde estamos indo camarada? –Perguntei olhando o ambiente a minha volta, as ruas estavam praticamente vazias.
– Lugar nenhum em especial por enquanto, queria só dar mais espaço para Sidney conseguir trabalhar sem pensar que vamos pular no pescoço dela. –Respondeu Dimitri mantendo os olhos longe dos meus.
Acabou que não tínhamos o que fazer por pelo menos uma ou duas horas que era o tempo limite que daríamos para Sidney conseguir nossas informações. Por fim o sol já estava insuportável e então Dimitri apontou para uma Biblioteca.
– Está realmente me zoando não é mesmo? Pra que raios eu vou entrar numa biblioteca Dimitri? –Questionei cruzando os braços como uma criança birrenta. –Será que eu devo lembrar você que teoricamente eu não sou mais aluna, uma vez que fui acusada de assassinato? E a vantagem nisso e não precisar entrar em lugares como uma biblioteca camarada.
Dimitri revirou os olhos e continuou andando com se eu não tivesse falado nada.
– Bibliotecas costumam ter ar-condicionado e se continuarmos aqui fora nós dois vamos acabar torrando, por isso vamos entrar lá um pouco. –Explicou Dimitri revirando seus lindos olhos castanhos.
Resolvi não discutir mais com meu mentor e simplesmente o segui para dentro da biblioteca e então olhei para minhas roupas molhadas de suor.
Assim que entramos num dos corredores Dimitri começou a correr os olhos por uma prateleira onde havia uns dez livros de turismo, pegou um deles e abriu, fazendo uma careta de desaprovação em seguida.
– Não era bem isso que eu tinha em mente, mas deve servir. –Dimitri sentou no chão mesmo e apontou o espaço ao lado dele para que eu fizesse o mesmo.
Sentei ao lado de Dimitri ainda meio apreensiva com o que ele pretendia fazer, que me entregou o livro em seguida.
– O que eu vou fazer com isso? –Perguntei fazendo careta sem entender.
– Abra em qualquer página aleatoriamente e leia o nome do país que aparecer. –Disse ele com um pequeno sorriso. –Anda garanto que você vai gostar.
Ergui as sobrancelhas sem acreditar que ele estivesse mesmo disposto a levar aquela brincadeira tão a sério, bem ao que parecia pela expressão que ele estava realmente parecia falar sério, então só me restava fazer o que ele pediu.
– Brasil. – Respondi olhando uma imagem de uma parte do país, que era bem grande e aparentemente colorido, festivo. –Lissa já viajou para lá quando tinha uns três anos, eu não a conhecia ainda... Estava com a minha mãe em Los Angeles, num dos raros momentos que ela lembrou que tinha uma filha pequena que precisava de atenção. Certo, sua vez.
Dimitri sorriu e então lhe entreguei o livro.
– Tóquio. –Disse Dimitri ainda com um sorriso divertido nos lábios. –Rebekah já foi para lá algumas vezes por causa do Moroi dela. Eu mesmo nunca fui.
Dimitri suspirou parecendo preocupado e me entregou o livro.
– Turquia. –Falei surpresa, afinal foi lá que meus pais se conheceram. –Agora já chega! Vamos parar por ai, eu nem entendi porque estamos fazendo isso.
– A intenção era encontrar lugares que poderíamos ir se fossemos livres para escolher o nosso próprio destino. –Explicou Dimitri me olhando de um jeito diferente e gostei daquilo, porém eu sabia que havia algum motivo oculto por trás daquelas palavras; sempre tinha alguma coisa a mais no que ele dizia e naquele momento isso não seria diferente. – Você sempre zombou dos meus livros de faroeste, mas nunca lhe contei o que eles significam para mim. Eu gosto do fato de que existe um homem que desafia leis e pessoas simplesmente porque quer fazer isso por vontade própria, a única regra a ser seguida é que não existem regras. Só as próprias escolhas, na qual existe uma saída se não der certo.
– Eu não entendi o que significa isso. Pensei que você havia sonhado a vida toda em ser quem você é hoje camarada. –Falei o encarando com a testa franzida.
– E isso é totalmente verdade Rose, mas é que depois que eu conheci você comecei a ver a vida de forma diferente. No dia em que a vi pela primeira vez me peguei desejando pela primeira vez na minha vida poder ser livre para escolher ter uma vida de verdade, me vi em algum lugar onde quando eu acordasse veria o seu rosto, que quando eu chegasse em casa teria você pulando em meus braços e poderíamos ter vidas não perfeitas, mas normais. –Explicou Dimitri com uma urgência que eu raramente via tomar conta de sua voz. –Eu não estou dizendo que me arrependo de tudo que passei para chegar onde estou agora, é claro que não é isso... Mas existe um momento que acontece coisas que fazem você querer ser diferente, fazem você querer poder ter escolhas. Porque é em momentos assim que sabemos o quanto estamos verdadeiramente apaixonados, quando percebemos que em questão de anos, meses, semanas, dias, horas, minutos e segundos podemos simplesmente perder a pessoa que mais amamos na vida.
Passei alguns minutos que pareceram eternos analisando as palavras de Dimitri, isso porque de algum modo por mais que amasse Lissa e quisesse protegê-la dos perigos do nosso mundo, eu havia conhecido com Dimitri uma outra perspectiva de vida que eu passei a desejar quando ficou claro que nos amávamos.
– Mais uma então e iremos embora. –Falei entregando livro para Dimitri.
– Sabia que estava gostando da brincadeira, tudo bem mais uma então. – Dimitri sorriu ao pegar o livro e abrir e então ele ficou pálido. –São Petersburgo, Rússia.
Esperei por mais comentários, porém Dimitri simplesmente encarava a fotografia da cidade com os olhos marcados por tristeza e saudade.
– Não faça isso camarada, foque no lugar onde você está agora e não onde você ainda não pode ir por enquanto. –Falei puxando o livro da mão dele e devolvendo para o seu devido lugar na pequena prateleira sem graça.
– Temos que voltar para a lanchonete agora, a essa altura Sidney deve estar pensando que fugimos sem ela. –Disse Dimitri colocando-se de pé num salto.
– Ou então provavelmente ela deve ter desistido das pesquisas e começou a jogar campo minado. –Falei de forma irônica e para meu alivio deu mesmo certo, eu consegui fazer ele rir e relaxar de novo a postura.
Já do lado de fora andamos lado a lado, mas dessa vez eu conseguia sentir algo diferente fluindo de mim para ele e dele para mim, éramos tão parecidos que chegava a ser cruel o destino não ter unido nossos destinos mais cedo em realidades menos complicadas do que a que havíamos sido envolvidos. No meio do caminho paramos numa sorveteria e pela expressão divertida de Dimitri eu devia estar parecendo uma criança de 6 anos com o meu sorvete e por alguma razão pela primeira vez na minha vida aquilo não me incomodou em nada.
Chegamos na lanchonete e chegamos quietos, logo encontrando Sidney sentada quase lá no fundo, contornamos as mesas e cheguei por trás dela com a surpresa tomando conta de mim no mesmo instante.
– Ei, você está jogando campo minado! –Falei apontando para o jogo na tela do computador. –Não conseguiu nada? Nenhuma informação?
Sidney se limitou a virar a tela para o outro lado e me lançou um desses olhares que você lança quando quer muito, mas muito arrancar o pescoço de uma pessoa
– Parece que esqueceu quem eu sou bem rapidinho Rose, é meio obvio que eu já encontrei o endereço da sua professora Sonia Karp, alias devo dizer que é bem estranho uma Strigoi ter residência fixa, mas já é algo bom para nós. Fica a mais ou menos umas duas horas de onde estamos. Você dirige dessa vez Sr. Belikov, eu vou continuar trabalhando no computador no banco de trás, então Rose pode ir com você na frente dessa vez também. – Disse Sidney jogando as chaves para ele ao se levantar e largar algumas notas sobre a mesa para pagar o suco e o lanche que ela mal havia tocado.
Entramos no carro apenas trocando olhares ansiosos e durante o caminho Sidney foi dando as coordenadas de onde Dimitri deveria seguir com o carro e então só restou o silencio, com isso assumi que poderia dar uma espiada na minha Moroi. Recostei a cabeça no banco e fechei os olhos logo me sentindo ser puxada para dentro da cabeça dela.

