Academia de Vampiros - Escuridão do Espirito escrita por Roza Hathaway Belikov


Capítulo 27
Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Oiee Moroi e Dampiros que amo tanto. Deu tempo de postar mais um pra voces hehe.
Espero que estejam gostando.
Beijos e nos vemos nas notas finais.
Boa leitura.



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Uma confusão imensa se formou. Eu não sabia dizer muito bem o que estava acontecendo a minha volta depois que finalmente recuperei minha consciência, havia muitas vozes conversando AA minha volta, provavelmente nós estávamos voando de novo. Acordei na enfermaria da Academia, com a Dra. Olendzki me observando com preocupação em seu rosto Moroi de meia-idade.

– Oi, Rose. –Disse ela com um sorriso gentil. –Como se sente querida?

– Ótima. –Respondi dando de ombros ao me sentar devagar, surpresa comigo mesma por estar dizendo aquelas palavras com tanta sinceridade.

A Dra. Olendzki franziu a testa pronta para dizer algo provavelmente reprovador ou controverso as minhas palavras tão calmas e naturais, quando alguém tocou em seu ombro a fazendo olhar para trás e chamando minha atenção para as duas pessoas que estavam ali, eram Alberta e Dimitri.

– Podemos? –Perguntou Alberta. A doutora consentiu levantando-se da cadeira próximo a mim nos deixando sozinhos, e eles se aproximaram.

Dimitri, como sempre, era um santo remédio para min. Não importava o que acontecesse, eu sempre me sentia mais segura perto dele. Mesmo que naquele momento eu estivesse a um passo de ser colocada contra a parede, por ele e por Alberta com relação ao meu surto no avião. E eu sabia disso, tinha que tomar coragem, engolir o medo e contar a verdade a eles. Pelo menos para ele.

– Rose... –Começou Alberta num tom reprovador e meio hesitante sobre como deveria reagir com a situação. Dimitri foi quem continuou.

– Rose, o que aconteceu? –Ele me encarou com os olhos preocupados e me cortou antes mesmo que eu abrisse a boca para me explicar. –Não se atreva a dizer que não foi nada, por favor.

– Rose, nós queremos ajudar você. –Disse a Dr. Olendzki ajeitando os óculos.

– Eu não preciso de ajuda alguma. Estou bem. –Afirmei armando um bico gigantesco ao cruzar os braços.

– Você estava bem enquanto estávamos no chão, isso mudou quando decolamos. Queremos apenas que nos conte o que aconteceu. –Disse Alberta calmamente. –Você perdeu o controle sobre si, e de um jeito que não é natural para alguém que está “bem”, estava gritando para afastarmos algo de você. O que aquilo significava? O que queria afastar de você?

– Rose. –Murmurou Dimitri com a voz sedosa, e isso me fez baixar, a guarda.

– Fantasma. –Falei abaixando o rosto, encarando minhas mãos. –Eu vi fantasmas.

Pelas expressões que todos assumiram no segundo seguinte as minhas palavras ficou muito claro que não esperavam ouvir aquilo, se fosse no meu caso acho que eu teria reagido igual a eles ou até pior, não era uma coisa fácil de engolir assim de uma vez. Honestamente como poderiam? Um enorme silêncio se instalou.

– C-como assim? –Gaguejou a Dra. Olendzki ao me encarar espantada.

– Eles têm me seguido há algum tempo. Mason. No campus. Eu sei que nenhum de vocês acredita em mim e honestamente eu tão pouco estou esperando que isso aconteça num passe de mágica, mas eu não estou mentindo. –Despejei as palavras apressadamente sentindo uma lagrima escapar de meus olhos.

– Você os conhecia, alem do Mason? - Perguntou Dimitri com dificuldade.

– Sim... Bem, nem todos, mas alguns. Alguns guardiões que estavam com Victor na noite do sequestro. E a... A família de Lissa também estava lá. –Falei com a voz tremula, sentindo-me acuada e um pouco sufocada.

– Será que eu poderia dar uma palavrinha com ela? Sozinho? –Pediu Dimitri encarando Alberta e a Dra. Olendzki com o rosto sério. Isso não era bom. Droga.

