Saint Seiya: New World escrita por Fernando


Capítulo 1
Capítulo 1 - Novas Lendas




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Era um lugar aberto, um castelo negro ao fundo, e o céu estava negro e repleto de trovões. Eu estava em pé, parado em meio a tudo isso, e a minha frente estavam dois homens. Eles estavam frente a frente, um deles, o que estava a minha direita, tinha longos cabelos negros, vestia uma armadura negra, repleta de asas e carregava uma espada nas mãos. O outro, a minha esquerda, vestia uma armadura azul metálica e reluzente, ao contrario do outro, ele não carregava nenhum tipo de arma consigo.

Um novo relâmpago explodiu nos céus e, com isso, ambos os homens se moveram. O de armadura negra tentava cortar e transpassar seu oponente, ele alterava a espada de uma mão para duas enquanto tentava avançar contra o outro homem, mas o homem de armadura reluzente parecia ser mais habilidoso. Ele esquivava de todos os ataques e tentava acertar o outro com seus punhos apenas. O embate parecia que poderia durar para sempre, sem nenhum dos dois acertar um único golpe contra o outro, até que ambos recuaram um passo. Eles se analisaram novamente, o homem de cabelos negros, ergueu sua espada com ambas as mãos e o de armadura reluzente, recuou seu punho para próximo de seu peito. A espada foi tomada por uma aura vermelha e o punho por uma aura azulada. A tensão entre aqueles dois era enorme e parecia esmagar até a mim, que assistia tudo sem ter a menor ideia do que poderia ser aquilo, por um momento, a tensão se rompeu e eles avançaram um contra o outro. Espada contra punho.

Foi então que eu acordei.

Senti lábios se aproximando do meu ouvido, já sabia oque se seguiria depois daquilo tentei abrir os olhos e dizer: “Já estou acordado!”. Mas já era tarde demais, senti a onda de ar quente preencher o interior do meu ouvido, fazendo todo meu corpo se arrepiar e me deixando irritado. Eu odiava aquilo! Todos os dias, Carmen, minha melhor amiga desde que eu tinha sete anos de idade, me acordava assim. Eu levantei de forma brusca, e agarrei pelos ombros.

- Nem. Pense. Nisso. - Ela disse pausadamente enquanto me encarava, com aqueles olhos negros e profundos, tentando não rir da minha cara.

Carmen era mais baixa que eu, ela tinha 1,64 de altura e eu 1,79, eu conseguia segura-la sem problemas. Ela tem a pele cor de canela, olhos negros e profundos como a noite e seus cabelos são castanho escuro, mas levemente avermelhados.

Eu a deitei na cama e comecei a fazer cócegas em sua cintura, ela ria descontroladamente, como sempre.

- Quando você vai parar de me acordar desse jeito? – Perguntei já me levantando para ir ao banheiro.

Ela limpou as lágrimas do rosto, ainda estava rindo um pouco, e pulou da cama para as minhas costas.

- Nunca! – Ela gritou antes de me dar uma mordida no pescoço.

- Droga, Carmen! – Gretei de volta, mas ela já havia corrido e saído do quarto.

Como já disse, Carmen é minha melhor amiga, a conheço desde os sete anos de idade e sempre fomos meio que grudados um no outro. Ela vive mais aqui em casa do que na dela própria, acho que é por que ela vive apenas com o pai e esse sempre está viajando para algum lugar muito distante. Enfim ela praticamente vive na minha casa, estamos na mesma escola, temos todas as aulas juntos e moramos no mesmo prédio, passamos o dia inteiro juntos praticamente. Todos os dias ela vem e me acorda, da mesma maneira que fez hoje, toma café com minha mãe e vamos para a escola juntos.

Vou para o banheiro e olho no espelho... É essa mordida vai deixar marca... De novo! Eu preciso de um banho. Tomo um banho rápido, só lavo os cabelos e escovo os dentes. Isso me lembra, esqueci de me apresentar. Meu nome é André, eu tenho 17 anos, sou aluno da Mácris High School, é uma escola do ensino médio, particular, e sou o capitão da equipe de atletismo e por isso sou bolsista nessa escola. Coloco meu uniforme, pego minha mochila, os tênis de corrida e saio do meu quarto.

