Esse Seu Jeito - Perina escrita por Thamires Dias


Capítulo 11
Capitulo 10


Notas iniciais do capítulo

Gente só Deus sabe o que passei pra postar esse capitulo, e não vacilar com vocês. Estou sem Internet na minha casa, tive que quase implorar pra minha tia deixar eu entrar só pra postar pra vocês. Quero dedicar esse capitulo para Jessica Silva, esse é pra você. Booa leitura gente.



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" [...] Pra nunca mais se esquecer, que eu ainda estou aqui e que não tem por que fugir."

Onze 20 - Pra você

Assim que deixei Karina em casa, fui direto pra minha muito feliz e satisfeito, pois além de conseguir a metade do dinheiro pra demo, eu e a Esquentadinha estamos super bem, tipo muito bem mesmo. Quando a vi de Mulher Gata meu corpo todo paralisou, como é possível alguém ser tão sexy e tão simples ao mesmo tempo, eu não conseguia pensar em nada além de tocar sua pele, minha mente rapidamente vai para o momento que compartilhamos e fico me perguntando o que aconteceria se Nando não tivesse chegado, será que continuaríamos? Eu realmente fico na duvida quando se trata dela, apesar de saber que se Karina não quisesse não ia acontecer nada, minha mente não pode deixar de pensar em como seria bom se continuássemos. Mas é melhor dá tempo ao tempo, a Esquentadinha é muito especial pra mim, ela não é como qualquer uma, então tudo tem que ser no tempo dela.

– Eu não estou aguentando mais, Marcelo. Isso tem que acabar. – escuto minha mãe quando estou subindo para meu quarto.

– Delma, eu já pedi desculpas, já disse que foi um erro. Não sei mais o que você quer que eu faça.

– Você é um imbecil. Não entendo por que você fez isso conosco. – minha mãe diz soluçando. – Só saia daqui.

– Vou dormir no sofá. – meu pai diz, então se assusta quando me ver em frente a porta. Ele fica me olhando enquanto fecha a porta. – Pensei que estava na cama.

– Acabei de chegar. – eu falo, olhando-o. Ao mesmo tempo escutamos minha mãe chorando. – O que você fez pra ela ficar assim?

– Não é da sua conta, isso é coisa de adulto. – ele diz ríspido, e então passa por mim e aperta meu ombro. – Vá dormir filho.

Mesmo com a vontade de entrar no quarto da minha mãe, eu o obedeço e vou para o quarto, Tomtom está dormindo profundamente. Eu entro no chuveiro, e fico pensando, que não é de hoje que meus pais estão discutindo. Eles não são mais os mesmos, e eu fico com medo dos dois se separarem, eu sei que vou sofrer, mas a pirralha sofrerá mais, espero que eles não sejam capazes de destruir nossa família.

Depois do banho, coloco uma calça e me deito. Pego meu celular que está apitando. E sorrio pra mensagem.

Esquentadinha: Você me deixou um chupão, amanhã você será um homem morto. Bjs e boa noite.”

Pedro: Nossa estou tão arrependido, mas se eu for um homem morto, quem vai te beijar?”

Esquentadinha: Não se preocupe, o Zé se candidata na hora pra fazer isso.”

Pedro: Não brinque com isso. Mudando de assunto, você não respondeu minha pergunta. Aceita ou não aceita?”

Esquentadinha: Pensei que já tinha deixado claro a minha resposta. Que tal você perguntar de novo?”

Pedro: Minha Esquentadinha, maluca, e um pouco psicopata, quer namorar comigo?”

Esquentadinha: Meu moleque, pentelho e totalmente sem noção. Eu aceito. Mas agora eu preciso dormir e você está atrapalhando isso.”

"Pedro:Okay ;) Boa noite, e sonha comigo.”

Ela não responde mais, então eu coloco o celular de lado. E comemoro silenciosamente, já que agora estou namorando aquela serial killer, e estou realmente muito feliz com isso. Então durmo profundamente e muito feliz, pois tudo está dando tão certo.

****

Acordo com Tomtom me balançando, pra lá e pra cá.

– Para com isso, sua pirralha. É domingo, eu estou cansado e quero dormir.

– Dorme depois, eu quero saber da festa, por favor, Pê. – ela diz, então pula na cama, e puxa meu cabelo.

