Speak escrita por Ster


Capítulo 10
The New Classic


Notas iniciais do capítulo

Gente, perdão por não ter respondido vocês ainda, é que eu recebi comentário pra caralho, literalmente, por causa do beijo alvo/lorcan e eu já tinha até previsto que quando a putaria começasse as pessoas apareceriam hahahahahahahahahahaa

MAS EU VOU RESPONDER, CALMA!



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09

THE NEW CLASSIC

Harry Potter não sabia o que fazer enquanto fitava os três filhos.

O Ministério estava pegando fogo, tanto que ele só pode comparecer na escola para resolver mais uma confusão de seus filhos no sábado seguinte. Ele podia sentir as raízes brancas brotando em seu cabelo enquanto fitava os olhos castanhos e o verde de Alvo. Lílian mordia os lábios, receosa. James olhava para o pai com todo o deboche e tédio que podia enquanto Alvo só estava ali parar rir da bronca que os irmãos receberiam.

– Ela quer expulsar você, James. – recomeçou Harry.

– Que expulse. – retrucou ele, dando de ombros. Lílian afundou o chapéu em sua cabeça, soltando um gemido.

– Que expulse? Posso saber o que vai ser de você caso te expulsem? O que vai fazer? O que vai comer? Como vai se sustentar? Que emprego...

– Do que você está falando? – interrompeu James, rindo. – Foda-se tudo isso, você também não terminou a escola.

– James...

– Papai, ele só estava me defendendo. – disse Lily, apertando os joelhos. Harry olhou para a filha, ainda com a expressão irritada que James lhe dera.

– Não quero saber, Lílian. As coisas não se resolvem quebrando narizes e dentes. – replicou Harry, cruzando os braços.

– Ok, da próxima vez eu o deixo bater em Lily. – respondeu James, irritado.

– Não seja dissimulado, James! – Harry aumentou o tom de voz. – Todos aqui sabemos que você sequer precisa de motivos para bater nas pessoas. Eu já não sei que desculpas dar a diretora. Como vou olhar os pais do garoto? Como vou pedir desculpas?

– Faça ele pedir desculpas! Ele sempre bate no Lorcan! – acusou Lily.

– Isso não é da nossa conta, Lílian. Não justifica o que você e seu irmão fizeram.

– Podemos ir agora? – perguntou James, levantando-se.

– Não! – tarde demais, seu filho sequer olhou para trás ao abrir a porta bruscamente. Harry fechou os olhos lentamente, respirando fundo. Já não sabia lidar com James, estava impossível. Ele olhou Lílian, ainda sentindo-se impotente. – Espero que a senhora...

– Não vai acontecer novamente, papai! – sorriu ela. Lily pulou da cadeira enchendo seu pai de beijos. Ela saltitou para fora da sala, quase tropeçando em seu salto. Ela riu, afundando o chapéu pontudo na cabeça, saindo da sala. Alvo segurou o riso e fitou o pai, em silêncio.

– Pode ficar de olho neles por mim?

– Com certeza. – sorriu Alvo, levantando-se. Harry surpreendeu-se ao sentir uma aurea diferente em seu filho. Ele parecia mais... Animado? Leve? Os dois se abraçaram fortemente e ele saiu da sala, deixando o velho Harry Potter sozinho na sala da diretora, observando os quadros dos antigos diretores. Dumbledore pareceu sorrir para ele e Harry retribuiu, sentindo-se confortável pela primeira vez em meses.

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– Uma vez, no acampamento do Clube de Xadrez...

– Jesus Cristo, Carrie A Estranha, ninguém quer saber da porra do Clube de Xadrez. – cortou Paris McNair, deixando de lixar suas unhas. O jardim estava lotado na hora do intervalo e Lucy e seus amigos deram o azar de sentarem perto das Coven.

– Essa área é nossa, esquisita. Tchau. – Regina Rookwood fitou Lucy Weasley até ela se tocar e levantar-se, saindo com seus amigos.

– Ela é tããão estúpida – murmurou Roxanne, folheando a revista de moda.

– Lílian é tão lésbica. – riu Dominique. – Ela parece o Chewbacca de salto alto.

