Esse Seu Jeito - Perina escrita por Thamires Dias


Capítulo 27
Capitulo 25


Notas iniciais do capítulo

I’m back from my girlrs!!!! Sim voltei e agora só saio daqui quando a fanfic acabar, e sim minhas lindas está acabando. Mais vamos deixar esse papo deprê mais pra frente. Então sentiram minha falta, pois eu senti a de vocês. Que eu fiquei lendo comentários passados só pra matar a saudade. SIM, minhas lindas leitoras, Perna está em crise por aqui, mais como eu sempre digo, tudo acaba bem, ou nãaao! Booa leitura, e até lá embaixo.



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"Chego a ficar sem jeito, mais não deixo de seguir a tua aparição."

Um certo alguém - Lulu Santos

Sério, se eu pudesse matar alguém, Pedro estaria morto! Depois que fiquei com Bianca a tarde domingo inteira, mandei uma mensagem para meu namorado lindo e fofo, só que ele foi o maior estupido e eu fiquei triste com sua resposta, mas compreendi que ele estava mal, e imagino que Tomtom também deveria está mal. Então lhe dei todo espaço necessário. Na segunda de manhã, enquanto trocava de roupa eu percebi Bianca me encarando.

– O que tanto olha Bianca? – pergunto.

– Desculpa, é que eu realmente estava com medo de que você não falasse mais comigo. – ela diz, e começa a chorar. – Eu fui tão má com você, que você acabou virando amiga da Jade.

– Minha amizade com a Jade não teve nada a ver com você, de um jeito estranho somos muito parecidas, só lidamos com as coisas diferente. – eu explico, e coloco minha regata.

– Eu ainda não confio nela. – Bianca diz emburrada.

– Você não precisa confiar, a minha amizade com a Jade me faz muito bem, vocês não precisam se amar para que possamos ser amiga. Não quero um grupo, eu tenho minhas amigas e minha irmã.

– Já entendi que perdi o direito de opinar sobre sua vida. – Bianca reclama.

– Eu nunca te dei esse direito, até antes de toda essa sua fase, gêmea má. – digo, e vou até a cama. – Sempre gostei de ter minha opinião nas coisas que faço na minha vida.

Ela concorda, e eu lhe dou um beijo na bochecha e vou treinar. Fico um tempo na praça, para ver se o Pedro aparece, como ele diz preciso da minha dose mínima de beijo todas as manhãs. Mas ele não aparece, e eu vou direto para academia. Eu até tento começar a treinar, e faço alguns aquecimentos, mas logo desanimo. Cobra assim que chega me vê sentada num canto, e vem na minha direção.

– Bom dia, loirinha – ele chega e senta ao me lado. – O que faz aqui sentada ao invés de está esmurrando o saco?

– Não estou afim de lutar hoje. – digo. – Na verdade, gostaria de conversar, e você Cobreola é muito bom ouvinte.

– Sou bom em muitas coisas, ouvinte é a menor delas. – ele diz e eu sorrio. – Vamos para o QG, assim os fofoqueiros de plantão não escutarão seu desabafo sexual.

– Quem disse que seria sexual? – pergunto me levantando.

– Não é? Poxa vida, já estou perdendo o interesse.

Nós saímos da academia, e vamos para loja e então conto para ele o que aconteceu ontem, mas acabo focando mais na separação dos pais do Pedro, do que na história da Bianca ser adotada. Ele me puxa para seus braços quando começo a chorar, contando que eu e Pedro tivemos nossa primeira vez mas então tudo desandou, ele se distanciou e está meio doido. É nesse exato momento que o sem noção do meu namorado entra no QG, fazendo e dizendo as coisas mais ridículas e estupidas. Primeiro ele fica com raivinha por eu estar com o Cobra, e depois ele trata o meu problema familiar como se fosse nada comparado ao dele. Eu saio de perto dele antes que eu faça alguma besteira e vou para casa.

Assim que entro vejo meu pai e Bianca abraçados no sofá e chorando mais uma vez, sério não aguento mais os choros que estamos tendo!

– Que bom que chegou, hoje iremos passar o dia em família. – seu Gael diz.

– E temos uma novidade. – Bianca fala. – Eu resolvi consultar com uma psicóloga, Dandara disse que será bom eu dizer tudo que está guardado.