- Bom dia filho. – Minha mãe está na mesa da sala com Carmen.

-Bom dia. –Respondo.

Minha mãe está lendo um jornal e Carmen comia uma torrada com manteiga.

-Oque é isso no seu pescoço?- Perguntou minha mãe.

Obviamente ela estava falando da mordida que Carmen havia me dado, que estava começando a ficar roxa.

- Adivinha. – Disse ironicamente.

Minha mãe olhou para Carmen, que estava sorrindo.

- Culpada. – Ela disse com uma das mãos levantada.

- Vocês ainda vão arrancar um pedaço um do outro. - Disse minha mãe sorrindo.

Ela se levantou e pegou sua bolsa no sofá, deu um beijo no rosto de Carmen e no meu.

- Boa aula pra vocês. Até de noite. – Ela disse enquanto saia pela porta.

Minha mãe trabalhava em uma loja de roupas o dia todo quase, ela só chegava em casa quando já era noite. Ela trabalha assim desde que meu pai “morreu”. O máximo que sei do meu pai é que sou tão teimoso quanto ele, tenho os cabelos negros e os olhos, castanho escuro, iguais os da minha mãe. Mas é só isso que temos de parecido, todos dizem que meu temperamento é igual ao do meu pai. Até hoje, não sei oque aconteceu com ele, minha mãe nunca fala toca no assunto e sempre que eu tento ela foge, como se não quisesse me contar. Com Carmen era a mesma coisa, a respeito da mãe dela, o pai nunca tocava no assunto do que acontecera com ela. É, pais ausentes e segredos podem ser fatores importantes para se formar uma grande amizade entre duas crianças.

Não sei por que, mas eu não estava com um bom pressentimento quando minha mãe saiu de casa... Senti que não ia vê-la de novo tão cedo. Tentei não pensar nisso, mas não estava dando muito certo.

- Tá tudo bem?- Fui despertado dos meus pensamentos por Carmen, já no caminho para a escola.

-Oque?

- Você ta muito quieto. – Respondeu ela. – E não para de passar a mão no anel do seu colar.

Olhei para baixo e vi que ela estava certa.

Aquele anel tem uma historia engraçada.

Flashback mode: On

Eu e Carmen fomos há uma excursão com a escola na sexta série, devíamos ter doze anos eu acho, para um parque de diversões e tal. Eu estava muito animado, não era todo dia que eu conseguia ir para um lugar desses, mas Carmen não parecia tão bem quanto eu.

- Oque foi? – Perguntei a ela enquanto andávamos pelo parque.

- Nada. – Ela respondeu forçando um sorriso.

- Tem certeza? Você parece assustada. – Insisti.

Ela suspirou e estava pronta para me dizer, quando uma voz irritante a interrompeu.

- Olhem só! Oque temos aqui? – Um garoto loiro, de olhos azuis e pele pálida, se aproximou a passou o braço ao redor de Carmen.

- Oi Denis. – Disse Carmen, ela estava se encolhendo cada vez mais com a aproximação do garoto.

Eu finalmente entendi. Denis estava dando em cima de Carmen e a cercando provavelmente, não sei exatamente por que, mas, esse pensamento fez meus punhos se cerrarem.

- Então, gata. Que tal você esquecer esse idiota do André e ir dar uma volta na montanha russa comigo? –Ele perguntou já puxando Carmen para longe.

Carmen era linda, ela sempre atraia a atenção dos garotos e isso, não sei por que, me deixava com um pouco de ciúmes às vezes, mas aquilo era demais. Denis estava querendo obriga-la a ir com ele.

- Não acho uma boa ideia. Eu estou bem aqui. – Disse Carmen se livrando do braço do garoto e dando alguns passos na minha direção.

Denis deu seu melhor sorriso de deboche.

- Eu não estou pedindo, querida. – Ele se aproximou e agarrou o braço dela de maneira brusca.

