High School: Love Now - Interativa escrita por RP C


Capítulo 9
Estou começando a prestar atenção em você


Notas iniciais do capítulo

Hey, desculpem a demora! Eu estive mal e ocupado está semana. Passei mal no ateliê da faculdade e fui socorrido pela garota dos meus sonhos ^^
Passei alguns dias em casa, mas estive bem ocupado. Estava fazendo um trabalho de perspectiva e pensei:

— Chega de desenho! Preciso dar um capítulos pra elas!

Então aqui estou eu, trazendo um novo capítulo! Espero que gostem...
A música de hoje é Boom Clap - Charli XCX. Na verdade, escutem mais pro fim do capítulo. Pra mim, combina mais com o fim. Enfim, boa leitura!



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O primeiro sinal ecoava por Dong Si. Era o momento em que todos os alunos deveriam se dirigir para as salas de aula. Levariam trinta minutos para o próximo sinal, significando que o primeiro horário estaria começando. Ainda haviam muitos alunos largados pela grama do pátio de entrada do colégio. No exagerado portão de entrada, dois alunos davam boas vindas aos que ainda estavam chegando, curvando-se sempre.

Do lado esquerdo, estava o prestigiado e extremamente popular Byun Woo Ho. Os cabelos negros balançavam com o vento e os olhos indecifráveis do jovem mais desejado da escola estava atento a tudo e a todos. No braço direito, uma faixa vermelha com listras amarelas traziam bordados em preto “Lider de Comitê”. O comitê não tinha um nome propriamente dito. Era um comitê sem nome. Mais precisamente, um comitê de apenas uma única pessoa. O jovem Woo Ho era apenas o garoto que fazia vigilância dos corredores. Não era um trabalho agradável. Na verdade, o jovem fazia isso por pedido de seu professor. Era o único aluno na escola que tinha seu passe de “interação ao novo aluno” válido por três anos. E o professor que cuidava disso era Jared Maincroft.

Do outro lado do portão, estava Rose Dalasco, que mascava um chiclete, olhando fixamente para o jovem, sem desviar o olhar mesmo quando este percebeu. Fazia algumas bolas e as estourava, mesmo vendo que isso irritava o jovem a sua frente, continuou fazendo.

Logo ambos estavam se encarando, como se estivessem em um tipo de jogo, onde o primeiro a desviar o olhar perderia.

– O que está olhando? – Rose Dalasco quem começou a falar.

– O que está você olhando? Por acaso você quer se confessar pra mim?

Rose não sorriu, nem mesmo de um jeito sarcástico.

– Você nunca me pareceu do tipo que faz a vigilância. Por que faz isso? – Rose colocou as mãos no bolso do blazer vermelho, encostou-se na parede e esperou uma resposta.

– Crédito escolar – Mais uma bola feita com o chiclete estourou. – Por isso está aqui, com essa faixa no braço. E isso não é uma pergunta.

– Não achei que fosse. E você? – Rose tentou mais, uma vez, em vão.

Logo o número de estudantes começou a diminuir. Faltavam dez minutos para o sinal tocar.

– Não tente uma conversa comigo. Vai se arrepender. Vamos apenas fazer o que temos pra fazer. Sem aproximações desnecessárias.

– Então mostre-me como se faz isso.

Rose apontou para uma árvore. Woo Ho finalmente percebeu dois estudantes que estavam se beijando atrás de uma árvore no pátio. Como era exatamente com esse tipo de coisa que deveria lidar, logo ele colocou-se a andar em direção aos jovens.

– O que estão fazendo?

A jovem que parecia ser do segundo ano assustou-se e envergonhada, escondeu-se atrás do rapaz que estava beijando segundos antes.

– Não é meio óbvio...

– Esse é meu primeiro aviso. – Cortou Woo Ho. – Vocês têm mais um aviso sobrando. No terceiro, levam detenção.

Ele voltou ao seu lugar, ao lado esquerdo do portão.

– Assustador.

Ele não respondeu.

– Woo Ho-ah!

Uma voz mais grossa, já conhecida. Jon Woo se aproximava.

– Woo Ho, preciso falar com você.

Rose logo ajeitou-se, parou de mascar o chiclete a passou a mão no cabelo. Soltou um sorriso tímido em direção a Jon. Ele lançou um rápido ‘olá’ para ela e logo voltou a falar com Woo Ho. Estava tão hipnotizada pelo homem a sua frente que nem notou sobre o que estavam falando. Voltou a si quando Woo Ho gritou seu nome.

– Creio que você já saiba como fazer.

E depois, Jon deixava o pátio e virava o corredor, sumindo junto com Woo Ho. Como se fosse uma criança de 5 anos extremamente mimada, cruzou os braços e bateu o pé no chão. Jon não a tinha notado novamente. Não a tratava como ele tratava as outras garotas com quem ele tinha uma relação maior. Nesse momento de desejo interno, Ninally atravessava o portão. Ela logo chamou sua atenção.

– Faltam cinco minutos para o horário bater. Está atrasada.

– Desc-desculpe.

Ninally a cumprimentou, mas Rose a chamou.

– Onde está minha dongsaeng?

– Oi?

– Sua irmã, onde ela está?

