Royal Hearts escrita por Cams, Tamires, nat


Capítulo 10
Celeste - Amizades inocentes


Notas iniciais do capítulo

Olaaaa leitoras e leitores do meu coração! Eu demorei a postar? Sim. Vocês querem me matar? Muito provavelmente. kkk Eu peço desculpas a vocês por isso, é que a facul aperta e eu fico muito sem tempo. Mas aqui está mais um capítulo novinho escrito com muito amor.. *-*
Espero que gostem..

Tatá..



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–Príncipes idiotas.. –eu murmurei comigo mesma enquanto entrava no meu quarto. Mesmo estando feliz com meu pai finalmente ter acabado com a regra da contenção eu ainda estava brava com eles. Principalmente Luca, não sei por que pensei que ele era diferente dos outros. No fim das contas são todos iguais, um bando de garotos sedentos.

As garotas perceberam meu humor e apenas me ajudaram a tirar as roupas e se retiraram logo depois que eu terminei meu banho. Eu vesti meu pijama de seda favorito, a calça e uma blusa de alcinha de um tom suave de verde-água, e me deitei na cama tentando pegar no sono. Impossível. O barulho era insuportável, e eu não me referia àquele vindo do quarto dos garotos. Minha cabeça continuava cheia e confusa. Como eu poderia escolher um futuro marido entre um grupo de moleques que não podem ver uma garota e já ficam loucos? Droga. Eu odiava ter que admitir que estava com ciúmes. Afastei o pensamento e peguei um livro qualquer para tentar ler, mas foi em vão. Então simplesmente fiquei encarando o teto esperando o a inconsciência me dominar.

Devem ter se passado algumas horas, mas eu ainda permanecia acordada. A confusão no quarto dos príncipes parecia ter acabado ou pelo menos diminuído consideravelmente, mas aquela dentro de mim parecia cada vez mais viva. Um barulho mais alto veio do corredor me sobressaltando, ele parecia vir diretamente da direção da porta, o que me deixou ligeiramente preocupada. Me levantei e vesti o robe também de seda, porém branco, me dirigi pé ante pé até a porta e colei meu ouvido nela até ouvir o ruído abafado de vozes. Depois de alguns minutos sem conseguir entender palavra alguma, escutei passos e finalmente não contive mais a minha curiosidade e em um rompante abri a porta. A primeira coisa que me veio à mente ao fitar o corredor vazio foi me perguntar onde estaria o guarda que permanece a noite toda na minha porta. A segunda foi notar que o corredor não estava vazio. Perto demais da porta do meu quarto uma sombra se moveu por detrás de uma mesa com arranjo e veio na minha direção. O meu grito foi contido pelo reconhecimento do rosto do garoto à minha frente.

–Oh meu Deus! O que você está fazendo aqui? –eu sussurrei em choque, logo depois disso eu seguiria com uma lista de exclamações se ele não tivesse colocado seu dedo sobre minha boca, me calando e provocando ondas de arrepios pelo meu corpo.

–Eu sei que não deveria estar aqui, nós dois corremos grandes riscos por isso. Mas eu tinha grande necessidade de falar com você. –choque, medo e um calor reconfortante tomaram conta de mim, como que para me provar que nem tudo estava perdido. Outra sensação também teve seu lugar em mim, tentação. Apesar das bochechas rosadas de alguém que havia claramente bebido e talvez não tivesse esse costume, o garoto a minha frente me despertou algo que eu não conseguia explicar, mas queria saber.

–Isso é loucura. –eu falei ao mesmo tempo em que me afastava da porta e dava passagem pra que ele entrasse no meu quarto.

Assim que ele entrou eu fechei a porta e me virei para olha-lo. Acredito que nem em meus sonhos mais loucos podia imaginar Alexander Foltz, nadador, príncipe suíço, campeão, carismático, inteligente, bonito, com aquele sorriso, aquele corpo, aqueles olhos que me olhavam diretamente...Epa Celeste, foco. Eu desvio o olhar do dele e volto a pensar que jamais poderia imaginar tê-lo em meu quarto.

