Un Lazo Que Nos Une escrita por Raqueel Souza


Capítulo 32
Intruso.


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas, aqui está mais um capitulo pra vocês... ♥



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...

...

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Hugo- Você está aqui? – perguntou surpreso.

CD- Não estou no escritório ainda. - respondeu de mau humor.- Eu em, não me vê?!


Hugo- Moleque desaforado. E o respeito em? Não posso vir na sua casa?


CD- Para de enrolar, do que estavam falando? Que segredo é esse? - questionou impaciente.


Cecília- Do... É... Nada! - se afastou de Hugo. - Não escondemos nada de você filho... Falávamos de... De...

Hugo- Do Arthur. Ele era algo “escondido à dois anos” só estávamos falando do nosso neto.

CD- Hum sei. E o que fazem aqui? Sendo que achavam que eu nem estava?

Hugo- Bom... Eu vim, falar... Bem... Vim... Falar com você, e como não estava fiquei esperando chegar, a Cecília me serviu uma água e... É... Foi isso, né? – fitou-o com nervosismo.

Cecília- É foi isso sim, só... Queria... falar com você.


Ele suspirou fitando os pais- Tá o que você quer comigo?

Hugo- Tenho alguns assuntos de trabalho, mas para agora, quero conhecer o meu neto.

CD- Ihhhh não vai dar. Ele é muito pequeno, é muita gente nova o bebê fica confuso. Não dá, tá difícil até pra mim. - passou a mão pelos cabelos. - Tá foda com a mãe dele, com tudo.

Hugo- Mas e daí? A mãe dele não pode proibir de...

CD- Não é a Paulina, eu sou o pai e no momento estou dizendo que não! –o interrompeu direto. - Assim que as coisas se acalmarem te mostro o meu filho, ou... Se eu conseguir trazê-lo até aqui. Faz tempo que estão “esperando”? - questionou mirando-os juntos.

Hugo- Hmm... Uns quinze minutos. – respondeu de imediato.

CD- Ah... -murmurou se sentando no sofá ainda emburrado. - Não estou a fim de falar de trabalho tive um dia cheio, estou de péssimo humor.

Hugo- É um assunto de extrema importância, mas dá para ser resolvido amanhã. – aceitou mirando o filho. – Sem falta.

CD- Ok coroa, sem falta. – suspirou. – Já viu minha casa, com certeza fez um interrogatório da minha vida para minha mãe, agora já pode ir, vamos, né? Deu por hoje. - pediu impaciente.

Hugo- Olha aqui mole...

Cecília o fuzilou com o olhar fazendo-o ponderar-se em sua resposta.

— ... Filho, eu só vim saber como e onde está vivendo o MEU filho. Porque por mais que eu... Não demonstre da forma a qual esperam, eu me importo, me preocupo, sou pai, não é?! Te dei a vida, te amo e isso é proteção.

Carlos Daniel revirou os olhos se levantando e caminhando a passos lentos até cobertura.

Hugo- Tá vendo o que acontece sempre que tento me aproximar do seu filho? – questionou um tanto frustrado. – Tarefa difícil.

Cecília- Vi... – o beijou brevemente. – E foi o primeiro passo mais lindo que já vi. Obrigada por tentar, vai ser difícil no começo, mas sei que pode conquistá-lo, fazer com que o respeite e vice versa. Agora vai embora, que preciso ver o que ele tem. – disse cautelosa.

Hugo- Eu vou, eu vou... Me liga mais tarde, vamos jantar  juntos, estou com saudades. –disse caminhando com ela até a porta.

Cecília- Não sei. – mirou a porta grande que dava acesso a cobertura. – Quero ficar com ele, meu peito está apertado, sinto que precisa de mim. – deu um beijo rápido. – Vai depender dele, não sei se ele vai ir ver o bebê... Nos comunicamos, te mando mensagem mais tarde.

Hugo- Ok, vê se não some.  E me diz o que ele tem, em? – pediu se afastando.

...

Cecília se aproximou da cobertura parando perto da porta, observando Carlos Daniel deitado sobre a espreguiçadeira ao lado da piscina com o olhar perdido na penumbra da noite, ora mirando as estrelas que pareciam tão mais belas vistas dali, ora observando os arranhásseis a seu lado, enquanto suspirava e ouvia uma canção melancólica  muito distinta e se perdia em seus próprios pensamentos.

Ele suspirou pela enésima vez, em poucas horas. – Ahh Paulina. – murmurou entristecido enquanto se concentrava na letra da musica.

