Paradoxo. escrita por Anjinha Herondale Uchiha


Capítulo 6
Bônus - Alma por alma.


Notas iniciais do capítulo

Oláaa, queridas paradoxais!!
Muito tenqui iul para as duas maravilhosas recomendações! Amo vocês, Biah e Luna Herondale! Muito obrigada, mesmo. :p

Foi decidido pelo meu comitê real de rainha que a cada cinco capítulos de Paradoxo, haverá um bônus explicando a história de cada um.
Primeiro Bônus - A Mordida da Clary.
Segundo Bônus - A morte da mãe de Meg.
Terceiro Bônus - A Briga entre Jocelyn e Maryse Lightwood.
Quarto Bônus - A verdadeira história de Jonathan Christopher Herondale.
Isso foi o decidido até agora. Beijooos.

Ps: Escolhi Lucas Till para ser Alex Hampton porque eu sempre vejo ele como um texano perfeito e lindo e maravilhoso e gostoso e tudo e poderoso e eu já disse perfeito?
Não me matem!
Psicoticamente, A.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/536857/chapter/6

Música Nº 1.

Clary queria se arrumar de um jeito bem especial naquela manhã gelada. Levantou-se cedo, penteou os cabelos de um jeito decente e até mesmo pôs uma roupa mais bonita. Alisou a blusa vermelha com o laço preto antes de calçar os All stars Chuck Taylor's e pôr a mochila por sobre o ombro.

Jessicah já estava no carro, do lado de fora de sua casa, quando Clary deu um beijo na bochecha de sua mãe e saiu pela porta.

– Entra logo, sua vaca! - Berrou e buzinou, vendo-a pular por sobre a porta do carro, que era conversível, e se acomodar no banco de couro. Jesse fez uma careta, pegando um estojo no porta-luvas. - Passe um pouco de maquiagem, menina! Você está horrível!

Clary encolheu os ombros e aceitou o estojo, passando um pouco do batom vermelho-sangue por sobre os lábios e sua cota diária de rímel. - Ugh, valeu, parceira.

– Nada, parceira. - Respondeu, correndo pela estrada enlameada até a escola. Estava nebuloso e em breve a chuva voltaria a assombrá-los.

A entrada do colégio estava lotada de carros, adolescentes e professores desocupados, fumando perto do gramado. Jesse se apressou ao estacionar o carro, tirando a mochila do banco de trás e caminhando com as altas botas pelo cimento enquanto Clary arrumava o cabelo no retrovisor.

– Sabe, Clary... - Murmurou a loira, vendo a ruiva se atrapalhar pondo a mochila no ombro. - Acho que você deveria ser menos retraída. Sexta-feira é o baile de primavera e você não aceitou nenhum convite. Mike falou para Josh ontem à noite que tá amarradão em você, mas não adianta nada se você não liga para ele.

– Hum... - Clary resmungou. - Mike não faz meu tipo.

– Ah, é? E agora a senhorita tem um tipo?

– Claro. - Desdenhou, querendo responder "Alex Hampton" - o alto loiro de porte atlético que sentava à sua frente na aula de inglês. Mas, por fim, respondeu uma meia verdade. - Os LL's.

Jesse riu daquela maneira estridente que só ela sabia e revirou os olhos enquanto empurrava a pequena garota ruiva para a sala. Josh estava lá, na carteira dupla ao lado da delas. Era o namorado de Jesse.

– Oi Jo. - Clary cumprimentou o capitão do time de futebol, vendo Jesse dar-lhe um beijo estalado nos lábios.

– Hey, Clary. - Murmurou, abraçando a namorada.

Sentaram-se então, ajeitando o material enquanto Jesse mandava torpedos pelo celular e ria. O Sr. Walle entrou na sala de rompante, iniciando a aula com seu típico mal-humor.

Clary estava fazendo os exercícios, como a típica nerd que era, quando ele adentrou a sala. Seus cabelos loiros estavam tipicamente bagunçados de um jeito perfeito e ele estava usando uma regata branca por baixo da camisa quadriculada aberta que permitia a todos os contornos de seus músculos ficarem à mostra. Perfeito, Clary pensou, quase babando.

Caminhou pela sala aos passos lentos, pedindo desculpas ao senhor Walle pelo atraso, justificando que seu carro havia quebrado no meio do caminho e ele e um colega tiveram que empurrá-lo até o campus. Seus olhos azuis reluziram enquanto ele sorria para a pequena menina ruiva e sentava-se à sua frente.

