Watanabe - Interativa escrita por Cloo Muller


Capítulo 9
Covil


Notas iniciais do capítulo

Olha quem apareceu ♥... Siiim, eu!
Cheguei agradecendo o apoio desses magos lindos, que aparecerem por msg, preocupados com o andamento da fic e logo peço desculpas pelo atraso(havia levado um tiro de desanimo/excesso de criatividade), mas, já estou de pé novamente. ^ ^
Uma perguntinha... Posso fazer propaganda de uma Coletânea minha? Será só um link e não serei persistente. Prometo! rs
Chega de enrolação e boa leitura. ^ ^

Não, espera.... Obrigada Marviis, por favoritar e principalmente pela pp delicia! rs ♥



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“... De todos os seres, os Falcões das Montanhas são os mais leais com o seu povo. Muitos dizem que se um Falcão tiver sua vida salva por algum mago ou qualquer outro ser vivo, no mesmo instante o salvador se tornará seu mestre…”

— Se torna seu mestre? — Eduardo fecha um livro grosso, o devolvendo para a imensa prateleira da biblioteca.

Faltavam poucos minutos para dar meia-noite e a academia estava silenciosa. O lado de fora estava mais iluminado do que quaisquer edifícios do Centro de Treinamento.

O dia havia sido muito agitado para os alunos: Kaoru, além do treinamento pesado, teve a oportunidade de finalmente conhecer a irmã mais nova e suas amigas. Riko, após dar os bombons da felicidade para a colega de quarto, levara uma bronca de Zeno, que fora obrigado a procurar um antídoto para cessar as risadas incontroláveis de Gyo. Nice também estava na enfermaria, recebendo os tratamentos de Zia, libertando-o e estudando sobre o veneno do misterioso inseto, que havia infectado o aluno. Após Hélida interrogar Esther sobre os acontecimentos, a liberou para seu dormitório, acompanhada de Diana e Katherine, pois ainda estava abalada com o ocorrido. O mesmo aconteceu com Arslan, fora interrogado e depois liberado, assim que recebera cuidados de uns dos enfermeiros da escola.

Enquanto a agitação começara e terminara, Eduardo apenas lia os livros da gigantesca biblioteca na mais perfeita paz. Contos, histórias, biografias, ciência, matemática, linguagens, poesias e muito mais. Cada prateleira revelava algo novo, cada livro uma nova viagem.

Desde o primeiro dia, a biblioteca era o seu passatempo. Era o primeiro a entrar e o último a sair.

Para uma pessoa cética, como a própria irmã havia dito, ele estava se familiarizando cada vez mais com aquele mundo. Talvez nem estivesse ligando-se com o mundo e sim, tendo fagulhas de curiosidades e fascinação em excesso.

— Falcões das Montanhas, Falcões das Montanhas… Falcões das Montanhas — repetia o rapaz, passando o dedo nos títulos dos livros emprateleirados, algo que lhe pudesse esclarecer mais a respeito das criaturas místicas — Falcões… — parou de falar instantaneamente, ao ver Yagami lendo um livro, que pelo título, julgaria que fosse de autoajuda.

Arslan estava sentado numa cadeira, no canto de uma mesa com mais três livros posto sobre ela. Com o semblante sério e a aura obscura do rapaz, trazia a sensação que, a cada página que virava a vontade era de arranca-la e queimar uma por uma, no lampião que clareava o local. Zia o madara ler um livro que o desse mais controle de seu temperamento explosivo.

— Boa noite! Você poderia me ajudar com uma coisa? — perguntou, Eduardo, um pouco tímido, sem obter resposta — É que, li algo sobre os Falcões das Montanhas. Sabe de algo a respeito? No livro que li sobre, não continha tanta informação. — insistiu, recebendo apenas o olhar frio do jovem como resposta. — Bem!

— Já deve ter percebido que estou ocupado fazendo uma leitura. — disse o rapaz, sem qualquer emoção na voz. — Você é humano, mas não deve ser cego.

Com a palavra humano pronunciada, Eduardo dera um passo para trás, olhando a pulseira que Iryiost lhe havia entregue. Segundo ele, sua essência humano seria apagada, mas, de uma certa forma, Yagami podia senti-la.

Afastou-se lentamente do rapaz, quase pedindo ajuda de qualquer ser protetor que existisse naquela dimensão, com isso, já sabia qual seria sua próxima pesquisa. Divindades.