“Se ha hecho tan largo
El camino aquí
Solo yo sé lo que sufrí
Todo el amor que alguna vez te di
Solo yo sé lo que escondí
Noche tras noche
Frente al espejo
Hablando solo
Con mi reflejo
Tanto silencio
Llevo por dentro
Caigo al vacio
Muero sin ti

Porque no estás aquí
Porque ya te perdí
No queda nada dentro de mi alma
Porque todo te lo di

Como vivir sin ti
En este mundo gris
Esta tristeza que me duerme
Me enloquece y me castiga así
No tengo a donde ir

Dicen que no soy lo mismo
Desde que te vi partir
Y es la abstinencia de ti
Tantas horas tantos días
Que ya llevo sin dormir
Alucinando tenerte aqui”

 

... Quer conversar, meu “Team Guzmán” ? – perguntou se sentando a seu lado na mesma espreguiçadeira e beijando seus cabelos.

CD-  Ah mãe... – disse apoiando a cabeça em seu ombro. – Estou fodido sem ela, a Paulina não vai me querer nunca. – desabafou desanimado.

Cecília- Onw meu filho, como não? Você estava todo animado em reconquistá-la, o que aconteceu? O que te fez mudar de percepção assim tão rapidamente? E... Vocês não estavam ficando já? Não entendi.

CD- Ela disse que foi só sexo, que não me queria, remoemos toda nossa história, e... Saí novamente com um não do tamanho do universo. – disse frio. – Ontem fui ao apartamento dela para vê-los e... Ela me deixou lá com o meu filho e saiu com a amiga dela feito louca, me disse que está solteira e quer viver, curtir, que não me quer, que precisa conhecer outras pessoas. – seus olhos se encheram de lágrimas. – Ela vai escolher outro, ou a “solterisse” , a “solterisse” que eu escolhi um dia, enquanto amava ela. 

Cecília- Hmm isso é preocupante, embora não acredite que ela seja assim. – acariciou os cabelos do filho. – Como também não acredito que seja displicente ao seu amor, ganhe-a por este lado, pelo amor, pela gentileza, empatia... Tente ganhá-la pelo menino que seja, deixe-a ver o pai que você é, o quanto se dedica, coloque-se no lugar dela em tudo, se mostre, desta vez diferente do que já se mostrou antes. Ela precisa ver o homem que você se tornou, o menino ela já conhece.

CD- Estou fazendo isso, mãe. Mas é como se tudo que eu dissesse, fizesse ou sentisse, fosse nada pra ela. – suspirou. – E lutar contra a “solterisse” de uma mulher que nunca viveu isso e pode desfrutar muito de tudo isso, não vai ser fácil.  E ainda é maior tchutchuquinha, mãe, toda gostosa, linda, olhos lindos que hipnotizam, não é difícil se apaixonar por ela, os caras perseguem o meu amorzinho.

Cecília- Seja paciente, às vezes as mulheres assustam um pouco, mas na realidade é fácil nos conquistar.  Você tem que ser rápido, ter atitude e isso sabemos que tem até demais, se a quer de verdade não pode dar espaço pra outro homem na vida dela. – o encorajou.

CD- Não mãe, mas a Paulina não é qualquer mulher, a Paulina é diferente. E me odeia, em! Agora é certo, se eu fosse o último homem no mundo a Paulina viraria lésbica.

Ela riu. – Não são assim as coisas, meu amor. Dê liberdade a ela, insista sempre, mas dê a ela o espaço que ela precisa, faça se sentir livre mesmo estando com você. Mostre que mesmo namorando ou casados não sei, ela também pode ser ela, leve-a para balada se é isso que ela quer, mostre a ela coisas que ela ainda desconhece, fique junto... Viva com ela, a Paulina ainda é muito jovem, não a faça pensar que um relacionamento nesse momento seja uma prisão.

CD- É... Faz sentido. Estou tão confuso, isso está acabando comigo, só quero ela e mais nada, mais ninguém. Estou focado no meu trabalho e em infinitas coisas que eu jamais pensei em fazer por ninguém, mudei tudo mãe, tudo por ela, e... Não penso em desistir, mas... Quando não se obtém respostas é bem complicado... – explicou com a música ecoando ao fundo. – O meu filho está sendo minha luz, sabia? Está me ajudando muito em tudo isso, me ensinando... O amo como jamais imaginei amar alguém nessa vida, e... Ela me deu isso também, entende? – questionou com os olhos marejados.

Cecília- Oh meu amor, eu entendo. – o abraçou. - meu filhote chorando por amor, quando poderia imaginar isso?

CD- Não conta isso pra ninguém. – pediu olhando-a nos olhos. – Só quero que dê certo e um dia ela seja minha outra vez... É a família que sempre sonhei.

Cecília- Não conto, filho!  -beijou-o na bochecha. – Quando menos esperar terá sua família com você, nosso pequeno correndo por todo o apartamento.

CD- Não vejo a hora. – confessou com um breve sorriso. –Quero trazê-lo para cá, mas quero que o quartinho dele fique pronto logo com tudo o que tem direito. Já encomendei várias coisas legais pra ele pelo site.

Cecília- Que delicia, filho... Quero dar um presente a ele, alguns... – se levantou. –Vamos comigo escolher?

