Serenity Blood escrita por Sofia Bellatrix Black


Capítulo 28
Capítulo Vinte e Oito - Um segredo bem guardado I




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/535575/chapter/28

Aquele dia parecia não ter fim, Bellatrix e Sirius era agora os únicos que se encontravam junto à cama do filho Rigel, que ainda dormia completamente alheio à presença dos pais. Bellatrix e Sirius estavam sentados num pequeno sofá que se encontrava junto à cama do filhos, abraçados, Sirius tinha o braço em volta da fina cintura dela e a cabeça dela repousava junto do peito de Sirius, e os dois olhavam para filho, como que velando o seu sono, querendo ter a certeza que ele ficava bem. Era arriscado demais estarem ali, junto dele, em Hogwarts, a presença deles podia ser facilmente vista por outro aluno que poderia alertar o ministério, e isso traria grandes problemas, a eles e a Dumbledor. E isso sim, seria algo que nenhum dos dois queria que acontecesse. Bellatrix sabia que ela nunca poderia ser absolvida das acusações que detinha, os únicos que a poderiam ilibar seria os Longbotton que estavam permanentemente incapazes, na ala da maletas incuráveis de San Mungos. Não havia muito que ela pudesse dizer, nem mesmo o uso de verisatum podia ser usado como prova, havia magia negra que podia impedir o seu uso, e o ministério sabia disso, e sabia de como ela era perita em magia negra, mas Sirius sim, ele um dia podia dar ao filhos a liberdade que eles mereciam, só era preciso aquele maldito rato de esgoto ser apanhado, e sim, ele estaria livre. Ela estava perdida em pensamentos densos, e junto dele, ela sempre relaxava, o suficiente para que ele conseguisse ler os pensamentos dela. "Nós vamos resolver isto, junto. Prometo-te! Ficaremos os dois em liberdade, e vamos ser a família que sempre quiséssemos ser!" Disse ele.
"Sabes que não gosto que me leiam os pensamentos Black" disse ela mas não se moveu do seu abraço.
"Sabes, esse nome. Black, toda a vida ouvi dizer, você é um Black, tem de agir como tal. Blá blá blá. E eu sempre odeio esse discurso mas agora vejo que faz algum sentido... Nem acredito que estou a dizer isto." Ela suspirou fundo e tirou a mao que tinha dentro da capa negra "mas nunca quis tanto que tu fosses uma Black, mais uma vez, por mim, por nós, por eles, pelo nosso amor." Ela mal podia acreditar quando Sirius abriu a caixa de veludo vermelha e lá dentro estava o anel de noivada da família... Em ouro branco, o anel está incrustado em diversas esmeraldas que formavam um entrelaçado magnífico, o anel que passará de gerações em gerações, entre as mulheres do primogénitos dos Black, pertencerá a sua tia Walburga Black, a sua avó e a tantas outra antepassadas delas. O anel de família. "Bellatrix Black, aceitas casar comigo?"
As lágrimas de felicidade marcaram o rosto dela, rolaram devagar pelo rosto que era também iluminado por um sorriso. "Sim. Sim Sirius!"
Ele não esperou por mais nenhum reação e colou os lábios deles num beijo apaixonado. O anel rapidamente se ajustou aos dedos da nova dona, e parecia que o anel tinha sido feita para ela. "Sabes que eu já sou uma Black, mas por ti, qualquer nome seria perfeito" ela disse admirando o anel no seu dedo, e num compasso mágico, o bebé dentro dela chutou, pela primeira vez, chutou e os dois sentiram, Sirius sentiu. Bellatrix tocou na barriga. "Parece que ela concorda"
Sirius sorrir e demorou uns segundos até processar a informação "ela?" apenas sorriu de volta e abanou a cabeça em confirmação... Ela teriam mais uma menina.

