Saint Seiya: New World escrita por Fernando


Capítulo 11
Batalha no Coliseu




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O Grande Mestre, Kiki, não nos deu muitas respostas naquele dia.

– Dou minha palavra que responderei as perguntas de vocês em breve. – Disse ele. - Mas, por hora, é melhor que vocês descansem. Amanhã você tem um dia cheio, Pégaso.

Eu ainda queria perguntar várias coisas para Kiki, mas a aura que ele transmitia me fez perceber que ele falava sério.

– Muito bem. – Disse. – Acho que é hora de descansar mesmo. Muito obrigado, Kiki, por tudo.

Kiki sorriu.

– Grande Mestre. – Carmen começou a falar. – Onde vamos alojar o André? Ele não pode continuar na ala médica.

Kiki recolocou seu capacete dourado e, imediatamente, seus olhos foram cobertos por sombras novamente, tornando impossível reconhece-lo.

– Ele pode passar a noite no alojamento dos cavaleiros de prata. O alojamento dos soldados está muito cheio e o dos cavaleiros de bronze não está em condições de receber ninguém no momento. Pedirei que Maya o acompanhe se concordar.

Apesar de achar que Maya iria me matar, por incomoda-la de novo, concordei.

– Vou assistir seu treino amanhã. – Disse Carmen enquanto nos despedíamos. – Então é bom você não apanhar muito.

Sorri com aquela frase, me fez lembrar a escola. Carmen sempre estava na quadra para assistir meus treinos, então não era surpresa que ela fosse a esse também.

– Ótimo. – Concordei abraçando-a. - Até amanha então, Atena.

Ajoelhei-me diante de Carmen e fiz a reverencia com o punho. Carmen riu.

– Até, meu bravo cavaleiro. – Ela respondeu a referencia.

E então, o Grande Mestre e eu, descemos para o templo abaixo.

– Você tem permissão para atravessar as Doze Casas, Pégaso. Ninguém o atrapalhara, quando chegar à entrada da Casa de Aries, Maya estará esperando por você. – Explicou-me Kiki, na entrada de seu próprio templo.

– Muito obrigado, Grande Mestre. – Fiz a reverencia novamente.

Ele fez um sinal com a mão me dispensando para ir. Desci as Doze Casas sem nenhum problema, até entrar na Casa de Gêmeos.

A casa estava vazia e, por já ter anoitecido, escura. Não sei bem oque tinha acontecido naquela casa, mas ela me dava calafrios e me fazia entrar em estado de alerta, passei por ela o mais rápido que pude.

A entrada da Casa de Aries estava Maya, como Kiki havia dito. A garota estava sentada no todo de uma coluna grega, seus longos cabelos loiros ao vento, e ela parecia estar distraída olhando para as estrelas.

– Ei. – Chamei-a quando me aproximei.

Ela virou a cabeça em minha direção, finalmente me notando, e desceu de cima da coluna com um salto.

– Demorou. – Ela disse quando pousou a minha frente. – Achei que iria ter que subir as Doze Casas pra te achar.

– Foi mal, é que a Casa de Gêmeos... Não sei ao certo por que, mas ela me da arrepios.

Com a mascara era impossível saber qual foi sua expressão. Ela simplesmente se virou e me disse para segui-la. Fomos em direção ao Coliseu, no caminho passamos por centenas de pessoas com vestes simples de algodão e armaduras de couro, assim como Maya estava vestida, essas pessoas me encaravam, algumas felizes e outras com expressões desafiadoras.

– Por que todos estão me encarando? – Perguntei enquanto andávamos.

– Idiota, - Ela suspirou. – por que sabem que você é o cavaleiro de Pégaso. O Matador de Deuses. O Escudo de Atena. O...

– Tá. Já entendi. – A interrompi. – E sua constelação, qual é?

– Por que quer saber? – Ela respondeu sem me olhar.

– Apenas quero saber.

