Saint Seiya: New World escrita por Fernando


Capítulo 4
Capítulo 4 - Espíritos Malignos


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora galera, mas minha inspiração tinha desaparecido esses dias kkkk



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– Aquele cara... Ele vai nos ajudar? – Carmen me perguntou quando me ajoelhei ao seu lado.

– Eu espero que sim. – Respondi. – Apenas a presença dele, me assusta mais do que o cara dos tentáculos.

Voltei a minha atenção para os dois homens.

– Está longe de casa, cavaleiro. – Rosnou Daichi. Ele, agora, parecia estar muito incomodado, para não dizer com medo, sobre a presença de Prabha ali... O quão forte esse “cavaleiro de ouro” poderia ser?

– Te digo o mesmo, espectro. – Respondeu o cavaleiro. – O mundo inferior é bem mais distante que a Grécia.

– Seu Grande Mestre não é tão poderoso assim, cavaleiro. Como ele pôde sentir nossa presença aqui, na América? – Perguntou Daichi.

– Não há necessidade de te explicar isso. – Disse Prabha apontando seu dedo indicador na direção de Daichi. – Seu tempo acaba agora, espectro.

Um pequeno raio dourado é projetado do dedo do cavaleiro. Daichi soca o solo e desaparece, novamente, dentro da terra. A risada estridente de Daichi voltou a ecoar.

– Dizem que você, dentre todos os doze cavaleiros de ouro, é oque tem os sentidos mais apurados. – A voz de Daichi está carregada com um tom de escárnio – Vamos ver se é verdade!

Três tentáculos surgem de dentro do solo. Dois vão em direção a Prabha, que os para apenas com as palmas de sua mão, ele nem aparenta estar se esforçando para evitar o ataque. O terceiro tentáculo vai em minha direção e de Carmen.

– Kan!

Novamente uma barreira dourada impede o ataque, olho para trás e vejo que todos meus amigos estão envoltos em bolhas douradas, e isso me acalma um pouco.

– Sempre um covarde. – Diz Prabha. – Sempre se escondendo.

– Cale a boca! - Berra Daichi ainda dentro do solo.

Mais um tentáculo sai do solo e vai em direção à cabeça do cavaleiro. Eu pisco e quando volto a abrir os olhos não vejo mais Prabha.

– Achei. – Diz uma voz ao meu lado.

Era Prabha. Ele se esquivou do ataque movendo-se a uma velocidade que eu jamais imaginaria ser possível um humano alcançar. Ele socou o solo, fazendo seu punho entrar na terra.

– Invocação dos Espíritos Malignos! – Disse o cavaleiro.

Em menos de cinco segundos ouvimos os gritos de Daichi, seguidos por uma nova explosão no solo e a visão mais perturbadora que eu já vi. Vários crânios fantasmagóricos estavam com seus dentes cravados em Daichi, e eles o estavam segurando acima do chão. Aqueles crânios pareciam famintos eles trincavam a armadura de Verme apenas com os dentes.

– Minha sapuris! Como esses demônios conseguiram penetra-la?! – Perguntou Daichi. A expressão dele era de pânico.

– Não é nenhum desafio penetrar uma armadura morta. – Respondeu Prabha. – Você está preso no emaranhado de almas famintas do Mundo Inferior, com um simples comando, elas o devoraram seu corpo e arrastaram sua alma para os portões do Tártaro. Seja útil, me de respostas, e talvez eu tenha piedade de sua alma e aniquile seu corpo de forma rápida.

Admito, após essa ameaça de Prabha, eu estava começando a duvidar se devíamos confiar no cavaleiro de ouro. Mas eu não podia fazer muita coisa, meus amigos estava inconscientes, Carmen não podia andar e Prabha já havia salvado minha vida duas vezes, em menos de dez minutos, o mínimo que eu podia fazer era tentar confiar nele.

– Eu nunca te daria qualquer informação, seu cavaleiro inútil! – Rugiu Daichi.

– É uma pena. – Respondeu Prabha e estalou os dedos.