– Clary. - Cumprimentou, sorrindo mais amplamente.

– Hmmm... - Murmurou, perdida na imensidão azul de seus olhos. Ele soltou uma risada divertida enquanto batia as mãos daquele jeito que os garotos fazem no jogo de Basquetebol com Josh.

– Hey, Jess. - Disse.

– Ah, oi, Alex. - Respondeu, desinteressada, enquanto teclava em seu celular.

– Senhor Hampton, Senhorita Fray, Senhor Matthews e Senhorita Cavanaugh, façam-me o favor de prestar atenção na gramática. - Vociferou o Sr. Walle, com sua voz de trovão e todos começaram a fingir que faziam o que ele pedia.

~||~

Música Nº 2.

Quando a aula acabou, Clary recolheu seu material e já seguia - sem Jesse e Josh - para a classe de física com a senhorita Campbell. Mas seu braço foi puxado assim que a mesma saiu da sala. Virou-se de rompante, confusa ao ver Alex bem na sua frente.

– Hum, oi, Clary... - Ele murmurou com seu sorriso grande.

– Ér... Oi, de novo, Alex. - Respondeu, passando uma mecha do cabelo ruivo e sedoso por trás da orelha. - Hum, quer alguma coisa?

Clary rezou para que não tivesse soado rude nem nada parecido e quando ele sorriu, ela teve suas preces atendidas.

– Bem, eu levei meu carro para a oficina daqui da escola e Phill me disse que você poderia me mostrar quem é o aluno responsável pelos equipamentos. Eu... hum... preciso de alguma ajuda.

– Hum, eu posso sim. Deixe só eu avisar a Senhorita Campbell que eu vou me atrasar um pouco e nós vamos.

Alex segurou em seu braço e sorriu de um jeito obstinado. - A Senhorita Campbell vai entender. Vamos logo.

E, diante de tal sorriso caloroso, Clary se derreteu e assentiu. Caminharam, praticamente correndo, até a oficina. Era meio envelhecida, com paredes vermelhas, brancas e amarelas - As cores da escola.

– E então...? - Alex perguntou, confuso. - Onde está o aluno responsável?

– Hã... Aluna.- Ela corrigiu, pegando a chave na mochila e indo em direção ao armário de ferramentas. - Eu sou a responsável pela oficina.

– Hum... - Ele soltou uma risada comedida enquanto a fitava. Clary levantou o capô do carro vermelho assim que ele liberou e começou a trabalhar.

– E então? - Perguntou, depois dela ter fuçado durante alguns minutos. - O diagnóstico?

– Bem, o problema é no carburador, ele está esquentando demais. Mas acho que se fizermos uma gambiarra, ele funciona até você trocá-lo. - Explicou, enquanto usava um pano para tampar, depois de pôr água fresca no mesmo. - Acho melhor você andar com uma garrafa d'água, vai ajudar quando morrer. - E fechou o tampo do capô, limpando as mãos engraxadas na pequena pia que estava localizada na parede oposta. - Mas, fora isso, acho que está tudo bem por enquanto...

Tomou um susto quando sentiu a mão do garoto no seu ombro, puxando-a para si. Ela virou-se, confusa, enquanto via ele se aproximar perigosamente. - Linda, inteligente e gosta de carros. Quão perfeita você é, Clary Fray? - Sua voz era um sussurro que tirava suspiros baixos da garota.

– E-eu...

– Shhhh... - Ronronou, antes de colar seus lábios aos dela. Um beijo urgente e meio faminto por parte dele, já que ela estava surpresa demais para corresponder na mesma intensidade. Segurou nos braços dele enquanto acompanhá-lo e, quando ele separou seus lábios, ela arfou. Tinha se esquecido de respirar. Ele olhou no fundo de seus olhos e riu. - Quer sair comigo? Mais tarde?

– Hum... - Clary ficou surpresa e até sorriu. - Eu... é claro.

– Te busco às sete, babe. - Declarou, depositando um suave beijo por seus lábios antes de sair da sala.

Clary suspirou, recolhendo seus livros e trancando o armário antes de sair da sala com um sorriso nos lábios. Ela tinha um encontro. Com o garoto que gostava.

~||~

Música Nº 3.

Clary estava nervosa. Definitivamente nervosa.

