Esse Seu Jeito - Perina escrita por Thamires Dias


Capítulo 9
Capitulo 8


Notas iniciais do capítulo

Volteeeei com mais Perina pra vocês !!! Por ter postado no domingo, hoje que estou postando. Espero que gostem e aproveitem. E um beijo pra Miss Watson, que além de me fazer rir muito com seus comentários, eu tive que usar uma frase dela, obrigado ta flor.
E um beijos pras fofas que estão acompanhando e comentando, vocês me fazer feliz :)
SUPER IMPORTANTE: Viram a capa nova? Foi a linda da QueenMoon que fez pra mim, então beijos pra ela que é uma fofa. Muito Obrigado, querida ♥



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Eu vou fazer de tudo que puder, eu vou roubar essa mulher pra mim [...] Se não eu, quem vai fazer você feliz?

Charlie Brown Jr.

Duas semanas depois ....

Eu nunca pensei que diria isso, mais tenho que admitir que a Karina é uma gênia! Ela deu uma ideia genial para que minha banda conseguisse o dinheiro pra demo, quando ela contou o plano eu não dei muita ideia mais agora vejo que é uma boa.

Sua ideia era que nós da banda organizássemos uma festa a fantasia, quando ela contou eu não curti muito, mais então no outro dia ela foi no Perfeitão e ....

Flashback On

– Moleque. - Karina entra no restaurante, com suas muletas, pelo visto ela não foi na aula. - Quero te mostrar uma coisa.

– Pai, vou dá uma pausa agora, okay? - digo pro meu pai, e tirando o avental. - Então o que fiz para receber sua ilustre presença? - eu digo me sentando.

– Para de graça, Pedro. - ela diz. - Lembra o que te disse ontem, eu vi que você não sentiu tanta firmeza, então vim aqui para mostrar como minha ideia pode salvar sua vida.

– Esquentadinha, já disse que isso dá muito trabalho isso.

– E você quer conseguir dinheiro sem se esforçar, você é muito mole, moleque. - ela diz, revirando os olhos. - Presta atenção, você só tem que fazer isso pra começar, falar com o cara gordo para liberar a Ribalta.

– Isso é fácil, o Nando libera a Ribalta, eu acho. Continua. - eu digo, ainda não sinto firmeza nessa historia, mais gosto do fato dela estar aqui querendo me ajudar.

– Depois que a gente ver isso, você pede pro seu pai liberar bebidas, e petiscos pra festa.

– Alcoólicas? - eu pergunto, duvido que meu pai deixaria.

– Logico que não, você está louco ? - ela diz como se eu fosse idiota.

– Menos mal, vai ser complicado, mais minha mãe me ajuda. - eu digo.

– Então essas são as coisas mais difíceis, o resto é apenas organização. - Ela diz, então pega uma folha. - Primeiro de tudo, se vamos fazer uma festa que paga ingressos, teremos que ter alguém na porta, pra quem não tiver ingresso não poder entrar.

– Concordo, eu quero dinheiro, se fosse de graça, não cobraria. - falo, já que ela se empenhou tanto.

– Pensei em falar com o Cobra e o Duca, os dois são os melhores lutadores, e podem se passar por seguranças. Também pensei em falar com a Bianca, ela sabe organizar as coisas, ela pode conseguir controlar as coisas. E claro, acho que a Tomtom pode me ajudar na decoração, ela é super antenada, na verdade é mais do que eu.

– Ela vai adorar, já que você entrou pra lista de amigas dela. Ela te adora.

– Eu também gosto muito dela. - ela diz dando um sorriso lindo. - Única coisa que não pensei é num DJ, você sabe alguém que sabe mexer com isso.

– A Tainá manda super bem nessas paradas. - eu digo, e Karina me olha com raiva.

– Okay, deixa que eu falo com ela.

– Pode deixar, eu converso com ela. - eu digo, já que eu vou vê-la na Ribalta.

– Ta bom, você que sabe. - ela diz desdenhando, mas então ela me olha, mas abaixa a cabeça, ficando corada.

– Agora, pra quem venderemos os ingressos? - eu pergunto.

– Fácil, a gente vende os ingressos para o pessoal da Ribalta, também da academia eles adoram uma festa. E também podemos chamar gente do meu colégio, e você do seu.

Eu paro e penso um pouco, ela tem razão isso tudo pode dá certo.

– Olha não é que a Esquentadinha, pensa.

– O moleque, você que não pensa no que faz, não eu. - ela diz, então se levanta. - Tenho que ir, só vim pra falar isso com você.

– Mais já? - eu digo, me levanto com ela.

