Serpentarius escrita por Stormy Raven


Capítulo 2
0.1 - O Primeiro Fracasso e a Chama que se Acende


Notas iniciais do capítulo

Você também, Koyanagi, foi esquecido e jogado fora.



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“0.1”
O Primeiro Fracasso e a Chama que se Acende

I am hiding from some beast
But the beast was always here
Watching without eyes
Because the beast is just my fear
That I am just nothing
Now it’s just what I've become
What am I waiting for
It’s already done”*


Era uma noite até certo ponto comum para Isao. Sair da escola, vagar sem rumo, comer takoyaki em uma barraquinha qualquer, vagar sem rumo, ser ignorado por ‘colegas’ de escola, bater um papo com a gangue local, vagar sem rumo, entrar em uma boate e observar o movimento crescente da mesma enquanto pensava no que fazer da vida.

Sim, Isao Koyanagi não era nem de longe um bom exemplo para ninguém. Nunca se relacionou bem socialmente, suas notas eram sempre baixas – mas suficientes para não atrasar nenhum ano letivo – não tinha muitos amigos, apenas ‘companheiros’, e garota alguma demonstrava interesse explícito por ele – não que não fosse atrativo, mas sua fama infundada de violento e mal-educado atrapalhava bastante. Envolvia-se com freqüência em brigas e quase nunca estava de bom humor. Além de nunca ter trabalhado na vida, não se dava bem com chefes, autoridades ou qualquer coisa parecida.

Foi criado por seu avô paterno – a única autoridade que ele respeitava - desde os três anos de idade, quando sua mãe o abandonou e fugiu para a Grécia. Seu pai, Hisoka Koyanagi, morreu quando Isao tinha apenas um ano de idade. A família de sua mãe era pequena, pobre e morava em um local muito distante dali, e Isao não tinha nenhum outro parente vivo a não ser o velho Iwao Koyanagi.

Iwao cuidou como pôde de Isao, e até gostou do novo objetivo de vida. A situação financeira não era confortável, mas supria as necessidades básicas dos dois e permitia um ou outro mimo mais supérfluo de vez em quando. Iwao deliciava-se quando o pequeno, já em idade de aprontar, corria alegre pelo dojô da família imitando os golpes de seus heróis preferidos da televisão.

A felicidade durou pouco: períodos conturbados acabaram por desviar Isao do caminho certo. Aos treze anos de idade, foi apresentado ao roubo e à dissimulação e, por associação, ao caminho da violência. Iwao percebeu tarde demais que o jovem estava se envolvendo com coisas escusas, e tentou desviar a atenção dele para as artes marciais, reabrindo o dojô e treinando-o - mesmo com a idade avançada pesando-lhe nas costas. Mas, mesmo assim, Isao acabou usando os recém adquiridos conhecimentos em proveito próprio, e por fim acabou sendo pego pela polícia repetidas vezes.

Iwao não ficou nada contente, e após passar um período sem trocar palavra alguma com o neto, resolveu abrir o jogo e contar a ele os segredos da família na esperança de que o jovem tomasse jeito e compreendesse a honra do nome Koyanagi. Revelou tudo o que sabia sobre os Guardiões, a luta contra os Youkais, Serpentarius, e a curiosa maldição presente no clã:

Os primogênitos nascidos na família carregavam em si a essência do Guardião de Serpentarius. O primeiro filho ou filha de um Koyanagi era destinado a ter como filho o próprio Guardião, caso este ainda não estivesse vivo. Não haviam múltiplos herdeiros, a taxa de natalidade do clã era baixíssima – raramente nasciam mais de duas crianças por geração. Os filhos subseqüentes eram treinados para exercer a função de Guardiões de Apoio, já que Serpentarius não era um Guardião voltado para o combate e precisava de proteção e vigília redobrada.