Ele a fitou – Agora? – questionou  fitando a toalha envolta a sua cintura. – Ah mãe, é que... Eu queria dar uma passadinha pra ver o meu filho, e...

Cecília- Compramos tudo e depois NÓS passamos para ver o bebê, estou com saudades. – interrompeu animada.

CD- Tá... Já vou- disse pegando o celular.

Cecília- Vai lá filhote, fica bem gato pra eu poder dizer que fui eu que fiz, quando a mulherada ficar olhando. – sorriu com a mão em suas costas. – Aiii assim que conseguir ela de volta já providencie alianças, ta? Não agüento essas mulheres vulgares se insinuando como se estivessem no cio.

Ele virou para mirar a mãe. – A primeira coisa que vou fazer vai ser por uma aliança naquele dedo. – riu esperançoso, enquanto digitava no celular.

Cecília- Espero.

CD- Mãe? Se importa se eu levar uma amiga? – questionou fitando-a sério.

Cecília o fitou paralisada. – Você quer me enlouquecer? Tá maluco? Tava até agora choran...

CD- Mãe, é a Alexia, ela é lésbica, relaxa...  é minha AMIGA. – esclareceu rindo de seu surto inicial.

Ela o fitou desconfiada.

CD- Ihh mãe essa não vai, eu já tentei, estou dizendo ela é lésbica... Ativa e...

Cecília- Aiiii não, por Deus, vai lá por a roupa e leva a sua amiga, vai... – disse seguindo-o até a sala. – Vou só fazer uma ligação e vamos pro shopping.

CD- “ Vou comprar umas coisas pro meu bebê, vamos lá viada, a gente já conversa, mas já vou logo adiantando que se for festa eu não...” – disse em um áudio se afastando.

Cecília- Isso são modos? Senhor...

...

SHOPPING BLUE WORLD 

 

 

Meu neném. – beijou os cabelos do menino, ajeitando-o melhor em seu colo. – Mamãe fica tão preocupada com você assim. – murmurou caminhando devagar com o pequeno.

Arthur- Cantas cosas. – observou ao passar por várias vitrines. – Eu to celente! – afirmou sério fitando a mãe.

Paulina- Que bom meu homem, que bom! – o beijou na bochecha. – Filho, viemos ao shopping acertar algumas pendências e comprar algumas coisinhas para nossa viagem, ta? A mamãe vai te colocar no chão, você vai andar com calma com a mamãe, de mãozinhas dadas, bonitinho para não doer o bracinho, okay? – explicou com calma.

Arthur- Keeeeeey. – “concordou” empolgado.

Paulina sorriu orgulhosa e abaixou para colocá-lo no chão. – Primeiro vamos para o quinto piso, depois conforme resolvermos as pendências, vamos descendo.

Arthur a fitou sem entender. –Eu vou comei pepsico hose! Hose pode pepsico? – perguntou aleatoriamente.

Paulina riu- Claro neném, hoje pode o que você quiser de mim. – o beijou. – Mamãe compra pêssego pra você, está bem?

Arthur- Quelo papai Cailos Daiel! –disse  olhando as luzes de decoração.

Paulina parou e agachou para ficar “ da sua altura”. – Acho que... Você já gosta muito dele, não é? – perguntou insegura.

Arthur- Gota! Muito diveição, bincadelas e... Eu até dei um abaço de famila. – contou sem jeito. – Ele disse que me gota e eu... Gota ele, muito, igal amoi... Acho que amoi.

Paulina suspirou. – Você deu o nosso abraço de família nele? – questionou mirando seu rostinho.

Arthur- Eu dizí famila, Palina, Thui, tia Calol e ele me dizeu famila, Palina, Cailos Daiel e Thui. Aí eu dizí, abaço de famila. – explicou de seu jeito.

Ela baixou o olhar. – Vamos filho, vamos fazer as nossas coisas. – ajeitou a bolsa do garoto no ombro. – Temos muitas coisas para resolver hoje.

Arthur- O papai me leva no colo. –disse observando as pessoas.

Paulina- Então vai lá com o seu pai pra ele te pegar, porque eu não vou. – disse ríspida. – Espero que o convívio com o seu pai não te torne mimado e insuportável. – disparou em tom um tanto quanto grosseiro, talvez mais que suas palavras.

Arthur – Eu na... Não sei isso. – disse baixinho.

Paulina respirou profundamente. – Ai neném, desculpa a mamãe. – o pegou em seus braços novamente. – Às vezes na vida da gente, temos que passar por coisas tão difíceis e... O que resta é o que sobreviveu, sou tudo aquilo que sobreviveu. E... Apesar de tudo isso, desde que soube que estava na barriguinha da mamãe, tento te dar o meu melhor, mas as vezes com esses problemas, o meu melhor fica esquisitão.

Arthur se atentou a cada palavra dita pela mãe, mirando-a fixamente nos olhos e tudo o que pode expressar do que havia dito além do olhar inocente, fora um leve bater de cílios.