Ainda procurando sobre os Falcões, depois de rodar duas prateleiras, viu uma jovem das madeixas violetas, tentando alcançar um livro.

— Não é meio tarde para uma jovem estar sozinha na biblioteca? — perguntou Eduardo, pegando o livro para Ddioth.

— Não estou sozinha, tem mais três alunos por aqui, incluindo você. — retrucou revirando as páginas do livro que recebera do moreno — Mas, é perigoso para um humano andar por aqui. Sorte sua que tem essa pulseira — apontou para o punho do jovem — Caso contrario, seria facilmente descoberto.

— Como você sabe? — perguntou confuso — Como sabe que sou humano?

— Ah! Eu posso sentir a essência da magia de uma forma mais apurada, até agora, eu não tinha a menor noção de como seria a de um humano. No refeitório, eu senti a da sua irmã, ela é meio parecida com a sua e um pouco diferente dos demais.

Admirado com o que a jovem havia dito, apenas a observou-a se retirando do local. Ao retornar a sua procura, tivera uma ideia e seguiu em direção da jovem novamente.

— Perdão, não me apresentei. Sou Eduardo Walter, como se chama? — Edu esticou a mão para a jovem, que apenas suspirou.

— Aeleth Annis Ddioth.

— Então, senhorita Ddioth. Você saberia algo a respeito dos Falcões das Montanhas?

Como pensou, a jovem Ddioth sabia exatamente o que Eduardo procurava. Segundo ela, os Falcões das Montanhas também conhecidos vulgarmente como Falmos, é uma pequena tribo que vivem no pico das Montanhas-Gêmeas, próximos da capital do País dos Raios. Num lugar intocável por quaisquer magos, somente o Guardião da Fauna mantinha contato com frequência.

— Dizem que um filhote de falcão tinha quebrado a asa e estava faminto, ela fora encontrada e cuidada por Hélida durante três dias. Depois, a diretora, que na época era só uma estudante, entregou-o ao Guardião da Fauna para o mesmo levar o pequeno Falmo de volta à tribo. Uma semana depois, o filhote retornou na forma de uma criança, dizendo "Por ter salvo minha vida, agora em diante serei sua serva".

— Se você salva a vida de uma dessas criaturas, então, você se torna mestre delas?! — perguntou o moreno, coçando o queixo.

— Exatamente! E até onde eu estudei, a transformação vai de acordo com o sexo do animal, macho em homem e a fêmea em mulher, e assim convive entre as pessoas sem serem notados. Mas, não é um tipo de metamorfose, pois a aparência é somente uma.

A conversa entre os dois se estendeu por mais uma hora, apesar de ganhar mais animação da parte do moreno, a jovem estudante já estava mais do que exausta por causas dos treinamentos intensivos de Arminius, mas, graças a confusão toda, o treinamento do dia fora cancelado.

 

Covil

 

Em um dos extensos corredores, onde parecia nunca ter fim, a curandeira dos olhos rubelitas e madeixas da mesma cor, andava calmamente com um lampião em sua mão esquerda.

Quase um ano morando dentro daquela caverna e ainda não se acostumara com nada, ali. As paredes lembravam prisões, e o cheiro de mofo do lugar úmido, não trazia boas sensações.

Perdida em seus pensamentos, se assustara ao ouvir gritos vindo do final do corredor. Na medida que se aproximava, os urros eram cada vez mais estridentes e agoniantes.

— Para, para, para! — implorava uma voz masculina.

— Por favor, Elaine! Nós já aprendemos a… — Antes que pudesse concluir a frase, uma menina se perdia em mais gritos desesperados. — Não!

Com uma dor no peito, Gillian correu em direção das crianças que estavam sendo castigadas por Elaine. Quando, finalmente chegou a porta e estava pronta para entrar, fora impedida por Lysandre que estava acompanhando de Tatsuo e mais um homem.

— Eles invadiram a Academia — disse o professor Kudo — E, infectaram um dos alunos, transformando o colégio interno numa bagunça. Eles nos colocaram em risco. Se Hélida os encontrassem ou outro professor, ao invés de mim, todos os planos do teu filho estariam arruinados. — uma pausa. — Desculpe-me, mas preciso ir. — Assim que terminou de falar o que precisava, retirou-se do local usando o teletransporte.