– Quer dizer que agora não temos apenas o João como o doidinho da família. – eu brinco, meu pai me fuzila mas Bianca leva numa boa.

– Para você ver! Mais agora o João está ótimo, tem uma namorada, não é mais viciado. – ela ri.

– Em falar em namorado, você já conversou com o Duca? – eu pergunto.

– Não e nem irei. Ele está com a Nat. – Bianca diz, e eu percebo a dor em sua voz.

– Acho que o Duca entenderia seus motivos. Se eu consegui te desculpar, ele também consegue. – digo.

– Mas eu prefiro que seja assim, ele está realmente feliz. E eu cavei minha própria cova, agora vou focar na minha carreira e em vocês, minha família.

– Que bom, filha. – meu pai diz.

Ficamos à tarde toda vendo filmes, comendo pipoca, rindo e conversando. Essa harmonia fazia bastante tempo que não acontecia, até antes da Bianca e seus surtos, nós nos afastamos demais.

– Meninas tenho algo que quero contar para vocês. – meu pai disse meio aflito. – Eu estava pensando, em chamar a Dandara para morar conosco. Mas só irei fazer isso, se vocês aceitarem.

– Eu acho uma ótima ideia. – eu digo, e começo a rir. – Vou infernizar a vida do meu maninho.

– Eu também acho uma boa, pai. Eu sempre adorei a Dandara, e acho que ela faz muito bem para você. – Bianca fala.

– Ela faz bem para nós também. – admito, já que a Dandara tem sido muito boa para mim.

– Ah! Que bom meninas. – ele diz nos abraçando. – Agora vamos lá para o Perfeitão pois não temos nada de comer aqui.

– Não pai, vamos arrumar qualquer coisa aqui em casa mesmo. – digo gemendo, não estou a fim de ver o Pedro, e com seu pai fora de casa, ele que deve está ajudando a mãe no restaurante.

– Logo você reclamando, posso até pensar em deixar vocês namorarem um pouco. – ele diz, e vai pegar sua carteira.

– Você e o Pedro brigaram? – Bianca pergunta baixo.

– Acho que sim.

– Como você acha que brigaram? – Bianca pergunta rindo.

– É que nunca aconteceu, a gente já discutiu, mas brigar não. – tento explicar.

– O que ele fez? – Bianca logo pergunta.

– Ele apenas foi um idiota, mas você sabe que as palavras machucam. – eu digo, e ela olha para baixo envergonhada.

– Eu sei, eu as usei para te machucar. – ela diz, e então ficamos em silencio.

– Vamos minhas filhas lindas. – seu Gael volta, e nos pega ela mão.

Assim que chegamos ao restaurante eu vejo o Pedro, e eu sinto o que sempre sinto, alegria mas me lembro que estamos meio mal um com outro e fecho a cara, nos sentamos numa mesa.

– Por que o guitarrista do capeta não veio te agarrar na minha frente ainda, ele está doente? – meu pai pergunta.

– Deixa eles em paz, pai. – Bianca se mete. Então o Pedro chega na mesa, e faço de tudo para não olhá-lo.

– Boa noite família, o que vão querer? – ele pergunta educadamente, sinto que ele olha para mim, Bianca segura minha mãe em forma de apoio.

– Vamos querer o prato do dia, e suco de ... – meu pai diz, mas Pedro o interrompe.

– De laranja para o mestre, de uva para Bianca e mamão para a Es.. Karina. – Pedro termina de dizer, e eu percebo que ele iria me chamar de Esquentadinha mas não o fez. Ele apenas anota, e então sai de perto.

– O que está acontecendo com vocês dois? – seu Gael pergunta para mim.

– Pelo visto, não está acontecendo mais nada. – digo com a voz rouca.

– É por isso que a senhorita estava chorando quando chegou em casa, esse idiota fez algo para você? – ele pergunta.

– Sim pai, eu estava chorando por causa dele. Mas deixa que eu resolvo. – digo.

– Só aviso que odeio que vocês ficam chorando por causa desses caras. – ele diz emburrado. Quem entrega o pedido, é a dona Delma. Pedro passa perto de mim várias vezes, mas o ignoro. Não quero brigar de novo. Nós jantamos e quando estamos nos levantando para ir embora, sinto alguém segurar meu braço.