Ela ficou em silencio por alguns segundos, então se virou e me empurrou para fora da trilha. Passamos por um grande arco de pedra branco, que Maya me disse que era à entrada do Santuário. Ela me guiou até um pequeno vilarejo, cheio de pessoas “normais” e felizes, que ficava apenas a alguns minutos do Santuário.

– Foi aqui onde eu nasci. – Disse ela quando chegamos ao local. – Meu pai era o cavaleiro de prata de Cruzeiro do Sul e minha mãe uma humana normal. Nós vivemos em uma casa pequena, a alguns metros daqui, mas éramos felizes. Meu pai nunca teria me deixado me tornar uma amazona se ele estivesse vivo, sempre falava como o mundo dos cavaleiros era violento e cheio de tragédias.

Pude perceber que sua voz começava a ficar embargada.

– Eu estava pensando, sobre oque te falei aquele dia na ala médica... – Ela continuou. – Não é culpa sua. Aposto que se você pudesse escolher, não seria o cavaleiro de Pégaso, não é?

– Não sei ao certo. Acho que nem estaria aqui se não fosse por Carmen.

– Estaria fazendo o certo. A vida do Pégaso é marcada por tragédias e uma morte trágica, não a nada de bom em ser o Escudo de Atena.

Maya era uma garota intrigante, em um momento parecia me odiar e no outro parecia estar preocupada com o meu destino.

– Alguém tem que ser, não é? – Respondi sorrindo. – Não escolhi nada disso, é verdade, mas aceito os riscos e toda a tragédia que possa vir junto. Não vou abandonar meus amigos e as pessoas que são importantes pra mim, pelo menos não enquanto eu respirar.

Maya estava com o rosto virado para mim, sua mascara me deixa nervoso. Aqueles grandes olhos sem vida me encarando e sua expressão impassível, era até um pouco assustador.

– Idiota. – Ela disse com a voz mais risonha. – Depois não diga que eu não avisei.

Ficamos ambos em silencio por alguns instantes. Eu fitava o céu, ainda tentando entender tudo que havia acontecido em tão pouco tempo.

– Serpente. – Maya disse me tirando de meus devaneios. – Sou a amazona de prata de Serpente.

Após isso fomos para o alojamento. Todos já estavam dormindo quando chegamos, o lugar era uma grande sala com dezenas de beliches de madeira, Maya me levou até um que estava vazio.

– Cama de cima ou de baixo? – Ela perguntou.

– A de baixo.

– Muito bem. – Ela disse e saltou para a cama de cima do beliche. – Boa noite, Pégaso.

– Boa noite. – Respondi e me joguei na cama.

Dessa vez não tive pesadelos, apenas sonhos inúteis sobre motocicletas e uma garota loira, mas nada importante.

O dia amanheceu e a porta do alojamento explodiu com um chute.

– De pé, Pégaso! – Uma voz, que me fez lembrar-se do meu professor de educação física, gritou. – Cário o está chamando no Coliseu.

Todos os demais acordaram e seus olhos caíram sobre mim.

– Você vai treinar com Cário? – Maya me perguntou assustada.

– Sim, - respondi esfregando os olhos. – qual o problema?

Alguns dos garotos que estavam no alojamento começaram a rir, como se alguém tivesse contado uma ótima piada.

– Meus deuses. – Disse Maya descendo da cama. – Eu vou com você.

– Por quê? – Perguntei.

– Talvez eu consiga te salvar se Cário se empolgar e, sem querer, te ferir mortalmente.

– “Sem querer.”?

– Vamos, levante-se. – Ela se aprontou e foi para a porta do alojamento.

Me levantei e fomos até o Coliseu, entramos por um pequeno túnel que acabava levando até o subsolo. Lá uma sala estava repleta de peças de armadura de couro, escudos de bronze e alguns elmos gregos. Era a sala de preparação.

– André, aqui! – Cário estava na sala, já trajando sua armadura de ouro.

– Mestre Cário. – Disse e fiz a reverencia dos cavaleiros.

– Maya? Oque está fazendo aqui? – Cário questionou a presença da amazona.

– Vim acompanhar o Pégaso... Caso ele precise de cuidados médicos... – Ela estava tentando ser o mais sutil possível.