– Dommy, como você é maldosa! – riu Regina. – Ela tão ridícula.

– Sem dúvidas. Olhem lá Donna Parkinson. Bulímia é tão anos 90.

– Omg, James Potter está tipo, super gostoso hoje. – riu Roxanne, todas as meninas riram, inclusive Dominique, que riu mais do que todas juntas. – Achei super legal ele ter levado a Longbottom no baile, é tipo doar pra uma instituição carente.

As Coven riram.

– Oi. – sorriu Rose Weasley ao passar pelo grupo. As quatro sorriram, acenando. Mas assim que Rose virou as costas, os risos aparentemente simpáticos viraram de deboche.

– Oi? Tipo, você é gorda e lésbica, tchau! – debochou Paris, fazendo as meninas gargalharem. – Meninas, eu consegui meu Loubountin, graças à Deus!

– Omg, você é tão mentirosa! – chocou-se Roxxy. – Como?

– Eu disso tipo, mãe, se você não comprar meu Loubountin eu vou ficar grávida de um professor e injetar tanta heroína que ele vai nascer retardado de brinde. É isso que você quer? E tipo, no dia seguinte o Loubountin chegou.

– Você é, tipo, tão vaca. – riu Regina, admirando-se no espelho. – Estou em completa abstinência de internet, mal cheguei e já quero ir embora desse castelo idiota. Omg, olhem só quem pintou o cabelo.

– Parece que vomitaram no cabelo dela. – gemeu Dominique. – Meninas, precisamos urgente escrever nossa matéria para o jornal de Hogwarts.

– Nathan Nott é uma gracinha, não? – sorriu Regina, admirando o garoto.

– Ele é super escroto. – replicou Paris. – Parece que tem um tumor cerebral, tipo, sério.

As Coven continuraram conversando enquanto Scorpius se arrependia eternamente por ter se sentado perto delas. Ele aumentou o som de seu walkman e continuou desenhando. Scorpius odiava com todas as suas forças as quatro garotas mais “bonitas” e populares de Hogwarts. Primeiramente pela rainha delas, Paris McNair. Ele se lembra de ser forçado a brincar com ela na infância e ela só saber falar o quanto o cabelo de Donna é feio.

Ela herdou feições orientais de sua mãe e apesar de ser rica, adora roubar coisas. Ela ajuda instituições na África com sua mesada e gosta de suco de morango. Regina Rookwood cheira cocaína e trai todo namorado que arranja. Ela gosta de ser simpática com todos e arrancar segredos para espalhar depois. Dominique Weasley é excêntrica e gosta de coisas caras e de valor, mas é burra feito uma porta. Roxanne Weasley é a menos podre, entretanto seu cérebro já foi contaminado pelas garotas, fazendo com que ela seja fútil e arrogante.

Claro que aquilo era o que Scorpius pensava delas, e ainda tinham coragem de se auto intitularem de Coven Girls em “homenagem” à reuniões de bruxas do passado. Ridículas. Elas olharam para ele brevemente e grudaram suas cabeças, rindo em seguida, ainda olhando para Scorpius.

Ele apena suspirou, fechando os olhos e encostando-se na árvore.

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– Se eu fosse Dominique eu andaria pelada o tempo inteiro. Eu não saberia ler, eu não estudaria, nem teria terminado a escola. Eu só ficaria... Pelada. – Rose continuou deitada no colo de Lorcan, que observava fixamente algo que ela não fazia ideia do que era.

– O tempo inteiro? – perguntou ele.

– O tempo inteiro. – afirmou Rose, sorrindo. – Mas acho que já não preciso disso, não é? Yaniv me beijou.

– É...

– Ele enfiou a língua na minha boca e eu quis tanto que ele pegasse meus peitos. Mas aí eu lembrei que estavamos no meio de um monte de gente. É normal eu querer tanto transar? Meu Deus...

– É super normal. – murmurou Lorcan, mordendo os lábios. – Rose, podemos nos falar depois? Tenho um negócio para resolver.