– Preciso conversar com você. – Pedro pede, meu pai e Bianca param também.

– Outro dia conversamos, meu pai que eu vá para casa. – eu tento escapar.

– Pensando bem, acho bom vocês se resolverem. Não gosto de ver minhas filhas tristes por causa de marmanjo. – seu Gael diz, e abraça a Bianca e sai andando.

– Okay, o que quer falar? – falo impaciente.

– Vamos lá pra cima. – ele diz e sai me puxando pela mão. – Mãe estou subindo, depois me liga pra ajudar a fechar.

Nós subimos e vamos para seu quarto, já estive aqui várias vezes, principalmente quando saia cedo do colégio, e Tomtom estava na escola, os pais dele no restaurante, e meu pai achando que eu estava no colégio. Eu olho para seu criado, e vejo nossa foto, Tomtom a tirou, eu lembro desse dia, ficamos com ela brincando na praça. Sorrio tristemente ao me lembrar, o que está acontecendo conosco. Ele se senta na própria cama, mas eu prefiro sentar na da Tomtom, distância é bom, pois eu e Pedro dentro de um quarto nunca acaba bem, ou melhor dizendo, acaba bem demais. Ficamos um tempo nos encarando, ele se aproxima e senta ao meu lado na cama e então me beija, eu tento resistir pois ainda estou chateada, mas no fim eu suspiro e retribuo o beijo.

– Ainda estou com muita raiva do que disse e fez hoje. – digo, quando paramos para recuperar o folego.

– Eu sei, fui um idiota. – ele diz, mas então começa beijar meu pescoço e eu gemo, pois adoro quando ele faz isso. – Mas acho que sei um jeito de você me perdoar.

– Você acha que só beijinhos no pescoço vai fazer isso. – eu digo fingindo indignação.

– Não só os beijos no pescoço, posso dá na bochecha, no queixo, na testa .. – ele diz e vai dando os beijos. – Vou te matar de beijos, até ter seu perdão.

– Vai precisar trabalhar bastante nisso. – eu digo, mas sei que ele está vencendo.

Ele continua me beijando em vários lugares, e eu fico a sua mercê como sempre. Ele coloca suas mãos na minha bunda me puxando para seu colo, eu gemo assim que nossas intimidades se encostam.

– Estou realmente mal com tudo isso. – ele diz quando para de me beijar e coloca o rosto em meu pescoço.

– Eu sei. – digo, e sinto meu ombro sendo molhado. – Isso realmente te machucou né?

– Sim, eu via meus pais juntos e sempre achei que eles sempre ficariam juntos. Eles eram meus exemplos, meu pai era meu exemplo.

– Pê, seja você mesmo seu exemplo. – eu digo puxando seu rosto e o olhando nos olhos.

– Eu sei que é o certo, mas meu pai me ensinou quase tudo o que sou hoje. – ele diz cabisbaixo.

– Eu não me importo se ele te ensinou, se reinventa e seja seu próprio exemplo. – eu digo, então lhe dou um selinho. – Você é um cara decidido, lindo, e super alto astral, por favor não deixe isso acabar com você, por favor.

Ele leva um momento para olhar para mim antes de abaixar a cabeça e reivindicar minha boca com a dele. Ele agarra as minhas mãos e segura meus braços acima da minha cabeça e me deita na cama da sua irmã enquanto força sua língua na minha boca.

Eu abro meus olhos quando sento uma certa parte de Pedro endurecer e levantar em posição de sentido. Virei a cabeça para o lado para quebrar o nosso beijo.

– Nem pense nisso, estamos na cama da Tomtom. - murmuro, sem fôlego do nosso beijo.

– Minha cama está bem aqui do lado. - Pedro se inclina para cima de mim um pouco e sorri.

– Sua mãe e sua irmã podem chegar. – tento desesperada não ceder ao meu corpo.

– Você sabe que quer também. – ele diz sedutor.

Ele me puxa para seu colo e se levanta, e nos senta em sua cama, eu sorrio e tiro sua camisa. Movo minhas mãos sobre suas costas nuas, sentindo e arranhando antes de mover minhas mãos em torno no de seu estômago.

– Eu amo o fato de você não ser tão malhado. – digo, e percebo que realmente amo ele ser um magrelo.

