High School: Love Now - Interativa escrita por RP C


Capítulo 15
Surpresas de Halloween I: Um desejo realizado


Notas iniciais do capítulo

Ha. Capítulo novo em folha, demorou, mas saiu. Mais de três mil palavras!
Músicas do capítulo:
Summer of 69' - Bowling For Soup
High School Never Ends - Bowling For Soup
Helena Beat - Foster The People
Starlight - Muse



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Corredor do terceiro ano ficava perto da biblioteca, separados por uma ponte que ligava ambos os prédios, ficando acima do pátio coberto. Estudantes andavam sem rumo e falavam alto, na porta da biblioteca havia um banco. Nele, Jared ocupava um lado e do outro um tabuleiro de xadrez. Woo Ho estava sentado no chão, com o queixo apoiado na mão. Pensando em táticas e estratégias para derrotar o adversário, percebia que Jared andava um tanto inquieto.

– Você anda inquieto demais. As pessoas estão começando a perceber – mexeu seu peão, apesar de Jared não ter percebido.

– Você é o único que presta atenção em mim. Vamos, jogue.

Aigoo, hyung. É a sua vez. Já fiz minha jogada...

Jared olhou para o tabuleiro por alguns instantes, até esfregar as mãos no rosto e se dar por vencido.

– Woo Ho-ah... Vamos deixar essa partida para depois, eu realmente não ando com cabeça pra jogar agora...

– Okay, como quiser.

Havia algo diferente no olhar de Jared, Woo Ho pôde perceber sem nenhuma dificuldade. Havia alguns dias que ele andava assim. Não, fazia um pouco mais de algumas semanas. Era incrivelmente difícil saber o que se passava pela cabeça de Jared Maincroft, o jovem de traços coreanos que faziam sucesso na escola focavam agora seus olhos inchados para seu professor favorito, aquele por quem mantinha um laço de amizade sincero. Mesmo que não pudesse decifrar os olhos do homem, sabia que algo ou o estava deixando desconfortável ou o estava deixando excitado demais. Expectativas. Apesar de tudo, Jared era grande fã de expectativas, mesmo que dissesse o contrario.

Munja wasssyong! Munja wasssyong!

Era o celular de Woo Ho.

Munja wasssyong! Munja wasssyong!

– Pelos céus, Woo Ho-ah, o que foi isso?

Ho coçou a cabeça, admitira naquele momento que ficou um tanto envergonhado pelo toque. Rose havia assistido pela primeira vez uma série coreana, conhecidos como doramas. Secret Garden era seu nome. O toque do celular da protagonista havia conquistado tanto a garota que ela havia conseguido mudar o toque do celular de Woo Ho, assim ele sempre saberia quando ela mandasse uma mensagem.

– Ela conseguiu mesmo mudar o seu toque...

– Ela é impossível. Oppa, meu remédio está com você? Uma garota passou e pisou no meu pé... Preciso do meu remédio! E ela colocou uma carinha de choro no fim.

– Pra que ela precisa de um remédio? – Jared perguntou enquanto guardava as peças do xadrez.

– Ela torceu o tornozelo. Ainda sente dores, o doutor passou um analgésico, mas ela se esquece de tomar na hora certa e geralmente toma apenas quando a dor vem. Às vezes eu tenho que ficar lembrando, ela é meio desleixada quando quer...

Jared sorriu. Nunca imaginaria Rose sendo amiga de Ho e muito menos o contrário. Em seus três anos, nunca o viu sendo tão prestativo com alguém. Ele não era muito de manter laços de amizade tão forte. Woo Ho poderia não saber agora, mas aquela amizade estava sim crescendo. E poderia muito bem manter-se por um período de tempo bastante longo. Quando ele menos esperar, irá perceber que a presença da garota faria grande diferença na vida dele. Quem disse que um homem e uma mulher não podem ser melhores amigos? Woo Ho poderia muito bem estar vivendo essa fase. Antes tarde do que nunca. E com Rose, as lembranças boas do Ensino Médio seriam triplicadas e ele passaria para a fase adulta tendo a certeza de que a frustação passada na época da faculdade poderia ser dividida por alguém que ele preze e até mesmo ame. Rose certamente poderia ser esse alguém. Ambos estavam no mesmo ano, mesma idade. Provavelmente iriam para a mesma faculdade. O caos da vida universitária eles poderiam dividir e enfrenta-lo juntos.

– Preciso ir, tenho certeza de que ela colocou o analgésico no meu bolso de proposito, ela adora causar. Joesonghabnida, hyung. Poderia guardar isso pra mim? Gamsahabnida.