Ninally, que antes parecia com pressa e meio despreocupada com tudo ao redor, ajeitou-se e levantou a cabeça.

– Meia-irmã. Ela é minha meia-irmã. E ela não vem. Está doente.

A morena não esperou uma resposta, e rumou a sua sala.

Rose sentia que não conseguiria nunca gostar daquela garota. Afinal, ela tinha toda a atenção daquele que seu coração desejava, Jon Woo. Sabia que algo não acabaria bem. Rose estava prestes a ir para a sala quando reparou que os jovens ainda estavam em uma estranha e melecada pegação atrás da pobre árvore. Ela logo se irritou. Andou em direção a elas, já com caneta e papel na mão.

– Que se dane o maldito segundo aviso! Ei, quero o nome de vocês agora!

O dia havia passado muito rápido. Pelo menos era isso que parecia para os alunos do primeiro ano A. Tony estava inquieto na mesa, olhando de um lado para outro, como se estivesse procurando alguém. Ainda não havia tocado em sua comida.

– Ei, quem você está procurando?

Belle havia se juntado a mesa do pessoal do primeiro ano semanas atrás. Algo havia errado com o pessoal do terceiro ano e eles, por vezes, pareciam não querer fazer amizade com a jovem. Lily havia dito que era por sua causa, já que a maioria da turma deles era de meninas, e as meninas basicamente a odiavam. Os amigos de Tony e o pessoal do primeiro ano eram muito mais compreensíveis e amigáveis. Foi extremamente fácil fazer amizade com eles. Belle e Lily logo se tornaram amigas e desejavam ter a mesma idade de Tony, para que pudessem voltar ao primeiro ano.

– Nem tocou em sua comida...

Tony abaixou-se na mesa, chamando a atenção dos outros, como se fosse contar um segredo.

– Não é estranho? É como se algo muito inesperado fosse acontecer hoje. Mas so o fato de não estar acontecendo nada já é inesperado. Sinto-me como um alvo a ser considerado.

– Do que está falando? – Lily perguntou.

– Onde ela está? – Ele começou a perguntar para si mesmo. – Por que nada estranho aconteceu hoje?

– Você está sentido falta da irmã da Ninally? – Marco sussurrou, aparecendo bem atrás de Tony, o assustando.

– Droga, Marco. Meia-irmã, quantas vezes tenho que dizer?

Joesonghabnida.

­– Por que as pessoas continuam falando coreano hoje?

– Do que está reclamando? Veio para uma escola com costumes coreanos, temos comida em coreano no nosso cardápio, nosso diretor é coreano, nosso aluno mais popular é coreano, seu professor que cuida da sua interação social é coreano.

– Ele é descendente.

– Deveria falar algumas palavras em coreano! Pare de reclamar e interaja!

A breve discursão entre Marco e Ninally havia acabado, algo agora era mais interessante.

– Está procurando pela Hillary?

A pergunta logo pairou sobre todos, enquanto os olhares curiosos da mesa viravam0se para Tony Kim. Ah, isso definitivamente era algo mais interessante.

– Ah, meu Deus, você está mesmo procurando pela Hillary! – Belle exclamou, colocando a mão na boca, como se não acreditasse.

– Não, não é que eu esteja procurando! – Ele sussurrava. – Mas não é estranho que ela não tenha pulado em cima de mim?

– Você está preocupado com ela? - Ninally perguntou.

– Preocupado?

– Ela está em casa, com febre e vomitando a cada cinco minutos.

A expressão no rosto do jovem mudou de repente. Ele ajeitou-se na cadeira, voltando ao tom normal da voz.

– Ela está do-doente?

Tony passou o resto do dia na dele. Quando os estudos independentes começaram pela tarde, ele logo não conseguiu se concentrar. Tinha uma aula de reforço para dar a uma jovem da sala F, mas ele logo se viu cancelando o compromisso, marcando para o próximo dia.

Doki doki. Era essa a expressão? Quando pessoas estão doentes, o certo não é ir visita-las? Mesmo quando essas pessoas são psicopatas malucas que ficam perseguindo você o dia todo? Doki doki. Algo estava muito muito muito errado. Os alunos da classe A estudavam atentamente, já que os exames começariam logo. Tony logo se viu exclamando em alto e bom som ‘Droga!’. Arrumou suas coisas e colocou-se a correr. No pátio coberto, Rose estava de vigilância, e logo gritou para ele:

– Tony Kim, você tem uma detenção! Me encontre amanhã e pegue o papel!

– Ótimo, aproveitamos e tomamos um café!

– Nem nos seus sonhos mais íntimos! Droga de crédito extra...

Tony logo chegou a casa dos Mc’Bleiy. No caminho, ele teve que voltar a escola, já que não sabia o endereço e ela não respondia as ligações dele. Ninally, ao ouvir a pergunta, soltou um sorriso de segundas intenções. Que, por sinal, foi meio constrangedor. Apesar do fato de que estava com os dedos no botão da campainha, não tinha coragem de apertar.

Doki doki.

O que ele estava fazendo afinal?

Doki doki.

O que estava acontecendo?


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Notas finais do capítulo

Enfim, é isso. Vou tentar postar ainda essa semana. Tem coisas meio loucas rolando pela minha cabeça e mais ideias nascendo. Até logo! ^^