Un Lazo Que Nos Une escrita por Raqueel Souza


Capítulo 31
Dois anos.


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas, mais um cap quentinho aqui pra vocês ❤️ Voltando com td aí, gostaria de agradecer o apoio de todas, os comentários positivos que vieram aí com esse retorno, o pessoal que foi falar comigo tb, obrigada pelo carinho de vocês ❤️Bora pro cap que as coisas estão esquentando ...



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CD- Estou escutando, tá? Seja discreta, meu filho está dormindo. – rebateu mau humorado. – Amanhã conversamos.

 

Paulina- Xiiiiiiiiu!

 

CD- E você, Carolina... pode me explicar essa historinha de clube agora mesmo! Olha como ela está, como a deixou beber? – questionou impaciente.

 

Carol-  Cara, relaxa foi apenas uma idéia repentina, que infelizmente não foi concretizada. Queríamos demasiadamente, como não rolou, decidimos ir beber, apenas. –respondeu tranquilamente. — Beber eu, Paulina, um pubzinho, musica ao vivo, drinks quentíssimos.

 

CD- Sem machos marombados sarrando? Sem cuequinhas apertadas e rolas marcando? Sem mão no peitinho? Sem ver machos tirando a roupa? Sem pegar ninguém? Sem esses ratos de academia encoxando? –perguntou aflito.

 

Carol suspirou achando graça em tudo aquilo. – Sem... - baixou a cabeça. – Infelizmente.  – Claro que houveram algumas investidas na Paulina, ele é uma garota muito bonita. – sorriu. – Chama atenção, não sei, acho que é o corpão, as atitudes de mulher e a cara de menininha, não sei... Mas não deixei ficar com ninguém, vários bilhetinhos enquanto ia ao banheiro. – revelou vendo seu semblante mudar. –relaxa, eu sou uma boa “cupido” e por sorte, e... Claro, se você não vacilar, estarei do seu lado.

 

Ele suspirou aliviado. – Que ódio, cara... que ódio. E o pior é que não tenho o que fazer... Ela me odeia agora e eu aqui, puto de ciúmes, sem nem poder expressar, porque como vou explicar isso, hã? Por ela nem temos nada, como se tem ciúmes de alguém  que no momento não é teu?

 

Carol- É porque mesmo sem que queiramos, nos pertencemos e isso... Nenhuma rebeldezinha, pode mudar. Está escrito. –suspirou. – Vou pegar a toalha, antes que ela grite.

 

CD-  Ok... Vai lá, obrigada... – sorriu cansado.

 

...

 

Carol- Agora vê se dorme. —cochichou deitada com a amiga no safá que se convertera em cama. —Paulina, essa foi a parte um do plano, ele achou que iria ver o bebê e você ficaria aqui com ele, muito juntinhos, já demos um jeitinho para que ele não se sinta tão seguro de si assim. 

 

Paulina - Eu só quis beber mesmo, ficar longe dele. Se passou tanto tempo, mas as coisas permanecem vivas dentro de mim e não são tão fáceis como as pessoas pensam. - suspirou pensativa. - Eu amo ele amiga, queria não lembrar de nada pra poder correr pra ele e dar todo amor que eu sinto. Mas... É dignidade, entende? Olha o que passei, é pelo meu filho também, não passei por tudo isso pra me entregar de bandeja. 

 

Carol - Isso não vai acontecer, deixaremos ele puto, sem exagerar é claro, pra ele sentir que não vai ser tão fácil, sabe? Mas você tem que começar a desfrutar disso também... - sorriu de canto. 

 

Paulina - Deixar ele puto? Sempre foi a melhor coisa que fiz na vida. -riu. - E ele é um ogro, me divirto vendo ele bravo. Já tenho minhas cartas na manga meu amor.   Vou deixar ele louco, de raiva e desejo. 