Paulina- Você não entendeu nada, não é?! Desculpa meu amor. – beijou a testa do garoto. – Você é a minha vida, eu gosto de falar tudo pra você. Mas eu quis dizer que... Te amo e que cuido e cuidarei de você em todas as minhas versões para sempre.

Arthur- É... Te amo pla semple... E tabem Cailos Daiel.

Ela revirou os olhos. – Chega de falar disso moleque. – acelerou o passou. – Vamos resolver isso tudo.

...

...

...

—Esses que são interativos acho bem interessantes pra ele, esse é em inglês e espanhol, olha. - mostrou o brinquedo a mãe. - Ambos são coloridos, e aparente-se iguais, mas um é relacionado a palavras e esse a numerais. Legal, não é?! E pelo que vi o enredo é grande são cinqüenta minutos de interação. – explicou inteirado. – E pelo que pesquisei é de acordo com a idade dele.


Cecília- Sim filho, e estimula a aprendizagem é bem interessante mesmo, a criança aprende enquanto brinca. -observou ao seu redor a infinidade de brinquedos. - Filho olha aquela “cabaninha” ali, a estampa imita a uma caverna de verdade, a cara dele. –apontou.

CD- Nossa perfeita, ele vai adorar, quero duas. - murmurou com euforia. - Esses jogos que estimulam o cérebro do bebê, são importantes. -pegou três caixas com três jogos diferentes. - Esse é de separar cores e formas, esse é como um quebra cabeça com peças grandes e emborrachadas, segurança, né?

Alexia- Todo papai... - reparou vendo sua empolgação. - Nem parece que é “puta”.

CD- Ihhh sai daqui. - riu. - Quero um carro desses, é como um pequeno automóvel e o controle remoto fica com o papai aqui.

Alexia- Que legal, os pais controlam... E a criança pensa que realmente dirige, muito legal. Tem tudo aqui, não é? - disse reparando no espaço da loja. - Essas coisas são caras, meu Deus...

Cecília- Itens para bebês sempre costumam ter valor agregado. - observou. - É tão lindo tudo, e esse cheirinho pela loja toda? Só consigo pensar no meu gordinho. Filho, como quero dar um presente a ele, eu pago o “carro” se não se importar.

CD- Sem problemas, hmm... pede dois bebês conforto, preciso pro carro, hmm... Aquelas bolsas de bebê sabe? Bolsa térmica para mamadeira, pega umas cinco mamadeiras também, mãe se eu esquecer de algo me lembre. - disse andando depressa pelo corredor. - Preciso de um estoque de fraldas, o moleque é bom de caquinhas...

Cecília riu- Que bonitinho meu bebê todo atencioso com o filhotinho. - disse mirando-o de longe.

Ele virou-se de frente pra ela. - Parou de falar desse jeito?! Tem gente vendo, mãe, sai pra lá. Me ajuda pra gente ir embora logo, odeio ficar em loja.

Alexia- Hmm tá comprando tudo aí, e odeia... Play boy. -provocou.

CD- Ué gente... Tive filho e não tenho nada pra ele, quero tudo pro meu neném, ele vai ter tudo. Assim que tudo chegar lá em casa vou ir buscá-lo.


...

Alexia- Cara, eu nunca vou poder pagar tudo isso no débito, assim de uma única vez. - disse “chocada” depois de ter saído da quinta loja.

CD- Ah, fiquei satisfeito, acho que compramos tudo, não é? Fralda, brinquedo, uns pijaminhas pra dormir em casa, faltou umas roupas, mas preciso trazê-lo pra experimentar, não é mãe? - perguntou sem obter respostas. - Mãe? De novo nesse celular?

Cecília - Hã? - o fitou sem jeito, guardando o celular na bolsa. - Claro filho, ele tem que estar junto.

CD- Tá falando com quem? Está o dia todo grudada nesse celular. - questionou desconfiado.

Cecília - Com ninguém, não posso mexer no meu celular? Nossa, eu pensei que o filho fosse você e não ao contrário. - disse mirando uma vitrine.

CD- Estou de olho, em... - disse desconfiado. - Não vai namorar, em mãe!

Alexia- Afff que cara tapado. - riu. - Tem quantos anos, sete, dez? Cara ela é solteira pode paquerar quem quiser...

Cecília - Meu sonho é que ele entenda isso.

CD- Que sonho que nada... Não vai namorar não! Eu não deixo. -abraçou a mãe junto à seu peito. - Minha mãezinha linda.

Alexia- Que cara criancinha. - deu um tapa em suas costas. - Nem acredito nisso.

CD- Você ia gostar que alguém pegasse sua mãe? Ihhh... Se pegar não quero ver em, mãe. Faz essas coisas bem escondido de mim, porque vai me romper o coração. -disse sério.