Esse sistema envolvendo os Koyanagi só funcionava por dois motivos: o Guardião de Serpentarius era sempre a mesma alma, e suas formas humanas eram estéreis. A alma de Asklepius Ophiuchus nunca descansava; existia em uma sucessão de vidas intermináveis – sempre de descendência Koyanagi. E suas formas terrenas, tanto masculinas como femininas, não tinham a capacidade de se reproduzir.

Essa maldição perdurou até o banimento de Serpentarius, o que causou a queda dos Koyanagi. Desde então o décimo terceiro Guardião nunca mais renasceu, e o treinamento anti-youkai foi renegado dentro do clã. Os nomes das outras famílias de Guardiões foram sendo esquecidos e os feitos passados tornaram-se simples lendas contadas às gerações mais novas.

Enfim, Isao soube de tudo. E demorou para digerir toda a história. Mas a partir daquele dia levou seu treinamento a sério, abandonando a vida fácil na rua – mas sem abandonar os maus hábitos na escola, infelizmente. O estrago já estava feito, e deixou uma cicatriz: Isao nunca mais foi visto com bons olhos, conservando a fama de delinqüente por toda a adolescência.

Curiosamente, era justamente um delinqüente a pessoa mais próxima de um amigo que Isao tinha na vida. E era essa pessoa que agora estava lhe cumprimentando, dando um amistoso tapinha em suas costas:

- Yo brother.

- Yo Shinji...

Shinji Ikagara, 18 anos. Considerado um delinqüente barra-pesada, fazia parte da Shinjuku Babel, uma gangue de rua que recentemente adquiriu muito poder em Tokyo – com a maioria de seus membros ainda em idade escolar. Shinji conheceu Isao há muito tempo, ainda na infância , e manteve contato mesmo depois que o jovem Koyanagi deixou as ruas. É inteligente e tem consciência do que faz, além de não ter medo de falar o que realmente pensa sobre algo. Seu cabelo castanho sempre bagunçado dá um ar de desleixo à sua aparência. A impulsividade é sua marca registrada.

- Sempre no canto do balcão, Isao-san. Está esperando ‘ela’?

Isao esboçou um meio sorriso, oferecendo a latinha de refrigerante ao amigo com um gesto.

- Eu sei que hoje ela vem aqui. Com muito custo descobri a data de seu aniversário.

Shinji pegou a lata e, após um suspiro, disse:

- Não sei o que você viu nela...

- Eu já te disse. Hikari Gautier é linda, inteligente, esperta, cheia de energia... Tem uma personalidade forte e sabe o que quer! Adoro aquele olhar de desafio quando alguém a irrita.

- Isao-san, na boa, você é estranho. Pra mim ela é só mais uma mestiça bonitinha como qualquer outra.

- Sei que não gosta dela, Shinji-san. Mas não posso contrariar meu coração.

- Não comece a falar como uma mocinha, isso me irrita. E esse papo de coração não cola, você está é pensando com a cabeça de baixo.

Isao não reagiu e nem respondeu, já estava acostumado com o linguajar e com o jeito de pensar de Shinji. Concentrava-se mais em planejar um modo de se aproximar da garota em questão.

- Aposto que nunca falou com ela, e resolveu deixar tudo pra hora ‘H’.

O rosto de Isao enrubesceu, mas ele não disse palavra. Foi o bastante para Shinji perceber...

- Eu sabia, seu virgem. Vai acabar estragando tudo. Se ao menos você aparecesse lá na central, eu teria te apresentado algumas minas bem interessantes que ensinariam umas coisinhas pra você não fazer feio agora.

- Shinji, sabe que não posso ir até lá na hora que eu quiser. Não faço parte de vocês...

- Mas é meu amigo! E amigo meu não é barrado em lugar algum de Tokyo. Se quiser ir pra lá agora, tem uma galera fazendo uma reuniãozinha nesse horário.

Isao suspirou e sorriu para o amigo. Sempre que o encontrava, o mesmo convite era feito. E sempre era negado:

- Muito obrigado, Shinji-san. Mas hoje não posso, é um dia especial.

- Ok, ok, já entendi. Então acho melhor se apressar; não é ela ali no meio do salão, dançando?