 

Carol- Ele vai ficar maluco quando notar que o que ele quer, “não o querer de volta” e ainda é independente, linda, tá solteira, se divertindo. Paulina, nem que a gente se arrume pra ficar no meu apê, ele tem que pensar que estamos vendo gente nova e nos divertindo horrores. 

 

Paulina a fitou com um sorrisinho de canto. - Vou adorar fazer isso. Vestir os meus looks provocantes, pra me divertir lindamente. Amiga, tirei o status de namorando da minha bio, agora tem vários boys vindo falar comigo. - contou digitando no celular.

 

Carol a mirou- Querida isso é encenação, não me vem conversando com ninguém não, Paulina... Eu dou na sua cara em.  

Ela olhou com ironia. - Um brinde a solteirice, neném. 

 

Carol- Vou falar isso pro Carlos Daniel. 

 

Paulina riu- Vai lá... - revirou os olhos. 

 

Carol- Dorme... Vê se não sai agarrando o coitado a noite, tá?  Sossega essa piriquita. 

 

Paulina - Claro vou entrar lá e abusar dele. - murmurou concentrada no

celular. 

 

Carol- Ultimamente não duvido.

 

Paulina jogou uma almofada nela. – Para em!

 

Carol- Amiga, acredita que pensou que fomos a um clube de mulheres? Perguntou de homens sarados, e por um acaso havia ficado com alguém se alguém estava te agarrando.

 

Paulina riu - Sério? E Você?

 

Carol- Falei a verdade, claro enfatizando, o quanto  é irresistível, falei dos bilhetes sobre a mesa, dos drinks ganhos, dos homens te olhando, pra ficar esperto, sabe?

 

Paulina – Nossa ele deve ta...

 

Carol- Puto, ele nem respirava enquanto falava, coitado. —riu- Não sei se tenho dó, se acho graça.

 

Paulina- Imagino, ele é a pessoa mais ciumenta que conheço. Eu estou achando sensacional. – sorriu satisfeita

 

Carol- Boa noite, popô.— desejou tentando se concentrar no sono que já vinha dando seus sinais.

 

Paulina- Dorme bem...— sorriu distraída com o celular.

 

...

 

...

 

...

 

... Hey. -tocou seus cabelos. - Paulina? Acorda pequena. -chacoalhou suas pernas. - Paulina... São quase dez horas. 

 

Ela abriu os olhos lentamente, deixando que aos poucos seus olhos se acostumasse com a claridade. - Hmm... 

 

CD- Bom Dia. -se sentou ao seu lado. 

 

Paulina - E o Arthur? - questionou sonolenta. 

 

CD- Acabou de dormir novamente, nós acordamos cedo, aí troquei a fralda, aprendi ontem inclusive, liguei desesperado para minha mãe, ela me ajudou em tudo pelo telefone ... Vi o piupiuzinho mais inocente e fofo dessa vida, ele ficou tão envergonhado, pequena. Enfim, o alimentei, dei o remédio assim como estava escrito  em um bloquinho azul na gaveta dele. Deitei abraçado com ele e  dormiu em dez minutos de conversa com o papai. -sorriu orgulhoso. - Sou apaixonado por ele. - seu semblante voltou a ser sério quando encontrou o olhar dela. 

 

Paulina puxou o lençol para se cobrir já que o baby-doll naquele momento, mostrava mais do que devia. 

 

CD- Já vi cada pedacinho anjo, já não adianta mais esconder. -confessou sua indiscrição. 

 

Paulina- Fico feliz que tenha aproveitado a noite. -   ironizou tentando ser displicente. - É bom que tenham uma relação próxima, já que eu não vou conseguir deixar ele longe de você.

 

CD- Você pensou mesmo em afastá-lo de mim? — fitou-a refletindo se ela era mesmo capaz de um ato tão egoísta.

 

Paulina - Com todo o meu coração! O meu filho é meu, achava que ele tinha que amar a mim e mais ninguém, quando você chegou eu senti muito medo por ele. Não sabia qual seria sua reação, achei que tinha tanta raiva de mim quanto eu tenho de você, e que faria qualquer coisa para tê-lo quando soubesse. Lembro da sua obsessão por me engravidar um dia. - se sentou já que permanecia deitada até então. — Não sei, sou mãe e tive medo.