Alexia riu- Meu Deus, que cara viado. - debochou. - “Irmão” olha sua idade, e sua mãe é nova, linda, interessante, a gente passa e os carinhas olham ela, deixa ela viver.

CD- Ah tá... Se eu vir eu xingo, tá louco, querendo pegar a minha mãe. - disse bravo olhando pros lados. - Nunca gostei, eu sei que ela é gatinha, mas sai pra lá que é minha mãe! – rodeou o ombro de Cecília com o braço grande

Cecília - Mas eu finjo que não, porque aí pensam que sou mais nova. - explicou se divertindo com as caras e bocas do filho. - Imagina um cara lindo me olhando e vê que já tenho um filho desse tamanho. – o provocou em tom de brincadeira.

CD- Ai eu grito e te chamo de mãe de longe. - respondeu de imediato. - Faço um escândalo, não to nem aí... Não me deixa ver isso, pelo amor, longe de mim.

Alexia- Estou chocada, quero muito rir de você. – disse rindo de sua atitude.

CD- Alexia, entende uma coisa. Mães não transam, a minha mãe não transa eu vim de uma divindade suprema, sei lá. Eu me recuso a pensar que minha mãe transou pra eu nascer. Uhuuu. - disse enojado. - Me deu até um arrepio ruim.

Alexia riu- Eu também tenho essa repulsa, mas aceitaria numa boa. – balbuciou tranquilamente. – Meus pais tem um relacionamento sólido de vinte e oito anos, mas se separassem eu ia achar normal minha mãe namorar.

CD- Ah eu ao sei... Odeio pensar nisso, mãe pra mim é sagrada, pura.

Cecília o fitou com ironia- Ah então você acha que eu sou virgem?

CD- Sai... Para de falar isso pra mim! - disse sério. - Me irrita.

Alexia- Mimadinho, hmm principezinho da mamãe irritadinho. – debochou de seu jeito. - Hey eu conheço aquela bunda. – disse fazendo-os olhar na mesma direção que ela.

Cecília- É a Paulina com o bebê. – reconheceu.

CD- Alexia vem pra cá. – puxou-a pelo braço.

Alexia- Ai... Meu braço, idiota! – resmungou. – Vamos atuar.

CD- Vamos! Sou um ótimo ator. – se garantiu fitando-a intensamente, enquanto caminhavam até Paulina.

Cecília- Olha que príncipe, ele já viu a gente ela não. – disse vendo o bebê se agitar no colo da mãe.

...

Paulina- Hey, hey, hey, parou? – pediu impaciente mirando a mesma direção. –Aff não acredito. – Quieto menino, eles estão vindo aqui.

Athui- Papai... – sorriu radiante. – Vó Checila tabém...

Paulina- E... A loira do seu pai. –enfatizou com raiva.     

— Cadê o moleque mais lindo do papai? – perguntou ao se aproximar, quando o menino se jogou em seus braços. – Oi princesa. – a beijou no canto da boca, sem dar tempo para virar-se.

Paulina sorriu sem jeito. – Oi... –cumprimentou ruborizada. - Olá dona Cecília. – beijou a no rosto.

Cecília- Olá... Que linda você está.

Paulina- Obrigada. Olá... Alexia. – cumprimentou—a com frieza.

Alexia- Olá. – respondeu mirando-a da cabeça aos pés.

CD- Se divertindo muito, filho? – questionou notando como estava ofegante. – E o bracinho.

Arthur- Sim, muito diveitindo com a Palina mamãe. A gente vamos se diveiti no mai e, pecisamos de cosas novas.

CD- Vão? - disse fitando Paulina – Acho que a mamãe não tinha me dito que vai viajar com você, meu amor.

Paulina- É só o litoral, são poucos dias, só pra gente bronzear um pouquinho, não é, filho? – questionou enchendo-o de beijos no colo do pai. – Pro meu neném conhecer a areia, o mar...

Arthur- E ula, pessinhos, silis... Tubalão. – disse contente.

Cecília- Que legal meu amor.

Arthur a fitou e depois o pai. – Pai ela não me besou ainda. – reclamou fazendo-os rir.

Cecília- Então vem com a vovó que eu te beijo. –o pegou em seus braços, enchendo-o de beijos. – Meu gatão.

CD- Eu não agüento esse moleque todo carinhoso. – beijou os cabelos finos do menino. – Espalhando amor e sorrisos por onde vai.

Alexia- Igual ao pai. –disse provocante. – Todinho o Dan.

Paulina fuzilou-a com o olhar suspirando fundo e então, desviou o olhar.

Cecília- Ah não o Arthur é bem mais carinhoso. – beijou a bochecha gordinha. – Fofo, o Carlos Daniel é quando está de bom humor ou quando quer alguma coisa.

Paulina- Também acho o Arthur é bem mais carinhoso.

CD- Sim, eu que fiz, podem me dar os. Eu estava inspirado, e... Quanto a ser carinhoso, bem... Às vezes a gente quer dar carinho, mas a pessoa não entende, não quer.