Ela e Jessicah pareciam não encontrar a roupa perfeita nunca. Passaram por diversas lojas daquele pequeno shopping, caçando a calça, a blusa ou o vestido perfeito. Mas, aparentemente, nada estava bem.

– Não sei, Jesse... - A ruiva murmurou assim que elas saíram da sexta loja. - Acho que esse é um sinal de Deus. Eu não sei se devo ir com o Alex hoje...

– Não seja boba, Clary! - Resmungou, puxando-na para outra loja. - Pense em quantas vezes na vida, provavelmente, um gostoso como ele vai te chamar para uns amassos? Nenhuma. Então ponha logo um sorriso no rosto, porque a mamãe aqui vai te deixar uma coisa linda no final da tarde.

– Mas eu estou com uma sensação estranha no estômago...

– É nervosismo pré-encontro. - Respondeu, procurando em algumas araras de roupas. - Não. Não. Brega. Passè. Ridículo. Talvez. Hummm.

– Hummm? - Perguntou Clary, com a sobrancelha erguida, enquanto Jess sorria e erguia um vestido azul de babados.

– Per. Fei. To!

***

– E então? - Perguntou a ruiva, rodopiando em seu próprio eixo. O vestido era de um azul claro, límpido, que descia folgado por seu corpo, apenas marcando a cintura. Parava na metade da coxa e também tinha uma franja que descia do busto até a altura da cintura. Havia um decote circular nas costas que deixava-a desnuda até a metade.

– Linda! - Murmurou, tirando uma foto com o telefone. - Não use nenhuma joia. Tem que parecer simples, como a Miley Cyrus em Hannah Montanna, mas também princesinha, como Taylor Swift em Mine.

– Ugh, okay. - Murmurou Clary, passando o batom escarlate. - Sapatilha ou salto?

– Hum... Acho melhor as botas de Cowboy, babe. Vão te deixar mais "Menina da fazenda dedicada" e menos "Princesinha da cidade". - Declarou. - Agora vamos dar uma alisada nesse cabelo, criatura.

Clary sentou-se e esperou pela mágica de sua amiga. Depois de alguns muitos minutos, seu cabelo estava semi-liso, apenas com ondas nas pontas ruivas e sedosas. A sombra clara realçava seus olhos verdes, combinada com o rímel. O batom dava um ar de mais madura para o visual menininha e as botas de couro combinadas com a bolsa deixavam-na como a menina de campo que era.

– Bagunça um pouco os cabelos para dar a impressão pós-foda. Isso deixa os caras loucos, babe. - Murmurou, sacudindo um pouco os cabelos da amiga. - E lembre-se: Retoque o batom. Não coma nada que possa te dar mau hálito. Leve balinhas de menta na bolsa. Se divirta.

– Ok. - Clary assentiu, sentindo o celular vibrar. Era uma mensagem dele. Desceu as escadas com pressa, deparando-se com sua mãe na ponta da mesma, esperando-na.

– Aonde vai, mocinha?

– Eu tenho um... hum... encontro com Alex.

– O filho dos Hampton? - Jocelyn murmurou, irritada. - Não gosto dele, Clary. Tina, a filha da minha amiga Tereza, teve algo com ele no verão. Ela disse que...

– Não ligo para o que ex-namoradas irritadas falam depois de serem chutadas, mãe. - Disse, indo até ela e depositando um beijo em sua bochecha. - Ele é legal, mãe. E, qualquer coisa, eu tenho spray de pimenta na bolsa.

***

Música Nº 4.

– Você está linda. - Elogiou Alex, enquanto estacionava o carro. Clary corou, sorrindo um pouco ao vê-lo inclinar-se para beijar-lhe os lábios suavemente.

Estavam em frente à Boate Pandemônio - uma das poucas, localizada nos arredores da cidade, quase um quilômetro de distância da casa da menina. As luzes coloridas piscavam simultaneamente enquanto ela acompanhava ele até a entrada. Viu um simbolo estranho na placa, curvas misturadas em algo estranho porém familiar. Ficou observando o detalhe enquanto Alex tentava convencer o segurança a deixá-los entrar.

– Que simbolo é aquele ali? - Clary soltou para o segurança, frustrada. Ele fitou-a enquanto Alex dizia que não havia simbolo nenhum e, no segundo seguinte, a passagem estava sendo liberada para eles.