–Hmmm... Sente-se. –eu havia acabado de me sentar de volta na cama e apontei a cadeira em frente a cômoda, mas ele me ignorou e foi até a cama, onde se sentou próximo de mim. Droga. –Bom o que pode ser tão importante para arriscar sua permanência no palácio a ponto de vir aqui?

–As consequências não podem ser tão duras assim. –ele deu um sorriso de lado, mas minha expressão endureceu ao ouvir suas palavras e eu não contive a minha língua ácida e impulsiva, exatamente como a de minha mãe.

–Claro que não são, que tolice a minha. Não faz diferença pra você ou pra nenhum deles as malditas consequências de quebrar as regras. Que sentido faz continuar na seleção da princesinha quase infantil se logo terei dezoito lindas garotas para escolher? –as palavras saíram em um jorro que eu não era capaz de controlar, elas tinham quase vida própria, enquanto minha mãos apenas agarravam a colcha com força.

–Não Celeste, não. –o sorriso dele desaparecera totalmente e seus olhos pareciam desesperados e confusos, mas era tarde pois eu já havia explodido.

–Não? Agora vai me dizer que tudo foi um mal-entendido? Que eu estou sendo radical demais? Que eu deveria compreender todos vocês pobres garotos? Pobres príncipes que não conseguem nem controlar os malditos hormônios? –eu me levantei e caminhei com passos duros até a parede e encostei minha testa na superfície lisa e fria, de costas pra ele.

–Por favor Celeste. Não foi isso que eu... Não foi essa reação que eu... –ele parecia estranhamente nervoso mas eu permaneci de costas, olhar para ele apenas aumentaria a minha raiva.

–Eu não perguntei Alexander. O que foi feito está feito. Agora não espere que eu confie em um bando de moleques que não sabem nem o que quer... –não terminei a frase, pois enquanto falava uma mão forte me puxou e colou minhas costas na parede. Alexander tinha se levantado muito rápido e agora estava na minha frente com um olhar totalmente diferente do anterior, ele agora transbordava uma mistura de raiva e determinação.

–Escuto qualquer coisa que você me disser mas, me perdoe, não posso aceitar que me chame de moleque. –sua voz me transmitia certeza a ponto de eu quase me esquecer de tudo. Quase.

–Não o chamaria assim se você não tivesse agido como um. –as palavras ainda saiam ácidas da minha boca.

–Por favor Celeste. Pode me escutar? –ele pediu com um tom mais baixo do que antes, que me pegou desprevenida e eu apenas balancei a cabeça em concordância. –Eu vim aqui por que queria me explicar e me redimir. Eu realmente sinto muito por tudo que aconteceu e não peço que me perdoe ou esqueça, só desejo que ouça o que eu tenho a dizer. “Tudo isso que vem acontecendo é muito novo pra mim, assim como deve ser pra você, é difícil processar tanta informação ao mesmo tempo. Talvez não pareça, mas eu simplesmente não sei o que fazer, não sei como agir. Logo eu que sempre fui tão diplomático e carismático, não sei mais nada das relações com outras pessoas. Não posso mentir e te dizer que não olhei aquelas garotas e me alegrei com todos aqueles belos rostos, qualquer um que lhe dissesse isso estaria fingindo descaradamente. E eu não sou desses. Só que desde que chegamos você só tem olhos e atenção para o Luca, não que tenhamos tido muito tempo, mas cada segundo dele você dedicou à aquele garoto. Isso me irritou de uma forma que eu não consigo explicar, talvez irritar não seja a palavra que compreenda todo o sentido que eu pretendia expressar. Me consumiu por dentro como nunca antes. E eu quis bater nele até que meus pulsos doessem. Eu queria ir embora e largar você com seu principezinho já escolhido. Por isso não me importei nem um pouco em olhar as selecionadas dos seus irmãos, afinal eu não tinha mais ânimo pra nada disso. Mas por favor, tente entender o que se passa em mim. Eu estou perdido. Ou melhor, estava. Todos nós fomos pro quarto dos seus irmãos, eu não costumo beber, mas as coisas não me pareciam mais tão importantes, então eu me permiti uma ligeira fuga da realidade. Só que o efeito foi totalmente o contrário, a bebida me trouxe de volta. Eu vi todos aqueles rapazes, todos aqueles príncipes, e todos querem você. E droga, eu também quero. –eu já não sabia mais como respirar, o corpo dele estava tão colado ao meu que eu era capaz de sentir cada parte dele. Ele havia aproximado tanto o rosto que nossas testas estavam coladas e ele tocava seu nariz no meu de modo que eu senti sua respiração quente em minha pele quando ele sussurrou, suplicante, a última frase. –Eu vim pedir desculpas Celeste.”

