Saint Seiya: New World escrita por Fernando


Capítulo 17
Batalha em Alto Mar




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O tempo passou depressa, o prazo de dois dias, dado por Kiki, já estava no fim. Era o entardecer do segundo dia, quando o Grande Mestre convocou a presença do Pégaso para que ele fosse buscar sua armadura.

André não tinha muitos detalhes sobre oque havia acontecido na restauração. Ele não quis nem ficar por perto para saber de como tirariam o sangue de Carmen. O cavaleiro passou o dia anterior com Maya, na Ala Médica, e treinando com Cauê no Coliseu. Tentou falar com Cário, mas os cavaleiros de ouro estavam todos trancados nas suas respectivas casas desde que Hades havia despertado por completo.

O cavaleiro atravessou as Doze Casas, nenhum cavaleiro parecia estar presente em nenhuma delas, assim como o Templo do Grande Mestre que também se encontrava vazio. Ele rumou para o Templo de Atena e, ao adentrar o local, encontrou Carmen em seu trono, com Kiki em pé ao seu lado.

A garota parecia pálida, seus olhos mais fundos e, ainda que tentasse sorrir, a fadiga era visível em seu rosto. Os olhos do cavaleiro caíram sobre os pulsos da garota, ambos enfaixados, e ele entendeu como retiraram o sangue. Ele se amaldiçoou por tê-la feito passar por algo assim.

– Carmen... Você... – Ele se deteve. Não conseguia falar.

– Foi decisão minha, Dé. – A deusa parecia ler os pensamentos do cavaleiro. – Eu estou bem, não se preocupe.

– Ela está bem, André. – Kiki interveio. – Os efeitos da perda de sangue são piores nos deuses, mas ela ficara boa logo.

– Minha armadura está pronta? – André mudou de assunto, não queria mais pensar no que fizera Carmen passar.

Kiki assentiu. O Grande Mestre moveu seu braço direito e a urna da armadura de Pégaso se materializou a frente do cavaleiro. André puxou a corrente, liberando a armadura e viu o Pégaso, formado por diversas partes de metal, a sua frente. O Pégaso parecia mais circular, e também feito de mais partes do que antes.

– Muito bem, - O cavaleiro se concentrou e inflamou seu cosmo. – venha!

O Pégaso se desmontou. Cada uma das partes de metal indo até o corpo do cavaleiro. A armadura havia mudado pouco, as peças das pernas e braços estavam praticamente iguais, apenas alguns adornos haviam sido adicionados às placas de metal. A peça do peito era a única que apresentava grandes mudanças, pois não era mais uma única peça e sim três partes distintas. Um colete de metal, sem ombros, protegia o peitoral do cavaleiro e as ombreiras, ainda pontiagudas e afiadas, agora se haviam se transformado em duas peças separadas, que se juntavam ao colete do peito. O elmo agora era um pouco mais vasto, protegendo parte das laterais da cabeça, mais ainda deixando o rosto, traseira e topo da cabeça a mostra.

– Como se sente? – Perguntou a deusa.

André não sentia mais a dor de seus ferimentos, apesar de ainda estar bastante debilitado. Seu corpo, apesar da armadura, estava mais leve do que nunca e ele podia sentir o cosmo fluir por cada centímetro de seu corpo. Ele sempre sentira uma forte conexão com sua armadura, mas nunca uma como essa, a armadura parecia realmente estar viva. O cavaleiro desferiu três socos no ar e deu um salto mortal para trás, para testar seus movimentos.

– Está perfeita. – Ele disse quando aterrissou. – Obrigado.

Carmen sorriu. Estava feliz de poder ajudar, mesmo que apenas um pouco, a missão do amigo.

...

– Você mentiu. – Maya ainda estava fraca demais para se levantar, mas não para ficar furiosa com André. – Por que não me disse que ia pra Ilha Kanon?