– Sim, eu preciso dormir um pouco. - ela fala.

– Por que, você não dormiu? - eu digo, pensando que ela não dormiu por causa da nossa conversa de ontem.

– Não, dormi só um pouco. - ela diz, e então fica vermelha. - Na verdade fiquei a noite toda, pensando em como poderíamos fazer isso dá certo.

– A gente vai conseguir. - eu digo, achando maravilhoso o fato que ela pensou na gente.

– Tomara, eu sei que a demo é importante pra sua banda. - ela diz.

– Banda? Do que você está falando? - eu pergunto confuso.

– O que você achou que eu quis dizer? - ela diz e eu vejo que entendi tudo errado, ela não dormiu por que ficou pensando em um jeito de me ajudar com o dinheiro pra demo, não pensando na gente.

– Nada, viajei aqui. - eu digo.

– Okay, eu vou indo nessa. - ela diz, e então sai andando. Eu balanço minha cabeça, quando vejo o celular dela na mesa.

– Esquentadinha, você esqueceu seu celular. - eu digo quando corro atrás dela.

– Obrigado. - ela coloca uma muleta de lado, e estica a mão pra pegar, mais eu puxo de volta pra mim. - Ô moleque, para de brincadeira, se eu cair você vai ver.

– Você não acha que eu mereço nem um beijinho? - eu digo, e a puxo para mim. E as muletas caem.

– Moleque, olha o que ta fazendo. - ela diz, enquanto a ajeito, para que não coloque o pé no chão. - Pedro, seus pais estão ali

– Eles nem ligam. - eu digo, me aproximando, e vejo que ela quer tanto quanto eu.

– Se você não me soltar, eu vou te bater. - ela fala.

– Você vai cair se se soltar de mim, então vou arriscar.

– Se não me soltar, não saio com você quando tirar esse troço. - ela diz, e vejo que ela está falando sério.

Então a solto, mais antes pego as muletas e a ajudo, quando ela já está firme, ela me olha brava.

– E se continuar a me agarrar assim, além de te bater, eu não deixarei você me beijar.

– Para né, Karina. - eu reclamo. - Você sabe que depois de tocar meu hobbie favorito é te beijar.

– Vou ignorar a parte do hobbie, para que eu não tenha mais um motivo pra te socar, ou arrebentar sua cara. - ela diz me dando um levantar de sobrancelha. - E nem adianta fazer essa carinha de guitarrista que acabou de cair da mudança. Não tenho dó.

Então ela se vira, e cai meio pulando, e mais uma vez eu não paro de olhá-la.

Flashback Off

Enquanto me arrumo pra festa, me lembro de tudo que a Esquentadinha fez para me ajudar. Depois dela ter tirado aquela parada do pé, e saber que não deixara nenhuma sequela, ela só se empenhou mais nesse projeto da festa.

Ela ajudou em tudo, foi comigo falar com meu pai, chamou e fez propaganda para todos na academia do pai dela, e então ela desenhou um estilo de pulseira pra entrar na festa, e mandou pra gráfica. Quando começamos a vender as pulseiras, eu nem acreditei o quanto de pessoas queriam vir na festa, todos da Ribalta comprou, e da academia também, o dinheiro estava só crescendo.

– Pedro, achei a peruca pra sua fantasia. - Tomtom entra no quarto correndo.

– Nossa me salvou Pirralha, como que eu vou de Capitão Sparrow, sem suas famosas trancinhas. - eu falo, enquanto ela me ajuda a colocar a peruca.

– Agora eu posso ir na festa? Eu te ajudei. - ela pede pela milésima vez.

– Tomtom já disse que essa festa é pra gente grande.

– Que chato isso, se eu pedisse pra K ela ia deixar. - ela faz bico.

– A Karina te adora, mais não é louca, pelo menos não louca pra deixar você ir nessa festa.

– Okay. Então, não te falo qual é a fantasia da Karina. - ela ameaça, a Tomtom é esperta, ela e a Karina viraram uma dupla chamada “Vamos tirar o Pedro do sério”, já que as duas amam fazer gracinhas comigo.

– Eu nem quero saber de que a Esquentadinha vai.

– Conta outra, ontem escutei vocês conversando, e você não parava de dizer: “Por favor, me conta. Eu tenho o direito de saber”.

– Chega, eu não quero saber de mais nada. - eu digo, então ela termina de me ajudar, e quando estou saindo, ela vem até mim e me abraça.

– Fico tão feliz que meu casal está se dando bem.