–Tudo bem... –eu consegui achar minha voz e sussurrar enquanto ele acariciava meu rosto com as costas da mão, me provocando arrepios. –Tudo bem, eu perdoo você.

–Obrigado, isso significa mais do que você imagina pra mim. –eu o olhei intrigada e ele apenas balançou a cabeça, em negativa. –Tenho que ir embora princesa.

–Pela porta? Como você vai... –sua voz carregada de ternura havia me deixado desorientada mas ele negou com a cabeça novamente.

–Janela. –ele me pegou pela mão e me puxou com ele até a pequena sacada. –Um dos motivos para ter vindo aqui foi conversar sobre essas coisas com você mas eu também lhe trouxe isso.

Ele tirou do bolso um pequeno objeto prateado com fios estranhos pendurados, que me eram vagamente familiares. Alexander puxou minha mão e o colocou no meio dela depois de depositar nela os lábios em um delicado beijo.

–É um aparelho pra você poder ouvir música enquanto nada, ele era meu mas agora quero que seja seu. Vai ser uma prova sobre as coisas que eu já conheço sobre você e o ponto de partida pra todas as outras que eu pretendo conhecer. Quero lhe dizer Celeste, que eu não sou esse tipo de cara, eu gosto de me apaixonar... E acho que isso está começando a acontecer. –dito isso ele beijou minha testa e saiu pela minha janela, me deixando novamente só, mas com a cabeça totalmente ocupada.

Acordar no outro dia me pareceu um sacrifício tremendo e isso se devia ao fato de eu ter dormido tarde demais na noite anterior e ao sonho que teimava em querer me prender e que eu me esforçava para lembrar enquanto as palavras das minhas amigas tentavam me alcançar.

***

–...atrasada! Pelo amor de Deus Celeste! –Kat gritava e me balançava. Eu me virei sonolenta para ela, sem dizer uma palavra ela indicou o banheiro com a cabeça e eu fui me arrastando para lá, até me dar conta do horário e tentar me arrumar o mais rápido possível.

Em uma hora eu estava praticamente pronta, mais rápido do que o normal, mas não rápido o suficiente. O café começava a ser servido às 9 horas da manhã e já eram 9:43. Sim, eu estava muito atrasada. Desci as escadas rapidamente agradecendo por poder usar aquele vestido que ia apenas até abaixo dos joelhos, o que me permitia correr, mas ainda assim mantinha a classe de uma princesa. Rodado, com o tecido delicadamente armado que se adequava ao meu corpo nos lugares certos e de um tom pastel de laranja suave, uma perfeita e inocente princesa. Inocente, mas que recebe garotos em seu quarto na madrugada. Esse pensamento me veio à mente no exato momento em que eu abri a porta do salão onde o café estava sendo servido e todas as cabeças se viraram em minha direção. É óbvio que eu corei violentamente.

–Eu...sinto muito. Acredito que perdi a hora de me levantar. –eu disse e segui até meu lugar entre Shalon e Sarah. Meu pai apenas concordou com a cabeça e ninguém me fez perguntas, apenas continuaram seus diálogos anteriores à minha entrada. Tomei meu café em silêncio, apenas pensando em como todos os príncipes pareciam tão bem mesmo depois de terem passado boa parte da noite na “farra”. Levantei a cabeça para olhar um príncipe específico e encontrei seus olhos em mim, abaixei minha cabeça e sorri ligeiramente, envergonhada demais para continuar olhando para Alexander.