— Para! — continuava implorando, Verminin. — Já pedimos desculpas.

Gillian sempre fora contra a tudo que acontecia no covil. Antes do Lysandre e Tatsuo aparecer e manipular seu filho, a vida que levava era perfeita, vivendo no País da Fauna, num sítio retirado da capital, chamada Animália.

— Lysandre, por favor! A Elaine vai machucar essas crianças.

— Minha irmã, ela só está fazendo tortura psicológica. — esclareceu da forma mais serena que pode, como se fosse apenas cócegas o que as crianças recebiam. — Eles ficaram bem, após aprenderem a obedecer regras.

— Ficou louco?! — questionou, se afastando do homem, que se surpreendeu com a atitude da irmã. — Na verdade, você sempre foi, não é mesmo? Um monstro! Como pode forçar uma criança de sete anos a fazer o Pacto da Aliança? Como pode por magia negra em uma pobre criança inocente? Primeiro tentou com a sua própria filha, agora com a minha Rebecca?

— Fiz para um bem maior. — respondeu um um sorriso nos lábios. — Minha doce, irmã! — a pegou pelo braço. — Você continua bela, não parece ter o dobro da idade que tinha, quando se apaixonou pelo Oono. Continua tão bela como naquela época, mas, espero que não seja burra novamente e me ouça desta vez. — pediu, colocando uma mecha de cabelo rosa da mulher, atrás da orelha, olhando fixamente em seus olhos. — Vá para o seu quarto e não saia de lá. Ou dou um jeito de dar um fim na sua filha e no teu filho, se eles falharem.

— Você não faria…

— Hey, Martin! — chamou um homem negro, que o acompanhava silenciosamente — Leve minha irmã para o seu quarto e certifique-se que ela não sairá de lá sem minhas ordens.

~~~

Meia hora depois, Lysandre estava reunido em uma sala, com Obelisk Goryn e um jovem chamado Dorian Haid.

Goryn, um homem cuja a aparência jovem mentia a verdadeira idade, era um dos mais observador do covil, apesar de aparentar ser uma pessoa calma e intelectual, não passava de um homem perverso e manipulador, assim como quase todos os capangas daquele formigueiro. Seu filho — Dorian — não passava longe, as características narcisistas e egocêntrica fora herdadas do pai.

Enquanto Obelisk lia um pergaminho sobre selos proibidos, o jovem Dorian brincava com um minúsculo ratinho. Com a sua magia de criar ilusões, fez com que um felino preto aparecesse próximo do pequeno roedor, que no instinto de sobrevivência, corria de um lado para o outro, afim de fugir de seu predador natural.

— Christopher! — exclamou Lysandre, ao ver o sobrinho adentrar a sala junto de Angel, sua serva. — Como foi no Extremo Sul?

— Tudo certo. — respondeu retirando as luvas de couro — O Guardião do Inverno, concordou em nos ajudar. Está tudo ocorrendo bem, só precisamos…

— Precisamos nos livrar de Kalina Foster. — interrompeu Lysandre — Tatsuo me disse que há uma clarividente nas dependências da academia, ele acredita que a estudante possa ser um perigo para nossos planos, pois tem grandes chances de ser a próxima aprendiz do Oráculo. — desviou os olhos do sobrinho e os direcionou à Dorian — Não podemos mata-la, mas, seria uma boa ideia alguém ficar de olho na garota.

— O senhor Kudo não havia dito que essa tal Foster, era uma garota indisciplinada? — perguntou Goryn, devolvendo um pergaminho para uma das prateleiras. — Talvez, Dorian a convencesse trabalhar conosco. Se for possível manipular esta pirralha, nossas chances de vencer, dobrariam com a magia dela.

— Não é uma má ideia. — admitiu, o filho de Saito, massageando as têmporas. — Mas, poderíamos falar sobre isso uma outra hora? Estou um pouco cansado. Irei ver minha mãe antes de voltar para o colégio. — falou seguindo em direção aos corredor, mas fora impedido por seu tio.

— Melhor não. Ela não passou bem, mais cedo. — mentiu, Lysandre — Se trancou no quarto e pediu para não ser incomodada — vendo os olhos preocupados do filho de sua irmã, continuou — Pode ficar tranquilo, é só um mal estar, pelos esforços feitos ao curar o professo Oono.

Christopher, acreditando na mentira do tio, pediu que Angel cuidasse para que Gillian melhorasse o quanto antes e retirou-se, seguindo para o Centro de Treinamento, junto de Haid. Ambos deveriam estar lá antes do sol nascer e principalmente, deveriam chegar sem que alguém desse conta da falta dos alunos.