Nesse momento eu ouvi em minha cabeça: “Vai deixa-lo fazer isso?”.

A raiva explodiu dentro de mim, empurrei Denis no peito e me coloquei entre ele e Carmen. Ela agarrou minha mão e se escondeu atrás de mim.

Denis tentou dar um passo, mas eu avancei contra ele. Pulei contra ele e o derrubei, ficando por cima, ele me deu um soco no nariz, mas me mantive sobre ele. Coloquei-me joelho sobre seu peito e comecei a pressionar com o meu peso, Denis estava ficando sem ar, quando senti uma mão sobre meu ombro.

- Tudo bem. Já chega, garoto.

Olhei para cima e vi um homem de boné. Ele me puxou, levemente, para trás e eu sai de cima de Denis.

- Você vai ver André! Eu vou te quebrar na escola! – Denis começou a gritar enquanto se afastava.

O homem ainda estava com a mão em meu ombro e me impediu de correr atrás daquele idiota.

- Não vale a pena, garoto. Você já fez oque era preciso por enquanto. – Disse o homem, agora se ajoelhando e olhando nos meus olhos por debaixo do boné.

Um pouco de cabelo, levemente avermelhado, escapava do boné. Seus olhos eram lilás e ele tinha dois pontos na testa, como se fossem marcas de nascença, e parecia ter vinte e poucos anos.

- Ele não fez nada, moço! – Carmen se colocou do meu lado e estava irritada. – Ele só me defendeu, deixa ele em paz!

O homem riu, na verdade até eu sorri. Carmen era tão pequena e estava tentando me defender, era no mínimo engraçado já que sempre fui eu que a defendia.

- Eu sei disse, não se preocupe, não farei nada com seu amigo. – Disse o homem de forma amigável. –Na verdade, quero apenas lhes dar isso.

O home estendeu um cordão de couro com dois anéis de prata nele. Os anéis eram gravados, por dentro e por fora, com várias letras gregas em negro.

- Pra gente? – Perguntei desconfiado. – Por quê?

O homem bagunçou meus cabelos e me deu o cordão com os anéis.

- Você vai descobrir. – Ele respondeu.

Eu e Carmen olhamos para os anéis e quando levantamos a cabeça de novo, o moço havia sumido. Olhamos ao redor e o procuramos pelo parque, mas não o achamos.

- Acha que devemos usar? – Carmen perguntou.

Já estávamos no ônibus, voltando para a escola, mas eu não consegui parar olhar para aqueles anéis.

- Não sei. Aquele cara não parecia ser mal, não é?

Carmen deu de ombros e pego os anéis da minha mão. Ela retirou-os do cordão e me deu o maior.

- Vamos usa-los em cordões. – Ela disse. – Eles são muito grandes para usarmos nos dedos.

Flashback mode: Off

Enfim, Carmen estava certa, eu realmente estava com os dedos no colar. Eu o usava como colar, em uma corrente de prata, nunca ousei o colocar no dedo, Carmen fazia o mesmo, mas ela usava como pulseira, prendendo o cordão de couro, com o anel, no pulso direito.

- Então? – Ela insistiu.

- Tive um sonho estranho e não estou achando que o dia vai ser bom hoje. – Respondi com a cabeça baixa.

Carmen me deu um soco no ombro.

- Preguiçoso! Você sempre faz isso quando tem treino. – Ela disse sorrindo. – Como foi o sonho?

Contei para ela todo o sonho.

- Estranho. Você vem tendo esses sonhos estranhos há meses já.

- Eu sei! Acho que to ficando maluco de vez. – Respondi.

- Maluco você sempre foi Dé. – Ela disse apoiando a cabeça no meu ombro. –Mas relaxa, são só sonhos. Oque de mal podia acontecer?

Senti que ela não devia ter feito àquela pergunta, mas não disse nada já estávamos na porta da escola e não queria falar sobre aquilo com o pessoal. Nós tínhamos um grupo pequeno de amigos, muitos colegas, mas amigos mesmo apenas três. É claro, ninguém quer ser amigos dos bolsistas. Eu só conseguia me manter na escola por que era o mais rápido do time de atletismo e Carmen por ser a capitã do grupo de debate, se não fosse isso nunca teríamos condições de nos mantermos naquela escola. Mas eu não me importava com isso, tinha poucos amigos, mas sabia que meus amigos eram verdadeiros.