– Não a motivo para se preocupar, vamos apenas treinar, André só vai precisar me acertar um único golpe e acabaremos por hoje. – Explicou Cário.

– Não deve ser tão difícil. – Disse.

– Com licença, senhor Cário. – Maya me puxou pelo braço para longe do cavaleiro de ouro. – Não faça isso.

– É apenas um golpe, Maya, não deve ser tão difícil.

– Me ouça, seu idiota! Ele é um dos cavaleiros de ouro mais poderosos do Santuário, é um dos guardiões do Grande Mestre e seu poder já foi comparado com o do próprio Aioros! Não faça isso. – Ela parecia realmente preocupada.

– Então... Não entendi nada do que você disse, mas fiquei calma. Eu vou ficar bem.

Maya me empurrou de forma brusca.

– Acha que eu estou preocupada com você? A vida é sua, Pégaso. Faça como quiser.

Ela saiu da sala dando passos pesados. Eu nunca vou entender essa garota.

– Tudo bem? – Cário perguntou quando me aproximei.

– Eu acho.

– Tenho que avisa-lo. O nosso treino vai ser aberto. O Grande Mestre disse que Atena viria vê-lo então deixamos todos que quisessem virem até o Coliseu para vê-lo.

Tudo bem agora eu estava preocupado.

– Vamos lá. – Ele disse me empurrando até uma rampa. – Entre por aqui, sua armadura vai estar no centro da arena, eu entrarei pelo outro lado. Boa sorte.

Engoli um seco e comecei a subir a rampa, em direção a um faixo de luz, que tremeluzia por entre duas meias cortinas. Atravessei-as e vi todo o esplendor da arena. O Coliseu era enorme, quase como o de Roma em escala menor, mas, ainda sim, era enorme. Todo feito da mesma pedra branca que era a matéria prima do Santuário, ele tinha lugares para centenas de pessoas e estava lotado, a minha direita, pude ver algo como uma tribuna. Lá estava Carmen, Kiki, o Grande mestre, Prabha e mais alguns cavaleiros de ouro. No centro da arena, assim como Cário havia dito, estava a urna da minha armadura. Caminhei até ela, com o som ensurdecedor das pessoas gritando na arquibancada.

– Vamos lá, por favor, me da uma força de novo. – Disse para a urna, como se esperasse que a armadura pudesse me ouvir.

Coloquei a mão na corrente e a puxei, a urna se abriu e a armadura veio ao meu corpo. Quando a luz cessou, e todos puderam me ver vestindo a armadura, o estádio veio abaixo, alguns vaiavam, mas a grande maioria gritava enlouquecida. Admito que aquilo poderia facilmente subir a cabeça de qualquer um.

Cário entrou por alguma outra rampa, ele andava calmamente em minha direção.

– Gostando da multidão? – Ele perguntou em um tom que pudesse se fazer ouvir.

– É bem intimidadora. – Respondi.

Ele riu.

– Pronto para começar? – Perguntou ele.

– Vamos lá! – Respondi e ambos saltamos para trás nos afastando.

A multidão foi à loucura novamente enquanto eu corria em ziguezague para cima de Cário. O cavaleio de ouro saltou e girou no ar, suas asas refletiram o sol e quase me cegaram, mas abaixei a cabeça e mantive o curso me guiando pela sombra do mesmo. Quando estava a três metros, saltei com meu punho pronto para o ataque, mas Cário apenas desviou a cabeça para a esquerda.

– Minha vez. – Disse Cário.

Ele começou a desferir socos a uma velocidade incrível. Eu podia ver os ataques, mas meu corpo não acompanhava, acho que fui atingido por cinquenta socos em menos de um segundo. Fui arremessado para o alto, mas consegui me virar e cair de pé e ofegante.

– Quer que eu pegue leve? – Perguntou Cário sorrindo.

Aquilo me irritou. Achei que iriamos apenas treinar não protagonizar uma luta para os soldados do Santuário. Comecei a fazer oque Tenma me ensinara e a concentrar meu cosmo, senti a energia percorrer minhas veias e fortalecer meus músculos.