~~~

Antes da pequena Hill seguir ao quarto de Gillian, foi até a cozinha preparar um chá para revigorar o corpo e a magia da mulher.

Assim que adentrou a cozinha, vira Lut sentado próximo do fogão a lenha. Seu rosto não continha nenhuma expressão e estava pálido, parecendo sem vida. Sem se conter, a jovem agachou-se e chacoalhou o corpo do rapaz.

— Hey! Você está bem, Verminin?! — perguntou preocupada.

— Ela não tem coração! — sussurrou o dono das madeixas verdes — É uma desalmada!

— Ele acabou de sair do quartinho da Elaine. — informou, uma jovem loira, debruçado sobre a mesa, observando o sofrimento do colega e a aflição da Falmo. — Ele e a Santana causaram uma pequena bagunça na Academia

Elizabeth D'tarth, era uma dos integrantes mais recentes do covil. Os belos fios de cabelos louro claro com algumas mechas mais escuras, davam destaque para os olhos verdes dominados pelas sobrancelhas grossas e marcantes — que neutraliza o rosto angelical —, combinação que atraía muita a atenção.

Angel deixou o rapaz falando sozinho e se concentrou em preparar o chá de Gillian, que não demorara mais de cinco minutos. Mas, antes de se retirar da cozinha carregando uma bandeja com o chá, orientou os jovens:

— Melhor vocês irem se deitar. Certamente, amanhã eles irão acordá-los cedo — referia-se à Obelisk e Elaine — Elizabeth, ajude Verminin a sair desse transe. Por favor!

Após Hill retirar-se da cozinha, D’tarth levanto-se da mesa e agachou-se de frente à Verminin, observando-o por alguns segundos, antes de selar os lábios do rapaz com os seus. Assim que seus lábios tocaram, um pequeno círculo mágico verde esmeralda, surgiu no peito do adolescente.

Depois que a loira fizera o Pacto da Aliança — ou pacto com a magia negra —, a mesma lhe concedeu uma magia extra, no qual consistia em manipular os desejos e ações de qualquer pessoa, porém, como ainda não tivera uma evolução satisfatória, sua magia somente poderá surtir efeitos após selar os lábios das vítimas com o seus — beijar —. Magia nomeada por ela, como Beijo da Morte.

O silêncio seria absoluto, se não fosse pelo som das goteiras na pia da cozinha. Lut parou de sussurrar “Ela não tem alma”e “Sem coração” por alguns segundo, mas, assim que Elizabeth afastou seus lábios dos dele, Verminin voltara a consciência da forma mais inesperada possível, ou esperada:

— Sua louca! — gritou, empurrando a menina, que caíra sentada no chão. — O que pensa que está fazendo?! Eu amo a Santana.

— Em nenhum momento eu disse que não amava. — respondeu zangada, no mesmo tom de voz do rapaz e levanto-se do chão, cuspindo no mesmo. — Ao menos você saiu desse transe, seu verme de merda! Da próxima vez, vou me divertir te vendo sofrer, enquanto como pipocas. — Com fúria da falta de agradecimento do rapaz, saiu da cozinha a passos largos.

