Academia de Vampiros - Escuridão do Espirito escrita por Roza Hathaway Belikov


Capítulo 26
Capitulo.


Notas iniciais do capítulo

Ola amores olha eu aqui de novo com mais um capitulo prontinho para voces.
Pequeno aviso, a partir daqui vou alternar entre acontecimentos dos livros e coisas colocadas por minha conta exatamente como acontece com os pegas entre Rose e Dimitri e agora a gravidez de Lissa.
Beijinhos e nos vemos lá embaixo ok?



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Encarei os olhos verdes claros de Lissa sem ter idéia sobre o que dizer e depois levei meus olhos ao teste como se pudesse ter havido algum engano e depois para o rosto dela novamente. Caramba! Isso sem duvida iria complicar um pouco as coisas muito em breve.

– Liss, o Christian já está sabendo disso? –Perguntei lhe devolvendo o teste.

– Não, ainda não tive coragem para contar. –Disse ele secando as lágrimas e sorrindo. –Ai meu Deus! Rose eu estou grávida.

– É eu percebi. O que está pensando em fazer? –Perguntei colocando-me de pé.

– Como assim “o que estou pensando em fazer”? –Perguntou ela franzindo a testa ao me encarar como se eu estivesse falando em Russo.

– Depois eu que sou a imatura. –Repeti me vendo completamente irritada, o que era estranho. Ou não, isso era coisa do Espírito. –Vasilisa Dragomir você tem que contar isso para o Christian, ele merece saber.

– Eu sei, só não consigo. Eu estou com medo. –Disse ela me encarando.

– Engraçado que na hora de fazer o bebê ninguém teve medo ou pensou em se proteger. –Falei rispidamente a encarando com a expressão fechada.

– Rose! –Lissa me censurou com a testa franzida, agora parecendo mesmo incomodada. –O que tem de errado com você?

– Droga! Desculpa, acho que o julgamento me deixou estressada. –Falei apertando as têmporas com o polegar e o indicador. –Já arrumou suas coisas?

– Sim, acho que vamos partir em uma hora ou menos. –Disse ela colocando-se de pé indo para a porta.

– Liss? –Chamei voltando a encará-la, tentando usar um tom mais calmo.

– Sim? –Ela me encarou com a testa franzida.

– Conversa com o Christian. –Falei com calma e ela fez uma careta. –Estou falando serio, Liss se você não contar eu conto.

Lissa pareceu pensar um pouco sobre o assunto e por fim balançou a cabeça positivamente com um sorriso que logo se desfez quando ela fixou o olhar em algo atrás de mim, porém ela deu de ombros e saiu fechando a porta atrás de si.

Voltei a sentar em minha cama me vendo completamente incrédula com o que acabara de saber. Fala sério, Lissa grávida? Eu já não tinha trabalho o suficiente protegendo só a segurança dela? Tinha que começar a rever meu trato com “o cara lá de cima”.

– Está tudo bem camarada, já pode sair dai agora. Lissa já foi. –Falei lembrando-me que Dimitri continuava escondido em meu banheiro. –Ei você não podia ter sido mais criativo não? –Acrescentei quando ele entrou em meu campo de visão.

– Na próxima me escondo embaixo da cama, ou dentro do armário. –Respondeu ele com um sorriso ao recolocar seu, sobretudo jogado no espaço da cama atrás de mim. E dei um pulo o encarando com os olhos arregalados.

– Mai que droga! –Falei ao perceber o que Lissa estava olhando antes de sair.

– O que foi Rose? –Perguntou ele colocando-se de pé num salto.

– Seu sobretudo. –Falei apontando para ele ainda estática.

– Sim, é meu. O que tem ele? –Dimitri encarou o próprio corpo sem entender.

– Na presa de se esconder, você largou isso ai na minha cama e Lissa viu. –Falei sentindo meu corpo gelar.

Dimitri me encarou como se eu estivesse fazendo tempestade em copo de água, me deu um rápido selinho e sem esperar por alguma reação me minha parte, abriu a porta com cuidado e saiu. Bem se a bomba tinha que estourar não iria demorar muito agora, ou então não aconteceria. Terminei de arrumar minhas coisas e segui para a área onde nosso avião estava.

A minha frente pude ver Lissa e Christian conversando, ele tinha uma das mãos firmes na dela e a outra apoiada em sua barriga com um sorriso. Isso ai, sabia que o fogaréu não iria me decepcionar. Do outro lado perto do avião vi Dimitri em pé perto da porta conversando com Alberta e depois Eddie ao lado de Adrian perto da escada de embarque. Meio a contra gosto me juntei a eles, até que finalmente fomos autorizados para embarcar no avião.

Quando nos acomodamos no avião, Lissa ainda estava falando sobre como se sentia ao saber que seria mãe. Não era um assunto sobre o qual eu tivesse que participar obrigatoriamente e nem mesmo fora chamada, então já que eu não estava muito a fim de conversar fiquei quieta no meu canto.

– Ainda não consigo acreditar. –Disse ela, deslumbrada. –Parece bom demais para ser verdade. Como um sonho.

– Espera até ele ter idade o bastante para dar dor de cabeça de verdade prima. Mal consigo imaginar um Dragomirzinho chorão te deixando doida. –Brincou Adrian com um sorriso debochando.

– Ei é do meu filho que estamos falando, se puxar o pai será comportado e se for como a mãe será irresistível. –Disse Christian beijando a barriga ainda reta de Lissa com um sorriso orgulhoso.

Eu pretendia meio a contra gosto me envolver na discussão deles a fim de repreender Adrian com um sermão, defender Lissa dizendo que ela seria uma ótima e concordar com Christian sobre como o bebe seria amado e respeitado, mas então o avião decolou. Assim que ele ganhou altura, minha dor de cabeça de ontem voltara. Era como se todo o ar ao nosso redor me cercasse e pressionasse o meu crânio para dentro. Era desesperador, muito desconfortável.

– Que droga! –Gemi, colocando a mão na testa.

– Você está mal de novo? –Perguntou Lissa, preocupada. Eu fiz que sim com a cabeça, apertando as têmporas com o indicador e o polegar.

– Vem cá, você sempre teve problemas para voar? –Perguntou Adrian sério e milagrosamente sem uma bebida em sua mão.

– Nunca. –Respondi em pânico, esfregando a testa com força. –Droga. Não quero passar por isso de novo inferno!

Eu cerrei os dentes tentando ignorar a dor, bem como todas as sombras negras que me cercaram, mas quando percebi que tudo estava ganhando forma me apavorei. Então vi Mason, os pais e o irmão de Lissa, mais e mais rosto. O mundo explodiu e eu gritei desesperada, minhas mãos tentavam afastar todos eles mais, isso infelizmente era um processo em vão. Pensei ter ouvido alguém me chamar numa camada longe dali, mas era difícil ter certeza com tantos rostos e mãos se aproximando, como se estivessem tentando me alcançar. Gritei para irem embora, e então tudo congelou ficando preto e apaguei.


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Notas finais do capítulo

E então meus amores o que estão achando? Não deixem de comentar ok?
Espero que estejam gostando, o que eu não tenho como saber se vocês não comentarem. vamos lá gente, não cai o dedinho não, eu garanto.
Enfim, beijos e até o próximo.



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