Academia de Vampiros - Escuridão do Espirito escrita por Roza Hathaway Belikov


Capítulo 19
Capitulo.


Notas iniciais do capítulo

Voltei meus amores!!! E trouxe comigo mais um capitulo fresquinho....
Aproveitem e nos vemos lá embaixo, mas notas finais ok?
Bora ler meus amores.



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Ser Guardiã na pratica não era tão divertido quanto pensei que seriam, todos os dias, eu tinha que levantar antes de amanhecer e ficar seguindo Christian para todo o lado que ele fosse. Basicamente era como estar em aula teórica novamente. Pelo menos Christian não era como a maioria dos Moroi que fingiam que seu Guardião Provisório não existia, comigo ele sempre puxava assunto e me deixava interagir quando Lissa estava por perto já que geralmente Eddie funcionava ao modo que chamamos de “Guardião Distante” e eu sempre era o “Guardião Próximo”, como eu disse era como ter voltado ao 4º ano só que vivendo tudo pela perspectiva dos Moroi.

Eu havia acabado de acordar, ainda era a metade da madrugada, mas eu simplesmente não conseguia ficar mais tempo ali... Havia sonhado com Mason; de novo e para piorar tinha quase certeza de tê-lo visto me seguindo a caminho do quarto. Ver fantasmas até onde eu sabia não era exatamente um bom sinal. Talvez finalmente sugar a parte negra do Espirito estivesse me deixando louca, assim como aconteceu com Karp e Vladimir.

Por fim me livrei dos cobertores aos chutes, colocando-me de pé num salto, abri a porta lentamente e mesmo sabendo que corria o sério risco de ser pega fui em direção ao jardim do campus.

Do lado de fora estava incomumente frio, bem mais do que eu lembrava estar em outras vezes e imediatamente me irritei ao perceber que nem havia me dado ao trabalho de pegar um casaco ou pelo menos um cobertor. Bem eu não iria voltar para lá, não agora. Ainda pensando sobre o frio irritante senti um braço se apoiar em meu ombro com firmeza e eu congelei. Merda.

– O que faz aqui fora essa hora da madrugada Rose? –Perguntou Dimitri soltando-me e parando de frente para mim; seus olhos estavam sérios.

– Eu estava testando a segurança desse lado do campus, cara é uma droga. –Respondi sarcasticamente dando de ombros.

Será que ele teria coragem de me levar para a sala da Direção? Bem, eu já estava encrencada de qualquer jeito mesmo.

– Eu sou o responsável pela segurança desse lado do campus Rose. –Disse ele erguendo as sobrancelhas em sinal de incomodo. Que droga. –E se estava tão inclinada a quebrar as regras poderia ter ido pegar um casaco, está frio aqui fora. –Acrescentou ele tirando seu sobretudo e jogando em meus ombros.

– Bem eu não quis dizer que você esteja fazendo um péssimo trabalho camarada. E obrigada pelo casaco, está mesmo muito frio. – Falei com um meio sorriso sem graça, mas uma lembrança me fez ficar séria. Eu sabia que estava me ariscando, mas ainda assim precisava conversar com alguém que confiava e só conseguia pensar nele. –Ei você por acaso acredita em fantasmas... Digo, acha que são reais ao ponto de serem visto pelos vivos?

– Isso não tem a menor graça. –Respondeu ele fechando a expressão.

– Ótimo, então somos dois a achar isso. –Rebati cruzando os braços irritada.

– Depende do contexto. Sei lá, eu sou meio cético com essas coisas, porem supondo que eu não seja vou me dispor a ouvir sua teoria; –Respondeu ele agora me encarando com curiosidade.

– Certo, então supondo que eu não esteja louca e que você acredita em mim, você acha que fantasmas podem perseguir as pessoas...Por exemplo aqui? Digo, dentro da Academia? –Questionei cuidadosamente, ariscando-me ainda mais.

– É impossível, a escola toda é protegida por escudos de magia que não permitiriam que ameaças de qualquer gênero passe para cá. –Contestou ele sério, porem ainda curioso. –Além disso eles são substituídos com frequência.