Paulina- Precisamos dar carinho pra quem quer receber, às vezes, isso conta muito.

CD- Ah, mas acredito que todo mundo goste, eu adoro, receber carinho, atenção... Ninguém é indiferente, precisamos disso. – disse acariciando o rosto do filho.

Cecília- Super concordo com o que disse, filho. – sorriu sentindo Arthur mexer em seus cabelos. – Seres humanos precisam de carinhos assim como precisamos de calor.

CD- Sim, sem dúvidas. 

Cecília- Filho, fiquei de pegar umas sacolas de roupas que comprei em uma loja no terceiro piso, é coisa de dez minutos está tudo pago, subo rapidinho e já volto, ok? Paulina... Se importa se levá-lo comigo? – pediu insegura.

Paulina- Não me importo, mas... Tenho que trocar essa fraldinha antes. – disse fazendo menção de pegá-lo.

Cecília- Me dê a bolsa dele, eu troco.

Paulina- Não imagina dona Cecília. – disse envergonhada. – É rapidinho.

Cecília- Por isso não me custa nada.

Entregou a bolsa do menino a ela.

Paulina beijou a testa do pequeno. – Se comporte com a vovó, ta? Mãozinha dada, sem correr, sem gritar e pedir nada, ta bom?

O Pequeno sorriu. – Tá bom, mamãe.

Paulina- Lindo.

Alexia- Vou com a senhora dona Cecília. – disse se afastando dos dois.

Paulina o fitou sem jeito.

CD- Toma um café comigo? – convidou esperançoso.

Paulina- Tomo senhor conquistador. – concordou séria.

...

CD- Vai viajar com o meu filho? Quando ia me contar, na volta?

Paulina- Vou... Acho importante pra ele um momento assim, e também preciso disso, pra pensar, pra descansar. –  suspirou. – Não sei, aconteceram tantas coisas nesses últimos tempos, acho que mereço um tempo só nosso.

CD- Como queria estar, nesse “nosso”. – tirou o celular do bolso deixando-o sobre a mesa.

Paulina – Olha que a sua mulher não vai gostar disso. – alfinetou vendo a garçonete se aproximar e servir a mesa.

CD- Adoro esse café, o ambiente espaçoso e os salgados e doces daqui são dos deuses. – sorriu para ela. - E a única mulher com a qual me importo está sentada na minha frente agora.

Paulina- Obrigada. – agradeceu gentilmente a moça. – Sim, eles tem os melhores Donuts.

CD- Vou comprar um pro Arthur, ou um Cupcake. – tocou a mão dela, mas ela se desvencilhou de seu toque rapidamente. – Meu Deus que gatinha mais arisca.

Paulina- Cuidado às vezes as gatinhas arranham, podem ser perigosas.

CD- Se for você vai valer a pena sair arranhado. Você está linda com esse jeans. – deu um gole no café. – Amor, tenho que te dizer... dentro de dois dias terei uma viagem de negócios que me parece ser inadiável, irei para o Arizona com o meu pai. Acredito que seja pouco mais que quatro dias, mas assim que conseguir volto correndo para o meu pequeno.

Paulina – Espero que não o decepcione nunca. Que cumpra as promessas que faz a ele, ele já te ama tanto. – deu um gole no suco. – Sabe Carlos Daniel, um dia você me machucou muito e depois de tudo foi tão difícil, ainda mais depois da descoberta da gravidez, mas... Fui forte, passei por cima de mim mesma para conseguir dar o pouco que consigo dar a ele hoje, se sobrevivi a isso tudo foi, e é por ele. A pessoa mais importante da minha vida, a que mais amo, eu mato e morro por esse menino e eu de verdade espero que não o magoe nunca.

CD- Fique tranqüila, mato e morro por ele assim como você. Não faria nenhum mal a ele, e não perdoaria a quem fizesse. – disse sério. – Vou ficar louco saudades de vocês.

Paulina- Com tantas distrações como costuma ter não vai ter tempo de pensar na gente. – tomou o suco. – Pode ficar tranqüilo.

CD- Eu não me importo mais com essas distrações. –disse olhando-a nos olhos. - Eu amadureci bastante meu amor, não sou o mesmo cara que namorava antes. Vou a trabalho, não para prazeres pessoais.

Paulina riu . – Hmm não se importa com distrações... E o que diz do par de tetas ambulante?

Ele riu cafajeste- Conseqüência... Só quero o seu par de peitinhos, minha vida. Relaxa que os outros não me interessam.

Paulina- Babaca... Ainda faz essa cara de puto. – disse com raiva.

CD- Ai amor, você adora tudo isso. – deslizou a mão pelo peitoral e depois pela barriga. – Um gostoso desses. Ihh menina, você vai casar comigo ainda.

Paulina riu – Ah ta... Acho que sua loirona está bem mais interessada.