Lissa estava sentada numa cama alma encarando o chão, eu podia sentir a tensão que fluía dela, ao que parecia era o momento da primeira prova, ela levantou os olhos e percebi que Christian estava ao lado dela.
– Eu não tenho chances, estou grávida. Dependendo do que for a prova vou ser eliminada antes de colocar meus pés no salão principal de novo. –Disse Lissa encarando os olhos acinzentados de Christian.
– Parece que esqueceu de como você é muito forte. Olha, eu sei que dói saber por tudo que a Rose está passando. Ela e o Belikov vão cuidar bem um do outro, então, por favor, seja tão forte quanto Rose ao menos para acreditar que você pode tentar. Se não der certo você poderá erguer a cabeça porque pelo menos você tentou. Faça que tenham orgulho de você quando sair desse guardo, mas antes disso lembre-se de orgulhar a si mesma e aos seus pais. Você não está sozinha. –Disse Christian beijando a testa dela com ternura.
A porta foi aberta e por ela vi quando Mikail entrou, ele parecia bem isso se ignorar o enorme curativo no nariz dele, o visível inchaço e alguns hematomas roxos que a gaze não conseguiu ocultar por completo.
– Vasilissa Dragomir, por favor, me acompanhe. –Pediu ele com a voz séria.
Lissa suspirou e alisando o volume em sua barriga caminhou para fora do quarto com determinação e uma coragem fora do comum. Mikail a guiou até uma espécie de arena e então a deixou. Lá havia uma porta e quando ela entrou encontrou com o restante dos competidores reais e em seguida o instrutor da primeira prova encontro com algumas pastas.
– Bom, como todos vocês sabem hoje acontece à primeira prova para eleger o novo Rei ou Rainha de nosso mundo. A prova de hoje é relativamente simples, vocês todos serão mandados para diferentes pontos de uma mata fechada, junto com vocês será mandada uma mochila que só deve ser aberta depois de 5 minutos que estiverem no local. –Disse Mikail e os olhos de Lissa foram para os objetos que ele apontara a cada uma das explicações a serem feitas. – Sigam todas as pistas e desvendem o enigma a ser cumprido, ao final de cada etapa vocês terão que ter encontrado um cristal colorido por prova onde dentro dele existe o nome de vocês. Também vão receber um celular com duas teclas, a vermelha ao ser acionada marca a desistência de vocês da competição e a verde marca que concluíram as etapas de cada uma das três provas. Boa sorte a todos.
Mikail levou os 12 candidatos para um carro e então algum tempo depois todos foram deixados numa mata em lugar nenhum com coisa nenhuma e então passado os dez minutos Lissa abriu a mochila e encontrou um mapa, uma caixa de fósforos um saco de dormir, uma bomba respiratória dessas de mergulho, uma toalha verde escura, um cantil vazio e muita frustração. E então momentos depois um papel pequeno caiu da mochila; o enigma.