O garoto já estava de saída, tinha passado apenas para se despedir e sabia que a reação de Maya não seria das melhores.

– Por que você iria querer ir comigo e você não está em condições disso agora.

– Olha só quem fala. – Ela virou o rosto. – Você mal consegue andar.

A amazona queria estar brava com ele, mas não conseguia ainda mais como ela estava o vendo nesse momento. André, como iria sair em missão para o “mundo normal”, vestiu suas roupas comuns. Ele usava a calça jeans de quando havia chegado ao Santuário, um par de all star e uma camiseta preta que havia comprado em Nova Deli, quando voltavam de Jamiel. Nos dias após a batalha com Hades, ele e Carmen finalmente haviam conseguido algum tempo para conversarem, e a deusa acabou por cortar, como fora de costume para os dois, os cabelos do cavaleiro. Com os cabelos novamente em um corte quase rente nas laterais e parte traseira da cabeça, mas um pouco mais longo no topo, ele estava praticamente idêntico a quando havia chegado à primeira vez no Santuário. Não fosse pela grande urna de metal que levava presa as costas, poderia passar por qualquer garoto de dezessete anos.

Mas Maya não o via mais como o garoto idiota que havia chegado há cinco meses. Nesse tempo, André havia se consagrado como cavaleiro e amigo. Os dois só tinham um ao outro em Jamiel, eram levados aos seus limites diariamente por Cário e só tinham a si próprios para continuarem seguindo em frente e se levantando. Aprenderam a ser como apoio um para o outro e Maya tinha medo que o cavaleiro tombasse ou fosse derrotado e ela não estivesse lá para ajuda-lo. Mas ela sabia que não tinha direito de contar isso a ele, não tinha o direito de interferir nas suas escolhas ou em seu caminho, a única coisa que ela podia fazer era se recuperar logo para acompanha-lo em sua próxima jornada.

– Acha que já é bom o suficiente para passar pelos espectros sem ser notado? – Ela perguntou, foi o único modo que encontrou para desfazer o silêncio constrangedor que ela havia instaurado.

O cavaleiro sorriu, estava extremamente confiante em suas habilidades e em sua nova armadura.

– Vou voar rápido para o Mediterrâneo e de lá consigo esconder minha aura de cosmo, assim os espectros não vão conseguir me achar.

– E se te seguirem? Hades deve ter colocado sua cabeça a prêmio.

– Você se preocupa demais. – O cavaleiro falava de maneira despreocupada, oque irritava um pouco a amazona.

– E você não pensa. – Ela retrucou e suspirou. – Vá voando apenas até o Chipre, de lá tente conseguir algum barco ou lancha. Sei que você é veloz nos céus, mas assim você não vai deixar o rastro de cosmo pelos céus.

O Pégaso gostou da ideia. Ele realmente era muito veloz quando voava, mas usava cosmo para se ascender aos céus e, portanto, poderia ser rastreado dessa maneira. Se seguisse de barco ele poderia mascarar seu cosmo a partir da Ilha de Chipre e então ficar indetectável pelos inimigos e ainda poupar suas forças e seu cosmo.

– Acha mesmo que os espectros estão tão agitados a esse ponto? – Ele perguntou, agora com um semblante mais sério. Ainda era difícil tocar nos assuntos relacionados à Hades.

– Eu não sei Dé. Você era o único que me trazia alguma noticia sobre como as coisas estão indo, mas... Se cuida, tá legal?

– Isso é preocupação? – A expressão divertida do garoto havia voltado.

– Idiota. – Ela respondeu balançando a cabeça em negação.

...

Cauê acompanhava André enquanto o Pégaso se preparava para deixar o Santuário. Era fim de tarde, logo a noite cairia e seria a melhor hora para o cavaleiro de Pégaso partir.

– Acha mesmo que é uma boa ideia? – O cavaleiro de Dragão perguntou. – Você ainda está ferido.