CD- Que loirona? A Alexia não me interessa. – disse com convicção. – Tá com ciúmes, neném?

Paulina debochou. – Ai como você é convencido.

Ele sorriu de canto. – Vou ao banheiro rapidinho, já volto. – informou se levantando e roubando um selinho dela. – Ah consegui de novo. -comemorou.

Paulina- Babaca!

Ele riu ajeitando-se indiscretamente dentro da calça, atraindo um breve olhar dela. – Já volto, quer fotinha? – perguntou malicioso, se afastando dela.

Paulina- Afff não se atreva! – disse pegando o celular.

“Amiga, socorro, estou tomando café com ele e quase não me agüento. Ele falando  comigo e só consigo olhar pra boca dele. ps: o filho da mãe está com a siliconada daquele dia, e me rompeu o coração.” – digitou para Carol.

‘Ative o modo sedução, provoque-o sugira coisas, duplo sentido, deixe ter vontade, conversas quentes. Desbanque essa garota. ps: Não estranhe se ele te chamar, passei seu número pra ele ontem, não me mate, te amo.’

“Vadia! –respondeu para a amiga de imediato. – E como vou desbancar alguém que vive grudada a ele, se não posso me aproximar a nível de estar até dentro da casa dele? Ela é linda Carol. :/”

‘Foda-se você também é! Não sei ainda, mas relaxa... Joga a bunda na cara dele’

“ As vezes você é tão ele, que me assusta.”

Paulina? – a voz máscula roubou sua atenção fazendo-a olhar na direção do som. – Meu Deus, princesa, quanto tempo. – foi em sua direção.

Paulina- Eu não acredito. – se levantou para abraça-lo. –Lucca que saudades, o que faz aqui?

Lucca-  Nem me fale, pequerrucha. – a abraçou sorridente. – Pensei que tinha se esquecido do seu melhor amigo.

Paulina- Não claro que não. Trabalho muito e, há três anos não volto ao México. – justificou. – Minha vida mudou tanto.

Lucca- Você está linda, pensei que fosse impossível, mas... Te vejo radiante.

Paulino- Ah você também, lindo cabelo cumprido, esses olhos azuis tão hipnotizantes. – comentou rindo.

Lucca- Pena que nunca puderam hipnotizar você. – investiu olhando-a nos olhos.

Paulina- Porque sou sua amiga, jamais te veria com esses olhos bobinho. – tocou seu queixo. – Mas me diz, o que faz aqui?

Lucca- Sigo trabalhando  muito, vim inaugurar um restaurante, dar uma olhada nos negócios. Esse café é meu. Tenho viajado bastante ultimamente, conhecido várias culturas e suas culinárias, ando pesquisando muito. Abri sessenta restaurantes ao redor do mundo, em mais de vinte países, e o daqui é o primeiro nos Estados Unidos, estou muito feliz.

Paulina- Que bom, muito sucesso pra você, é um bom lugar, me apaixonei por essa cidade. Vivi muita coisa aqui, cresci muito, tive meu bebê... Sim eu tenho um bebê de dois anos...

Lucca- Um bebê? – perguntou um tanto quanto decepcionado.

Paulina- Sim, a razão da minha vida. – sorriu ao pensar no menino. – E a razão pela qual eu nunca pude esquecer o pai dele.

Lucca- Você teve um filho com o...

Atrapalho? – questionou-os seriamente, enquanto mirava os dois. – Olha se não é a “cozinheira” com esse cabelinho aí ficou difícil defender, em?

Lucca- Olha se não é o Dom Juan. Paulina. – direcionou sua atenção a ela. – Vou continuar meu trabalho por aqui, vamos marcar algo para poder conversarmos melhor. De repente posso te mostrar meu restaurante.

CD- Claro, teremos o prazer em prestigiar o seu trabalho. – respondeu por ela.

Lucca-  Sim. – abraçou Paulina novamente fazendo-o bufar de raiva. – Tchau princesa. Tchau dom Juan. – se despediu voltando a suas atividades.

Paulina- Tchau. – se sentou sorrindo. – Que foi? Que cara é essa?

CD- Marcou com ele aqui? – perguntou enciumado. – Trouxe meu filho pra um encontr...

Paulina- Afff quietinho. Acabei de encontrá-lo aqui... Veio inaugurar um restaurante, agora expandiu a rede de restaurantes pelo mundo, acredita? Quem diria...

CD- Estou me fodendo pra isso. – repugnou fitando-o de longe. – Esse cara é um otário. – tirou dinheiro da carteira e jogou sobre a mesa. – Vamos.

Paulina franziu o cenho sem entender a atitude. – Ok.

Ele a puxou pela cintura rodeando as mãos em volta dela e guiou-a para fora do café.

CD- Vai pra praia quando? – questionou com a voz grave. 

Paulina-  Amanhã, mas vou passar a semana. Por que está me olhando assim?

