"O fim-de-semana, os dois?" Diana sorriu, era sexta a tarde e da semana passada ter ido à Hogsmeade, esta semana prometeram aos dois, que era para estarem juntos, eram dois dias de Draco e Diana. Mas a ideia de Draco estava para além do que ela tinha imaginado. "E explica-me lá como é que tu descobriste isso?"
"O mapa dos marotos, o Rigel emprestou-mo e eu descobri por acaso aquele casebre, está dentro dos terrenos de Hogwarts, logo estaríamos no castelo, só que longe o suficiente de tudo e de todos que pudessem estragar as nossas 48 horas de paz, amor e sossego! Já tínhamos direito! Só os dois, juntos."
"Sabes, parece-me uma ótima ideia, os dois, juntos, num casebre, o que nem sequer é o estilo do Draco Malfoy, mas eu estou a gostar. Então vamos esta noite?"
"Sim, esta noite." Disse ele "já falei com os elfos, eles mandaram-me toda a comida que iremos precisar, e perto dali, existe um lago, podemos passear por lá..."
"Um fim‑de‑semana romântico, quase que não te reconheço Draco Malfoy!!" Trocaram um beijo rápido nos lábios sorrindo no fim "ainda nem acredito que vamos fazer três meses de namoro!" Disse Diana.

O casebre ainda ficava longe do castelo, apesar de estar de dentro dos terrenos, ficava já longe, entre um pequeno espaço entre os vales que rodeavam os castelos. Era um pequeno casebre de madeira, tinha um aspecto rústico, e estava perfeitamente envolto na natureza, algumas rosas cresciam a entrada, aquilo tinha realmente um aspecto romântico, eles trazia uma enorme cesta com a comida, e Draco já tinha preparado o casebre, ou melhor, tinha mandando um elfo limpar o casebre todo, preparar a lareira, dado que era fim de Janeiro, e o inverno fazia-se sentir mais do que nunca. Diana estava admirada, na verdade admirada era pouco, ela estava de boca aberta, ela já tinha tido muitas provas que Draco a amava, sim, amava, aquela palavra ainda a fazia sentir um enorme arrepio na espinha. Mas era Draco, era o namorado dela, aquele que a fazia sentir aquele calor no peito, que fazia aparecer um sorriso no seu rosto mesmo no dia em que não queria sequer abrir os olhos. Era Draco, só ele, aquele loiro oxigenado com o sorriso mais sexy de sempre, ele era o único que tinha o sorriso que podia desarmá-la, fosse qual fosse a razão para o seu mau humor. Ela beijou-o, docemente. Encostou os seus lábios nos deles, e sorriu, antes de iniciar um beijo doce, ele envolveu a cintura dela num abraço apertado e ela passou os braços pelos ombros dele depositando as finas mãos nos cabelos loiros, bagunçando-os um pouco. Ela adorava fazer aquilo, desalinha-lo um pouco. O beijo era envolvente, para qualquer um que pudesse assistir, era como se o mundo parasse para que eles se pudessem beijar, as línguas moviam-se em sincronia, o bater dos corações era o único som que se fazia ouvir, eles separam-se devagar e ela sorriu docemente, docemente apaixonada, ele esboçou aquele sorriso, o verdadeiro sorriso dele, longe do desdenhoso ou do irónico, era um sorriso apaixonado, era o sorriso reservado à ela.
"Isto é tão bonito Draco, obrigada meu amor" disse Diana. De facto o casebre mesmo por dentro era acolhedor e absolutamente... Encantado, sim era sem dúvida encantado, a pequena lareira crepitava, ouvindo-se apenas os pequenos estalinista dados pela lenha que ia sendo queimada, uma chaleira com água estava a ferver, e a pequena mesa de madeira apenas tinha duas cadeiras, feitas com a mesma madeira da mesa, tinha nas costas um coração esculpido, a cama de casal, tinha uma enorme e fofa colcha branca com bastante almofadas... Arrumaram a um canto a duas pequenas malas que traziam os pertences de cada um e puseram o cesto com comida a um canto.
"É agora, vamos dar início às melhores 48 horas de sempre amor!" Disse Diana, os dois estavam sentados no sofá e ela enlaçou o pescoço do namorado à medida que falavam, ele sorriu matreiramente e ela beijou-o, desta vez com mais paixão, com mais volúpia, e de repente os corpos estavam juntos, e o abraço mais apertado, ela estava por cima e beijando-o mais e mais.

