The Alice Heart escrita por Mei Nori


Capítulo 7
Suéter Cor-de-Rosa.


Notas iniciais do capítulo

Heey!~
Ai, vocês não sabem como eu não gosto de postar essa fanfic de madrugada. Só que dessa vez eu não tive escolha, eu não iria acordar na hora que eu pretendia postar. Desculpe se algum de vocês se incomoda com isso. ;-;
Aparição de uma das minhas personagens mais antigas, numa dessas foi até a primeira que eu inventei mesmo! Eu gosto muito dela cara, apesar da personalidade dela ser totalmente o oposto da minha -q
Enfim, vamos logo ao capitulo!~ Espero que gostem, boa leitura!
(O capitulo será corrigido mais tarde, ainda no dia 23/10/2014. Eu apenas fiz uma correção rápida. )



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...

“Crianças são e sempre vão ser a melhor parte da sociedade. Elas são inocentes a ponto de acreditar em histórias absurdas, mas não são burras. Elas são nosso futuro, por isso devemos protegê-las.
Então por que diabos eu as odeio? Eu não aguento mais isso, eu quero que acabe logo. Um deslize e tudo esta perdido. Nós não podemos mudar o passado, mas ele acaba nos mudando.
Eu não quero prosseguir, é muito cruel. Eu já vi isso acontecer tantas vezes, por favor, pare.
Ele sempre vai acabar assim não importa o quanto eu tente. Morte. Sangue. Alguém me ajude.
Me desculpe, eu precisava passar esse fardo a alguém. Você era a minha ultima esperança, por favor, salve ele...”

...

“Você é sempre a isca Lú. Não quebre nosso ciclo, pode dar azar!” Eles brincavam sempre com isso. No começo até que era engraçado, mas depois de um tempo, eu acabei me sentindo mal por isso.

Então eles realmente achavam isso de mim? Não podia ser só isso, eu queria ser mais.

Eu tentei. Juro que tentei. Apenas não funcionou. No entanto, não tinha problemas, certo? Afinal, eles gostavam de mim por isso. Não é mesmo...? Por que eles não gostariam de mim? Tudo na palma da mão, tudo tão fácil...

Chorar, cantar, brincar... Eu tinha deixado para trás não é? Era tudo coisa de criança. Eu não quero isso. Eu devo esquecer.

– Ehh? Esquecer tudo isso?! – Disse a boneca saindo da prateleira. – Você não pode! Veja, são tantas memorias!

Uma boneca falando comigo, isso é estranho. Ou melhor, deveria ser.

– Ultimamente eu ando me perguntando: Eu realmente fiz a escolha certa? – Disse. – Sabe, escolher ir com você... Quando eu digo, sempre parece ser errado, mas mesmo assim eu acho certo.

– Eu não posso te forçar a ir comigo, só você tem essa escolha. – Ela suspirou. – Mas, agora que você aceitou, não tem como voltar atrás. Uma chance, agora você tem que ganhar.

– Sei... Então eu realmente não vou poder voltar se der errado?

– Até onde eu sei mortos não saem do lugar! Teheeheh. – Ela sorriu doentiamente, parecia estar pronta para matar alguém. – Eu tenho que ir agora. Até mais tarde, sweetie~

Ela saiu correndo em direção ao espelho e simplesmente entrou. Era tudo tão estranho, porém, eu já estava acostumada. Eu estava sozinha de novo. Sozinha.

Eu deveria ir falar com a xxx. O tempo corre, eu não sei quando vai acabar.

A hora de dizer “Adeus” esta próxima. O tempo é cruel, nunca para de girar.

Rosa. Branco. Vermelho. Rosa. Azul. Corta, sem essa. O fim. Cor. Rosa....

...

Cemitérios são sempre tão calmos, mesmo que passe essa atmosfera triste, eles são lugares incríveis. Apesar disso, esse era mais triste que o comum.

Eu não via ninguém lamentando, as covas estavam sujas e algumas até mesmo quebradas. Eu me pergunto: Por que diabos teriam feito isso no meio do nada?

O motivo mais razoável era um ritual, entretanto, não parecia ser. Estava claro demais para ser isso, talvez todos apenas quisessem esconder os mortos.

Folhas de um jornal velho passaram voando e eu apanhei uma. O estranho era de que mesmo o jornal parecendo velho, a data marcava um ano que ainda não tinha chegado, além disso, ainda demorariam mais de trinta anos para essa data chegar.

Curiosa, eu li a noticia. Falava sobre o desaparecimento de um jovem da alta burguesia. Ao lado havia seu nome e foto: Nathan - - -, dezenove anos, desaparecido desde xx - xx - 21xx. Ele tinha o cabelo castanho-avermelhado e olhos da mesma cor. Foi visto a ultima vez no jardim conversando com uma moça de vestido antigo, nenhuma câmera de segurança conseguiu registrar ela.

