High School: Love Now - Interativa escrita por RP C


Capítulo 13
Um sentimento cada vez mais confuso tomando conta de tudo


Notas iniciais do capítulo

BAAAM! Foi rápido dessa vez ^^
Obrigado pelos comentários, meninas. 61 cometários, haa, estou feliz ^^
A música desse capítulo é Yong Folks, por Peter, Bjorn And John. Boa leitura!



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Duas semanas para o Halloween. A escola já estava sendo cercada de enfeites e todo o resto. Trotes começavam a ser elaborados e as brincadeiras já haviam começado. Quem não gosta de Halloween? Era uma época sombria levando em consideração o fato de que ninguém sabia quem seria o próximo alvo das pegadinhas. Bombas de fedor, balões com água e tinta, sacos de farinha e todo o resto. Mas o que todos estavam esperando, sem sombra de dúvidas, era o palhaço. Todo o ano, um grupo misterioso da escola selecionava uma pessoa para desempenhar o papel do tal palhaço. A pessoa que recebia essa tal mensagem exatos um mês antes do baile e preparava-se para rondar a escola duas semanas antes. Caso a pessoa recusasse, ela receberia um tipo de punição.

Ninguém sabia exatamente que tipo de punição era, pois a primeira vez que isso acontecera, o grupo que escolhia havia prendido o jovem em uma sala cheia de palhaços. Imagens, brinquedos, e todo o tipo de coisa, inclusive um homem fantasiado de palhaço. O problema era o fato de que o jovem preso tinha fobia a palhaços. O surto foi tão grande que gerou medo em quase todos na escola, e aparentemente, nenhum escolhido teve a coragem de recusar o tal chamado do palhaço. A regra era nunca ser pego, por ninguém. e também o fato de que, se falar, punição.

Mas o que de fato o palhaço fazia? Qualquer tipo de coisa que se possa imaginar.

– Qualquer tipo de coisa? Oh, isso é assustador. -

– É melhor andar com uma roupa extra no armário... – Marco começou a semana colocando medo nos novatos, e estava adorando isso. – Além disso, vocês têm seguro de vida? Têm plano de saúde?

Ninally deu um tapa no ombro de Marco, que começou a sorrir.

– O que é isso? Você é tão exagerado...

– Pare de colocar medo neles...

– Não, não, sério! – Ele disse. – Tragam roupas extras.

Era o horário do almoço e logo o primeiro ano A teria aula de matemática avançada com Jon Woo e também haveria um pequeno teste. Hillary não compareceria as próximas aulas até a semana seguinte, apesar de o diretor não ter sido tão cruel ao ponto de evitar que ela comparecesse ao baile, o pai não permitiu que ela saísse de casa na noite, apesar da mãe ter feito outro escândalo dizendo que era desnecessário. Mas ninguém passa por cima das palavras do poderoso Mc’Bleiy.

– Ei, vocês estão preparados para o teste de hoje?

Ethan já estava no clima do Halloween. Era segunda-feira e ele já estava pronto para o baile. Apesar da personalidade desajeitada e meio lenta, ele esbanjava beleza. Apesar de estar com um chapéu pontudo e uma capa, com pequenos detalhes em cinza e dentro, um pano em um vermelho extremamente brilhoso negro, além de uma varinha que ele carregava para todos os cantos, seu uniforme estava incrivelmente impecável. O blazer vermelho devidamente passado, o suéter devidamente abotoado, a camisa social sem um amassado visível, a gravata com listras em preto, vermelho e um cinza forte. A única coisa que ele fazia questão de usar era o all star vermelho, mesmo este, limpo e sem nenhuma sujeira a vista.

Marco levantou do seu lugar e sentou-se entre Lily e o jovem bruxo.

– Tire uma foto comigo – ele disse, tirando o celular de dentro do bolso do blazer. Ethan o olhou por alguns segundos antes de perguntar.

– Por que?

– Ah, apenas faça isso por mim. Eu gosto de você, gosto. Adoro o seu estilo, me excita. Preciso colocar uma foto sua como proteção de tela do meu celular e como papel de parede.

Imediatamente ele sorriu para a câmera. Marco aproveitou e conseguiu tirar pelo menos dez fotos do rapaz. Enquanto isso, o celular de Ninally começou a tocar.

– Oh, Jon-ah.

Marco imediatamente deixou de tirar fotos e apoiou o rosto na mão, prestando atenção em Ninally.

– Okay, eu já apareço na sua sala.

– Ninally Chase, o que foi isso? – Ele perguntou, apontando para o celular dela, assim que ela desligou.

– O que?

– Essa chamada. Jon-ah? Desde quando você tem o número dele? Sabe que as garotas irão te matar quando souberem? Você por acaso também está namorando um professor? Ele já te pegou de jeito? Você já foi até o apartamento dele?

– Ah, por que você apenas não cala a boca? Ah, tão barulhento! Eu pedi o número pra ele pra assuntos da escola, ele é quem me liga às vezes, e por que você faz tantas perguntas, e...

Ela parou de falar, e segundos depois, ela resolveu voltar um pouco e passar as perguntas jogadas com tanta rapidez por Marco. Ela não foi a única a perceber, tanto que Tony exclamou junto:

– Como assim também está namorando um professor?

– Namorando? Tem alguma aluna namorando um professor? – Ethan deixou o livro sobre Harry Potter de lado e aproximou-se da mesa.