– Ok. Vou esperar aqui. – Lorcan levantou-se às pressas, quase voando do jardim para o corredor. Ele subiu as escadas e cumprimentou seus amigos, riu de algumas piadas, ainda ansioso. Parecia que o mundo estava tentando atrasá-lo de alguma forma. Encontrou alguns de seus casos antigos na escada e passou reto, como o combinado. Às vezes ele sente que guarda mais segredos do que pode suportar. Desviou Rookwood e ignorou suas ameaças, ainda andando rápido. Ele voou pelo corredor do sétimo andar, já imaginando o local antes mesmo de chegar de fato.

A porta materializou-se à sua frente e Lorcan a abriu afobado, parando quase que na hora.

SAY SOMETHING - CHESTERSEE

Alvo Potter levantou seus olhos rapidamente, fitando o Scamander. Ele fechou a porta lentamente e o garoto sorriu para o que estava sentado. Alvo levantou-se e caminhou até Lorcan e o verde parecia querer entrar dentro do castanho. Lorcan tocou o ombro de Alvo lentamente e o mesmo tocou seu rosto. Seus conceitos não tinham mudado. Aquilo era errado, mas ele se perguntava o porque de ser tão ridiculamente delicioso e proibido. Ele não podia ser aquilo. Mas ninguém precisava saber, não é?

– Fale algo. – sussurrou Lorcan.

Alvo sorriu.

O verde fechou-se lentamente, e o castanho estava em transe. Os lábios se encontraram. E mesmo com toda a agitação no peito dos dois, quando se beijavam, tudo desaparecia. Era como se não houvesse nada antes do beijo. Alvo o empurrou contra a porta e aprofundou o beijo e Lorcan não conseguia sequer pensar. Fora totalmente dominado. As mãos desajeitadas, o desejo entre cada movimento, sorriso, pausa... Lorcan fixou seus olhos em Alvo.

– Fale algo. – repetiu.

– Isso não pode sair daqui. – lembrou Alvo.

– Algo que eu não sei. – sorriu Lorcan.

Ele pensou.

Havia mais ali do que ele podia entender, no fim das contas. Ali estava ele, beijando um garoto. Fazendo exatamente o que ele tentou reprimir com todas as suas forças, todas falhas. E não havia tempo para arrependimentos. Era isso. Ele fizera e ponto final. E a pior parte de tudo isso... É que Alvo não estava nem um pouco arrependido.

– Eu gosto disso. – admitiu, mordendo os lábios. Lorcan apenas sorriu, encostando seus lábios no ouvido de Alvo.

Algo que eu não sei.


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Notas finais do capítulo

Famílias mesmo só no próximo capítulo que tem até o título de "The Potters" com o meu núcleo familiar p-r-e-f-e-r-i-d-o.

Outra questão que eu quero muito abordar nessa história é a amizade forçada de todos os primos Weasley e caralho a quatro, gente, me poupe disso né? ATÉ PARECE que você gosta mesmo de todos os seus primos! Eu mesma, fui definitivamente EXCLUÍDA metade da minha infância das brincadeiras por conta de uma prima que não gosta de mim até hoje por motivos totalmente desconhecidos (e eu aprendi a não gostar dela também, mas diferente da quenga, eu a respeito). Não existe essa de todo mundo ser amigo não, nunca vi. Até parece, um monte de signo que não se bate ali, com certeza sai confusão.

Então não esperem circulos de amizade com juramento de amor eterno porque eu NÃO SUPORTO essa forçação infinita de barra, segura esse forno Giovana.

Uma pergunta que foi feita frequentemente também é sobre os incestos entre primos. Primeiro explicar que eu sei o que incesto é só com irmãos, eu to falando isso na brincadeira, por favor. Voltando ao assunto primos, uma coisa eu posso garantir: NÃO vai ter primo com primo aqui e eu incluo todos os casais que vocês já viram na vida desde Lily e Hugo á Lily e Hugo.

Acho que era só isso... Desculpem as palavras brutas, eu não estou irritada ou com raiva de ninguém, eu simplesmente falo desse jeito, não levem a mal hahahahahahahaha ESTOU COMPRANDO DELICADEZA, CALMA GENTE.

Até.





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