— Por que todo mundo me chama de verme? — questionou-se Lut.

~~~

Chegando ao quarto de Gillian, Angel bateu levemente e logo fora recebida pela mulher de olhos rubelitas.

— Trouxe chá. — avisou alegremente, como sempre fazia.

O quarto da mulher era bem simples: Uma cama de casal, um criado mudo e uma estante com uma escrivaninha embutida. O quarto era iluminado por diversa velas, dando para o ambiente, um detalhe meio gótico.

Por poucos minutos, ambas mantiveram o silêncio pairando no ar, talvez continuasse assim por mais tempo se a senhorita Hill contivesse sua curiosidade.

— Gillian! — chamou — Me conta? — pediu a jovem — Me conte! Como tudo aconteceu? Digo, você teve contato com o Saito e tiveram um filho, mas, sabe os motivos dele?

— É uma longa história, Angel. — disse melancolicamente.

— Não importa. Não tenho sono e preciso saber desse passado. — levantando de onde estava, ajoelhou-se na frente da mãe de seu mestre — Gillian, essa história de vingança do Chris, está deixando-o fora de si. Hoje ele me tratou como se fosse uma escrava ao invés de amiga, como sempre fazia. — Lágrimas escorreram de seus olhos. — Por favor, me ajude a salvar meu mestre!

— Angel! — Gillian abraçou a jovem. — Obrigada! Eu também quero salvar o meu filho, mas temia pedir por sua ajuda. Me perdoa, por não confiar em você.

— Tudo bem! Só me conte.

Ambas sentaram na beirada da cama e a curandeira começou a contar o que Hill precisava saber:

—  Na época que eu e o Lysandre estudávamos na academia, Oono e o Takeru Saito também estavam lá. Não demorou muito para os três virassem grandes amigos.

“Em uma determinada época, Saito apareceu dizendo que conseguia criar um círculo mágico que os levariam para a Dimensão Humana. Depois disso, todos os finais de semana a noite, eles utilizavam o círculo mágico para fazerem anarquia com os humanos. Várias vezes, os três apareciam em casa embriagados”

“Um dia qualquer, eu sem querer ouvi a conversa deles e tanto Saito quanto Lysandre insultavam os não portadores de magia, e decidiram que, se as duas dimensões fossem só uma, eles deveriam escravizar todos os humanos. Foi então que eles desejaram o poder — Se todos ou um deles se tornassem magos, iriam destruir os selos que separam os dois mundos — Se fizessem isso, eles provavelmente seriam como deuses na terra.”

“Na mesma época, o oráculo anuncio a seleção da Nova Geração de Guardiões — Batalhas entre os alunos dos noves elementos, e o quê se sobressai, ganha —. Takeru e Lysandre perderam, mas Enzo venceu.”

— No mesma dia da vitória de Oono, ele foram à outra dimensão e algo de ruim aconteceu lá. — Gillian observava um ponto fixo qualquer na parede rochosa. Não queria contar para Angel que, antes da vitória de Enzo, ela havia se declarado para o mesmo e que fora rejeitada em seguida. — Não sei o que foi, mas fez com que Oono se afastasse de nós e com ele, o plano também fora embora. Ao menos era o quê eu pensava.

— Mas, dez anos atrás, Takeru Saito e Lysandre X reuniram vários magos a favor da destruição dos selos e da união das dimensões. — Angel complementou — Mas, perdeu a guerra. Uns magos se renderam e redimiram-se, alguns foram presos e outros conseguiram escapar. — suspirou — Essa parte, os Watanabianos sabem muito bem.

— Angel! Preciso que você me ajude com uma coisa.

 

Centro de Treinamento de Watanabe

 

A escuridão deu lugar a luz e os animais noturnos aos diurnos. Os alunos já começavam a movimentar a academia, uns já animados e outros praticamente se arrastando para o refeitório.

Da diretoria, Hélida observava a praça central se transformando em um pequeno formigueiro, com a chegada e retirada dos alunos. Por um instante, parou seu olhos nas irmãs Ddioth's, que trajavam seus uniformes, andando tranquilamente em direção a academia. Ann ergueu seus olhos, encontrando os da diretora, fechando o semblante logo em seguida, tirando um sorriso discreto da diretora.

Dois toques foram dados na porta antes de ser aberta, entrando um rapaz moreno — olhos castanhos e cabelos negros, curtos —, facilmente reconhecido como um homem belo por Hélida.

— Seja bem-vindo, senhor Connor Wrigth! — cumprimentou a diretora — Sente-se, temos muito o que conversar.


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Notas finais do capítulo

Aaaaaah finalmente, né?
Esse capitulo foi mais de 3k palavras... Meu kami ♥
Então??? O quê acharam? Estou super curiosa ^ ^
Defeitos? Erros? Onde? Me digam para eu consertar rapidinho. ♥
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.
Link de uma coletânea minha, onde eu boto para ser dramática ao extremo ♥
São pequeninos contos que abordam diversos temas como: Suicídio, violência doméstica, automutilação, depressão e entre outros.
https://fanfiction.com.br/historia/710078/Coletanea_Realidade_Abandonada/
Até o próximo encontro... Fiquem com os meus beijinhos mágicos ;♥ ♥