Pretty Love escrita por blue devil


Capítulo 1
Pretty Young Love.


Notas iniciais do capítulo

FINALMENTE! FINALMENTE CONSEGUI POSTAR UMA ONE-SHOT REIGISA, AWWWWW YEAAAAAAAAAH! To aqui quando devia estar fazendo minhas coisas, mas deixa, Reigisa é vida, acabei de ver o epi seis de Free e caralho que epi curto, QUERO MAIS, QUERO VER AS TRETASAlso, MakoHaru está se tornando um shipp meu, ÇOCORR//RinHaru vei, não MakoHaru, sai daqui!(mentira, não me batam, eu gosto de ambos e respeito todos que shippam ♥)Aproveitem.



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A brisa característica do Verão passou por eles, deixando a noite agradável. As benditas cigarras não paravam de cantar escondidas pelos cantos escuros das casas que passavam, sem pressa para chegar aonde queriam. O Sol havia acabado de se por e as estrelas estavam nascendo agora, pontilhando o céu quase escuro de brilhinhos.

Como uma pintura com glitter.

Nagisa pensou enquanto cantarolava o ritmo de alguma música baixinho, marchando feliz ao lado de Rei. Não conseguia expressar o quão estava satisfeito. Havia vencido a competição individual e sua família o enchera de carinho e orgulho pelo seu feito. Até mesmo as suas irmãs ligaram e disseram “Parabéns” para ele. A única parte ruim em tudo isso foi ver Nitori chateado por ter perdido, pois o garoto merecia ganhar tanto quanto Nagisa.

Tendo tempo para pensar agora, Nagisa percebeu que Nitori não foi o único chateado. Enquanto ele e Rei estavam mais que felizes, comentando por vários minutos das suas incríveis vitórias, Makoto e Haruka partilhavam um silêncio tenso. Nagisa queria muito consolar os dois, mas simplesmente não sabia o que dizer, então preferiu ficar quieto durante o curto tempo que passaram juntos depois da competição despedindo-se.

De qualquer jeito, Haruka e Makoto andaram juntos como se nada estivesse diferente entre eles. O que obviamente estava. Nagisa prendeu Rei no lugar para apresenta-lo à família e ter a chance de pedir para dormir na casa dele. O loirinho sentia-se com vontade de comemorar com o Ryugazaki... Apenas os dois.

Aproveitando o silêncio da caminhada – um silêncio agradável após tantas conversas com Rei - ele também notou que entendia como Haruka e Makoto sentiam-se. Sabia como era gostar de mais de um amigo a ponto de sufoca-lo, e tentar mostrar para ele que tem o mesmo valor que seu objeto de afeição. Sabia como era gostar de alguém que já havia te superado, mesmo que se encontrasse voltando por mais de você e se perdendo no caminho.

Com certeza a relação deles era complicada.

Engraçado que, mesmo compartilhando todas essas complicações dos amigos em seus próprios relacionamentos, Nagisa não se via lutando com dilemas enquanto estava com Rei. Nenhum problema parecia existir quando eles estavam juntos daquela forma, simplesmente aproveitando a companhia um do outro.

Nagisa implorou para a família deixa-lo dormir na casa de Rei. Foi bastante constrangedor para o Ryugazaki conhecer seus pais e tentar agir da forma mais comum possível, como se não fosse nada mais que um melhor amigo. Tinha certeza que sua mãe tinha notado e, mesmo que ela não gostasse muito da ideia, sabia que iria ter que apoiá-lo de qualquer forma.

Afinal, eles eram só melhores amigos. Melhores amigos estranhos, mas só isso.

— Nagisa? – Rei o chamou. O loiro o encarou curioso. – Nós chegamos. Vai ficar ai no portão de casa?

Nagisa acabou pensando tanto que não entendeu por que eles haviam parado ali, até Rei falar e seu cérebro lento sacar que haviam chegado. Riu e coçou a nuca de forma desleixada, fazendo Rei revirar os olhos e sorrir também. Ele não tinha jeito e ambos sabiam disso. Rei abriu o portão e o loiro seguiu atrás dele.

XX

— Rei-chan, você está ansioso para o revezamento amanhã?

Já eram dez e meia da noite. Nagisa já havia cumprimentado a família de Rei, que gostava dele por conta das várias visitas que fazia. Os dois tinham tomado banho – separados – e arrumavam os colchões no chão com os travesseiros e cobertores, assim que Rei não queria dormir na cama naquela noite.

— Eu já disse, estou completamente preparado! – Rei se gabou, sorrindo. Nagisa deu uma risadinha. – Mas tenho que admitir que quero muito nadar com o Rin-senpai amanhã.

— É, eu percebi hoje quando você gritou. – Nagisa brincou sentado em seu colchão. – Eu queria nadar com o Nitori... Acho que deveríamos visitar o Samezuka mais vezes pra falar com ele.

— Você realmente gostou dele, huh? – Rei comentou aproximando-se do loiro. Nagisa assentiu veemente. – Me lembra de quando a gente se conheceu... – Rei murmurou, desviando os olhos.

— Como assim? – Nagisa piscou.

— Ah! – Rei exclamou, envergonhado de repente. O garoto de óculos engoliu a seco, tentando encarar qualquer coisa menos os olhos róseos de Nagisa. – Er... N-não é nada... Eu...