O jovem Koyanagi se levantou de súbito, quase derrubando a latinha de refrigerante parcialmente vazia no chão. Sentiu o coração bater rápido no peito, e não percebeu que estava sorrindo. Shinji levou a mão ao rosto, suspirando.

- Ficar aí parado sorrindo feito um retardado não vai fazer as coisas acontecerem por mágica.

- Eu sei, só preciso esperar o momento certo...

- Que papo é esse de momento certo? É só ir lá e chegar nela! Mulheres gostam de homens seguros, confiantes. Isso de momento certo é desculpa de virgem.

Isao passou a mão pelos cabelos, e percebeu que seu amigo tinha certa razão. Resolveu que deveria agir sem hesitação, ser confiante.

“Sim, confiança! Acredite em si mesmo! Vou mostrar que sou capaz!”

Mas entre pensar em fazer e fazer de fato há um abismo gigantesco, e o jovem apaixonado simplesmente não se moveu do lugar. Era uma sensação estranha, como se correntes invisíveis estivessem prendendo-o. Olhou novamente para a pista de dança e admirou a garota em questão, imaginando mil modos de se terminar aquela situação bem.

- Olha lá, ela ta indo pro balcão. Sua chance. Agora vai e... Quem é aquela?

Shinji se animou e agarrou o braço de Isao, praticamente o arrastando.

- Agora sim é a hora certa!

- Mas você disse que esse negócio de hora certa era...

- Esquece o que eu disse, decidi que vou ajudá-lo. E a hora é agora.

- Mas, mas... Achei que você não gostasse dela.

- E não gosto. Mas curti a amiguinha estrangeira. Olha só a classe!

- Shinji, não quero problemas hoje...

- Mas quem falou em problemas? Só to indo lá pra te ajudar.

- Você só vai lá pra se ajudar.

- E quem você acha que vai distrair a amiga enquanto tu bate um papo com a mestiça?

“Realmente, ele será útil. Eu não sei se consigo sozinho...”

- Ok, pode vir. Mas sem escândalo se algo der errado, entendeu?

- E desde quando eu faço escândalo? Isso é coisa de mulherzinha.

Isao dignou-se ao silêncio ante esse comentário. Algumas lembranças envolvendo Shinji, garotas, foras, os namorados dessas garotas e alguns olhos roxos rapidamente passaram por sua mente. Por fim resolveu se conformar com a situação e ver o que ia acontecer.

Mas, como sempre, o destino conspirava contra um Koyanagi. Quando a dupla já estava a poucos passos das duas garotas, viram uma das garçonetes servindo-as. A alta música do lugar havia diminuído de ritmo e volume, e estavam tão perto que conseguiram ouvir o que a funcionária disse a elas:

- Cortesia dos rapazes.

Shinji e Isao acompanharam comicamente o dedo da moça, que apontava para uma mesa com dois rapazes bem-vestidos e sorridentes.

- Pois é, Isao-san; derrotados. Não posso ‘dar um jeito’ naqueles dois, elas já viram eles inteiros.

Koyanagi suspirou desanimado, desviando o olhar.

“Eu já devia saber que não tenho chance. Como um camponês pode concorrer contra um príncipe?”

- Hey Isao-san, se quiser eu chamo alguns amigos e esperamos esses dois saírem.

- Esquece, Shinji. O de camisa preta é do colégio onde estudo, se eu fizer algo contra ele sem razão vou acabar com muitos problemas.

- O playboy ali é do colégio? Brother, se eu ainda estivesse lá esse cara não teria durado uma semana! Gente assim eu não quero nem como cliente.

- Eu sei, agora esquece isso. Acho que vou embora, não quero ver nada que aconteça naquela mesa.

Shinji se aproximou do balcão e sentou em um dos lugares vagos, levemente irritado; não gostava de ver seu amigo daquele jeito.

- Se anima Isao-san; dança um pouco, flerta com alguém, aproveita. A noite ainda é uma criança.