Ho-ah pegou seu blazer vermelho, o jogou sobre o ombro e atravessou a ponte até o corredor do terceiro ano. Algumas meninas soltavam gritinhos quando ele passava. Se fosse antes, ele passaria direto pelas turmas, entrando na turma A. Mas nada era como antes. Woo Ho, desde que havia resolvido ajudar Rose a ir à enfermaria, passava mais do seu tempo com ela. Também havia ido até o hospital com a loira. Ele não passara direto para a sua turma já fazia alguns dias. Ele parava na turma C, onde Rose certamente o estaria esperando.

Na primeira vez que abriu a porta da turma C, os garotos ficaram logo eufóricos, querendo saber o que o jovem coreano mais desejado da escola queria em outra turma. Algumas pessoas curiosas chegavam mais perto dele e perguntavam o que ele queria ali. Ele não as respondia, seu olhar estava mais concentrado em encontrar a loira que se metia em encrencas. Assim que seus olhos se encontraram, ela gritou.

– Woo Ho oppa!

A euforia mantinha-se constante se depender das garotas. Algumas mais corajosas chegavam perto e ofereciam bebidas ao jovem, por vezes, ele educadamente recusava. Exceto uma, que havia aparecido com uma garrafa de água. Ele agradeceu a garota.

– Por que de repente aceitou isso? - Rose perguntou perdida entre as mensagens que trocava no celular.

– Ei, garota. Mesmo com o braço quebrado você não larga esse celular – ele pegou o celular da mão dela e o colocou no bolso da calça. – Procure tomar o seu remédio.

Ele pegou a mão da jovem e colocou um comprimido branco e amarelo nela. Depois ofereceu a garrafa de agua que havia recebido da outra garota.

– Aceitei a garrafa por que me esqueci de trazer uma. Rápido, engula – ele observava a garota enquanto ela bebia a agua, até que percebeu a faixa do comitê jogada em cima da mesa dela. Ele apenas apontou para a faixa.

– O que? – Ela percebeu que ele apontava para a faixa. – Ah, certo. Mamãe saiu um tanto mais cedo hoje, até tentei colocar sozinha, mas... – Ela mexeu o braço quebrado por um segundo.

Aish, garota. Me de seu braço!

Woo Ho apenas colocou a faixa no braço esquerdo de Rose Dalasco, que sorria alegremente com o feito, fazendo as garotas de sua sala soltarem sussurros e gritinhos entre elas. Inclusive Marco, que estava na fileira ao lado das janelas e da porta do corredor.

– Ei, de onde foi que saiu aquela amizade? E de onde saiu aqueles machucados?

– Por que você é sempre tão curioso? Apenas os deixe... – Disse Bella, enquanto respondia algumas questões de física que Philipe havia passado a ela.

– É, mas foi ela quem não fez nada enquanto Hillary-vadia te batia.

– Quer parar de falar sobre isso? Eu não me importo mais com isso.

– Mas deveria.

Bella desviou sua atenção das questões e olhou fundo nos olhos de Marco, reclamando.

– Ah, vamos lá! Ela estar machucada daquele jeito já não vale? Por que você está sendo assim...

– Seria mais divertido se você tivesse quebrado o braço dela.

Lily deu um tapa na nuca do amigo.

– Seu cretino. Cale a boca, certo?

O sinal havia acabado de bater. Os alunos começaram a correr para suas cadeiras.

– Aqui – Woo Ho colocou o remédio no bolso do blazer de Rose Dalasco. – Coloque um alarme no seu celular, assim você de tomar o remédio. E preste atenção na aula, você anda perdendo seu foco muito rapidamente ultimamente. Estou saindo agora.

– Certo – ela respondeu enquanto ele saía. Assim que ele saiu, ela gritou: - Oppa-ya, parabéns por ter ficado em primeiro lugar no teste!

Woo Ho acenou enquanto Jared entrava na sala de aula. Marco havia despertado uma mania interessante durante as aulas de literatura: ele costumava esperar que Jared sofresse um deslize e se desconcentrasse com algumas das vezes em que olhava para Lily. A garota obviamente se sentia um tanto afetada, mas não o professor. Nos corredores ele até poderia se perder enquanto a olhava, mas na sala de aula ele é extremamente profissional. Na sala de aula, ele era o cruel e frio professor de Literatura, Jared Maincroft e Lily a aluna. Do mesmo jeito que ele tratava Marco e Rose, ele tratava Lily. Ali estava um homem que sabia separar as coisas. Lily definitivamente teria que aprender essa parte com ele. Tanto que às vezes ela passava a aula toda evitando olhar para Jared, seu olhar ia apenas do quadro para o livro ou caderno. Houve uma vez que Lily estava tão distante de sua aula, que acabou tendo que sair de sala e escrever uma reflexão. Não importava quem fosse, na sala de aula, Jared Maincroft era o professor destemido e temido.