– Wow! - Alex soltou, segurando-na pelo punho. - Você já veio aqui antes para saber o código?

Clary ficou confusa diante de tais palavras, não sabendo o significado. Mas decidiu seguir a maré. Vibrou com a música trance e seguiu ele para dançar. Haviam várias Pandemônios pelo país, disso ela sabia. Aquela ali era apenas mais uma.

Dançaram uma, duas, três, quatro músicas animadamente, esfregando-se um no outro, seguindo a maré de todos ali ao redor. Mas então ela ficou com sede.

– Huh, Alex, eu vou buscar algo para beber... - Berrou próxima ao seu ouvido.

– Deixa que eu pego. - Berrou em resposta, tocando os lábios aos dela e retirando-se de imediato. Voltou após alguns minutos com um liquido esverdeado. - Toma, vai matar sua sede.

Ela tomou tudo de uma vez só, ignorando o aperto que sentia no estômago. E então voltou a dançar com ele. Um sorriso pretensioso despontava em seus lábios, como um predador. Seu sorriso não era mais adorável e, então, tudo começou a girar.

Ela parou abruptamente, gemendo desgostosa e pondo a mão na cabeça.

– Eu... preciso de ar. - Murmurou, segurando em seu ombro.

Alex sorriu e enlaçou sua cintura. - Eu te acompanho, querida. - E começou a guiá-la em direção à saída. Quando ela achou que iam parar, ele continuou andando com ela. Levou-a até duas ruas depois da boate, naquela hora tudo já estava deserto.

– Para onde estamos indo? - Perguntou, com a voz arrastada, enquanto tentava acompanhar o ritmo dele.

– shhhh, querida. Eu vou cuidar de você. - Respondeu, parando repentinamente. Ela conseguiu ver, com sua visão embaçada, quatro silhuetas masculinas.

– Boa noite. - Desejou, com seu sotaque tímido já arrastado por estar tonta. Puxou um pouco o pulso de Alex para que ele pudesse voltar a andar, mas ele estava estacado.

– Oh, docinho, nós estávamos esperando por você. - Murmurou um, o mais alto, enquanto tocava em uma mecha de seu cabelo.

Clary afastou-se suavemente, sorrindo de modo desajeitado. - Desculpe, mas eu já tenho um acompanhante.

– Ah, ele não vai ligar de te dividir conosco. - Declarou um moreno, de pele castanha, enquanto depositava um beijo em sua bochecha. Chegou mais próximo de seu ouvido e sussurrou. - Ele também quer se divertir, bebê.

Ela então foi puxada para o beco em um rompante. Um dos garotos empurrou-a para o lado, outro para outro lado e então ela foi ao chão, ralando os joelhos.

– Ai... - Gemeu, sentando, engatinhando para a parede enquanto ouvia uma risada alta. Um grito alto saiu de sua garganta quando sentiu uma mão pesada agarrar seus cabelos e jogá-la com força para o outro lado. Clary rolou por sobre as costas, sentindo lágrimas descerem por seus olhos enquanto ela gritava por socorro.

– Ninguém vai te ouvir, gatinha. - Ronronou um semi-asiático de cabelos negros para logo depois deferir um chute forte contra seu estômago frágil. Ela gritou novamente.

– Pega leve, Jared. - Alguém sussurrou, mas Clary mal conseguiu ouvir. Seus ouvidos zuniam e sua garganta estava queimando.

– Cale a boca, Tenny. - Berrou a voz irritada, antes de chutá-la novamente.

– Pára... - Clary sussurrou, aos prantos. - Por favor...

– Quieta, vadia. - Murmurou alguém, antes de socar-lhe a face. Sua bochecha latejou e ela tentou engatinhar para longe deles, mas novamente uma mão estava em seu cabelo.

Keylan ergueu-na pelo cabelo, fazendo-a se debater e gritar de dor enquanto Harry e Tenny seguravam seus braços.

– Não! Não! Por favor! Não! - Berrava, chorando, implorando. Mas eles não eram piedosos. Alex, que observava tudo de longe com um meio sorriso, caminhou até ela.

– Vamos brincar agora, babe. Então shhhh... - Segurou nos dois lados do vestido, rasgando de pedaço em pedaço. Mas ela se debateu, chorou, berrou e isso o irritou. Deu um soco na sua barriga, vendo que ela já cuspia sangue. - Cale a boca! Cale a droga da boca! Ninguém virá te socorrer, então deixa de ser estúpida!