– Até você? – André já estava cansado de ouvir aquilo. – Eu consigo me virar, é sério, vai dar tudo certo.

– E depois? – Cauê assumiu um semblante mais triste. – Oque acontece depois? Vamos pra cima do Lucas? Você vai lutar com ele de novo? Sabe que isso não vai acabar bem, “Matador de Deuses”.

André não respondeu de imediato, havia pensado naquilo, mas ainda não fazia ideia do que fazer. Ele, desde o inicio de tudo isso, sabia que teria que enfrentar Hades, mas nunca imaginava que ele tomaria posse do corpo de um dos seus melhores amigos.

– Eu não sei. – Ele admitiu após alguns instantes. – Aquele não era o Lucas.

– Sendo ele ou Hades, ele tentou te matar. – Cauê foi direto ao ponto. – E, segundo tudo que nos contaram, você vai mata-lo. Cara, não foi pra isso que eu me tornei cavaleiro.

– Todos nós somos cavaleiros, – André corrigiu. – inclusive Lucas. Não sei como as coisas vão acabar, mas vamos dar um jeito. Você tem que confiar na Carmen.

Cauê continuava preocupado. Em seu treinamento na China, ele aprendeu a expandir seus sentidos e consciência isso o permiti analisar a maioria das adversidades de uma maneira diferente dos demais. Mas nem mesmo ele, ou Eurin, seu mestre, estavam conseguindo achar uma saída que não terminasse com o corpo hospedeiro de Hades morto.

– Espero que essa armadura ajude. – O Dragão fitava o horizonte.

– Ela vai. – André assentiu e se despediu do amigo.

O Pégaso alçou aos céus logo que chegou aos arcos que demarcavam à entrada do Santuário. Seguiu, o mais rápido que pode, rumo a oeste na direção da Ilha de Chipre, havia decidido seguir o plano de Maya. Era o mais lógico.

O cavaleiro logo alcançou à costa leste da Ilha de Chipre. Dos céus, ele pode ter a vista do porto marítimo. Um píer de madeira se alongava da margem a nove metros mar adentro, com alguns quiosques na praia, provavelmente onde os donos dos barcos estariam, presumiu o cavaleiro. A maioria dos barcos ali ancorados eram barcos de pesca pequenos e médios. Ele aterrissou pouco distante do píer, não queria problemas para explicar o porquê de ele estar voando em um raio de luz azulada pelos céus.

André seguiu, pela areia da praia, na direção do píer. O garoto, antes de deixa o Santuário, havia coberto a urna em suas costas com uma lona azulada, achou que assim chamaria menos atenção. O lugar era maior do que ele havia notado dos céus e estava mais cheio do que ele havia imaginado. Vários pescadores enchiam um local que se assemelhava a um bar, à aproximadamente trinta metros do píer, pedindo bebidas ou comendo petiscos de peixe frito. O Pégaso, em suas vestes normais, passaria despercebido em quase todos os lugares públicos, mas não ali. Os pescadores eram, em sua grande maioria, homens mais velhos, barbudos e fora de forma. Usavam roupas grossas para encarar o frio dos mares e botas de borracha para não escorregarem sobre o convés. Ele decidiu então ir direto para o píer.

Caminhou sobre o piso de madeira e em meio às embarcações de pesca, o cheiro de peixe dominava completamente o ambiente e quase fez André ficar enjoado. O mar estava agitado, as ondas quebravam de forma violenta contra a costa e o vento estava tão forte que era difícil se manter em pé sobre o piso, os pescadores que trabalhavam em seus barcos ancorados usavam capas amarelas para não se encharcarem. André se amaldiçoou por não ter levado nenhuma blusa consigo.

– Parece que Netuno está de mau humor! – Gritou um pescador a direita de André.

