Serenity Blood escrita por Sofia Bellatrix Black


Capítulo 6
Capítulo Seis – Amor de Mãe


Notas iniciais do capítulo

Um novo capítulo como prometiiiii! Espero que gostem! Boa leitura.



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“Minha filha eu…” Narcissa e Inês estavam numa sala anexa ao gabinete de Dumbledor. Narcissa estava desfeita em lágrimas. “Oh minha filha. Eu procurei tanto por ti!”

Inês estava demasiado emocionada para dizer fosse o que fosse, as mãos dela estavam quente e Narcissa segurava-as junto de si. Aquela rapariga linda, era sua filha. Loira, alta, os olhos brilhavam num azul intenso. Era linda. E Narcissa que tinha procurado a vida inteira por ela, tinha-a finalmente.

“Fala-me de ti minha filha.” Disse ela “Eu quero saber tudo.”

Sentaram-se numa das cadeiras que estavam ali.

“Ah… eu chamo-me Inês.” Ela disse meio incerta do que dizer mais “Inês Sofia Leather”

“Não querida, tu és Inês Sofia Black” Disse ela “Fala-me dos teus… pais” Narcissa engoliu as palavras em seco, quase que era uma súplica para ela, falar nos pais adotivos da filha que lhe roubaram, da filha que ela tanto procurou.

“Pais… ah sim, eles.” O tom seco da filha fê-la ficar em alerta “Eles morreram quando tínhamos quatro anos, sem bem me lembro. Depois ficamos aos cuidados de uma suposta tia nossa, que só queria saber do dinheiro que eles tinham. Quando ele se acabou mando-nos para um orfanato, tínhamos seis.” Disse ela “Vivemos lá durante dois anos, quando uma ama nossa, de quando os nossos pais eram vivos nos encontrou e passou a viver connosco. A Maria é que cuidou de nós, ao que parece os nossos pais deixaram-lhe bastante dinheiro para nos poder criar se lhes acontecesse alguma coisa.”

“E agora não interessa mais, o teu lugar é ao meu lado, minha filha, e ninguém te vai tirar de mim, nunca mais juro-te” Disse ela depositando as mãos no rosto da filha “Tu és tão linda. E herdaste os olhos do teu pai, minha querida.”

“Quem era? Quem era o meu pai?” Ela perguntou “Já me contou a sua história, mas não disse quem era ele?”

Narcissa engoliu em seco novamente. Ah sim, o pai de Inês… “O teu pai é Regulus Black, meu primo. Morreu antes de tu nasceres, nunca lhe cheguei a contar, quando descobri que estava grávida ele já tinha morrido, fazia uma semana. Eu amei verdadeiramente o teu pai, ele foi o meu grande amor, infelizmente a nossa família, como irás ver, nunca foi dada a amor ou a afetos, mas isso agora não importa, conta-me mais sobre ti… vejo que já conheces o Draco…”

“O Draco é um querido comigo. Conhecemo-nos quando entrei para Hogwarts e…”

“De que equipa és?” Disse ela “Não te preocupes que eu não ligo a essa história das equipas, é me indiferente se és dos Gryffindores ou dos…”

“Slytherin. Pertenço aos Slytherin. Assim como todos nós. Foi assim que conheci o Draco!” Disse ela sorrindo e virou a capa que trazia no colo mostrando orgulhosamente o símbolo da serpente verde sob o fundo prata. “Eu no fundo sabia, todos nós somos, ah menos o meu primo Sirius, ele era dos Gryffindor. Sempre foi o contra, mas acho que no fundo até mesmo ele era como nós.”

“Eu sei algumas coisas dos Black, a maioria é só o que se fala.” Disse ela “São das mais antigas famílias de feiticeiros, e um deles foi mesmo diretor de Hogwarts.”.

“Sim, a nossa família é muito antiga, dizem que existe desde da altura em que a magia apareceu. Temos rolos e rolos de pergaminhos de história, são conhecido e mesmo não tendo o poder que já tivemos, continuamos a ter uma palavra a dizer.” Disse ela “Somos uma família muito tradicional, e não que me orgulhe disso, foi por causa deste tipo de preconceitos e manias que te mantiveram longe de mim, mesmo assim continuou a orgulhar-me de ser uma Black. Tal como tu também sentirás esse orgulho!” Disse ela “Mas diz-me mais sobre ti, de que é que gostas, como és na escola…”

“Ah mãe, já estás com essas perguntas todas.” A porta abriu-se e entrou Draco, agora com a capa posta aos ombros “Aqui ali dentro está um pandemónio, realmente, se a Diana não fosse filha da tia Bellatrix ninguém era, ela desafia a tia sem medo.”