– Eu amo seu corpo, mas principalmente. – ele diz e então aperta minha bunda, e eu reviro os olhos, e ele ri. – Eu não acredito que você está vermelha.

– Cala a boca, Pedro. – digo e tenho certeza que estou ainda mais corada.

– Adoro o fato de você ser tão tímida, até nesses momentos. – ele fala e me beija, minha blusa se junta a sua no chão. E então, nos deitamos em um emaranhado, nossos corpos escorregando contra o outro. E tivemos nossa segunda vez, mas dessa vez foi o dobro da primeira, Pedro foi mais incrível, paciente, apaixonado, carinhoso, e ainda assim tão incrivelmente bom que, mesmo agora, depois de alguns minutos, eu estava ainda tentando recuperar o fôlego e acalmar meu corpo.

– K, você está dormindo? – escuto ele falar baixinho.

– Uhum. – respondo.

– Preciso te contar algo, algo que pode mudar esse relacionamento, e sei que você pode ficar com raiva de mim, mas desde que começamos esse namoro, eu não sou mais covarde. – ele diz, e eu vejo vermelho. Ele me traiu, é claro que ele me traiu.

– Eu não acredito que você fez isso, não acredito que transou comigo para dizer que me traiu, - digo, me levantando e pegando minha roupa e a vestindo num rompante.

– Karina, pelo amor de Deus .... – ele se levanta desesperado, e eu começo a chorar.

– Eu deveria sabe que você não conseguiria ficar só comigo por tanto tempo, uma bruta e tosca como eu. – termino de me vestir, e já estou me virando para sair quando ele segura meu braço.

– CALA A BOCA, KARINA. –ele grita e eu me assusto, ele está vermelho e com muita raiva. – É obvio que eu não trai você, por que resolveu tirar logo essa conclusão.

Eu me toco da burrada, eu sei que esse meu temperamento sempre vai estragar as coisas. Eu respiro uma, duas, três vezes, e vejo o Pedro fazendo o mesmo.

– Esquentadinha, acho que não preciso repetir. – ele diz, e se aproxima e enxuga uma lagrima que está para escorrer em meu rosto. – Eu te amo, e é um sentimento totalmente louco e consumidor, e isso não vai mudar. E eu nunca, e quando digo nunca, eu realmente quero dizer isso, nunca vou te trair.

– Eu sei, me desculpa. Eu estou vendo mentiras, e segredos para todo lado, e você começou a dizer que fez algo. Só me desculpa. – falo e sento na cama, ele se senta ao meu lado, e pega minha mão.

– O que eu tenho que contar, não tem a ver com o nosso namoro, mas ele é atingindo. Depois de termos aquela conversa no QG, eu fiquei com muita raiva e fui na casa da professora, e soquei meu pai. – ele diz, e eu então vejo que sua mão está um pouco inchada mesmo. – Depois, Nando me ligou e disse que o Dinho Ouro Preto queria que nossa banda abrisse os shows dele.

– Que ótimo, Pedro. Seu sonho está encaminhando. – eu comemoro, dando um beijo.

– Só que é uma turnê, iremos ficar fora 5 meses. – ele diz, e então compreendo o que ele quis dizer com “isso vai afetar nosso namoro”, Pedro irá embora por 5 meses, e nesse tempo muitas coisas pode acontecer. E se não conseguimos levar isso pela distancia? E se ele encontrar alguma groupie, e não saber o que fazer, pois está preso comigo? E se? E se? São tanto se’s. Eu me levanto, minha cabeça está uma bagunça, não sei o que falar, como agir, só sei que meu namorado está indo embora viajar pelo país inteiro por 5 meses.


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Notas finais do capítulo

Então, chocadas? Surpresas? Ou com raiva? Calma minha lindas, a titia Thata aqui vai dá um jeito, e sim Pedro irá para essa turnê, só não sabemos se irá solteiro ou namorando. Gente esse é o primeiro capitulo, amanhã ou hj mais tarde posto o próximo. Sim vocês merecem um capitulo extra por serem tão pacientes e fofas comigo, eu já disse que AMO vocês. Então estou dizendo agor: EU AMO VOCÊS ! Tenho outro presente, quem comentar pode fazer uma pergunta relacionada ao fim da fanfic, não darei respostas concretas, mais Spoilers ou dicas que podem gostar. Beijinhoos e até mais !!