– Eu conto quando você parar com isso. – eu falo me levantando, com quem a Tomtom está aprendendo ser tão agressiva. Deixa-me adivinhar? Será que com a nova amiga dela?

– Primeiro de tudo, o que achou da fantasia da K? – ela pergunta.

– Ela estava linda, maravilhosa e muito, mais muito gostosa mesmo. – eu falo assim que me lembro da Esquentadinha vestida daquele jeito, ainda mais só pra me agradar.

– Que bom, eu que a arrumei. Viu como sou uma irmã maravilhosa, e você nem quis me levar na festa. – ela fala.

– Sim você é uma ótima irmã. E eu não te levei, pois não tem idade pra festas assim. – eu digo e ela revira os olhos.

– Conseguiu o dinheiro pra demo?

– Sim, conseguimos a metade. – eu digo, me levantando. – Hoje o Nando vai conversar com a gente, acho que já dá pra gente pagar o estúdio.

Eu e Tomtom ficamos conversando por um bom tempo, ela me pergunta sobre tudo, eu até mostro a ela as fotos que tirei da Karina enquanto ela não via, e a foto que ela está com posição de lutadora. Depois que já eram onze da manhã, fui tomar banho, e me arrumei, e quando estava pra sair percebo que o tempo está super fechado, parece que vai cair o maior chuvão, minha mãe até me manda levar um guarda chuva, mais resolvo não levar.Vou pro Perfeitão pra almoçar assim que chego paro na cozinhapois ouço meu pai falando com Lincoln.

– Acho que a Delma vai querer a separação. – meu pai diz arrasado. E eu fico parado já que quero ouvir essa conversa direito.

– Vixi, seu Marcelo. Mais o senhor não disse que estava tudo resolvido.

– E estava Lincoln, até a Roberta vim aqui e me agarrar, o pior é que eu deixei e a Delma chegou bem na hora.

– Você traiu a mamãe com a professora da Tomtom? – eu digo com muita raiva, nunca imaginei que meu pai faria algo assim.

– Pedro? – ele diz assustado. – Você estava escutando conversa dos outros? Isso é muito feio.

– É igualmente feio, trair sua esposa. – eu falo e ele estremece. Lincoln nos deixa sozinho.

– Pedro, se acalme. Pois você não sabe a historia toda. – ele fala.

– Na verdade, eu não quero nem saber. – eu digo, e saio de lá rapidamente. Ouço meu pai me chamar, mas ignoro. Voupara Ribalta, mas está fechado, dou um toque no Nando, e ele não atende. Resolvo ligar pro pessoal da banda para lembra-los que temos que nos encontrar. Passo em frente a casa da Esquentadinha, mais acho melhor não a chamar. Mal começamos a namorar e eu já queria despejar essa raiva do meu pai que estou sentindo, então opto por resolver sobre as coisas da banda, mas ainda assim eu ligo pra ela,apesar dela ser louca eu realmente gosto de conversar com ela.

– Fala moleque. – ela diz assim que atende.

– Tão meiga essa minha namorada. – eu respondo.

– Sou o que sou. – ela fala. – Você sabia que estou usando maquiagem no pescoço pra esconder, o que o senhor fez?

– Não sei por que faz isso. Gosto da ideia de te deixar marcada.

– Eu não sei se te bato, ou fico chocada com esse comentário tão machista.

– Fica chocada, pois eu já apanhei demais. – eu falo e ouço sua risada. Adoro quando ela rir. – Te liguei pra gente sair de noite.

– Nem vai rolar, seu Gael arrumou jantar na casa da Dandara. – ela reclama.

– Que pena, não queria ficar em casa. – eu digo sem pensar.

– Por que você não vai? Já que o Joao é seu amigo. – ela dá a ideia.

– Acho melhor não, seu pai ainda não sabe da gente. E você não consegue manter suas mãos longe de mim. Não quero morrer cedo.

– Haha! Sou bem eu que não consigo manter minhas mãos longes.

– Viu até você admitiu. – ela rir de novo. – Já que não nos veremos, amanhã eu passo na academia pra falar com seu pai.

– Para né. Que historia é essa de falar com meu pai?

– Esquentadinha, tenho que perguntar se ele deixa eu te namorar.

– Você perguntou pra mim e eu já respondi. Por que quer falar com meu pai?