Todos os alunos estavam reunidos no salão nobre, havia imenso barulho, um burburinho, diversos pais ainda estavam no salão também, podiam perfeitamente distinguir Narcisa que estava sentada à mesa da sua antiga equipa, ente Draco e Inês, ela ainda estava muito abalada com toda a situação, Lucius tentará matar Inês e Draco, e ela quase não chegará a tempo, ela podia agora estar sozinha. Olhou em volta e viu a sobrinha sentar-se em frete deles. "Aliya, a tua mãe?"
Aliya não disse nada , o,olhar estava carregado de preocupação e dor. "Ela foi falar com ele"
Narcisa não disse mais nada, ela sabia que a irmã mais velha teria de enterrar esse assunto, só esperava que aquilo não fosse pior para ela.
Andromeda acabará de chegar ao último andar da torre Sul, ele estaria ali, e seria a última vez que ela o iria ver. Inspirou bem fundo, ele estaria ali, ao fim de praticamente dezassete anos ele estaria frente à frente com ela. Andromeda inspirou fundo, e abriu a porta da cela, ele estaria amarrado, bem na frente da luz da noite que advinha da janela.
"Rodolphus." Foi a única coisa que ela conseguiu dizer. E ao fim de tantos anos, os olhares cruzaram-se, negro contra negro, tão iguais, e tantas lembranças voaram entre eles. "Andromeda" ele disse e quase que se sentiu estranho, o nome dela não saia dos lábios deles a tantos anos, ela era a parte humana dele. "Não devias estar aqui sabes."
"Eles podem dizer o que quiserem, eu sei quem és. A mim nunca me tocarás" ela disse e guardou a varinha no manto. "Vais morrer dentro de alguma horas Rod. os dementores eles vão dar-te..."
"Eu sei." Disse ele "acho que as últimas horas antes de morrer posso dizer o que quiser." Disse ele "continuas linda, deslumbrante Drô!"
Ela ia dizer alguma coisa, refutar o que ele dizia, que não devia dizer aquilo, que não tinha aquilo direito, mas ele interrompeu-a dizendo "últimas horas Drô... Foi só um contestação." A mão dele tocou o rosto dela, e ela só pode lembrar-se de como ele continuava frio, as mãos frias que a fizeram tanta é tanta vezes suspirar por ele, que a fizeram gritar o nome dele, as mãos frias que conheciam também o corpo dela. Eram de facto as últimas horas dele, e os pensamentos deixaram de ter nexo quando ela colou os lábios dela nos dele. O beijo era intenso, demorado, querendo relembrar o quanto a história deles era complicada e intricada demais para qualquer um perceber, até mesmo para eles. Quando o beijo terminou ele sorriu, e fazia tempo que ele não sorria.
"O bebé..." Ele começou "foi a única prova de que era humano, e Drô, eu amei tanto esse bebé, e amo tanto. Espero encontrar com ele, hoje, quando deixar este mundo, ele vai saber que teve a melhor mãe do mundo, prometo-to."
"Rod." ela sentia-se culpada "o bebé... Ele não morreu" ele arregalou os olhos mas ela continuou "era uma guerra e eu queria que ela ficasse em segurança, perdoa-me." Disse ela, é apenas esperou dele uma reação em chamas mas ele apenas sorriu "que ela seja feliz contigo, e promete-me que a vais proteger." Ela chorou, as lágrimas as manchavam o seu rosto sem descrição. Ela pensou em todas as consequências dos seus atos, o corpo de um dos devoradores da morte estava morto, bem ali ao lado. Ela tirou a varinha do manto e pronunciou em voz baixa um feitiço, e o corpo transformou-se no de Rodolphus. Ela virou-se para ele desfez as correntes que ele tinha. "Ajuda-me a pô-lo no teu lugar."
"Andromeda, tu podes ser presa por isto, não vou deixar que isso aconteça"
"Tu tens uma filha, nós temos uma filha, tu tens um motivo para seres melhor, tu tens um motivo para mudares, e eu sei, eu sei, que mudas Rod. Tu tens a Aliya, e ela precisa de um pai, ela precisa de ti, ela precisa de nós e não precisa que a mãe deixe que o pai que ela nunca conheceu seja morto, tu fizeste tantas coisas horríveis, mas todos temos redenção, e que Merlim me perdoe mas eu não sou exceção, foge, eu encontro-te Rod, prometo." Disse ela, tirou das vestes a varinha dele. "Eu confio em ti, vai" ele preparava-use para fugir mas antes tocou a cintura dela, empurrou contra uma das paredes frias da torre e beijou-a. "Eu amo-te" e desapareceu nas sombras da noite.

Diana estava na sala comum de Slytherin quando o Draco entrou. Ela correu para os braços dele, querendo ter a certeza de que ele estava ali, ela naquele dia quase perdeu o irmão, Inês e ele. Não podia permitir que ninguém os tirasse dela, agora sim, Diana percebia os pais, percebia a vontade de lutar contra tudo o que Voldemort tinha, ela percebia, ela queria lutar, ela acreditava finalmente no mesmo que eles. Os lábios dos dois encontraram-se, o beijo era calmo, queriam ter a certeza de que estavam ali os dois. Continuaram abraçados por um longo tempo, as batidas dos coração dele deixavam na mais calma. "Dorme comigo esta noite Draco. Fica comigo, por favor" ela não precisava de pedir, ser monitor chefe tinha as usas vantagens em Slytherin e um quarto só para si era uma delas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Serenity Blood" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.