- Shinji, não to a fim de agitação mais. Tem um cigarro aí? Dos normais?


Ikagara retirou do bolso um maço de cigarros pela metade e um isqueiro, atendendo ao pedido do companheiro. Isao o acendeu distraído, e pôs-se a observar a boate com desinteresse. Notou uma peculiaridade perto de onde estava:

- Shinji, a mina ali apagou legal. Você ou alguém da Babel por acaso...

- Não vim a negócios hoje, Isao-san. E, como eu disse antes, hoje é dia de reunião lá na central, não tem ninguém em atividade. Mas se eu descubro o cara que andou vendendo na minha área...

- Acha que pode ser funcionário daqui?

- Talvez. Não dá pra saber ainda. Só sei que se deixarem a clientela viajar no balcão vai atrair atenção demais. Além disso, conheço umas duas ou três pessoas que se aproveitariam dessa mina aí nesse estado mesmo. Gente estranha com gostos estranhos e...

Shinji não terminou a frase: pulou enraivecido da cadeira e puxou Isao, apontando para certa mesa:

- Você viu o que aquele babaca acabou de fazer? Eu vou quebrar a cara dele!

- Calma aí Shinji, dá pra explicar direito?

- O playboy do teu colégio fez a estrangeira chorar, e na minha frente!

O jovem Koyanagi virou o rosto a tempo de ver Hikari correndo em direção à saída, certamente atrás da amiga. Então Shinji estava observando aquela mesa, mesmo depois do que tinha acontecido...

- Como assim fez ela chorar? O que foi que você viu?

- Ele beijou ela forçado, eu vi quando ela empurrou e rejeitou! Ah, mas isso não vai ficar assim...

- Shinji, eu disse...

Mas Ikagara não estava mais ouvindo o amigo: avançou direto sobre a dupla de garotos que ainda não haviam entendido o que tinha acontecido e violentamente puxou um deles pela gola da camisa, aplicando alguns socos.

- ...sem escândalo. Lá vamos nós de novo.

Isao se apressou e, com muito custo, separou o amigo de sua presa. Mas o estrago já estava feito: além de ter sido reconhecido por alguns presentes – “Esses caras nunca andam sozinhos, prevejo problemas no colégio” – o caos começou a se abater sobre a boate. Isao aproveitou o tumulto e arrastou Shinji para fora antes que os seguranças chegassem até eles.

- Me solta Isao-san, ainda não terminei!

O grande japonês se remexia tentando se soltar, mas Isao continuava segurando-o firmemente com uma chave-de-braço.

- Vamos embora antes que os seguranças cheguem, não ta vendo que tem coisa estranha acontecendo aqui? Não percebeu o tumulto?

- É normal acontecer tumulto quando tem briga. Agora me solta que eu tenho que terminar de dizer algumas coisas praquele...

- Olha direito, tem gente saindo correndo, e parece que mais gente apagou. Não sei o que aconteceu, mas com certeza vai baixar polícia daqui a pouco.

A palavra ‘polícia’ tinha um efeito interessante em Shinji:

- Vamos logo Isao-san, por que está parado aí? E me solta, isso já tá ficando estranho!

Os dois saíram às pressas sem serem notados devido ao grande número de pessoas que agora estavam se aglomerando na calçada. Se afastaram algumas quadras e diminuíram o passo já a uma boa distância da boate. A chuva começou a cair, mas eles nem ligaram e continuaram andando.

- Acho melhor ir para casa, essa noite foi péssima. Se a polícia nos encontra vagando pelas ruas vamos direto pra delegacia.

- Isao-san, acho que dessa vez eu concordo contigo. Ao menos eu aproveitei a noite, quebrando a cara daquele playboy.

- Estou até vendo o que vai me acontecer amanhã no colégio... No mínimo uma advertência, seguida de detenção e limpeza de sala por um bom tempo. Sem falar nas conversas ‘amigáveis’ com alguns elementos.

- Mas você nem brigou! O que aliás não achei certo.