CD- Porque eu to puto! Meu sonho foi matar esse cara um dia. O primeiro filho da puta que deu em cima de você quando terminamos. O cara me pirraçou enquanto estava sofrendo, te beijou na minha frente... Ele que não se cuide. – disse fitando a fachada do café. -  Mas enfim, a praia... Já está tudo certo mesmo para irem?

Paulina o fitou pensativa “ Ative o modo sedução, provoque-o sugira coisas, duplo sentido, deixe ter vontade, conversas quentes.” – Sim, já comprei tudo pro Arthur, várias sunguinhas, biquínis pra mim, quero pegar uma corzinha sabe? Então peguei os menores biquínis. – disse caminhando com ele pelo corredor. – E o bebê está animadinho, o que me deixa muito feliz.

CD- Os menores? – questionou em uma mistura de desejo e frustração.

Paulina- Sim, quero fazer marquinha, embora que... Na parte de cima não precise, pois consigo fazer topless e... –ele a puxou bruscamente para o corredor que dava acesso a área de funcionários. – Ahh... – gritou pelo susto.

CD- Se comporte na praia tá , pequena?! - murmurou prendendo  o corpo cheio de curvas a parede. - Tá sozinha, mas sabe que é minha. –arrastou os lábios pela extensão de seu pescoço.

Paulina - Hmm... Sua? - questionou entrando em seu jogo.

CD- Minha sim, minha mulher só não quer aceitar. - disse beijando seu pescoço. - Te amo tanto, pequena.

Ela desviou o olhar, guiando-o para seus dedos entrelaçados.
—Não precisa ficar assim... - depositou um leve beijo em seus lábios. - Vou te esperar para sempre se for preciso, e te provar meu amor todos os dias.

Paulina - Pra sempre é tempo demais. - rebateu desiludida.

 

CD- Menos pra quem ama. -disse mirando-a com os olhos marejados. - E eu ... Com toda minha alma quero acreditar que sente, mas sei que tem o seu tempo e respeito.

 

Paulina - Eu... Já te disse que no meu coração só tem espaço pro meu filho. - fitou a seu redor, apreensiva.

Ele sorriu cafajeste deslizando uma das mãos para o quadril dela. - Deixa que disso eu me encarrego. Vou ter você pra mim. - beijou-a sugando seu lábio inferior.  - Pra te pegar a hora que eu quiser. - esfregou sua semi ereção a ela, enquanto sua outra mão buscava um de seus seios fartos.

Paulina o afastou, olhando-o profundamente nos olhos. – Não gatinho. – ajeitou seus seios, consertando a blusa.

CD- Ah não, pequena... – a beijou forte enquanto caminhava lentamente com ela até encostá-la na parede. – Vou ficar um tempão fora, hmm... –sussurrou com a voz grave em seu ouvido. – Vamos sair daqui, preciso de você, preciso beijar cada pedacinho seu.

Paulina sorriu satisfeita, sentindo-o baixar uma das alças de sua blusa e colar a boca quente em seu ombro.

—HEY! – ouviram o som alto, fazendo-os se desvencilharem imediatamente. – Acabaram com o showzinho? – questionou o segurança sério.

CD- É... Fomos interrompidos. – respondeu cinicamente, abraçando Paulina.

—Embora esse corredor seja um lugar mais reservado, essa ala é de entrada exclusiva para funcionários e... clientes do shopping também tem acesso a área, bem ao menos onde vocês estavam... Vocês sabem que o local é monitorado por câmeras, e acredito que não precise falar de ética com vocês.

CD- Agradeço o sermão, mas nem quero! Já entendemos o recado. Vamos amor. – saiu andando de mãos dadas com ela.

...

Paulina soltou a mão da dele. – Tá vendo? Você só me faz passar vergonha!

CD- EU? Claro que não... Mas e aí, amor? Topa? Vamos pro meu apartamento?

Paulina o fitou séria- Que apartamento o que, acha que sou aquelas vagabundas que você fica? Aii me respeita.

CD- Afff... Menina doida. – esbravejou. – Porra amor, você me enlouquece, eu preciso tanto de você.  – tocou os cabelos dela. – Eu sei que você quer. – disse olhando-a sedutoramente. – Me leva pra sua casa, então... Me deixou durão aqui.

Paulina riu- Deixei? Hmm que delicia...

CD- Quer sentir? – disse olhando-a nos olhos.

Paulina mordeu o lábio inferior desmanchando um sorriso.

CD- Fala pequena, fale e eu te tiro daqui agora. – ‘prometeu’ sem desconectar o olhar do dela.

 

 








 


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Notas finais do capítulo

Eitaaaaaaaaa, e aí? Quais são suas expectativas para o próximo capitulo? Pessoal, preciso de no minimo dez comentarios para liberar o proximo cap, me ajudem aí e... Preparem o coração tbm... Lá vem algumas emoções fortíssimas... bjs



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