– Não. – Respondi. – Agora vou começar a lutar sério.

Cário riu e partiu em disparada em minha direção, respondi em grande velocidade. Iriamos nos chocar, punho contra punho, mas, no ultimo segundo, mudei minha trajetória virando o corpo para a direita. Cário passou direto por mim, que saltei e desferi um chute giratório no ar, a onda de choque de meu chute bateu no cavaleiro de ouro, mas nem o abalou.

Recobrei minha postura, tentando pensar em um próximo movimento.

– Certo, vamos ver o quão rápido você é. – Cário estendeu o braço direito e um arco dourado apareceu em sua mão.

A multidão se espantou e começou a vaiar o cavaleiro de ouro. Cário apontou o arco para mim, mas sem nenhuma seta armada, logo ele soltou a corda e uma flecha de cosmo dourada foi disparada em minha direção. Movi-me para o lado, desviando da flecha, mas, logo que desviei da primeira, outras três apareceram em meu campo de visão. Protegi-me com os braços e fui atacado pelas três flechas, que explodiram ao tocar meu corpo. Fui lançado para trás como um torpedo e acertei a parede do Coliseu, causando rachaduras na mesma. Cai ao chão, estava difícil respirar e a poeira tornava impossível ver onde Cário estava, precisava de ajuda, alguma maneira de conseguir me livrar daquele arco. Foi então que tive uma ideia idiota, mas era a única que consegui pensar então seria essa mesmo.

– Tenma, Seiya, preciso de ajuda. – Sussurrei para mim mesmo.

Corri em direção a onde Cário estava. Ele estranhou a ação, mas voltou a disparar suas flechas de cosmo. A primeira estava a um metro de mim.

– Me dê sua força, Pégaso! – Gritei quando a flecha estava a centímetros do me rosto.

O cosmo em meu corpo se fortaleceu, sabia que seria temporário, mas eu só precisava de alguns minutos mesmo. Desviei a flecha com o meu braço, agora era como se elas estivessem viajando em câmera lenta em minha direção. Desviei a primeira com o braço e as outras duas também. Cário iria disparar uma terceira, mas eu saltei, concentrei o máximo de cosmo que pude em minha mão e lancei uma esfera de energia azulada ao chão, uma nuvem de poeira subiu por todo o Coliseu, nem os que estavam na tribuna podiam nos ver agora. Ainda no ar eu busquei as memorias de Tenma e achei oque procurava, só teria uma chance e depois ficaria completamente indefeso, mas era minha única chance de vencer.

Cário agitou suas asas e desfez a nuvem de poeira e então ele me viu. Estava a dois metros dele, em uma postura que deixava meu braço direito próximo a meu queixo e o braço esquerdo à frente, com a mão aberta. Tentava concentrar todo o cosmo que podia, e estava até que funcionando, sentia o fluxo de poder percorrer meu corpo todo, era como se eu pudesse fazer qualquer coisa, a sensação era ótima.

– Acha que é uma boa ideia? – Perguntou Cário, seu arco estava com a mira sobre mim novamente.

– Foi à única que tive! – Respondi sorrindo.

Ele assentiu.

– Seguir os instintos, considere essa sua primeira lição.

Me concentrei e, não faço a menor ideia de como, meus braços começaram a se mover, traçando treze pontos no ar e depois voltando a posição original.

Cário disparou suas flechas, dessa vez foram centenas de uma única vez.

– Vamos lá! Meteoro de Pégaso!

Lancei meu punho direito à frente e senti que o movia a uma velocidade monstruosa. A cada soco um raio de energia azul se projetava e se chocava com uma das flechas de Cário, destruindo ambos. Logo meu punho se movia tão rápido que nem parecia estar se movendo, e uma chuva de meteoros azulados se formou, destruindo as flechas do cavaleiro de ouro e avançando contra o mesmo. Cário sorriu e se protegeu em suas asas, era a chance que eu esperava. Aumentei a força dos meteoros e sua intensidade, as esferas acertavam as asas de Cário, mas nenhum dano fazia. O cavaleiro de Sagitário abriu suas asas e disparou uma única flecha de arco, uma flecha de energia gigantesca que ia em minha direção, mas, quando o cavaleiro a disparou eu não estava mais lá.