E lá estavam eles, na porta da escola, nós esperando. Lucas, Cauê e Victor. Lucas era da minha altura, tinha o cabelo negro, que cobria os olhos azuis e era a único contraste com sua pele branca como gelo. Cauê era maior que eu, no mínimo uns oito centímetros e ele era mais forte também, treinava Muay Thai desde sempre eu acho, e tinha os olhos verdes e cabelo negro e muito curto. Victor era ainda mais alto que Cauê, ele tinha dois metros, e era forte como um touro, chega a dar medo às vezes. Ele era loiro e tinha os olhos azuis.

- Atrasados. – Disse Lucas ao ver que estávamos nós aproximando. – Como sempre.

- Bom dia pra você também, priminho. – Disse Carmen revirando os olhos.

Sim, Lucas e Carmen eram primos, oque, até hoje, é difícil de acreditar. Lucas é sempre frio e quieto, conversar com ele é uma das coisas mais difíceis de fazer. Carmen é seu oposto, ela é radiante, sempre alegre e conversando com todos, é realmente difícil acreditar que esses dois são da mesma família ou, sequer, amigos.

- A gente pode entrar agora? Está congelando aqui fora. – Disse Cauê e ele estava certo, estávamos no final de Dezembro, ou seja, o inverno de Chicago estava no seu ápice! As ruas cobertas por uma grossa camada de neve e gelo, e os ventos poderiam congelar os dedos de qualquer um que andasse por ai sem luvas.

Dirigimo-nos para o interior da escola. A mesma era um grande prédio vermelho e azul, uma quadra de esportes, coberta, ao lado. Em seu interior, o prédio tinha dois andares, o primeiro era o pátio e o refeitório, todas as salas de aula ficavam no segundo andar. Nunca gostei muito desse lugar, mas comecei a me acostumar a ele com o tempo.

Estávamos todos conversando no pátio e esperando os professores irem para as salas de aula. Minha primeira aula seria Historia e era, na verdade, a única que eu realmente me interessava em estudar. Nosso professor, Jabu, era incrível! Ele sempre me prendia nas aulas com as historias sobre Grécia e Roma antiga, até estudar sobre a guerra de Troia, era divertido em uma aula dele.

Eu estava começando a me animar para esse dia, teria minha aula favorita, passaria o dia com meus amigos, e depois treinaria o resto da tarde, oque era ótimo! Mas, eu nunca imaginaria oque esta prestes a acontecer. Ouvimos um barulho, como uma forte batida, mas essa parecia vir do teto. Todos olharam para cima e logo começaram a aparecer rachaduras no concreto.

Mais duas batidas.

- Oque é isso? – Perguntei.

Outra batida e o uma pequena parte do teto cedeu, apenas um circulo de concreto, para ser exato. A essa altura os alunos já estavam em pânico, a maioria gritava e corria de um lado para o outro.

- Fica perto de mim. – Disse enquanto puxava Carmen para o refeitório.

O refeitório estava a apenas uns quatro passos, mas era difícil dar mais que meio passo com tantas pessoas esbarrando umas nas outras.

- Ali. – Carmen apontou para uma mesa que estava mais próxima.

Ela teve o mesmo plano que eu, mas eu não tinha reparado nessa mesa. Consegui abrir caminho até a tal mesa, Carmen e eu subimos, para tentar sair da confusão que havia se tornado o pátio da escola. Consegui ver Victor e Cauê tentando arrombar a porta de trás da escola, eles chutavam e empurravam com o ombro, mas a porta permanecia intacta. Estava olhando em volta, tentando achar Lucas, quando uma figura desceu pelo buraco do teto.