Na sala do primeiro ano era diferente. Ninally ainda não sabia o motivo de seu coração bater rápido toda vez que via Jon Woo, mas ela sempre ficava confortável na presença dele, fazendo piadinhas e às vezes tirando sarro da cara do homem de olhos inchados. Ele, apesar de lutar contra as batidas rápidas sempre que a via, não demonstrava qualquer mudança. Ela sempre o brincalhão e desajeitado Jon Woo.

Jon Woo.

Ele sabia o que se passava com ele, mas nunca admitiu. Mesmo quando estava sozinho e se perdia com Nina nos pensamentos, ele nunca deixava aqueles sentimentos sair. Nem mesmo um ‘saia dos meus pensamentos’ em voz alta ele falava. Ninally e tudo o que ela fazia Jon Woo sentir ficava apenas nos seus pensamentos. Mesmo ela sendo a ultima coisa em que ele pensa antes de dormir. E a primeira ao acordar. ­Nunca deixe isso sair, por que é errado.

Era errado. Sentir qualquer coisa por Ninally Mc’Bleiy era contra tudo e contra todos. Um professor de 23 anos sentir algo pela aluna de 16 era completamente fora dos padrões. Era inaceitável. Era esse pensamento que o ajudava a nunca deixar esse sentimento sair. Pensar nela estava tudo bem, desde que nunca deixasse sair. Jon Woo conseguia controlar esses sentimentos até o momento. Nãos sabia como seria mais afrente. Estava com medo que pudesse aumentar com o tempo. Tinha medo de que não pudesse controlar se isso aumentasse.

x.x

Às quatro da tarde do sábado, Ninally se preparava em seu quarto. Festa de Halloween, festa à fantasia. Tony e todas as suas maravilhosas ideias havia tido, segundo ele, ‘uma visão dos grandes’ de que eles deveriam se vestir de Teletubbies. No começo, a ideia parecia legal e divertida, mas no instante em que olhou no espelho, Nina logo começou a repensar a decisão.

– Eu estou horrível. Mas agora não dá pra voltar atrás...

Enquanto brincava com a antena e batia em sua ‘barriga-tv’, escutara um grito vindo da biblioteca. Parecia Hillary. A morena rapidamente desceu as escadas e assim que chegou na biblioteca, se deparou com a figura que estava aterrorizando a escola. A figura quem sempre animou – e tocou o terror – na época do Halloween. O palhaço estava deitado no chão, abaixo da janela, cheio de folhas e pequenos galhos em sua roupa. Ele havia entrado pela janela. Mas estava sem mascaras.

Não pode conter sua enorme surpresa, abrindo a boca cada vez mais enquanto a figura se levantava.

– Não acredito! Eu sabia que era uma garota, mas você? Não brinca!

Ninally não sabia se ria ou se chorava, mas jamais imaginaria tal pessoa sendo o palhaço.

– Me ajuda! Os infernais estão em algum lugar lá fora e eu preciso estar na escola em meia hora.

Ninally rodava a figura do palhaço enquanto tocava suas roupas.

– Mas... Você...

– Rápido, eu conto a história depois, mas me ajuda! – A garota colocou uma chave na mão de Ninally e voltou a falar. – Tem uma mini van nos fundos da padaria no fim da rua. – Preciso que vá pegar pra mim e traga aqui.

– E por que você não vai?

– Não dá. Como eu disse, os infernais estão lá fora, se eles me pegam eu estou completamente ferrada. Se eu andar na rua com ou sem fantasia eles me pegam e não só me entregam pra escola como pra odo mundo, além de uma queixa na polícia. Faça isso por mim, certo? Juro que explico depois.

– Mas quem diabos são esses infernais?

– Depois eu explico! – A garota gritou, assustando Ninally. – A van, certo?

– Ninally concordou, mesmo com um pé atrás. Saiu pelos fundos da casa e se dirigiu até os fundos da padaria no fim da rua, onde a tal van estaria estacionada. As pessoas riam da sua fantasia e ea apenas sorria timidamente de volta.

Sete minutos depois, a van estacionava na frente do local. A garota, já vestida com a máscara do palhaço corria pelo gramado dos Mc’Bleiy, se jogando com tudo dentro do banco da frente.

– Obrigada, Ninally. Te devo uma.

– É, uma explicação.

– Isso vem depois. Agora eu tenho uma noite pra estragar.

x.x

As sete e meia da noite, a música já ecoava por toda Dong Si. Quadra de basquete estava completamente decorada com fantasmas, lobisomens, bruxas e todo o tipo de coisa poderiam ser vista por ali. Entre as fantasias, um Popeye fazia sucesso entre as garotas, deixando uma Olivia Palito enciumada em um canto. Um zorro e três mosqueteiros abriram uma roda de dança e no centro dela uma Sininho conquistava corações com sua dança que acompanhava o ritmo da música. Mais na frente do palco, um grupo de quatro piratas acompanhava o Frankenstein e sua banda, que agora começavam a cantar Helena Beat, do grupo Foster The People. Um cupido andava para todos os lados com uma cestinha, levando e trazendo recadinhos para todos da festa. Uma garota vestida de flecha (?) o acompanhava.

