The Alice Heart escrita por Mei Nori


Capítulo 16
O Marionetista e os Lírios Brancos.


Notas iniciais do capítulo

Heey!~
Bom dia gente, como estão?~ ><
Não tenho o que dizer sobre esse capítulo, eu tive um bloqueio criativo extremo enquanto escrevia, então não sei direito como ficou. Acabei gostando até. Um pouco.
Enfim gente, vamos logo para o Penúltimo Capítulo de The Alice Heart. Estou muito triste em ter que terminar essa fanfic, foi tão bom escreve-la ♥
[Revisão rápida! Me avisem qualquer tipo de erro. Estou com sono demais para conseguir corrigir tudo direitinho agora, quando acordar eu corrijo tudo. Desculpe por isso ;-;]
Sem mais enrolações, vamos ao capítulo!



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...

Era uma vez, em um tempo onde o possível e o impossível eram as mesmas coisas, um marionetista solitário perdido em meio à escuridão.
Imerso naquela escuridão intensa, o marionetista nunca precisou de ninguém além de sua única boneca de cabelos claros.
Nem um dos dois tinha um nome, e muito menos uma forma. Eles apenas ficavam conversando sobre coisas que nenhuma pessoa entenderia.
Até que um dia, a boneca disse: “Tu não achas que é sozinho demais aqui?”
E então o marionetista respondeu, sem entender direito a pergunta: “Sozinho? O que é sozinho?”
E a boneca continuou: “Sabes, aqui é tudo tão escuro. Não achas que poderíamos viver em um lugar melhor?
Depois disso, o Marionetista ficou quieto. Ele sabia que o que a sua boneca queria, e ele precisava dar isso para ela.
“Você acha aqui escuro?” Ele perguntou. “Bem, então vamos resolver isso.”
Então ele abriu a sua mão e criou um pequeno e bonito lírio branco e brilhante. E, pela primeira vez, a boneca olhou o rosto do seu criador.
Os olhos da pequena boneca brilharam com a beleza da pequena planta e dos olhos pacientes de seu pai. E sorrindo ela perguntou: “Qual é o nome dela?”
E ele respondeu: “Sayuri.”
O homem segurou uma das pétalas da flor e a puxou com cuidado, revelando fios de cabelo extremamente finos e delicados de cor branca.
E assim ele fez com todas as pétalas do lindo lírio, tirando de dentro dele uma pequena boneca de porcelana que ao ver a boneca maior fez uma pequena referencia.
A boneca e o marionetista passaram a criar um mundo mais brilhante, feito de flores brancas e pequenas bonecas de porcelana.
E, mesmo que tenha durado muito tempo, o reinado do pobre marionetista teve um fim. Ele gastou tanta força esculpindo todo aquele mundo na imensa tela negra que acabou se entrando em colapso. Deixando todo aquele mundo de legado para a sua única e verdadeira amiga boneca... “Alice”.
...

Todos os moradores da capital foram convidados a um grande espetáculo que aconteceria na tenda do maior circo da cidade. A capital era pequena e poucos eventos realmente grandes aconteciam lá, então todos foram sem reclamar.

A população inteira da pequena cidade estava acomodada naquelas duras cadeiras de plástico colorido, esperando a apresentação.

Sem pressa, o elenco jovial do circo entra em palco, todos com um sorriso costurado em sua boca, forjando uma expressão alegre. Eles acenam e mandam beijos para sua plateia, como se já tivessem terminado o show há tempos.

Por fim, eles começam sua apresentação mágica e brilhante, cheia de explosões coloridas que faziam os telespectadores aplaudirem de pé.

Bailarinas eram jogadas de um lado para o outro, mágicos tiravam todos os tipos de animais inimagináveis de suas enormes cartolas cor vinho... Era tudo fantástico e ao mesmo tempo, angustiante.

Mas tudo aquilo foi curto demais. De repente, tudo ficou escuro e só pode ouvir uma música tocada em um piano ao fundo.

Luzes fracas se acenderam, focando na única atração que sobrará no palco: Uma linda boneca loira com olhos heterocromáticos - um azul e o outro vermelho. - . A Rainha. Iwee.

– Sejam todos bem vindos!~ – Ela disse com sua voz estridente. – Espero que tenham gostado do espetáculo! Porém, não se preocupem, o show ainda nem começou.

Multidões começaram a se formar nas portas de saída, entretanto, ninguém iria sair de lá. As portas estavam lacradas com órgãos humanos.

As luzes se tornaram mais fortes, e então todo o picadeiro foi iluminado.

Corpos.

Todo o elenco do circo estava caído no chão e com suas estranhas reviradas no chão, formando um gigantesco tabuleiro de xadrez.

– Peço a todos uma salva de palmas a todas as nossas participantes. – O garoto de orelhas de urso tomou o microfone. – Competindo pela terceira vez, temos aqui nossa tricampeã e rainha, uma salva de palmas para Iwee!

As cadeiras de plastico começaram a andar por todo o picadeiro fazendo que todos os moradores da pequena capital se sentasse e logo mais aplaudissem a presença de sua tão odiada rainha.