- Isso não importa. Você tinha que se meter justo com o Takashi, a turma dele vai me infernizar até o final do ano. Tenho a impressão de que serão muitas detenções até lá... – disse Isao, cerrando os punhos – E como assim não achou certo?

- Você devia ter detonado o outro cara. Ele paquera a tua mina na tua frente e você não faz nada?

- Shinji, a Hikari não é ‘minha mina’.

- Ainda – Shinji disse com um sorriso nos lábios.

- Ainda bem que me apóia. Vai atravessar o lago ou vai direto pra casa?

- Eu já vou nessa daqui mesmo, tua casa é longe. E não tenha nenhuma idéia estranha quando passar pela ponte, certo?

- Idéia estranha? Que tipo de idéia estranha?

- Sabe nadar, Isao-san?

- Não.

- Exatamente.

- Entendi, entendi. Pode deixar que eu não penso nessas coisas não. Não sou idiota a esse ponto, Shinji.

- Certo. Até mais então, te vejo por aí.

Os dois se despediram e tomaram caminhos diferentes: Shinji continuou pela rua em que estavam e Isao virou na primeira esquina. Para chegar em casa ainda teria de caminhar por no mínimo 20 minutos.

“Bela noite para mim. Não consegui nem falar com ela, me envolvi em uma briga que não queria me envolver, e agora chuva. Só não fui assaltado porque pelo menos a galera da rua ainda me respeita. Só espero não acordar ojii-san* quando eu chegar em casa. Ué, o que é aquilo?”

De longe Isao percebeu que algo muito estranho acontecia na ponte que cruzava o extenso lago que dividia o bairro onde morava: uma pessoa estava pendurada na lateral da ponte, prestes a cair, sendo segurada por outra pessoa. O jovem correu até ficar bem próximo, a tempo de ver nitidamente um rapaz disparar um estranho raio de energia azul contra uma garçonete. Viu também que quem estava quase caindo era Hikari, sendo segurada pela sua amiga estrangeira. E por último viu uma mulher partindo a garçonete ao meio com uma espada estranha. O corpo da funcionária da boate se esfarelou como poeira ao vento.

“Eu devo estar ficando louco, não é possível. Droga Shinji, eu disse que queria um cigarro dos normais!”

Koyanagi teve de se apoiar na parede mais próxima para não cair. Sentiu um pouco de tontura, era informação demais para sua cabeça. O que eram aquelas pessoas? Por que Hikari estava envolvida com eles?

“Isso não é normal, não é normal! Eu não acredito que tudo aquilo que ojii-san me contou há tanto tempo está acontecendo!”

Isao ainda pôde ver Hikari sendo puxada com segurança e não ousou se aproximar mais; não sabia qual o tipo de reação que aquelas pessoas teriam ao vê-lo ali. Preferiu se ocultar atrás de um carro estacionado e esperar até que fossem embora, enquanto ordenava seus pensamentos.

“Guardiões... Youkais... Preciso conversar com ojii-san a respeito disso. Será que aquele Guardião estava apenas de passagem, ou estão se reunindo de novo? A guerra já começou ou estão se preparando? Por que você está andando com essa gente, Hikari?”

Logo que percebeu não haver mais ninguém ali tratou de ir para casa o mais rápido que pôde. Estava estranhamente animado, sentia-se leve e disposto como há muito tempo não se sentia – apesar de ainda confuso.

“Se toda essa história de barreira e youkais está realmente acontecendo, acho que finalmente achei o meu caminho. Poderei mostrar a todos o meu valor, o valor de um Koyanagi!”




*O trecho inicial foi retirado da música “Believe”, da banda de rock “The Bravery”. É a música-tema de Isao Koyanagi. Segue a tradução:

“Eu estou me escondendo de um monstro
Mas o monstro esteve sempre aqui
Vigiando sem olhos.
Porque o monstro é só o meu medo
De que eu seja um nada,
Agora é só o que eu me tornei...
O que eu estava esperando
Já está feito.”

*Ojii-san: “avô”



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