– Por que além de ser o certo, ele pode me matar com apenas um soco. – ela bufa. – E não adianta bufar, por que eu já estou decidido.

– Se quer morrer o problema é seu.

– Eu já corro risco de vida namorando você, imagina se for escondido e seu pai descobrir, aí eu estou morto mesmo.

– Ta bom, você vai falar com meu pai. Mais acho melhor eu ir preparando ele, senão ele pode te matar.

– Obrigado pelo apoio. – eu falo. – Agora tenho que ir, beijo.

– Espera Pedro. Você está bem? – ela pergunta e eu ouço a preocupação em sua voz.

– Claro, está tudo ótimo. – eu falo, mas sei que é mentira. Isso que está acontecendo com meus pais não sai da minha cabeça nem por um decreto.

– Vou fingir que acredito. Mas depois conversamos.

Despedimo-nos, e eu sorrio tristemente, nossa ligação é tão forte que ela sabe se estou bem ou mal apenas pela minha voz. Levanto-me e quando estou passando pela banca, dona Dalva acena.

– Ei menino. – ela diz assim que eu me aproximo.

– Fala dona Dalva. – eu digo. Ela é uma fofa, é a senhora mais legal que já conheci.

– Por que está com essa cara de que comeu e não gostou? – ela pergunta.

– Nada não, estou apenas de mau humor.

– Isso é culpa da filha mais nova do Gael? – ela diz rindo.

– Não, eu e Karina superamos nossa face de brigas.

– Acho muito difícil, pois aquela menina é sempre muito nervosa. – ela fala e eu faço uma careta.

– A Esquentadinha não me bate mais, me trata bem melhor, e ainda aceitou ser minha namorada.

– Que bom garoto. Eu sempre “shuppei” vocês juntos? – ela diz, eu a olho mortificado até perceber o que ela quis realmente dizer.

– Dona Dalva, acho que a senhora quis dizer que “shippa” nós juntos, e não “shuppa”. – eu falo dando gargalhadas, essa dona velha é demais!

– É isso mesmo, menino. Foi o que eu disse. – ela responde, quando me ver rindo. – Viu pelo menos consegui te fazer sorrir, você estava muito sério. E você não é assim.

– Obrigado, eu precisava rir. – eu falo.

– Fala aí Pedro. – Luís Carlos chegou me cumprimentando.

– Ei cara. – eu respondo, e me levanto já que vejo a galera na porta da Ribalta com o Nando. – Estou indo nessa, dona Dalva. Obrigado.

– De nada menino, e ver se tira essa carranca, está bem?

Despeço-me e vou com o Luís pra porta, a Sol como sempre está atrasada, mais dou um desconto ela mora longe pra caramba. Entramos então recontamos o dinheiro, e decidimos agendar o estúdio, e ainda sobre um pouquinho pra gente dá uma guardada. Aproveitamos e ensaiamos assim que Sol chega. Em todo momento a conversa da minha mãe e do pai ontem vem na minha cabeça,eles não podem se separar. Nem percebo que estou errando acordes que eu sempre soube a vida toda, mas todos ignoram então eu deixo quieto também. Decidem acabar o ensaio, pois começou a chover, e todos precisam pegar ônibus pra ir pra casa.Tento pensar em alguma maneira de não precisar ir pra casa agora.

– O que está acontecendo, garoto? – Nando pergunta.

– Descobri uma coisa hoje, que não sai da minha cabeça. – eu digo, já que Nando já é um amigo pra mim.

– Tem haver com sua menina selvagem?

– Não. Karina e eu estamos ótimos, apesar de não termos falado com o pai dela, o que pode significar que eu possa estar machucado quando isso acontecer.

– Então qual é o seu problema? Você toca super bem, e hoje tocou como uma merda. – Nando diz.

– Problemas em casa. Prefiro não conversar. – eu digo, e então meu celular vibra e vejo que é meu pai, e eu ignoro. Não quero falar com ele agora.

– Nando, eu posso dá uma enrolada aqui, e ficar tocando por um tempo. – eu digo, ele me olha e balança a cabeça.

– Apesar de que eu deveria insistir em conversar, não farei isso já que você não quer falar. – ele diz, então põe a mão no meu ombro. – Mas acho que deveria conversar com alguém, nós músicos precisamos extravasar e conversar, pois senão nos atrapalha em algo.

– Eu só não quero falar agora. – eu digo.