Alberta e a Dra. Olendzki saíram, ambas me lançando um ultimo olhar preocupado. O silencio se instalou novamente, permaneci com os olhos em minhas mãos tremulas e então Dimitri se aproximou. Sua mão quente secou os últimos vestígios das lagrimas que eu já havia deixado cair, quando encarei seus olhos me surpreendi com o que encontrei ali, não havia nada de reprovador neles, ao contrario, seus olhos demostravam ternura e preocupação.

– Rose, por que... -Ele se interrompeu olhando para baixo por um breve segundo antes de me encarar e voltar a falar. –Porque não me contou o que estava acontecendo com você? Há quanto tempo isso vem acontecendo?

– Desde depois do enterro do Mason, eu acho. –Falei o encarando, meus olhos voltando a se encherem de lagrimas, disparei com as palavras, tamanho era o meu desespero. –Eu não sabia como contar, estive conversando com o padre e ele me disse que isso aconteceu com Anna, ela via coisas também, estava ficando descontrolada, agressiva, louca. Dimitri eu não posso acabar como ela ta bom? Eu não posso ariscar a segurança da Lissa ou do bebê que ela carrega ou... A sua.

– Podemos achar saídas opcionais, pode funcionar. –Disse Dimitri por fim.

– O que está querendo dizer com isso? –Perguntei franzindo a testa, confusa.

– Podemos colocar você em observação psicológica por algum tempo, diminuir os treinamentos. –Disse ele afastando-se um pouco para me encarar.

– De jeito nenhum! –Explodi completamente irritada quase pulando da maca.

– Rose. –Disse ele, com dor em sua voz quase fazendo meu coração parar. –Tem idéia de como aquilo para mim? Tem idéia de como me senti por ver você daquele jeito no avião e não poder fazer nada, porque não tinha idéia do que estava acontecendo? Tem idéia do quanto me deixou assustado?

– Não. Você não tem medo de nada. –Falei fechando a expressão.

– Você está enganada, eu tenho medo de muitas coisas. Eu temi por você. –Disse ele segurando minha mão, apertando-a firme contra a dele. –Ao contrario do que você pensa, eu não sou perfeito. Não sou invulnerável.

– Eu sei disso, é que... –Me calei. Eu não sabia o que dizer. Ele tinha razão, eu podia ter confiado nele. Ainda assim era estranho para eu admitir ou até mesmo acreditar que ele podia se preocupar tanto comigo.

– E isso está acontecendo há algum tempo. –Continuou ele com a mesma dor de antes em sua voz. –Desde quando você perguntou para mim sobre os fantasmas... Você estava enfrentando isso esse tempo todo Rose! Porque não procurou alguém? Porque não contou para a Lissa... Ou... Para mim?

– você teria acreditado? Que estou vendo fantasmas? –Perguntei o encarando com a expressão séria, pelo olhar dele eu já sabia a resposta. –Por isso. Por isso eu não podia contar a você que o problema era comigo, nem a ninguém. Vocês não acreditariam em mim, não sem acharem que fiquei louca.

– Não acho que tenha ficado louca. –Disse ele balançando a cabeça. –Mas acho que você passou por muita coisa para alguém da sua idade.

– Se me chamar de imatura Dimitri, eu juro, que pulo dessa maca e soco a sua cara sem dó. –Avisei cerrando os dentes juntamente com meus punhos.

– Não, você não é imatura Rose. Apenas passou por muita coisa. –Disse ele segurando meu braço, me puxando para seu peito.

Dei uma olhada a nossa volta, me perguntando se haveria o risco de alguém nos ver. Porem ainda era muito cedo, o campus devia estar vazio. Dei de ombros e resolvi aproveitar o momento. Ainda assim, eu estava surpresa em ver Dimitri se ariscando tanto daquele jeito por minha causa.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam disso? Bem se der tempo de escrever o proximo eu ja libero ele hoje pra voces, senão vão ter que esperar pelo menos até semana que vem. Não fiquem bravos ok?
Beijos e até o proximo.



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