Uma das pessoas que mais recebia recados era Woo Ho.

Ele usava um terno preto. Um sapato social. O cabelo do mesmo jeito de sempre. Com o cabelo cobrindo seus olhos que eram um completo mistério para a humanidade. Do seu lado, uma Rose vestida de coelhinho. Não era uma fantasia sexy, passava bem longe disso. Era um enorme coelho, literalmente. Grandes orelhas. E todo cor de rosa. A loira segurava no braço do garoto mais desejado da festa. Segundo, na verdade. Já que desde o dia anterior, as garotas resolveram perseguir Tony.

– Hillary passou tanto tempo me perseguindo que eu esqueci o que era ser popular com as garotas.

– Você está reclamando, Romeu? Digo, Tinkle Winky? Inúmeros garotos dariam tudo para estar no seu lugar.

– Eu dou com prazer o meu atual posto. Eu vou matar aquele palhaço quando eu o vir. Ele destruiu minha vida – depois sussurrou pra si mesmo. – É, se bem que antes eu dizia que Hillary quem destruiu, pensando bem...

– Aqui, - Nina apareceu – mais um recado pra você.

Tony abriu o bilhete em forma de coração.

Seja meu esta noite. Estranho.

– Aqui, Lily. Tenho um pra você também.

Me dê mais uma chance de mostrar do que sou capaz. J.M.

Lily se arrependeu de ler em voz alta assim que terminou. Jared havia mesmo entregado um bilhete como esse ao cupido na maior calma?

– Quem é J.M.? Alguém está apaixonado por você? Mas o povo da sua sala não te odeia?

– Tony!

– Desculpa!

– Ela é odiada pelas garotas, mas os meninos é totalmente diferente.

– Querem parar de falar de mim assim? Ainda estou aqui, sabe, ouvindo...

– Outro bilhete para Lily Cockburn!

O cupido entrou na conversa deles, entregando mais um coração vermelho pra ela.

– Puxa vida! – Lily gritou, de repente. – Que sede! Vou atrás de bebidas. Depois nos vemos!

Ela tentou fazer com que os garotos não a seguissem, queria ler o bilhete a sós. Tinha a leve impressão de que Jared tão cedo desistiria de ter mais uma chance a sós com ela. Apesar de ter gostado e muito do beijo que ele dera nela, ainda achava que não deviam continuar. Pegou um bebida, até que viu uma garota tentando tirar Jared pra dançar. A garota se jogava e tentava segurar na mão do professor. Jared, com toda calma do mundo, tentava afastar a garota e fazê-la voltar para seu grupo de amigas, mas a menina não quis. Ela era uma das alunas da turma H, um das garotas que sempre faziam o possível pra ser vulgar e ultrapassar o posto de Hillary de princesinha da escola.

Inconscientemente, Lily amassou o copo com o ponche e o jogou no chão. Quando percebeu, estava a meio caminho de Jared e a garota oferecida da turma H. Quando chegou perto o suficiente, fingiu que tropeçou no próprio pé e caiu nos braços de Jared. A garota, vestida de fada, tomou um susto.

Lily reclamou de dor.

– Aí, aí, dói.

– Onde dói?

– Meu tornozelo... – Ela fazia cara de dor, enquanto a menina da sala H revirava os olhos e ia embora.

Jared pegou Lily nos braços e saiu pela porta, indo em direção a enfermaria. Quando estavam lone o suficiente da quadra, Lily começou a falar.

– Pode me colocar no chão. Meu tornozelo não dói.

– Eu sei, mas vamos fingir que sim.

Jared continuou andando até a enfermaria. Entrou, ligou a luz e a colocou na cama branca. Sentou-se ao lado dela. Pegou a mão dela e apertou com força.

– Me perdoa – Lily não respondeu. Nem tirou sua mão. Gostava de tocar na pele quente dele. – Eu vou parar com isso. Você tem razão. É loucura tudo isso. Mas... Lily, - ele olhou nos olhos dela – eu posso esperar por você, se quiser.

Ele soltou a mão da garota e levantou, indo em direção a porta. Assim que colocou a mão na porta, Lily levantou e segurou seu braço.

– Jared, não!

– O que foi?

– Eu não quero esperar.

Era estranho um professor beijar um teletubbie. Principalmente a Po. Mas ali estava. Uma Po apaixonada pelo seu professor e o beijando com toda a vontade do mundo. Ele a colocou no colo e o beijo foi aprofundado.


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