O garoto procurou quem havia falado até que seus olhos caíram sobre um pequeno barco de pesca. O barco era de ferro, levava algumas gaiolas de aço em seu convés e tinha uma cabine onde se encontravam timão, rádio e os demais instrumentos necessários para que o barco pudesse navegar. Apoiado na mureta do convés estava um homem em meio a forte ventania que anunciava a vinda de uma forte tempestade. Era ele quem havia gritado para o cavaleiro.

O homem tinha longos cabelos negros e uma barba longa e vasta. Usava um casaco de couro esfarrapado por cima de uma camiseta branca e faixas de pano cobrindo as palmas das mãos.

– Viajante certo? – O homem gritou mais alto que a tempestade.

– Mochileiro. – O cavaleiro corrigiu. – Estou procurando um barco para me levar a uma ilha próxima a Malta, pode me ajudar?

O homem sorriu, seus olhos eram negros e davam uma aparência de lunático a ele.

– Claro! – Exclamou o pescador. – Quanto tem a oferecer, mochileiro?

André já previa que sua viagem, de qualquer maneira, acabaria tendo algum custo. Por sorte o Grande Mestre o havia entregado dinheiro mundano para sua jornada.

– Cem euros. – O cavaleiro dispunha de duzentos e cinquenta euros, no total, mas achava que a viagem valia apenas cem.

– Cento e cinquenta. – Barganhou o pescador. – E aguardo ancorado na ilha para trazê-lo de volta.

O cavaleiro gostou da ideia, mas não estava em seus planos. Ele pegaria a armadura de Gêmeos e voaria direto de volta para a Grécia.

– Cem. – Insistiu o cavaleiro. – É uma viagem só de ida.

O pescador estranhou.

– Sabe que Malta é quase como uma base militar, certo, Mochileiro? Viagem só de ida ou não, se aventurar por aguas próximas a Malta é perigoso. Cento e cinquenta.

– Pago duzentos euros se me levar agora. – O cavaleiro havia se cansado da barganha e estava com pressa.

O pescador sorriu de orelha a orelha.

– Suba a bordo.

...

– Qual seu nome, mochileiro? – O pescador perguntou algum tempo depois.

Eles já haviam se lançado há alguns minutos no Mediterrâneo. André estranhou o pescador não ter tripulação e apenas sozinho levar uma embarcação daquele porte, mas não falou nada. Apenas queria chegar logo ao seu destino.

– André. – O cavaleiro respondeu a pergunta enquanto colocava a urna da armadura, ainda encoberta pela lona azul, encostada a mureta do convés.

– Hum... Grego? – Tentou adivinhar o pescador.

– Americano, de Chicago.

– Ah sim! Um mochileiro americano. – Ele parecia ter dito para si mesmo. – Meu nome é Sonny. Agora diga-me, André, oque vai fazer nesta ilha?

– Encontrar uma amiga. – Mentiu. – Marcamos de nos encontrar lá para decidirmos o restante da rota que estamos fazendo.

– Hum... Lugar estranho para marcar um encontro. – Concluiu Sonny. – Ainda mais nessa tempestade.

André sentia-se mal, estava zonzo e o corpo mole. O barco chacoalhava demais, à medida que as ondas se chocavam contra o convés então o cavaleiro julgou que estivesse enjoado pela viagem, portanto, não estava de bom humor.

– Como se chama, a sua amiga? – O pescador estava começando a querer saber demais.

– Marilli. – O cavaleiro foi ríspido ao responder. – Por quê?

– Por nada, – O pescador largou o timão. – apenas queria saber o quão longe sua estória iria.

O cavaleiro então percebeu uma aura negra começar a surgir ao redor do pescador.

– Quem é você?

As pernas de André começaram a falhar e seu corpo se tornou pesado.

– Eu fui sincero, André. – O pescador se aproximava do cavaleiro a cada palavra. – Bem, em parte. Meu nome é Sonny de Morcego, Estrela Terrestre da Premonição.

O cavaleiro regurgitou sangue no convés.