 

CD- Eu nunca o afastaria de você. -murmurou tranqüilo. – Sei como é ter o seu amor e também sei como é perdê-lo, e... nem em meus atos mais egoístas, tiraria isso dele. 

 

Paulina desviou o olhar. 

 

CD- Onde estava? -questionou voltando ao assunto passado. — Onde foi ontem à noite?

 

Paulina suspirou. - Que saco, já disse que saí para me divertir, bebi e foi isso, estou aqui inteira, solteiríssima. — justificou sem muita paciência.

 

CD-  E a gente? Paulina eu te amo,  poderíamos já estar... 

 

Paulina -  Já sabe meu posicionamento sobre esse assunto! -foi direta. -  Você é o pai do meu filho é ponto. - se levantou. 

 

CD- Posicionamento mentiroso. Você me ama, querida aceita! -disse irritado. - Agora vai ficar aí saindo, bebendo que nem uma louca, falando besteiras, ficando aí com esses caras... Bando de lixo, meu entende... 

 

Paulina - Meu querido, eu estou solteiraaaaa. – o interrompeu se aproximando dele. - Eu posso fazer isso.  

 

CD- Que solteira um caralho... Não tá, não enche... Paulina esses caras só querem te usar, homem não presta não, bando de lixo, só vão querer te comer... - disse puto. - Ô raça. 

 

Paulina riu com ironía. - Ah e você presta, você não ia querer isso também, não imagina, o Carlos Daniel nunca. 

 

CD- Claro que presto, estou prestando sim amor, ultimamente eu tô. Eu te amo e estou mudando por você, linda. Juro que eu presto. Quando existe amor é diferente, me deixa te mostrar isso... - tocou os cabelos dela. 

 

Paulina - O grande mentiroso. Não adianta,  pode dizer o que quiser... Agora chegou a minha vez de curtir a solteirice, você não curtiu? Hã? Milionário, grana, várias vagabundas, sexo todo dia... Balada, e eu idiota te esperando no seu apartamento como uma trouxa.

 

CD- Agora é diferente, amor eu mudei e... 

 

Paulina sorriu. - É diferente, porque agora sou eu! - disse com as mãos na cintura. - Vou me divertir, conhecer outros ares, outras bocas, outros corpos... 

 

CD- Que... - passou a mão pelos cabelos, bagunçando-os pela irritação. - Esses filhos da puta só querem te comer, que inferno! Será que não percebe?

 

Paulina - E se eu quiser só transar também? Já levei a vida a sério demais, as pessoas a sério demais, talvez esteja na hora de... 

 

CD- Eu não vou deixar! - a interrompeu transtornado, grudando-a em seu corpo. - Você é minha. - resvalou os lábios sobre os dela. - Minha... Minha mulher. 

 

Paulina- Me Solta. 

 

CD- Me deixa cuidar de você. - pediu olhando-a nos olhos. - Você não merece ser tratada desse jeito... Não merece que te usem dessa forma, te peço perdão todos os dias da minha vida se for necessário, mas... Fica comigo. Deixa eu te mostrar que mudei, agora é diferente. 

 

Paulina se afastou dele. -  Já disse que não, e nada vai mudar isso! 

 

Ele deu um sorriso cafajeste. - Vai... meu amor vai te fazer mudar de opinião.

Meu corpinho... 

 

Ela o mirou em silêncio. 

 

CD- Carol foi embora cedo, te mandou beijou e pediu que mandasse mensagem assim que acordasse. - falou mirando seu corpo de forma indiscreta. — Fiz café da manhã pra você também, servi a mesa rapidinho, depois come alguma coisa.

 

Paulina- Tá... —respondeu sem dar muita importância

 

CD- É... Já vou indo, tenho muito trabalho hoje... - se aproximou dela. - Quando sair do trabalho eu venho pra dar um beijo nele e brincarmos um pouco... Quero ver se  o levo pra minha casa, não sei... 