Depois de algum tempo passei os olhos pelos rostos dos príncipes e me surpreendi com o olhar que eu vi no rosto do Luca. Ódio. Direcionado especificamente a Alexander que ainda me olhava. Por um momento eu senti que a compreensão começava a aflorar em minha mente, mas no mesmo momento uma pequena mãozinha me cutucou. Olhei para Sarah que sorria para mim com a boca lambuzada de chocolate. Não contive a gargalhada e peguei um guardanapo para limpá-la enquanto ela fazia caretas para Shay que ria dela.

–Todos os garotinhos olham pra você tia Celle. –ela me disse com a vozinha inocente quando eu terminei de limpá-la e olhou de soslaio pra eles com curiosidade. –Eles são seus amigos?

–Acho que são Sarinha. –eu passei a mão por seus cabelos e coloquei em sua mão um biscoito que ela tentava alcançar. Ela comeu mas parecia estar pensando muito antes de me olhar novamente.

–Mas eu também ainda sou? –seus olhinhos brilhavam de preocupação e seus lábios formavam um biquinho que pareceu involuntário.

–Claro que é lindinha. Por que não seria? –me inclinei para ela preocupada com o que ela dizia.

–Então você pode brincar comigo hoje? –ela me olhou com os olhinhos brilhantes e meu coração se derreteu inteiro. Como negar algo para aquela criaturinha adorável? –Tio Shay não tem tempo pra mim...

–Sim, posso brincar com você hoje princesa. O dia todo? –ela sorriu satisfeita e balançou a cabeça afirmativamente.

Assim que o café acabou ela me estendeu os bracinhos e eu a peguei, agradecendo novamente pelo vestido permitir tantos movimentos. Eu estava andando para a saída com ela, mas fui cutucada para parar quando ela se debruçou sobre meus ombros e gritou para Shay.

–Eu tenho uma amiga que me dá atenção agora! –para completar ela mostrou a língua e o salão todo explodiu em gargalhadas. Sarah se empinou em meu colo, orgulhosa de seu feito e ficou olhando Shay, que se aproximava com um olhar de piedade que tentava mascarar sua vontade de rir com um olhar acusador.

–Sarinha me perdoe. Tio Shay tem muitas coisas pra fazer. –ele tentou pegá-la mas ela se esquivou e continuou com a expressão emburrada. –Tudo bem Sarah o que você quer de mim?

–Hmm... –ela colocou a mãozinha sob o queixo e fingiu pensar, provavelmente imitando algum adulto que ela já deve ter visto e depois olhou de lado para Shay. –Tem que sair comigo. Sempre. E me dar presentes. E me levar pra andar de cavalinho. E um monte de coisas que eu vou pensar.

–Ai voltamos a ser amigos Sarinha? –Shay perguntou à ela, atencioso como sempre era com Sarah, me mostrando o seu lado que eu mais admirava.

–Talvez. Vou pensar. –ela resmungou e deu um sorrisinho para ele, quase rendida. –Agora vou passear com a minha amiga tia Celeste. Tchau.

Ela deu um tapinha em mim e eu acenei com a cabeça para Shay e voltei a andar, saindo do salão e indo em direção aos jardins. Passamos pelos guardas e eu a levei a uma parte cheia de brinquedos ao ar livre. Sarah praticamente pulou do meu colo e correu até o escorregador, descendo por ele e destruindo em menos de dois minutos o belo vestido amarelo que vestia. Nós seguimos nisso por boa parte da manhã, eu correndo atrás dela e brincando. A certa altura ela me disse que estava com sede e eu sai para buscar água para nós duas, dando ordens aos guardas para não tirarem os olhos dela.