– Espectro. – Ele concluiu, com sangue ainda escorrendo dos lábios. – Como me acharam?

– Não ouviu minha alcunha, Pégaso? – O espectro estava parado a frente de André. – Sou a Estrela Terrestre da Premonição. Eu já sabia dos seus planos, então liquidei com a tripulação e assumi o comando desta embarcação.

André não entendia como havia caído naquela armadilha. Durante o treinamento o cavaleiro havia aprendido a como aguçar seus sentidos como os de um predador, ele devia ter detectado o odor submundo, que impregna os cães de Hades ou percebido a aura do espectro, mas havia sido enganado como um idiota pelo espectro.

– Eu fiquei sabendo de sua fama, Pégaso. Os soldados rasos de Hades que derrotou nas investidas contra Jamiel, sua vitória sobre Yarion, o ataque que acertou em Hypnos e como deteve a força de Thanatos. Portanto, eu, jamais iria subestima-lo.

– Maldito. – A visão de André estava turva, ele continuava expelindo sangue pela boca e lutava para manter-se de pé. – Oque fez comigo?

– Você está sentindo os efeitos do meu Sonar do Pesadelo. – Explicou o espectro. – As ondas sonoras emitidas pela minha aura afetaram seu sistema nervoso a partir do tímpano. Assim eu pude mascarar o odor do sangue da tripulação e ocultar minha presença. Você é um adversário formidável, André, mas essa batalha já começou vencida por minhas habilidades.

Sonny estava certo de sua vitória. Com certeza ele seria promovido por Hades, ao entregar a cabeça do Pégaso ao deus. Quem sabe, poderia chegar até se tornar um dos Juízes do Inferno! Mas seus planos foram frustrados pelo cavaleiro.

Quando se deu conta, Sonny viu o punho direito do Pégaso envolto em sua aura azulada. Ele tentou avançar contra o cavaleiro, na tentativa de impedi-lo, mas André foi mais rápido.

– Você fala demais. – Zombou o Pégaso, instantes antes de acertar um poderoso soco contra o convés do barco.

André, devido às limitações causadas pelo ataque de Sonny, havia concentrado uma versão mais fraca do Cometa de Pégaso em seu punho direito. Porem foi mais do que o suficiente para partir o casco da embarcação e faze-la afundar.

O barco estalou e se partiu ao meio, separando o espectro e o cavaleiro. André tentou nadar até a urna de sua armadura, mas ele parecia não conseguir nadar. Era como se, além das limitações que o ataque de Sonny havia causado ao seu corpo, uma força o puxasse para baixo e o impedisse de nadar. Ele começou a se cansar, seus braços e pernas já não respondiam e a agua salgada começou a preencher seus pulmões.

– Eu não vou morrer aqui! – O cavaleiro bradou e mergulhou.

O mar estava agitado e estava castigando o cavaleiro. Ele abriu os olhos, já submerso, e tentou nada até a urna de sua armadura, mas ele parecia não sair do lugar não importa o quanto se esforçasse para nadar. André já não aguentava mais, seus pulmões estavam contraídos ao máximo e imploravam por ar, seus braços e pernas doíam e não mais faziam oque seu cérebro mandava, ele não tinha mais esperanças.

Foi quando o cavaleiro sentiu uma aura de cosmo preencher seu corpo. Ele sentiu o calor e a grandeza do cosmo que o havia alcançado e reconheceu como o de Carmen, era como se a deusa estivesse orando por ele. Uma súbita onda de força preencheu o cavaleiro, que se banhou em cosmo e, rápido como um torpedo, disparou na direção da urna de sua armadura. E, logo que a agarrou, André se impulsionou novamente, dessa vez para fora da agua, e alçou direto para os céus. Reuniu o máximo de forças que pode e rumou para a Ilha Kanon, mas, após alguns minutos, as forças de seu corpo foram finalmente findadas e ele desmaiou.


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