Os espíritos forçaram seus maxilares e começaram a despedaçar o corpo de Daichi, mas o mesmo não gritava e nem parecia demonstrar dor, não havia nem sangue escorrendo das partes dilaceradas de seu corpo.

– Oque está acontecendo? – Perguntei.

– Eles o estão devorando, mas ele não sentira dor, ou derramara uma única gota de sangue, até que a vida tenha abandonado seu corpo por completo. Essa é a habilidade desses espíritos. – Respondeu- me Prabha ainda com seu tom sereno de voz.

Quando voltei minha atenção ao emaranhado de espíritos eles já haviam sumido, assim como o corpo ou qualquer sinal de Daichi.

Prabha se ajoelhou ao lado de Carmen.

– Minha senhora, desculpe pela demora, viemos assim que o Pégaso se manifestou. – Ele disse, aparentemente, para Carmen.

– O-oque? Quem são vocês? –Perguntou Carmen.

– Viemos? Tem mais de vocês? – Perguntei.

Prabha iria dizer algo, mas foi interrompido por um homem que desceu, voando, da copa das árvores. Ele, também, vestia uma armadura dourada, a armadura tinha um par de asas, mas eram bem diferentes das asas da armadura de Wyvern, que se assemelhavam com as asas de um dragão. Essas se pareciam com as asas de anjos como se o homem que a vestisse fosse uma espécie de arcanjo. Ele tinha os cabelos encaracolados e cor de mel, usava uma faixa vermelha na testa e tinha os olhos azuis, trazia um arco em seu braço esquerdo e o senhor Jabul em seu braço direito.

– Senhor Jabul! – Eu chamei quando o vi.

Ele e o outro homem aterrissaram e... Meu deus. O Jabul estava sem o braço direito. Ele se aproximou e pude perceber que ele tinha ferimentos por todo o corpo, mas ainda sorria como se fosse mais um dia normal e ele estivesse pronto para aplicar uma prova trimestral.

– Oque aconteceu com o senhor? – Perguntei.

Ele riu.

– O Wyvern era mais forte do que eu esperava, mas, graças a você, Cário chegou a tempo de me salvar. – Respondeu Jabul.

– Graças a mim?

– Sim. – Disse o homem com o arco. – Se não você não tivesse colocado o anel, quando ele reagiu ao seu cosmo, nós nunca teríamos achado vocês.

– O anel... – Olhei para minha mão direita... E sim, eu estava usando o anel.

Olhei para Carmen e ela estava encarando o anel que ela mantinha preso em uma pulseira.

– Isso quer dizer... – Ela começou. – Aquele homem no parque, quem era ele?

– Nós vamos responder, eu prometo. – Disse Jabul. – Mas agora precisamos sair daqui e cuidar dos feridos.

Voltei minha atenção para os meus amigos, que ainda estavam caídos e depois para oque havia restado do braço direito do senhor Jabul. Olhei para Carmen e, apenas no olhar, ambos percebemos que teríamos que esperar mais um pouco para saber oque estava acontecendo.

– Tudo bem. Podem ajudar nossos amigos? – Carmen perguntou para Prabha.

– Sim, minha senhora. – Ele respondeu e se levantou.

Ele e o homem com o arco, Cário, eu acho, foram em direção aos caídos e os colocaram sobre os ombros. Prabho carregou Cauê e Lucas com extrema facilidade e Cário colocou Victor sobre os ombros como se ele fosse uma criança de dez anos. Eu estava levando Carmen em minhas costas.

– Tem um lugar, a alguns metros daqui, que pode servir para nós. – Disse Jabul, indo na direção onde Victor disse que tinha as tais grades.

– Devemos confiar neles? – Carmen perguntou em meu ouvido.

– Eles nos salvaram, vamos ouvi-los pelo menos. – Respondi.


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Notas finais do capítulo

Sim eu fiz os espíritos bem parecidos com o peixe de nem do Kuroro kkkkk Por que eu sempre achei aquela técnica foda, mas enfim, oque acharam galera? Amanhã sai o próximo.



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