 

Paulina- Pra sua casa? 

 

CD- É... Pra conhecer as minhas coisas, passar o dia todo comigo... Algum problema? -questionou intimidador. 

 

Paulina- Não... Nenhum, é que... Não costumo levá-lo a outras casas e... Não, não tem nada, esquece, ele também é seu. - desviou o olhar. 

 

CD- E a senhorita não vai ficar saindo pra baladinha e nem nada do que falou, não ok? Não vou deixar. - puxou-a  pra si. -  Vai apanhar na bunda.  

 

Paulina- Ah... - debochou jogando a cabeça pra trás. 

 

CD- Não brinca comigo, menina. —a trouxe mais para si, tocando seu pescoço.

 

Ele tomou se lábios com voracidade, tomando seus lábios para si, jogando a língua contra a dela sem pedir licença, apenas invadindo-a com desejo que ardia e emanava e de seu corpo.

 

Paulina o afastou, passando ligeiramente a língua pelos próprios lábios. – Não dom Juan! –riu com um ar que oscilava entre o deboche e a sensualidade.

 

Ele suspirou arrastando o nariz levemente por seu pescoço. – O que tem? Sou solteiro também, livre... – Tocou a bunda dela apertando-a entre os dedos. – Pensei em você a noite toda, dormi sentido seu cheiro... Aí acordei hoje e você estava dormindo com essa bunda toda pra cima, quase enlouqueci de vontade... – beijou no pescoço arrastando a língua por ali.  – Você quer? Hã? Fala pra mim.

 

Paulina o afastou de si. – Para casa, Dom Juan! –murmurou ajeitando sua roupa e abrindo a porta.

 

Ele suspirou em meio a um sorriso, mordiscando seu próprio lábio inferior.  — Eu mereço, eu mereço, aceite, apenas aceite...—murmurou consigo mesmo. - Haja “mão amiga”.

 

Paulina- O que?

 

CD- Não ganho um beijinho de despedida, não sei um peitinho, nada? – disse fitando-a maliciosamente.— rapidinho é questão de... Opa leventei a blusa, ninguém viu... Hm?

 

Paulina- Aiiii sai daqui. –disse impaciente dando um tapa em seu braço e fechando a porta.

 

CD- Aii grossa... –murmurou quando ela fechou a porta. – Que pandeirão em amor, Deus abençoe. – disse enquanto esperava o elevador.

 

 

 

 

 

...

 

...

 

...

 

 

 

 

    ESCRITÓRIOS BRACHO 

     

“Sim Bracho, isso acabaram de me entregar um escritório... Isso, isso sou eu, enfim... Mandei um projeto do quarto de um bebê, e gostaria de saber como está o andamento, tenho urgência. - contou com seriedade ao telefone, enquanto analisava alguns papéis. - Hmmm... Quantos dias? Para tudo... dois, amanhã e depois, então!  Não, eu não posso esperar, estou pagando a mais justamente porque quero produtividade, rapidez, tenho urgência! Ok... Isso, aguardo.” –  finalizou a ligação com mau humorado presente em cada molécula existente.

 

Léo- E aí, seu puto. - murmurou entrando sorridente na sala. - Tudo certo? - se sentou a sua frente colocando a pasta sobre a mesa.

 

Ele o fitou sério.

 

Léo- Ihhh tá de tpm...

 

CD- Tudo ótimo. - foi irônico. - E essas pastas?

 

Léo- É a documentação... Sua e do bebê; os pedidos de reconhecimento de paternidade, agora é só esperar.  –entregou os documentos a ele.

 

CD- Pelo menos isso está dando certo. - suspirou entediado. - Preciso que arquive o contrato que assinamos com os chineses.  

 

Léo- Claro... – concordou. -Temos uma conferência de cinco dias no Arizona, dentro de três dias.