— Reeei-chan, eu não gosto quando você diz que “não é nada”. – Nagisa olhou feio para ele, aproximando mais o rosto de Rei, que inutilmente recuava para trás até bater a cabeça na parede.

— M-mas...

— O quêê?

— Urgh, é besteira! Eu só... Eu só pensei como você agiu da mesma forma quando me conheceu, insistindo de novo e de novo... – o rosto de Rei ia esquentando enquanto ele falava, sentindo-se extremamente idiota por ter pensamentos tão irracionais. A voz dele era uma bagunça com tom alto e baixo, extremamente envergonhada. – E-então... Você é assim com todo mundo...

Um sorriso clandestino tomou conta dos lábios de Nagisa. Ele não soube por que, mas não conseguiu controlar a sensação quente que se espalhou pelo seu corpo. A única coisa que havia em sua mente era: “Rei é tão fofo!”. Só deixava Nagisa com mais vontade de envergonhá-lo, então...

Ele pulou no seu pescoço e o abraço fortemente, fazendo Rei se desequilibrar e cair para o lado, longe da parede.

— Reeeei-chan, você é tão fofo com ciúmes! – Nagisa exclamou enquanto esfregava seu rosto no dele. Rei tentava empurrá-lo sem real força, pego de surpresa.

— Ahh, i-isso não é ciúmes! – Rei tentou rebater, porém Nagisa não o ouviu. O loirinho o soltou, simplesmente para passar as pernas pelo corpo de Rei e se sentar em cima do tronco do mesmo. Ryugazaki engoliu a seco, afetando-se mais do que devia com a imagem de Nagisa em cima dele. – N-Nagisa-kun, não faça isso...

— Mas... Eu deixei o Rei-chan com ciúmes, preciso recompensá-lo... – Nagisa se inclinou e beijou a bochecha de Rei. Os lábios dele eram macios e cálidos... – Rei-chan precisa saber que eu não o trocaria por nada nesse mundo...

Rei soltou um “hmm” conflitado, sem mais forças para lutar contra os carinhos de Nagisa. Isso o fez sorrir. Naqueles momentos, era como se o resto do mundo não existisse, apenas os dois e o que sentiam e compartilhavam. Nagisa queria que aquela sensação durasse para sempre, e que Rei sentisse tanto quanto ele. Queria amá-lo por uma eternidade...

Eles não sabiam dizer quando a admiração virara atração e a atração virara paixão, da paixão para o amor. Porém também não queriam descobrir. Não queriam rotular nada, pensar em nada... Estavam bem do jeito que estavam sendo Hazuki Nagisa e Ryugazaki Rei fazendo besteiras juntos e se amando mais do que deveriam.

Nagisa o beijou várias vezes nos lábios, para depois iniciar um beijo de verdade. Rei segurou o seu rosto e acariciou a sua pele, descendo as mãos pelos seus braços até chegar a sua cintura, abraçando-o fortemente. Nagisa achava adorável como ele era romântico naquelas horas, pois Rei na verdade era um grande coração mole e romântico.

Quando eles se separaram, encararam-se por longos segundos, ligeiramente ofegantes e perdidos. Até que Nagisa riu e Rei fez o mesmo, com o rosto e as orelhas vermelhas.

— Você é tão bobo, Rei-chan.

— Haah? Como pode dizer uma coisa dessa? – Rei fingiu indignação, ainda sorrindo. – Eu sou a pessoa mais lógica que você vai conhecer.

— É mesmo? – Nagisa rebateu em tom de desafio, arqueando as sobrancelhas. – Você ainda precisa mostrar essa lógica para mim, Senhor Ryugazaki.

— Me espere e verá Hazuki. – Rei usou o mesmo tom de desafio, levantando-se e mudando as posições no processo. Ficou por cima de Nagisa que não parava de rir, tentando o olhar de forma séria. – Para alguém com sorte, você parece muito confiante ao zombar de mim.

— Ohh, está duvidando da minha capacidade é? – Nagisa passou os braços pelo pescoço de Rei, trazendo-o para mais perto. Rei encarou seus lábios e seus olhos tornaram-se nublados. – Acho que temos a noite toda para apostarmos, não...?

— Nem brincando, Nagisa, nós precisamos descansar para o revezamento, seu punkzinho. – Rei retrucou antes de selar os lábios e recomeçar outro beijo, esse mais necessitado e intenso que antes.

Mas não tinha jeito. Nagisa sabia como tornar Rei um patético adolescente irracional que iria além dos seus limites, nada diferente dele mesmo. Pois os dois eram jovens e passar a noite em claro seria a menor das suas aventuras. A cada beijo, mordida, lambida, investida, eles queriam mais e mais até se enterrarem na pele um do outro e se perderem.

Até criarem uma bela catástrofe, pois isso que o amor era: Belo e desastrado. E por ser algo tão bonito, e Nagisa tão viciante, que Rei não poderia ligar menos se não era racional.


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Notas finais do capítulo

NÃO É LEMON EU SEI NÃO ME MATEM DESCULPA, EU SEI ;-;
EU SEI ;-;
Eu não escrevo Lemon, sorry not sorry, bye



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