Marco se deu conta do que havia falado, e coçou a cabeça por um momento. Não queria falar tal coisa, mas acabou escapando. E mesmo que soubesse que um beijo havia acontecido, era apenas isso que sabia. Lily se recusava a falar sobre o assunto com Marco e também evitava Jared nos corredores, apesar de Marco ter percebido que ele sempre olhava para trás.

– Eu não sei. Qualquer professor pode namorar uma aluna por aqui... Além disso, quem não namoraria se um desses tivesse dando bola? Ah, eu com certeza iria adorar...

– Não tem mesmo ninguém namorando um professor? – Lily quem resolveu perguntar, apesar ter levado um susto, não queria demostrar tal coisa.

– Não, eu realmente não sei, foi por impulso o que eu disse.

Marco disse, mas era mesmo um tipo de desculpa indireta para a melhor amiga.

– De qualquer forma, eu tenho que ir.

Ninally logo se despediu e se dirigiu à sala de Jon Woo. Enquanto andava, via os alunos do correndo para todos os lados, garoto do terceiro ano brincando com alguma coisa em um tablet, meninas do primeiro ano sentadas no chão, próximo ao pequeno palco que fora colocado no ano anterior. Das escadas, descia uma figura. Grandes botas vermelhas, um grande e folgado macacão vermelho e uma blusa social azul por dentro. Luvas brancas e uma máscara de palhaço grotesca. Não dava para saber se era um menino ou uma menina, mas tal figura trazia uma torta gigante nas mãos.

As pessoas pararam o que faziam para olhar o palhaço. Ninguém ousava chegar perto ou cruzava a frente. O personagem descia as escadas calmamente, e no fim delas, apontou calmamente pra Ninally. A morena deu dois passos para trás. O palhaço dois para frente. E então uma perseguição começou. Ninally começou a correr em direção ao corredor que levava ao pátio de entrada, onde diante de todas as árvores, ela conseguiu voltar pelo mesmo caminho, pensando em chegar na sala de Jon Woo. Ela subiu as escadas, a sala do professor ficava no segundo andar. O palhaço continuava na sua cola. Os alunos saiam do caminho e gritavam eufóricos com a situação, alguns gravavam, outros sorriam. A maioria estava torcendo para que o palhaço conseguisse alcançá-la, era sempre engraçado ver alguém com o rosto coberto de torta.

Ao chegar no corredor da sala de Jon, percebeu que ele estava entrando nela. Houve um porém. Uma porta antes da sua sala abrira, e um grupo de estudantes saia de lá; era a sala de artes e às vezes os membros do clube de mangá faziam pequenas reuniões na sala naquele horário. Eles estavam saindo e Ninally acabou esbarrando neles, caindo no chão.

Segundo depois, seu rosto estava cheio de torta e o palhaço saia pulando, sorridente. Era uma garota.

– Nina?

– Ah, qual é! – Ela gritou, indignada. – Eu não tenho uma roupa reserva!

x.x

– Pronto, agora sim.

– Obrigada.

Ninally havia esquecido que ainda tinha seu uniforme de educação física guardado no seu armário, e logo o vestiu. Jon fez o favor de tirar a torta do rosto da jovem. Ambos estavam na sua sala, faltando alguns minutos para o horário bater.

– Está bem?

– Sim, estou – respondeu Nina, sentando-se em uma das cadeiras. – Por que ninguém pega esse palhaço? Este lugar não tem cctv? Seria bem fácil, e os alunos poderiam ser logo expulsos.

– Oh, vejam só. Por que tão dura? É divertido – ele sorriu. – Eu mesmo já fui alvo inúmeras vezes. Ovo podre. Ano passado eu fui atacado com ovo podre por três dias. Sabe o quanto é doloroso? Mas é divertido também.

Nina bufou, só não estava zangada por que o gosto da torta era realmente bom.

– E como vai você e os seus amigos?

– Bem, estamos bem. Ethan anda muito com a gente e ele é uma boa pessoa. Digo, é meio lerdo às vezes, mas sua personalidade é confortante. Meio brincalhão e criança.

Eles ficaram em silêncio por um tempo, até que Jon fez um convite um tanto inesperado.

– Nina, você não quer tomar um sorvete quando sair?

– Sorvete? Depois do teste eu tenho quer ir ao clube. Lembra? Hoje é a primeira reunião do clube de música. Eles querem logo me apresentar pra banda da escola, parece que pode ter uma vaga pra mim – ela disse, toda animada. Mas apesar de toda a descontração ao conversar com ele, ela sentia o coração bater muito rápido. Isso sempre acontecia quando conversava com ele.

Eles, na verdade, havia se aproximado bastante. as vezes, almoçavam juntos ou passavam alguns intervalos conversando. As outras meninas ficavam cheias de inveja, mas elas nunca chegavam a mexer com a jovem. Ela, no fundo, gostava e muito dessa sensação. ela tinha algo que muitas garotas desejavam, e ficava imaginando que, se não tivesse essa relação amigável com ele, também ficaria com inveja. Além de ser um maravilhoso professor, se mostrava não só uma boa companhia, mas um amigo também. Por vezes, quando estava sozinha no seu quarto ou na biblioteca, costuma pensar nele. Geralmente em como seria se tivesse a oportunidade de caminhar com ele fora dos portões da escola, talvez numa sorveteria. E ali estava a oportunidade, que fora jogada fora. Mas, mesmo se ela não pudesse vê-lo fora da escola, só o fato de já passar grande parte na escola, já era algo que a satisfazia. Pelo menos por enquanto.

– Na verdade, eu tenho coisas pra fazer também – O sinal do próximo horário havia tocado. – Bem, pra aula, vamos.


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Notas finais do capítulo

Então?