A primeira boneca sorriu e foi em direção a seu posto, preocupada. Ela sabia que iria ganhar, mas não conseguia evitar. Era seu jogo, afinal. Ela não podia perder em um jogo onde ganhou três vezes. Ela tinha que contornar os contra tempos e pisar em cima de suas irmãs.

E então o urso continuou:

– Vindo direto de um reino que você com certeza nunca vão conhecer, temos nossa segunda jogadora da noite. Seja muito bem-vinda Sayuri.

A segunda boneca era perfeita. Tinha olhos quase amarelos e cabelos cachados completamente brancos.Também usava um vestido que lembrava muito o formato de um lírio desabrochando. Ela foi saltitando até sua posição, a frente da rainha.

Dessa vez, o garoto de orelhas de gato resolveu interromper a apresentação. Tomou o microfone para si e continuou:

– Agora, duas participantes maravilhosas enviadas direto de algum reino doce qualquer. Com vocês, Alicel e Alissa.

As duas bonecas criadas no mesmo dia tinham pele rosada e cabelos puxados para o ruivo. Elas entraram no campo de batalha apreensivas. Sabiam o que iria acontecer naquele jogo doentio que a rainha tinha distorcido tanto, então tinham medo de prosseguir com o que tinham que fazer. Elas se amavam, não queriam matar uma a outra. Mesmo que hesitantes, as duas foram até sua posição, a direita e a esquerda da segunda boneca.

Depois de uma longa e inútil discussão entre o gato e o urso, o mais novo tomou o microfone da mão dos dois e foi apresentar a ultima jogadora.

– Por ultimo, temos a nossa jogadora final. Luna. – Era de se perceber o receio ao mencionar o nome da ultima jogadora.

A boneca de cabelos platinados e olhos completamente brancos entrou no tabuleiro em silêncio. Ela não era perfeita, e ela também não podia ser Alice. No entanto, ela queria jogar, afinal, esse era seu propósito.

Com a mandíbula sustentada apenas por uma barra de metal e com boa parte de sua tintura descascando, sentou-se na frente de Alicel, esperando a ordem para o jogo começar.

– Que tragam as mediuns! – Gritou o garotinho que segurava o microfone.

...

Há muito tempo eu assisto as pessoas morrerem na minha frente, e eu não posso fazer nada. Há muito tempo eu vejo todos eles implorarem por perdão e então terem suas cabeças estouradas sem dó.

Porém, tudo mudou. Os dados desse jogo estupido caíram de novo, e eu fui castigada. Agora sou em quem atira na cabeça dos outros.

Uma vez eu tive um sonho onde eu via uma garota de cabelos curtos lendo contos de fada embaixo de uma árvore pegando fogo. Nunca entendi esse sonho, até agora.

Agora eu sei quem era a garota, e por isso eu a matei. Ela era minha substituta, já que eu deveria estar morta com o meu “herói”.

Mas eles me acordaram para tomar o cargo que supostamente é meu por direito. Segundo eles, existe uma linhagem enorme de pessoas que merecem estar aqui, controlando esse mundo de marionetes.

Uma bobagem se quer saber a minha opinião. Eles só disseram isso para que eu viesse logo concertar o estrago que minha ex-Rozen Maiden fez em um mundo que era para ser perfeito.

Antes tudo era mais fácil. Mamãe amarrava meus sapatos e eu só tinha que me preocupar com a escola. Mas agora tudo esta diferente.

Eu não vejo o que eu queria ver. Eu vejo mais do que eu não queria nunca ter visto. Então, eu vou esmagar de todas aquelas bonecas filhas da puta e terminarei o que eu comecei. Depois disso, dormirei para sempre ao lado do esqueleto do meu herói.

Subi em cima do último vagão do trem branco - que já não era tão branco, já que estava manchado de sangue e de ferrugem. - e então pulei daquele penhasco feito de doces.

[...]


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Gostaram?
Gente, aqui eu vou falar umas coisas bem gays, mas eu preciso dizer. ♥
Eu gostaria de agradecer a todos vocês que acompanharam isso até aqui, mesmo que como leitores fantasmas. Todo autor ama comentários, é verdade. Mas para mim, o que importa mesmo é saber que tem gente gostando para valer.
Recebi várias mensagens privadas sobre isso aqui, e eu quero agradecer a eles também. E desculpe se eu não te respondi ainda, as vezes eu fico apertada com algumas coisas e não tenho tempo nem de respirar.
Um abraço, um beijo e um pedido de casamento para todos aqueles que comentaram, falaram comigo e me ajudaram nos momentos de bloqueio criativo. E eu vou parar por aqui, o resto dos agradecimentos e melações a parte eu irei fazer no último capítulo.
Ahn, sobre o epílogo, eu não vou escrever. Consegui fechar tudo mais ou menos no último capítulo. Mas não, não chorem. Temos outros projetos vindo ai, como Fairytales Syndrome.
Enfim, acho que deu por agora. ♥ Beijins e até o próximo capítulo!~ >3



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