High School: Love Now - Interativa escrita por RP C


Capítulo 12
Conhecimento de Uma Nova Amizade


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, acabei ficando doente, tive que resolver problemas de notas na faculdade e também me dediquei mais ao k-pop essa semana... Mas aqui estou eu, com um novo capítulo, ainda não respondi aos comentários, ainda irei respondê-los!
Música de hoje: Welcome Home - Radical Face.
P.S.: Sim, é a música do comercial da Nikon G.G



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Um dia depois de Hillary resolver bater em Bella, um boato já estava sendo espalhado pela escolha, cada um mais absurdo que o outro. Alguém havia visto Woo Ho entregar um lenço para Bella estancar o sangramento no nariz, e então várias histórias haviam sido criadas. Porém, após o diretor ligar para a casa dos Mc’Bleiy para pedir que os pais de Hillary aparecessem na escola no dia seguinte foi o que esclareceu tudo.

Ninally, após saber do que havia acontecido, procurou Hillary, mas não havia a encontrado em lugar algum, só teria chance de vê-la na escola. Tony também havia procurado Bella, mas esta ainda não havia aparecido na escola também.

No portão, Woo Ho e Rose Dalasco haviam trocado apenas ‘Bom dia’. Seco e sem vida. Curvavam-se perfeitamente enquanto os alunos entravam, e quando Hillary desceu de um carro preto com os pais, Rose apenas desviou o olhar.

– Sejam bem vindos ao Colégio Dong-Si – Woo Ho disse enquanto o sr. Mc’Bleiy ajeitava o terno. Um dos homens mais poderosos adentrando Dong-Si por causa de uma briga em que a filha havia se metido seria uma fofoca e tanto.

O dia havia sido bastante corrido. A mãe de Hillary havia feito um enorme escândalo. Seus argumentos toscos diziam que era apenas uma briga entre amigas e que não deveriam incomodar a família para ter que resolver uma besteirinha dessas. Eu e meu marido somos extremamente ocupados blá, blá, blá. A mulher fora tirada da sala como resultado de tamanha reclamação.

Hillary havia ganhado duas semanas de suspensão, mais um mês de detenção. Rose, sendo exposta apenas como espectadora de tal cena, ganhara três semanas de detenção, além de ficar no estudo independente sem o direito de praticar esportes ou frequentar clubes por um mês, junto a Hillary. E por fim, devido a longa lista de Suzanne, ela havia ganhado dois meses de suspensão e perdera o direito de frequentar um clube, sendo obrigada a permanecer no estudo obrigatório até o fim do ano. Não era a primeira vez que ela praticava atos do tipo.

Quando chegara em casa, Ninally subira as escadas e fora direto até o quarto de Hillary. A loira estava confortavelmente jogada na cama enorme, com fones de ouvidos e uma revista teen. Finalmente conseguiria falar com ela.

– O que você fez? Hum? Bateu nela por causa de um garoto?

Hillary não respondeu.

– Eu estava disposta a te pedir desculpas pelas coisas que disse na biblioteca até a hora em que o telefone tocou ontem a noite. Você tem minhocas na cabeça? Eu sou amiga do Tony também, vai me bater? Vai arrancar um dente meu? Hillary!

Ninally bateu a porta do quarto e andou até a cama dela, a puxou pelos ombros e a balançou, como se ela estivesse desacordada. Como se tentasse fazê-la voltar a realidade e a recuperar seus sentidos. Sentimentos a mil, o coração batia rápido. Por que ela era assim? Por que ela havia se dado o trabalho de bater em alguém por causa de um garoto? Por que se dava tanto o trabalho machucar alguém desse jeito, não apenas fisicamente, como psicologicamente também.

– Por que fez isso? Por que? Por causa do Tony... Por que você quer tanto que ele? Por que você deixa esse tipo de sentimento te controlar assim? Bella... A Bella...

– Desculpa...

A voz da loira quase não saiu. Ninally parou de sacudi-la e olhou fundo nos olhos azuis da jovem. Da sua ­meia-irmã. Ela olhava atentamente para o nada, como se esperasse que algo mudasse. Seus sentimentos estavam no ápice. Ela havia chorado, Ninally havia percebido. Estava não só vazios, sem o brilho costumeiro. Estavam tristes e cansados.

– De repente ficou assim, bem aqui – colocou a mão sobre o peito. - Eu usei a aposta como desculpa, apenas. Por que desde que eu entrei naquela escola eu o observo. Desde antes de eu ser popular e de tudo subir a cabeça. Desde antes. Eu sempre tentei ser amiga dele, mas nunca consegui. Sempre estudei o quanto fosse necessário pra continuar na mesma turma que ele. Então eu simplesmente o chamei pra sair, depois de fazer a aposta. Mas eu já tinha uma péssima fama, sabe? Ele não me deu bola de novo. E de novo e de novo. Ele nunca havia me chamado, até hoje.