“bonita, mas não tem cor... É gostosa, mas não tem sabor!”
Lissa encarou o pequeno pedaço de papel por alguns segundos, senti quando ela franziu as sobrancelhas e mordeu o lábio inferior que é exatamente a reação dela quando tenta juntar as peças de algo sabendo que tem que ser um pouco rápida com isso e então um som atrás dela chamou sua atenção; parecia uma cachoeira... Era isso! A resposta para o enigma!
– Água! – Disse Lissa pegando o cantil vazio e correndo para o riacho. –Fala sério, enigmas bobos, era para ser mais difícil. Muito bom.
Chegando lá ela encheu o cantil e lavou o rosto e então faltava a segunda parte, encontrar o bendito cristal. E novamente ela franziu a testa, afinal onde um cristal tem ligação com um enigma cuja resposta é água? Ambos são transparentes, ótimo... e ambos brilham contra... Lissa correu para perto da água novamente e bem naquele momento algo na frente dela cintilou um brilho de arco iris. Bingo! Após ter o cristal em mãos ela apertou o botão verde do telefone e recebeu uma mensagem.

“Parabéns pelo excito com a primeira de três provas. Não se mexa já rastreamos você e uma equipe de Dhampiros da Corte está a 15 minutos daí. Sente e espere.”

Senti algo sacudir as estruturas das imagens a minha volta e então fui puxada de volta para a minha própria realidade de um jeito nada sutil por sinal, uma vez que de algum jeito bati minha cabeça no teto do carro.
– Desculpem por isso galera, tenho que admitir que buraco perto de lombada não é o meu forte. –Ouvi Sidney dizer provavelmente do banco da frente.
Banco da frente? Desde quando ela havia assumido a direção e pela distancia de sua voz eu havia sido passada para o banco de trás também.
– Essa cara é perigosa. –Ouvi Dimitri dizer ao meu lado. –O que aconteceu?
– Lissa venceu a primeira prova dela, ela foi perfeita Dimitri. –Falei com um sorriso orgulhoso ao endireitar o corpo e olhar a minha volta. –Onde estamos e como vim para o banco de trás sozinha?
– É claro que ela conseguiu, eu coloquei você aqui porque Sidney queria dirigir de novo. –Respondeu Dimitri sorrindo ao tocar meu rosto de leve. –Achamos o possível endereço da Karp, acorde e cruze os dedos. Isso vai dar trabalho.
Sorri segundo o olhar de Sidney no banco da frente que por sua vez estava olhando para a casa amarela alguns portões a frente. Estava na hora de agir.


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Notas finais do capítulo

E então o que voces tem a me dizer meus amores?
Gostaram? Sim? Não?
Comentem, Favoritem, Participem!



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