Em menos de cinco minutos voltei e me deparei com a cena mais surpreendente do mundo, Sarah sentada em um balanço e sentado na outra ponta ninguém menos que Pierre Ferrie, príncipe da França. Eles conversavam e Sarah dava gargalhadas, já extremamente à vontade. Era estranhamente adorável vê-los ali, ver como Pierre se dava incrivelmente bem com crianças e observar sua desenvoltura com ela. Depois de alguns minutos eu resolvi me aproximar dos dois. Sarah sorriu largamente para mim e estendeu as mãozinhas para a garrafinha com água, eu lhe dei e tive que segurar a garrafinha pois ela bebia avidamente. Depois de terminar, ela sorriu para mim e depois para Pierre.

–Eu conheci seu amigo tia Celle. Acho que agora ele é meu amigo também. –ela tentou sussurrar mas não obteve sucesso, pois escutei uma risada baixa vindo de Pierre. Eu me virei e o olhei sorrindo, surpresa comigo mesma com tamanha despreocupação pela presença dele, ele também sorriu e eu percebi que nunca havia notado o quanto seu sorriso era bonito. Na verdade nunca havia notado o quanto ele era bonito, os olhos, a boca, o formato do rosto, os cabelos bagunçados. Fui tirada dos meus pensamentos pelo puxão que Sarah deu em meu braço, provavelmente ela estava falando comigo e eu nem notara.

–Eu disse que vou arrumar nossa casinha, ouviu tia Celle? –ela disse de maneira autoritária e Pierre riu novamente.

–Sim, ouvi princesa. Arrume que eu já vou. –eu disse e ela correu para uma casinha de madeira onde eu brinquei tantas vezes quando criança. Me virei para Pierre ainda sorrindo. –Ela é um amor não é?

–Com toda certeza. Diria até que se parece muito com você quando criança, sempre mandona. –ele falou e eu me surpreendi também em como sua voz parecia diferente de como eu me lembrava.

–Acho que mudei bastante então, não sou mais tão mandona. Na verdade não sou nem um pouco. –eu dei uma risadinha e desviei o olhar, envergonhada por ele se lembrar das vezes que estivemos junto na infância.

–Claro que mudou. A garotinha bobinha que eu conheci não abria seus quartos à visitação durante a madrugada. –o tom dele mudou drasticamente e eu o olhei espantada, o olhar prepotente vacilou por um segundo ao encontrar o meu, mas logo voltou. –Por favor Celeste, achava mesmo que ninguém veria?

–Ele não...Você não vai...Realmente não é o que você... –olhei em volta assustada, eu já era uma garota morta.

–Eu não me importo nem quero saber. –a dureza de suas palavras me atingiu de uma forma que doeu mais do que eu esperava.

–Mas você... –eu teimava em falar mas sem saber o que dizer, minha mente não conseguia entender o que se passava e a vergonha tingia meu rosto de vermelho.

–Só quero que saiba que eu sei Celeste, e como bom diplomata que sou, usarei essa informação no futuro. –ele olhava despreocupadamente para Sarah brincando ao longe, sem se importar com o meu desespero. -Não vai acontecer de novo. –eu finalmente encontrei minha voz e afirmei isso com o resto de dignidade que eu ainda tinha.

–Mas já aconteceu. –ele sorriu de lado para mim e acenou, se despedindo de minha sobrinha. –É o suficiente para mim.

Dito isso ele se virou e foi embora. Eu fiquei imersa nesses pensamentos o resto do dia, sem conseguir me concentrar em nada até sentir a mão de Silvia em meu ombro me sacudindo e notar que estava com um vestido de festa e em posição para entrar no Salão Principal.

–Sua vez Princesa. É hora de conhecer as selecionadas de seus irmãos pessoalmente. –eu aprumei a postura e caminhei com um belo sorriso enquanto tinha a sensação de que a bagunça, dentro e fora de mim, só aumentaria a partir daquele momento.


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Notas finais do capítulo

Então é isso pessoas lindas.. Quero agradecer a todos vocês que leem, acompanham, comentam e interagem de qualquer forma conosco. Esse retorno é muuuito gratificante mesmo. Vocês são uns amores *-* Me contem ai o que acharam do capítulo e tudo mais. Aaaahhh logo logo (amanhã) tem a entrega da segunda tarefa né? MUAHAHAHAHA Ok, parei.. kkk É isso amores.. Bjsss

Tatá..