"Aqueles dois devem estar a ter o melhor fim‑de‑semana de sempre!" Aliya comentou com Rigel, os dois estavam na sala comum dos Slytherin, Aliya estava em frente à Inês que lia compenetrada um pesado livro sobre "técnicas defensivas contra a magia negra, nível seis" ao seu lado, o namorado e Theodore Nott, o novo beater da equipa, tentavam aprender a evocar o maldito patronus, que Inês já tinha conseguido conjurar, mas o máximo que aqueles dois tinha conseguido produzir eram meia dúzia de faíscas prateadas, e já tinha sido um bom avanço na visão da melhor aluna de Hogwarts, sim, porque os resultados dos NOMs tinha sido bem claro, a melhor aluna de Hogwarts, bem melhor que Granger sabe tudo insuportável. Onze estupendos brilhantes e Inês ocupava o pódio dos nerds (como Rigel dizia).
Claro que a melhor aluna dava imensa ajuda, sem ela, os resultados dos amigos e colegas dos ano era dificilmente obtidos, alguém tinha de ser a inteligente. Nem Diana nem Aliya se saiam nada mal, na verdade, eram também das melhores alunas da escola, claro que longe de terem onze disciplinas, sete eram suficientes, também elas tinham conseguido entrar para a turma inicial do professor Snape, assim como Draco, Zabini e Rigel, que ainda ninguém tinha percebido como, tinha tirado brilhante a poções, sem ler uma única página do pesado livro de apoio a disciplina. Rigel era um feiticeiro muito, mas mesmo muito, talentoso, mas ler, não, ele só li o essencial, que se resumiam aos resumos de Inês, que já eram muito para ele. Livros, esses só os que usava nas aulas, a única vez que leu um livro foi o "Quidditch através dos tempo" e sim, pelo menos tinha lido um livro que não tivesse sido resumido por Inês.
"Rigel já acabaste de ler os resumos da Inês?" Zabini perguntou "preciso de ver umas coisas!"
"Está quase!" Disse Zabini "só preciso de acabar de os ler esta noite!"
"Zabini, toma os meus!" Disse ela "e foi uma vez sem exemplo!" Aliya entregou os apontamentos dela ao primo. "Podes estudar por aqui!"
"És um anjo" Disse Zabini "um verdadeiro anjo!"
"Se em vez de estarem todos a tentar queimas a capas dos gryffindors que se sentam a vossa frente, tirassem notas, já não precisavas de ser salvo Draco!" Disse Aliya "E estuda lá isso antes que me arrependa, de qualquer jeito eu já acabei isso! E lembra-te o teste da McGonalld é quinta, por isso, vê se te despachas a ler isso. Quem eu não sonhe que andamos a perder pontos pelos vossos maus resultados."
"Sim senhora Black!" Zabini riu "As salvadoras do ano escolar! Inês e Aliya Black!"
"Aliya, achas que também posso ver os apontamentos?" Perguntou Nott "é que eu..."
"Estuda Nott, estuda!" Disse ela "Era mesmo para os três! Bom estudo rapazes, tenham uma noite divertida! Nós vamos lanchar, e sim, trazemo-vos comida!" E com isto, Inês e Aliya levantaram-se dos sofás e deixaram os rapazes na sala comum, a noite ainda seria longa, e depois de jantar iam seguir para a biblioteca até pelo menos à meia noite, hora do fecho da biblioteca!

Entretanto na cabana, Draco e Diana bebiam um chocolate quente em frente à lareira, já vestiam os pijamas quente, Diana estava encostada à Draco, os dois sorriam imenso. No entanto uma estranha sensação tomou conta de Draco, um gelado arrepio na espinha o fez estremecer. "Draco, aconteceu alguma coisa?" Perguntou ela preocupada ao namorado "Foi só um arrepio, uma sensação estranha..."
"De certeza que foi só um arrepio, deves ter apanhado uma corrente de ar ou assim amor." E Diana beijou-o "e finalmente vamos ter uma noite só para nós. E nós sabemos bem como comemorar isso, certo?"
"Sempre fui bom a comemorar Di!" Ele deu-lhe um sorriso cafajeste e beijou-a. Draco só esperava que nada de mal estivesse para acontecer!

Um estrondo, e um grito. Vários gritos. Dementors por todo o lado. Azkaban, mais uma vez atacada por Voldemort, e os devoradores da morte estavam de volta. Rodolphus sorria vitorioso, o senhor das trevas estava de volta. Os devoradores da morte, voltaria, e a guerra estava só a começar!