Isso mesmo alguém, um pouco mais alto que eu e vestindo uma armadura, roxa, escura, com asas enormes, desceu do teto por um buraco. Mas ele não simplesmente pulou do buraco para o chão, ele estava planando até que seus pés encostaram o chão. Toda a gritaria de segundos atrás havia cessado. Os professores estavam amontoados na porta de sua sala, exceto por Jabu.

- Onde. – O home praticamente grunhiu. – Onde ela está?

Ele tinha um elmo com dois chifres saindo das laterais, olhos na parte da frente do elmo, e estava com a cabeça abaixada, oque não deixava ver seu rosto. Ele pisou no chão e a escola pareceu tremer.

- Eu perguntei onde ela está! – A voz dele era mais como um rugido, todos recuaram alguns passos com o berro dele.

Eu, particularmente, estava apavorado. Ou estava até sentir Carmen apertar minha mão, olhei para trás lá estava ela, sua expressão era de medo, assim como a minha. Queria dizer alguma coisa para mostrar que tudo ia acabar bem, mas era impossível naquele momento.

Logo a diretora da escola começou a andar, relutante, na direção do homem.

- D-es-Desculpe... Mas... Quem é o senhor?

O se virou na direção dela as asas da armadura se abriram e foi impossível ver, de onde estávamos oque estava acontecendo. A voz da diretora diminuiu a um ponto em que foi impossível de ouvir oque ela disse, mas, com toda a certeza não agradou o homem.

- Você não me serve para nada então. – Ele falou em um tom mais controlado que antes. – Morra.

Um brilho roxo iluminou todo o pátio, ouvimos gritos de mulher e logo a luz cessou. As asas do homem se recolheram e havia apenas fumaça, no lugar onde estava a diretora. Eu estava travado, assim como muitos, e logo os gritos de pânico voltaram. O homem praguejou alguma coisa e se virou para minha direção. Ele olhava diretamente para mim e seus olhos se arregalaram como se estivesse surpreso em me ver ali.

- Você! – Ele rugiu apontando para mim. – A senhora Pandora não me avisou que você estaria aqui, Pégaso.

Carmen apareceu saiu de trás de mim e me puxou pela mão. Os olhos do homem brilharam no momento em que ele a viu.

- Ai está você! – Ele gritou e se jogou na nossa direção.

Me coloquei na frente de Carmen, ele era muito rápido, muito mais do que eu até, seria impossível correr ou fugir dele. Ele estava a dois metros de nós, eu pensava, não tinha certeza, que aquele era o meu fim, foi quando algo o acertou. Um homem, de calça e camisa social, o acertou no rosto com um chute.

- Professor! – Exclamei de felicidade, mas logo pensei no que tinha acabado de ver. – O senhor... Como você?

- Perguntas mais tarde! – Ele disse e chutou a parede que estava atrás de mim.

A perna do Senhor Jabul foi banhada por uma aura verde e explodiu a parece, abrindo um buraco para a praça atrás da escola.

- Vão! – Ele gritou para nós.

Eu ainda estava no choque momentâneo por meu professor de Historia ser capaz de explodir paredes com as pernas! Mas Carmen não, ela me puxou para fora do prédio e todos fizeram o mesmo.

- Vamos sair daqui. – Carmen estava tentando me puxar para longe da multidão que estava parada na praça.

- Não, Jabu ainda está lá dentro. – Respondi

- Ele nos disse para irmos! – Ela me puxou com mais força. – Vamos!

Olhei-a nos olhos, e devo ter parecido mais serio do que gostaria, ela me soltou e suspirou.

- Aquele cara... Aquela coisa! Está atrás de nós, Dé! Não podemos ficar aqui, não podemos esperar o senhor Jabul. – Ela disse.

E fazia sentido, seja lá oque for àquele cara, ele estava atrás de nós se ficássemos ali estaríamos pedindo para sermos mortos. Mas eu não iria sair dali sem falar com o senhor Jabul, e não seria só para perguntar como ele aprendeu a explodir paredes com os pés.


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Notas finais do capítulo

É isso ai galera, primeiro cap bem grandinho, mas eu tinha que explicar muita coisa kkkk Posto o próximo dependendo dos comentários que fizerem sobre esse, flw



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