– Socorro!! - Ela tentou mais uma vez, vendo-o rasgar seu vestido azul, lambendo os lábios ao vê-la só com as peças íntimas. Alex riu uma risada maligna.

– Bem, eu espera um pouco mais aqui, querida. Mas é como dizem, cavalo dado não se olha os dentes.

Reunindo toda a sua cota de ousadia, Clary juntou a saliva misturada com sangue e cuspiu na cara dele. Os outros quatro caíram na gargalhada enquanto o loiro limpava a face com uma expressão de nojo.

– Você vai pagar por isso, sua puta! - Declarou, socando seu estômago mais uma vez. Ela fraquejou e iria cair se eles não segurassem-na pelos braços. - Deita ela no chão e segurem bem. - Ordenou, tirando o que restava de suas roupas.

O chão terroso, sujo e gelado não trazia nenhum conforto para sua pele desnuda e, quando ela viu Alex abrindo o cinto, ela começou a tremer.

– O que foi? - Alex perguntou, sorrindo triunfante. - Acabou a ousadia?

– Socorro! - Berrou, inutilmente. Deveria ter ficado em casa. Deveria ter escutado sua mãe. Mas fora burra e ouviu Jessicah. E agora ela iria morrer.

O loiro deitou o corpo por sobre o dela, encaixando-se da maneira mais nojenta e terrível possível.

– Pense pelo lado positivo, garota. - Murmurou, enquanto à rompia. - A primeira vez tem que ser especial.

Ela gritou, chorou e até mesmo suplicou pela morte - Mas de nada adiantava. Um por um, eles foram molestando-na, violando-na e acabando da forma mais terrível com a sua pureza. As lágrimas pareciam não importar, pelo contrário, até os agradava. E então, quando terminaram, deixaram seu corpo desnudo e maltratado, sangrento e espancado ao chão e foram embora.

Ele à achou. Farejou sua morte iminente por perda de sangue e não conseguiu aguentar. Caminhou até ela com seus elegantes sapatos de couro italiano, tirando a parte de cima do smoking para cobrir sua nudez enquanto cortava o próprio pulso e agachava-se. Derramou sangue em seus lábios feridos.

– Tome, minha criança. Beba tudo. - Sussurrou, vendo-a gemer fracamente. Depois de depositar seu sangue, trouxe ela um pouco para cima e mordeu seu pescoço, alimentando-se até drenar todo o sangue.

Duas semanas depois de ser enterrada e ser liberta, ela estava de pé, já forte. Simon tratou dela, cuidou de seu bem estar e vestiu-lhe com roupas adequadas.

Uma nova criança noturna tinha nascido e já não era mais a pequena Clary Fray.

Era Clary Mongestern– a filha da noite.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

─────────▄──────────────▄
────────▌▒█───────────▄▀▒▌
────────▌▒▒▀▄───────▄▀▒▒▒▐
───────▐▄▀▒▒▀▀▀▀▄▄▄▀▒▒▒▒▒▐
─────▄▄▀▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒█▒▒▄█▒▐
───▄▀▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▀██▀▒▌
──▐▒▒▒▄▄▄▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▀▄▒▒▌
──▌▒▒▐▄█▀▒▒▒▒▄▀█▄▒▒▒▒▒▒▒█▒▐
─▐▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▌██▀▒▒▒▒▒▒▒▒▀▄▌
─▌▒▀▄██▄▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒░░░░▒▒▒▒▌
─▌▀▐▄█▄█▌▄▒▀▒▒▒▒▒▒░░░░░░▒▒▒▐
▐▒▀▐▀▐▀▒▒▄▄▒▄▒▒▒▒▒░░░░░░▒▒▒▒▌
▐▒▒▒▀▀▄▄▒▒▒▄▒▒▒▒▒▒░░░░░░▒▒▒▐
─▌▒▒▒▒▒▒▀▀▀▒▒▒▒▒▒▒▒░░░░▒▒▒▒▌
─▐▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▐
──▀▄▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▄▒▒▒▒▌
────▀▄▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▄▄▄▀▒▒▒▒▄▀
───▐▀▒▀▄▄▄▄▄▄▀▀▀▒▒▒▒▒▄▄▀
──▐▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▀▀ Psicoticamente, A.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Paradoxo." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.