– Também fico, pirralha. Mais ainda não somos um casal, você sabe que a Karina não facilita. - eu respondo pois é verdade, eu e Karina estamos nos dando bem, nessas semanas passamos juntos pois ela estava me ajudando, e porque também eu adorava roubar uns beijos dela, mas quando eu pensava em dizer que deveríamos namorar, ela dizia que não queria títulos.

– Perina é vida. - ela diz, então me olha como se fosse super entendida das coisas. - Você vai ficar babando quando ver a K. Eu que a ajudei com a fantasia.

Eu agradeço ela de novo, e então saio de casa. Eu já estava chegando tarde, pois fiquei enrolado com a tal da peruca, que tinha sumido.

– E aí cunhadinho? - Duca diz ao me ver, ele está vestido de mosqueteiro. A Esquentadinha pediu ele e Cobra pra ficarem na porta, daqui a pouco eles devem entrar, pois vamos fechar o portão.

– Deixa a Karina escutar isso. - eu digo, mais o cumprimento. Cobra me ignora, como sempre faz.

Vou subindo e vejo como tudo está organizado, Bianca sabia organizar uma festa, e ela se empenhou bastante, já que queria agradar a irmã.

– E aí Pedroso. - João chega perto de mim, ele está fantasiado dele próprio.

– Você sabe que a festa é a fantasia né?

– Só to aqui porque você me obrigou, e levou sua Esquentadinha pra ameaçar minha vida. - ele diz. - Então por isso não preciso de fantasia.

– Pedro, que bom que te encontrei. - Bianca aparece, e ela está fantasiada de Julieta, o que eu achei bem clichê.

– O que aconteceu? - já me preocupo.

– Nada, só vim dizer que todos estão adorando, e que tudo está indo perfeitamente bem.

– Que bom, né. - eu digo.

– Ah! Já mandei colocarem os instrumento no palco, você vão tocar meia-noite. - ela diz

– Cadê sua irmã? - pergunto, já que não vi ela em nenhum lugar.

– Não sei, saí cedo de casa. - ela responde, então vai atender algumas meninas que a estavam chamando.

Pego meu celular, e vou num canto, e ligo para Karina.

– Cadê você, Esquentadinha? - eu pergunto assim que ela atende.

– Alô pra você também, moleque. - ela diz.

– Então você não vai vim? - eu pergunto, ela concorda. - Não acredito que você não vai vim na festa, que você mesma produziu.

– A festa é sua, não minha. - ela responde.

– Ela é mais sua do que minha, Karina. Você que ajudou em tudo, você falou com as pessoas, convenceu meu pai a dar as coisas, pow você não vai vim mesmo?

– Ô moleque, não enche. Não dá pra mim ir. Desculpa. Tchau. - ela diz.

Estou com raiva pois não gostei dessa atitude da Karina, mais vou pro meio do povo. O que não entendo, é que a gente ficou essas duas semanas sem grandes brigas, por que é claro que discutimos, não seria nós se não acontecesse isso. Mais eu estava feliz, por que assim que acabávamos de brigar, nos beijávamos e tudo estava resolvido.

A festa está rolando, e eu vou buscar um refrigerante pra mim, a banda só iria tocar meia-noite, e ainda faltava uma hora. Fui andando pela festa, falando com quem tinha que falar, e as vezes olhava pra entrada na esperança da Karina aparecer, mais quando Duca e Cobra fecharam o portão, eu desisti.

– Pedro ! - alguem me cutuca.

– Oi Pri. - eu digo, e na hora dou uma olhada nela, que está como uma japonesa, e está super gata.

– Faz tempo né. - ela diz se aproximando. - Vamos dançar.

– Claro. - eu digo, e danço com ela, mais não muito grudado. Estou com raiva da Esquentadinha, mais todos já sabem que a gente está de rolo, mesmo que ela mesma não admite. Eu e Pri dançamos umas musicas, ela dava umas cantadas, e eu me fingia de desentendido. Começou a tocar Pompei-Bashile e na hora pensei na Karina, pois nós dois adoramos essa musica, e já a escutamos várias vezes.

– Adoro essa musica. - a Pri diz, mais a única coisa que consigo pensar é que eu aproveitaria mais se estivesse com a Esquentadinha.

– Eu também. - digo para não deixá-la no vácuo.

– Sabe Pedro, eu fiquei sabendo que você está ficando com a K, é só uma ficada, ou você estão sérios? - a Pri pergunta.

Eu penso um pouco pra responder, pois não sei se estamos sérios, pois Karina é muito confusa. Mas quando decido que irei dizer a ela que estou namorando com a Esquentadinha, mesmo que não seja uma verdade. Vejo a Pri cair de bunda no chão no meio da pista.