– Em cima! – Gritei do alto, estava a meio metro de Cário, meu punho envolto em cosmo, não havia como ele desviar desse ataque.

– Muito bem. – Ele riu e preparou seu punho.

Ambos nos acertamos, eu um soco em seu rosto, retirando a faixa de sua testa, e ele um soco em meu estomago, me lançando para o ar novamente. Cai a alguns metros de Cário, todo o Coliseu estava em silencio, minhas costelas doíam de novo, o soco as acertara em cheio novamente. Cário estava parado sua cabeça baixa, as asas abertas, e sua aura estava agressiva como eu nunca havia visto antes, seu poder era assustador. Ele começou a andar em minha direção, a cada passo seu cosmo aumentava mais e eu tive consciência de que, se ele lutasse a sério, eu jamais seria capaz de se quer encostar um único dedo nele.

– Você foi bem, me venceu nesse desafio. – Ele disse quando chegou a minha frente, seu cosmo se acalmou e ele estava sorrindo.

Eu desabei no chão, estava exausto e minhas costelas doíam novamente. Todo o Coliseu voltou a gritar, alguns festejavam, outros vaiavam e alguns gritavam para que Cário me cortasse a cabeça.

– Consegue andar? – Ele perguntou me estendendo a mão.

– Acho que sim. – Aceitei a ajuda e me levantei.

E ambos caminhamos para a saída do Coliseu, puxada por Atena, uma salva de palmas encheu nossos ouvidos.

Assim que adentramos a parte subterrânea do Coliseu, um soco acertou minha cabeça de cima para baixo e eu cai.

– Seu idiota! – Sem duvida era Maya. – Você viu oque fez lá? Deixou ser atingido nas costelas novamente!

Ela estava muito brava, mas estava tentando usar logo as garras para me curar, parecia até um pouco preocupada, só um pouco. Não pude evitar rir.

– Qual é a graça? – Ela perguntou séria.

– Acho que seu soco foi oque mais doeu. – Disse sorrindo e esfregando o local que ela havia acertado.

– Idiota.

– Vou deixa-los a sós, foi uma excelente luta André. Amanhã começamos o treinamento, arrume suas coisas. – Ele disse sério.

– Como assim? – Perguntei.

– O Grande Mestre e Atena me designaram para uma missão. Ficaremos quatro meses em Jamiel, temos um assunto importante e urgente lá.

– Eu vou ficar quatro meses fora?

– É o único meio de eu treina-lo. – Ele colocou a mão sobre o ombro de Maya. – Você é uma amazona de prata, certo?

– Sim. – Maya respondeu prontamente.

– Vocês dois parecem se entender bem em equipe, e suas habilidades de cura podem ser uteis, falarei com o Grande Mestre para leva-la conosco, tudo bem? – Perguntou o cavaleiro de ouro.

Maya parecia ter ficado sem palavras, acho que, por debaixo da mascara, ela estava boquiaberta.

– Sim! – Exclamou ela após alguns instantes. – Sim, por favor, senhor Cário. Ficarei feliz em ajudar.

– Mas espera. – Disse eu. – Eu ainda não concordei com isso, mal me recuperei! Como esperam que eu saia daqui agora, de perto de Carmen e dos outros, por quatro meses?

– Você tem muito potencial, Pégaso. Agora eu vejo isso, a maneira como lutou hoje, foi fantástica para um novato. Mas nunca conseguira derrotar nenhum espectro se não se fortalecer e eu posso ajuda-lo com isso. Mas a escolha é sua, se decidir ir, me encontre no Templo de Atena amanhã, ao entardecer. – Ele saiu após dizer isso.


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Notas finais do capítulo

O próximo capítulo sai amanhã, comentem.



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