­‘ – Hillary! – ­Não havia ninguém no pátio, eu pensava no que fazer. ­– Que tipo de bruxa você é? Por que você bateu na Bella? Sabia que você não se permitia perder, mas esse tipo de ato... Eu que me preocupei com você em vão... Eu vou continuar sendo amigo da Bella e de qualquer um. Então, por favor, não tente atrapalhar mais a minha vida. ’

– Hillary...

– É a primeira vez que isso acontece – ela passou a mão no rosto, impedindo uma lágrima de chegar aos lábios – por causa de alguém. Se eu não gostasse dele de verdade, isso não aconteceria, certo? Então não é apenas um capricho meu. Meu coração realmente acelera quando eu o vejo.

Era o tipo de coisa que definitivamente Ninally não esperava ouvir. Amor? Esse tipo de conversa não era com ela. Não sabia o que falar, não sabia muito menos o que pensar. Aquela garota que sempre odiou estava, agora, ali na sua frente, despejando seus sentimentos por alguém e contando tudo o que ela mantinha trancado a sete chaves. Aquilo realmente a fez chorar e a confiar Ninally seus sentimentos mais profundos? Sabia que a garota seguia Tony a todo lugar, aliás, toda a escola sabia disso. Mas não sabia que aquele garoto realmente ocupava seus pensamentos todas as noites e todos os dias, e que ele era a razão de ela ter dado tanto de si pra ter as melhores notas, a fim de continuar na melhor turma do seu ano.

No outro dia, Ethan, o aluno que havia perguntado se Bella queria ir ao baile com seu irmão, não havia conseguido segurar a ansiedade e havia ido direto a Rose.

– Você não irá pedir desculpas para Bella?

– Pelo quê? – Ela perguntou, enquanto caminhava ao lado de Woo Ho.

– Você não a ajudou.

– Por que todo mundo continua me dizendo isso? – Ela exclamou baixinho. Ninguém havia entendido o tal motivo de ela apenas ter assistido a jovem ser esbofeteada pela garota popular. – Ninguém sabe o que aconteceu antes.

– Então por que apenas não fala? – O garoto gesticulava bastante e começava a levantar a voz. Rose fez o mesmo.

– Ah, pare de falar comigo e vá pra aula! O primeiro horário já bateu, apenas vá e me deixe antes que eu anote seu nome! Vai! Chispa!

Ethan apenas apontou para ela, como se dissesse que estava de olho nas ações dela. Ele logo correu para a turma. Rose e Woo Ho continuavam sem trocar palavras. Desde que ela havia entrado no comitê sem nome, eles passaram a andar juntos. Rose morava uma rua antes de onde o jovem morava, e como chegavam sempre no mesmo horário para receberem os outros alunos, acabavam indo juntos. E às vezes, voltavam juntos. Rose havia tido certo declínio em suas notas e Jared, sendo líder da turma de Woo Ho, pediu gentilmente que ele a ajudasse.

– Obrigada.

Obrigada? ­

– Por não perguntar o motivo.

– De nada – ele respondeu, com as mãos no bolso. – Mas você foi ao hospital?

– O quê? – Ela parou de repente, olhando para ele, um tanto surpresa.

– Seu braço. Não está doendo?

– Como você...

– A faixa. Geralmente você coloca no lado esquerdo. Desde ontem está no lado direito. E desde ontem você evita escrever. E até mesmo nas nossas aulas você demora a responder algo. E o celular – ele lembrou – você o segurava apenas com o braço esquerdo. Resumindo: você não é canhota. Tem mais, eu percebo você mancando também. Você demorou pra sair do banheiro e faltou a nossa aula também. Não me importo se você disser ou não ao diretor quem foi. Mas se seu braço e tornozelo estão quebrados ou deslocados, vá ao hospital. Não precisa aguentar essa dor sozinha.

Rose abaixou a cabeça e se deixou escorregar na parede, até sentar-se no chão. Ela se deixou sorrir um pouco.

– Você é bom – apontou pra ele, com braço esquerdo. – Muito bom.

Ele deu de ombros.

– Vamos, me ajude a ir até a enfermaria.

Woo Ho olhou para ela por um tempo, como se estivesse avaliando a situação e pensando se ajudaria ou não a ir à enfermaria. Ela fez uma cara manhosa. Ele passou a mão no cabelo, bagunçando-o. Por fim, ajudou-a a levantar. Ela se apoiava no ombro do rapaz e se recusava a encostar o pé esquerdo no chão.

– Vá ao baile de halloween comigo – ela disse, enquanto se afastavam.

– Não mesmo.

– Mas você tem que vir de qualquer forma, somos do comitê das faixas vermelhas. Temos que vir e controlar esse povo.

– Nunca.

– Use um terno bonito.

– Não quero.

– E corte esse cabelo, seu rosto parece tão bonito. Mostre ele para o mundo...


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Notas finais do capítulo

Então?