Por que isso estaria aqui? Será que aqui a uma cidade que ainda funciona assim? Ou então, o mundo irá regredir voltando aos reinados...?

Depois de atravessar todo o cemitério, eu acabei dando de cara com um caminho de azulejo. Eu não tinha outra escolha tinha? Eu posso estar sendo curiosa demais. Sem excitar eu caminhei pela estrada de azulejo até chegar em algo como um ponto de ônibus.

Eu resolvi descansar um pouco, fazia um bom tempo que eu estava caminhando. Levei um susto quando ouvi o som de algo se aproximar, todavia não era ninguém muito importante. Apenas um senhor da minha altura vesgo e usando vestes verdes. Ele tinha o símbolo de paus em um medalhão pendurado no seu pescoço.

– Uh... Senhor? – Eu chamei ele.

– Ó, me desculpe, não vi a senhorita ai. Quer comprar um jornal? – Ele tirou um exemplar de sua bolsa. – Posso garantir que veio do “outro mundo”. – Ele piscou.

– Outro mundo? – Encarei-o surpresa, estaria falando da Terra? Então aqui realmente não era lá, gostaria de saber se teria como eu voltar para casa.

– Ah querida, é um mundo bem diferente. – Ele disse olhando o céu, provavelmente imaginando como seria. – Dizem que lá existe uma criatura que chamam de “Ser-Humano”, ele é muito perigoso. A Rainha Alice gosta muito de conversar com eles, as vezes até traz alguns aqui. Tome, fique com esse jornal, tem muitas coisas sobre lá. – Ele sorriu.

– Bem, obrigada...

Uma criatura hein? Eles realmente não são humanos. Eu queria saber o que todos eram, pareciam tanto conosco, porém, ao mesmo tempo eram tão diferentes.

Eu folhei o jornal para ver o que tinha de novo. A data era outra, eram dois meses depois da que estava marcada na folha do outro jornal. E estava falando sobre mais desaparecimentos repentinos. Dessa vez as vitimas era uma criança e outro jovem, ambos teriam sido comprados para trabalhar em uma mansão.

Dizia que eram irmãos, embora não se parecessem muito. O mais novo se chamava Arthur e tinha sete anos e eu não conseguia ler nem o nome nem a idade do mais velho. Arthur tinha cabelos bem loiros e olhos azuis bem claros já o outro tinha cabelos totalmente pretos e olhos castanhos, bem parecidos com o do outro garoto, o rosto do mais velho estava um pouco embaçado, não conseguia identificar os detalhes.

Também falava sobre uma guerra. Ela estava ficando cada vez mais intensa e já tinha destruído vários países. E que já estava sendo recrutada a ajuda dos homens a partir de dezesseis anos.

Crianças menores do que isso teriam que ser enviadas imediatamente para a base, exceto doentes mentais e físicos, escravos e da classe media baixa, essas crianças seriam deixadas para morrer porque supostamente estavam cheias de doenças e poderiam prejudicar as outras.

“Pobre dos dois irmãos desaparecidos.” Pensei. Eles realmente foram comprados para se tornar escravo de alguém, e ninguém deve ter se importado com o desaparecimento deles, afinal, eram apenas escravos. Me pergunto o que aconteceu com eles e com o outro do jornal anterior.

– Ei, senhorita, você não vai pegar o ônibus? Só passa esse por aqui... – O senhor disse subindo as escadas de um ônibus feito de chocolate. Parecia bom.

– Ah, bem, vou sim! – Eu corri e subi as escadas já pensando em uma desculpa para dar ao cobrador.

Para a minha surpresa não tinha cobrador nenhum, e todos os passageiros ou eram feitos de doces ou eram vesgos e fosforescentes como o homem que eu tinha conversado a pouco. Todos tinham o símbolo de paus em algum lugar.

Eu sentei perto da entrada em um banco vazio e assim o veiculo deu partida e saiu pela estrada de ladrilhos. Não foi muito tempo até chegarmos em uma pequena vila pintada em vários tons de verde e sempre deixando a mostra o naipe de paus.

{...}


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Gostaram?
Varias coisas que serão mostradas e explicadas melhor em outros capitulos, espero que vocês tenham prestado atenção nos detalhes OuO
Ah sim! Obrigada a todos que estão acompanhando até agora, vocês são tão importantes para mim ♥ Obrigada por lerem e comentarem! Estou fazendo o meu melhor para que fique algo agradável de se ler e tudo mais ♥
Enfim, até o próximo capitulo! Beijins e Sayoo~~



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