– Okay, não irei insistir. Pode ficar aqui, apesar de eu achar melhor você ir pra casa, a chuva já está forte. – ele fala e então sai.

Aproveito que estou sozinho, ligo a guitarra no amplificador e começo a tocar. Quando estou tocando meu corpo todo se aquece, e parece que estou em outro lugar, pois estou fazendo o que amo. Minha mente está em minha família, eu simplesmente não compreendo como meu pai pôde fazer isso, ainda mais com aquela professorinha, eu sei que ela é a maior gata mais sempre achei que meu pai valorizava a família, se eles se separarem como que a Tomtom vai reagir, como eu vou ficar.Sei que pareço um sem noção, mais amo minha família mais que tudo, até mais que meu sonho. As lagrimas caem sem eu perceber, enquanto penso em como isso pode destruir as pessoas que eu amo e como pode me destruir, continuo tocando com raiva.

– Eu sabia que tinha algo errado com você. – escuto alguém gritar. Viro-meao mesmo tempo em que vejo Karina me dando um empurrão. Caio de bunda no chão mais protejo a guitarra, pois se quebrasse eu estaria morto.

– Você está louca, Karina? – eu digo, enquanto ela me olha de cima com os braços cruzados.

– Sim, e estou com raiva. – ela diz. – Por que mentiu pra mim?

– Eu não menti pra você, da onde tirou isso?

– Mentiu sim. Eu perguntei se você estava bem, e então encontro você aqui chorando. – ela diz, então rapidamente tento enxugar minhas lagrimas.

– Não é nada demais. – eu digo, mas ela me olha meio que fechando os olhos.

– A culpa é minha. – ela diz, e eu não entendo. – Você queria sair e eu não podia, desculpa sou uma péssima namorada.

– Da onde você tirou isso? – eu digo horrorizado, que mina louca! – Karina aonde você tira essas ideias, por que eu estaria chorando por você não poder sair comigo?

– Ah! Sei lá, você vive dizendo que é mega sensível, e gente sensível faz isso não faz? – ela diz, e eu acho estranho.

– Por que está toda molhada? – digo poispercebo que ela está toda molhada, e vejo como a regata dela está perfeitamente colada em seu corpo, a calça jeans que já é justa fica mais colada ao seu corpo molhada. Ela é tão linda.

– Está chovendo lá fora. Na verdade está o maior temporal. – ela diz. – Mas não muda de assunto, se não está assim por minha causa, por que está chorando?

– Por que apesar de ontem ter sido o melhor dia da minha vida, esse foi o meu pior. – eu falo, ela se senta no chão perto de mim.

– Quer conversar? – ela pergunta, eu a puxo pro meu lado.

– Descobri que meu pai traiu minha mãe, e que ela quer se separar. – digo tudo isso, com a boca em seu pescoço.

– Nem sei o que dizer. – ela diz, e então me abraça e então logo se desgruda e me olha aterrorizada. – Meu Deus, devo ter parecido uma idiota quando cheguei achando que você choraria por mim.

– Não idiota, mais com certeza maluca. – eu digo, e a puxo de novo. – Da onde você tirou isso?

– Não sei, qual é meu problema? – ela diz revirando os olhos.

– Ah! Têm vários, quer que eu os cite? – eu digo, ela me bate e logo me puxa e me beija.

– Pode contar comigo pra o que der e vier! – ela fala, e eu agradeço a beijando, então lhe beijo no pescoço, e percebo um belo de um roxo no pescoço dela.

– Você estava falando serio? Eu fiz isso? – eu falo rindo.

– Sim, você fez.Nem tinha percebido que a chuva lavou a maquiagem. - Ela se levanta e olha num espelho da sala. – Se meu pai ver isso ele me mata, ou melhor, dizendo te mata.

– Então me deixa dá um motivo realmente bom pra ele me matar. – digo me levantando e indo atrás dela. – Vou te dá outro.

Aproximo-me dela, e a abraço por trás e mordisco seu pescoço,então do nada estou no chão. Karina me deu uma rasteira!?

– Você acabou de me jogar no chão? – pergunto, essa menina vai ser minha morte, o tanto de soco e tapas que levo dela, não viverei pra contar historia.

– Desculpa? – ela diz mais então está dando gargalhadas. – Você é tão fraquinho.

