Academia de Vampiros - Escuridão do Espirito escrita por Roza Hathaway Belikov


Capítulo 12
Capitulo.


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo chegando....
E junto com ele vem uma encrenca...
Aproveitem.



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– Meu Deus! Rose ficou maluca por acaso? Você acabou de atacar um Guardião da Rainha! –Exclamou Christian me olhando incrédulo.

As pessoas geralmente reagiam exatamente daquela mesma forma em casos bem mais sérios que aquele. Certo, tirando a vez em que misturei dois tipos de refrigerante no mesmo copo, mas isso era outra história.

– Não banque o juiz agora fogaréu, foi algo necessário. Você é péssimo em manutenção de magia e consegue ser ainda pior usando compulsão. –Argumentei largando a barra de ferro. –De qualquer forma valeu pela ajuda, agora volte para o hotel. Preciso que cuide de Lissa. Posso assumir os riscos a partir daqui.

– De jeito nenhum. Se você vai se ferrar por fazer uma idiotice então que seja com o seu Moroi provisório, pé no saco junto. –Protestou Christian serio.

– Christian isso não é brincadeira de colégio, ao atravessar esses portões eu não estarei apenas deixando a segurança dos escudos, estarei também quebrando praticamente todas as regras da Academia. Sem contar à punição que posso ganhar por nocautear um Guardião da Rainha. São coisas demais para envolver você. –Expliquei séria e concentrada, o tempo todo varrendo o local com os olhos temendo surgir mais algum Guardião para me impedir ou na pior das hipóteses dar de cara com Dimitri.

– Entendo a situação, mas de qualquer forma esse Guardião viu meu rosto, eu já estou envolvido Rose. Desculpe, mas você vai ter que me deixar ir junto. –Disse Christian parecendo impaciente.

Com ou sem Christian Ozera no meu pé eu já estava bem ferrada, não estava? Argh, inferno! Que ótimo, mais uma vez a irresponsável Rose Hathaway iria fazer uma idiotice e arrastaria um membro da realeza Moroi para o meio do fogo cruzado. Que belo exemplo de Guardiã eu estava me saindo.

– Está bem. Quando eu voltar é possível que eu seja expulsa da Academia e depois presa mesmo, então que algo em grande estilo. Vamos nessa, fogaréu. –Falei virando-me e correndo para fora dos portões principais.

Passamos pelos escudos invisíveis de proteção sem grandes novidades, agora o desafio era descobrir como aqueles desmiolados fizeram para sair. Ônibus? De jeito nenhum. A essa altura todos devem ter sido bloqueados de circular para Spokane ou vir pra cá, por conta dos riscos de ataque. E agora?

– Mais que droga! –Praguejei irritada agora me virando para Christian com um ultimo fio de esperança ligado. –Ei fogaréu, por acaso você trouxe algum dinheiro ai com você?

No final das contas Christian estava sendo relativamente me sendo de grande ajuda, nenhum de nós tínhamos dinheiro para pegar um taxi, por outro lado a fraca compulsão dele foi o suficiente para convencer um casal de Morois que passava de carro a nos fornecer uma carona até a estação de Spokane.

Graças aos céus e a quem quer que, morasse lá encima, avistei do outro lado da rua, Mason, Mia e Eddie. Todos os três estavam tão concentrados numa discussão que nem notaram minha aproximação ou a de Christian. – Que maravilha, se fossemos Strigois todos os três teriam os pescoços quebrados ou todo o sangue drenado antes mesmo que pudessem terminar de pensar. Por conta disso após constatar que estavam todos inteiros e bem, eu explodi.

– O que diabos, vocês três tem na cabeça afinal de contas? –Gritei com as mãos na cintura; suspeitei que naquele momento eu provavelmente estivesse parecendo muito com a minha mãe. Que droga.

– Nós estamos indo... –Eddie começou a falar meio que tremendo ao me encarar, mas se calou quando Christian o censurou com os olhos.

– Não queremos explicações seus idiotas, viemos busca-los. Vamos voltar para a Estação de Esqui imediatamente antes que a genialidade de vocês e a ansiedade por fazer algo insano possa matar um de nós. Ou pior ainda, nos render uma bela expulsão. –Advertiu Christian com uma seriedade tão intensa que até mesmo eu fiquei surpresa. Aquela era uma postura típica de um Guardião. Que estranho.

– Nem pensar, viemos checar se os rumores sobre Strigois estarem por aqui são verdadeiros e não vamos embora até encontra-los. –Protestou Mia batendo o pé, coisa típica de uma criança birrenta de Quatro anos.

– E vocês realmente acreditam que vão virar a esquina e dar de cara com um Strigoi? –Questionei completamente irritada. –Além disse se cruzarem com um deles estariam mortos na mesma hora.

– Nós daríamos um jeito, pare de agir como se tudo isso não fosse excitante. –Protestou Mason com a expressão amarrada e braços cruzados.

– Essa é boa. Fala sério Mason, por acaso você está se ouvindo? Eu esperava esse tipo de conduta de qualquer um. Até mesmo de mim. –Falei sentindo minha irritação crescer a cada segundo. –Só não do meu melhor amigo. Sério, você me decepcionou feio com essa, patinho.

– Corta essa de bancar a rabugenta Rose, aposto que você também estava doida para ir atrás dos Strigoi tanto quanto todos aqui! –Disse Eddie me encarando com irritação. Ele era doido né? Será que ele não imaginava que eu poderia derruba-lo apenas com um simples chute na cara?

Eu pretendia respondê-lo com mais um belo sermão. –Tipo ao estilo dos que Dimitri costumava me aplicar, porém não consegui fazê-lo. Havia algo errado na cena a minha volta. Mais o que poderia ser? Girei o corpo alguns centímetros, mas não encontrei nada de errado. Ainda assim havia alguma coisa incompleta a minha volta eu só tinha que descobrir o que.

– Pessoal, cadê a Mia Rinaldi? –Perguntou Eddie franzindo a testa ao virar o corpo também. Provavelmente tendo a mesma sensação que eu.

Mia? Essa não era isso que estava faltando, mais que droga.

Antes que houvesse tempo para o pânico me consumir virei o corpo e visualizei um homem encapuzado segurando algo miúdo contra o peito; Mia. Droga! Ah inferno, definitivamente essa era a minha palavra do dia.

Todos nós corremos para onde ela se encontrava nas mãos do homem encapuzado, como era o esperado fui liderando a linha de frente sentindo-me pronta para uma luta rápida e sem erros, mas travei fazendo todos atrás de mim quase me levarem ao chão quando seus corpos bateram contra minhas costas. Isso porque o cara encapuzado estava armado, me virei e visualizei que havia mais dois deles, também encapuzados e muito bem armados. Mil vezes droga!

– Entrem na van agora ou a garota morre. –Ameaçou o homem que a segurava.

Sem termos opções entramos na van. Afinal por mais que estivesse furiosa ainda tinha que ser racional, mesmo com todas as células de meu corpo me gritando estarem prontas, para lutar, eu ainda tinha. – bem eu precisava me segurar e pensar com muito cuidado no que poderia fazer.

“Os Moroi vêm primeiro” enfatizou uma voz irritante dentro de minha cabeça e realmente havia pessoas demais em nosso grupo para ariscar, ou seja, estava na hora de Rose Hathaway ser responsável.


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Notas finais do capítulo

Ops Agora a coisa ficou seria.
O que sera que acontece agora?
Fiquem atentos as proximas postagens e descubram



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