– E se houvesse uma falha? – Insisti quase perdendo a calma; eu tinha que achar uma lacuna, não podia simplesmente estar ficando louca.

– Rose, você não... Esconda-se. –Ordenou ele de repente mudando de posição ao modo que ficasse de costas para mim, como se estivesse me protegendo.

– O que...? Porque? –Questionei confusa tentando olhar além dele, mas sem sucesso. Ele era como um muro de tão alto e largo, apesar de magro e definido.

– Vai logo inferno! –Ordenou ele empurrando-me para o arbusto ao lado.

– Belikov! O que faz aqui fora? Hoje não é sua folga? –Perguntou Alberta muito próximo de onde eu estava.

Caramba! Essa foi por muito pouco!

– Boa noite Alberta. Teoricamente voce tem razão, mas mesmo assim eu estava apenas dando uma conferida no perimetro. –Disse ele dando de ombros, com os braços para tras do corpo, mantendo-se rigidona postura de Guardião. E consequentemente me mantendo escondida atrás de si.

– Aproveitando que está aqui, deixe-me perguntar uma coisa. Por acaso você recebeu o novo relatório? –Perguntou Alberta e sua voz ficou mais séria.

– Creio que ainda não. –Respondeu ele mais rígido ainda, com isso dando-me certeza de que aquela era uma péssima hora para eu estar escondida atrás dele.

– É uma convocação da Rainha, sobre o julgamento do Príncipe Dashkov. –Esclareceu Alberta calmamente. – A Kirova também o solicitou na sala dela.

Opa! Agora a coisa toda estava ficando bastante interessante e a essa altura do campeonato Dimitri deveria estar se sentindo contra a parede por não poder se livrar de mim e muito menos dispensar Alberta sem expor a nós dois. Dani-se, ele não podia me deixar de fora disso!

– Entraremos em reunião em 5 minutos. –Acrescentou Alberta ainda calma e sem desconfiar que suas palavras acidentalmente estavam encrencando seu colega de trabalho com a aluna dele. Perfeito!

– Certo, preciso apenas verificar uma coisa e te encontro em seguida. –Respondeu Dimitri sério e quando ela se foi ele começou a se virar para mim. Bem devagar. – Rose...

– Sem essa de “Rose”. Sabe que Lissa, Christian e eu deveríamos estar lá! Temos informações também! –Protestei irritada, com as mãos na cintura.

– Ficou louca? Isso está fora de questão, além disso vocês nem mesmo foram chamados para depor. Sinto muito. –Disse ele com o rosto sério. Que ódio!

– Isso é algo que você poderia interferir a nosso favor, poderia nos colocar lá dentro. –Falei sabendo o pé furiosa.

– Não tenho toda essa autoridade que você imagina, as coisas não funcionam dessa forma... E chega desse assunto, por favor. Precisa voltar para o seu dormitório e eu tenho uma reunião. –Disse ele asperamente, me olhando de cima.

– Certo mandão, mas a essa altura aposto que Alberta trancou todas as portas que usei para conseguir sair sem ser vista. –Falei apontando para a porta do patio.

– Tudo bem, quero que me devolva isso de manhã e não deixem que a vejam. –Instruiu ele tirando um molho de chaves do bolso.

– Tá. –Falei asperamente, virando-me e pisando duro até abrir o portão e entrar no corredor principal da Academia.

Voltar para o prédio onde ficava de dormitório sem ser vista foi moleza e ter todas as chaves da Academia facilitou tudo ainda mais.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? Não me deixem no vaco preciso de comentários... Andei checando o registro de visualização e então agora eu pergunto: As visualizações estão em 255... Até ai ótimo, mas se tudo isso vem lendo a fic poderiam deixar essa escritora feliz e deixar um comentário, ou uma recomendação.... favoritar... Qualquer uma dessas coisas.... Gente não gosto de fica no vácuo não heim.... Please, colaborem comigo que eu colaboro com voces soltando capítulos com mais frequência. Ok?
Beijos e até o próximo capitulo.



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