“Saiu aos dois querido! Aqueles dois são um autêntico vulcão em errupção constantemente, e tu ainda não viste nada!” Disse ela “Eu sei que tu já conheces a Inês mas…”

“Queres que ela viva connosco, já esperava. E não tenho nada contra, muito pelo contrário” Sorriu ternamente para Inês “Agora que sou teu irmão, tenho em mim outros poderes investidos.” E naquele momento o olhar estirado de Inês e de Narcissa não podia ser mais igual que Draco até fez uma pausa. “ Sim, agora JÁ tenho o direito de te proteger daqueles gandulos que andam atrás de ti!”

“Tu tens é de parar de te meter na minha vida! Tu é o Rigel, eu não preciso de pais aqui, já te disse isso!” Disse ela altiva. “Compreendeste?”

Ele não respondeu, apenas sorriu e sentou ao lado da mãe. E naquele momento, o sonho de Narcissa tinha-se concretizado, pois se olhasse para o espelho de ojesed via a realidade, ela com os dois filhos, sorrindo.

“E aquilo lá dentro, continua muito grave?” Inês quebrou o silêncio.

“Nem imaginas como maninha!” Disse ele “Daqui a pouco, até aquela ave do Dumbledor se suicida!” Disse ele agora com uma cara feia “A Diana e aquele feitio misturado com o temperamento e o génio da tia Bella, vai dar confusão, e das grandes!”

Entretanto e no gabinete de Dumbledor, a coisa estava realmente feia. De um lado Diana e Rigel e do outro Sirius e Bellatrix, Diana trocava furiosamente insultos e acusações com os pais e aquilo não parecia ter fim.

“ACHAM QUE É AGORA, DEZASSEIS ANOS DEPOIS, QUE EU PRECISO DE VOCÊS! REALMENTE NÃO SEI MESMO QUE FOI FEITO DE NÓS! ALGUMA VEZ PENSARAM QUE AS PESSOAS EM QUEM CONFIAVAM VOS TINHAM METIDO. OU VAI ME DIZER QUE NÃO SABIA QUE O SEU QUERIDINHO LORD ERA UMA PESSOA INTEGRA E COM VALORES!!” Ela inspirou fundo “Vocês não sabem o que nós passamos. Não tem ideia de como foi difícil para nós!” Disse ela, “Ok, eu até posso perceber e até aceitar que nunca tenham pensado que estávamos vivos, mas não podem aparecer assim e achar que vamos ser todos uma grande família feliz. Não é assim!? Não é assim!” Ela parecia estar a ficar cansada “Já chega, por favor!”

“Diana eu não sabia que estavas vivas, e assim que soube comecei logo a procurar-vos.” Disse Bellatrix aproximando-se da filha “Eu tenho plena noção de que viveram horrores, sei bem. Não pensei que não investiguei tudo a tentar procurar-vos. Aqui ninguém quer brincar as famílias felizes, eu quero é a minha família. Quero-vos dar o que vocês nunca tiveram, o que eu e o vosso nunca tivemos, uma família. Todos juntos.” Disse ela, agora com as mãos no rosto da filha. “Eu lamento tudo o que vocês passaram, tudo minha querida, mas agora podemos tentar ser aquilo que devíamos ter sido desde de sempre.” E naquele momento, Diana já não sabia se era do cansaço, ou do sentimento que se apoderou dela, mas abraçou a mãe fortemente.

Diana era visivelmente mais baixa que Bellatrix, mas naquele momento, tudo o que Bellatrix sentiu foi um imenso pulsar no peito, uma alegria enorme preenchê-la. Aquele amor, aquele amor que ela nunca sentiu, os cabelos de Diana cheiravam a rosas, e aquele cheiro de uma maneira única era reconfortante, apertou os braços em volta da filha, da sua pequena menina.

“Mãe” Aquela palavra, aquelas simples três letras, fizeram o coração de Bella dar um pulo, parar por um milésimo de segundo. Aquele ser era dela, a sua filha. E se ela alguma vez sentiu-se tão completa como naquele momento ela desconhecia.

“Minha filha, minha Diana.” Disse ela, beijou-lhe o topo da cabeça docemente. Separam-se, ainda sorrindo para que Bella também pudesse envolver Rigel nos seus braços. Finalmente, as coisas estavam a ficar encaminhadas para eles. Só faltava mesmo Aliya e Andromeda, mas a história deles ainda tinha muitas voltas a dar.


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Notas finais do capítulo

E pronto, que acharam da nova família Black? E de Diana? Comentem por favorrrrrr! Deixei uma autora feliz e motivada e deixei um comentáriozinho!!



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