– Ai, você é louca? - Pri diz, olhando pro meu lado.

– Sim, ele está comigo. - vejo a Karina em pé ao me lado, mais meu cérebro derreteu, pois ela estava muito GATA, tipo literalmente gata, pois estava fantasiada como uma gatinha, estilo Mulher-Gata. Com um macacão preto de short, e com botas até o joelho, de salto; Dou uma esticada pra trás, suas costas estão pelas, e meus olhos vão direto para sua bunda, meu Deus, ela tem um ....

– Você está olhando pra minha bunda, moleque? - Karina diz me empurrando. - Você é inacreditavel.

– Droga. - eu digo, mais ainda continuo a olhar pra ela. Enquanto a Pri continua no chão.

– Eu sou uma idiota mesmo. - ela diz, então se vira e sai andando. Na hora vou atrás dela, pois sei como Karina é impulsiva, e ela está com raiva.

– Esquentadinha, espere. - digo quando a alcanço e a puxo pelo braço.

– Sou uma idiota mesmo. - ela repete, e então me bate. - E você não perde uma né.

– Para de pirraça, Karina. - eu digo. - Foi você que disse que não ia vir.

– Ah! Então você corre pros braços de outra.

– Não viaja. A gente nem estava se encostando. - eu digo, com raiva também. - Por que você disse que não ia vir, se veio?

– Ô imbecil, eu quis fazer uma surpresa pra você. Tomtom disse que você tava super curioso pra saber minha fantasia, e eu nem tinha ideia do que vestir. Então ela deu a ideia de eu vim nessa festa de mulher gata, que é sua heroína favorita. - Ela diz. - Fiquei horas servindo de boneca pra sua irmã, tudo pra te agradar, coisa que eu não gosto de fazer, mais pensei que deveria dá o braço a torcer, pois você me aguentou por duas semanas, mesmo quando eu te irritava, você respirava e dizia que estava tudo bem, eu sei que sou difícil, então tentei agradar. Mais olha no que deu. - ela fala e eu não consigo parar de sorrir, pois ela fez algo tão fofo e nem percebeu.
– Ô maluca, só pra você saber, eu estava apenas dançando, entendeu? Dançando, e nem dei bola pra ela. - me explico, e ela faz uma careta. - E sobre a fantasia, você está perfeita como a mulher gata, pois você é a mais gata daqui.
Percebo que ela gostou pois está tentando não sorrir, então me aproximo e a puxo para meu corpo.

– E tem outra coisa. Eu não quero mais nenhuma outra garota. Apenas você, e sabe o porque? - eu pergunto.
– Por que nenhuma outra vai te colocar em seu devido lugar. - ela diz sorrindo.
– Não, é porque apesar de você ser uma louca e super esquentadinha, eu gosto de você.
E então ela me surpreende e me tasca um beijo, o que eu adoro pois é sempre eu que tomo iniciativa, ela apesar de ser toda marrenta ela é bastante tímida. Eu a puxo mais um pouco, e a pressiono na parede. Então minhas mãos saem de sua cintura e vai descendo, quando eu vou apertar sua linda bundinha, levo um tapa na barriga.

– Lá vem você com essa mão de novo, em moleque. - ela diz.

– Tenho culpa que você resolveu vir desse jeito? E outra, um homem pode sonhar. - eu digo, voltando minhas mãos para sua cintura.

– Quando você encontrar o homem, me avisa pois só vejo um moleque metido. - ela brinca, e eu a beijo mais uma vez.

Nossos beijos são tão perfeitos, são sincronizados e totalmente ótimos. Ela sempre puxa meu cabelo quando estamos nos beijando, e não sei por que mais adoro isso.

– Esquentadinha, namora comigo? - eu digo assim, que nos separamos de novo. E vejo o choque em seus olhos.

– Pedro, eu ..... - ela começa a dizer algo, mais é interrompida, pois no palco a Sol grita:

– Pedro, cadê você? Está na hora do meu show. - ela fala, e então me ver. - Aff, com três f, o garoto pare de agarrar sua esquentadinha, e venha pro palco.


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Notas finais do capítulo

Geeeeeeente, falando do capitulo de ontem, o que foi aquele beijo Perina, eles quase se engoliram, então quando forem comentar, me digam o que sentiram e acharam do beijo, okay? E sobre o capitulo da fic, espero que tenham gostado, Karina e Pedro aqui estão mais rápidos, e queria dizer que vou prolongar a fi mesmo, pois ainda estou cheia de ideias pra esse casal.
Um beijão meus amores, e peço que digam o que acharam do capitulo da fanfic também.
Tchauu e até o próximo.