– Vou te mostrar o fraquinho. – eu digo me levantando, e a puxo pelo pé. Ela cai mais rapidamente me empurra.

– Nossa esse meu namorado é tão sensível e lentinho. – ela fala rindo, mas eu me levanto e ela dá um grito e sai correndo.

– AH! Eu vou te pegar! – eu digo, e saio atrás dela, ela desce as escadas da Ribalta numa velocidade incrível e eu um pouco mais devagar vou atrás dela, vejo pelas janelas que está caindo a maior chuva. Ela para perto do ringue, e cruza os braços, então eu corro atrás dela, ficamos dando a volta pelo ringue. Até que eu paro, pois não aguento mais correr.

– Karina, chega! – eu peço. Então ela para na porta, se vira e olha debochadamente pra mim.

– Sabia que você não iria aguentar, é um baitola mesmo. – ela diz.

– Você está pedindo, volta aqui Esquentadinha. – eu digo quando ela sai correndo pra chuva. E assim que saio na rua a chuva me consome, está chovendo muito, ela atravessa a rua e vai pro meio da praça, olha pra mim e sorri debochadamente. Atravesso e chego até ela, eu já estou encharcado e ela então mais ainda. Ela fica fazendo uma brincadeirinha tipo pique pega, quando consigo pegá-la, eu começo a rir, abraçando ela. Isso foi tão ridículo, até pra nós dois.

– Você está rindo. – ela diz sorrindo.

– Estou rindo de você, o que foi tudo isso? Ficou maluca de vez?

– Foi o único jeito pra fazer você rir. Quer dizer, gostei de te dá uma rasteira e te empurrar também.

– Você é tão bobinha. O que fez com a Karina que eu conheço? – pergunto, ela fica tão linda molhada, parece que seus olhos reluzem ainda mais.

– Ela pode voltar amanhã, quando o namorado dela voltar a ser o Pedro alegre e idiota de sempre. – ela fala, então passa a mão no meu rosto fazendo um carinho. – E sobre o que me contou, tenta não se meter. Seus pais tem que se resolverem sozinhos. Você ficar com raiva, ou pena não vai te ajudar em nada. Eu sei que você se importa com sua família, e sei que deve está preocupado com sua irmã, mas tenta ficar na sua, pois além de ter sua banda, você tem uma namorada muito esquentadinha, pra ficar aguentando “piti” de menino grande.

Tudo o que ela diz, conforta meu coração, eu nem acredito que ela conseguiu com brincadeiras e seu jeito “sou fodona” me consolar, me fazer rir e tudo mais.

– Obrigado, muito obrigado mesmo, Esquentadinha. – eu falo e então beijo seus lábios,coloco minha mão em seus cabelos que apesar de curtos são perfeitos para mim, a puxo mais para meu corpo, ela coloca as mãos em meus cabelos e os puxam, nossa eu adoro quando ela faz isso. Aprofundo o beijo e provoco seu lábio inferior, e ela geme. A chuva é fria, mas não me incomoda em nada, pois estou com essa garota que em tão pouco tempo está ficando sob minha pele, e entrando na minha vida. E eu acho que estou me apaixonando por ela, apesar dela ser uma psicopata louca e com certeza paranoica, estou completamente louco por ela.

– Vamos sair da chuva, estou com frio. – ela diz respirando pesadamente quando paramos de beijar.

– Dizem que beijo na chuva é como deixar que tudo que há de errado ou ruim nesse relacionamento seja lavado. – eu invento isso na hora.

– Nunca ouvi falar disso. Eu não quero que fique doente, e eu não posso ficar doente. – ela fala. Então se aproxima e me dá um selinho. – Mas como você está tristinho, hoje eu deixo.

E continuamos nos beijando, não importa o que possa vir, se meus pais podem se separar ou que o Gael pode me matar, ou qualquer coisa que possa vir acontecer e ser considerado ruim, nada importa. O que mais me importa é a Karina, e como eu queria que essa chuva que nos molha levasse todos os nossos problemas pra longe.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam? Aqui na historia Pedro ficará bastante abalado com a possível separação dos pais, e a K vai ajudar bastante ele, mesmo que de um modo não muito normal;
Espero que tenham gostado, e por favor me digam o que estão achando, e se quiserem pedir alguma cena, ou algum momento de Perina, peçam que farei de tudo pra colocar aqui.
Beeijos e até a próxima.



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