 

CD- Sem chances de viajar agora, adia! Não estava ciente disso, cadê a parte que aparece um imprevisto , você me avisa com antecedência, nós analisamos o caso... Hm? Ultimamente vem deixando a desejar em Leonardo?

 

Léo- De forma alguma, foi de última hora e... Não tem o que fazer, Carlos Daniel. Não tive tempo nem de te passar aconteceu tudo ontem, inclusive já tentei reagendar sabendo que...

 

CD- Eu já tenho meu patrimônio, minha empresa vai de vento em poupa, não preciso correr atrás de ninguém. – o interrompeu. -Eles querem contrato? Vão fazer do meu jeito.

 

Léo - Hmm... É que, bem... Seu pai confirmou tudo com eles, inclusive sua presença.

 

CD- O que? Então ele que vá sozinho... - se levantou furioso, girando a cadeira com força.

 

Léo -  Ele não está preocupado apenas com os serviços da empresa do cara, o cara ofereceu uma ilha e seu pai está fascinado por ela. - explicou abrindo seu notebook.

 

CD- Meu Deus, esse velho tá querendo ter até ilha agora... - disse impaciente. - Cara metido em. E ainda me envolve nas coisas dele...

 

Leonardo riu- Ricos! - murmurou concentrado no notebook. - Aqui essa é a ilha... Gigantesca, próximo de duas cidades, área isolada... Tem uma casa linda a qual o seu pai já tem até projeto para demolir e construir da forma a qual ele achar melhor. Fica em meio ao oceano Atlântico, na Europa mais especificamente.

 

CD- É lindo, mas porra, uma ilha... - disse pensativo. – Olha as idéias do cara, nunca tinha pensado nisso.

 

Léo- Cara... Fala, te conheço, o que você tem? - fechou o notebook.

 

CD- Tudo...  É o meu pai aqui na minha cola, a minha mulher não está nem aí pra mim, nossa... Ontem fiquei que nem idiota esperando ela voltar de barzinho com a amiga, puto, fiquei triste, em. Fui lá ver o meu neném, fiquei cuidando a noite toda dele... Estou realizado com ele, mas enfim... Voltando a Paulina do nada saiu , do nada... Se arrumou lá e voltou com a amiga toda torta de madrugada. Não disse pra onde ia, nossa... Tudo errado.

 

Léo- E você ficou lá esperando? – perguntou achando absurdo.

 

CD- Fiquei cuidando do meu filho, né... E sentindo o cheiro dela, pensando e ouvindo La Guzman sozinho.

 

Leonardo riu- Se fodeu grandão... Que fase, em... Cara eu nem queria ser você agora, chorou, né? Fala aí ?

 

CD- Que chorou, acorda... Só fiquei, puto, triste... Não perdi o controle, mas quis. Juro, na hora que ela entrou falando mole daquele jeito, quis gritar, falar o quanto ela estava sendo otária comigo, quanta raiva eu estava sentindo... - suspirou com a frustração se fazendo presente em cada palavra. -Mas segurei, ia estragar tudo. Não sou nada dela apesar de tudo, e é o que mais fode... Porque velho, que ruim vê-la saindo toda linda daquele jeito e saber que não se arrumou pra mim, que suas expectativas não são para mim, que... nada é pra mim, é que “foda-se o Carlos Daniel”.

 

Léo-  Mas já fica em cima cara, não deixa sozinha não, sem dar oportunidade pra outros caras, mostra que quer ela em tudo. Presentes, chocolates, jóias.

 

Ele riu- Acontece que a Paulina é diferente de todas elas. Jóias, presentes e chocolates seriam, como já foram antes, devolvidos com sucesso, jogado em mim... Ela não se vende entende, é muito simples, pra ela essas coisas que alimentam o ego, são supérfluas.

 

Léo- Cara... Por isso que só quero transar nessa vida. Não quero ninguém assim, nossa... Prefiro uma mulher a cada dia, já não me enche o saco, levo pra comer, como depois e tchau. Lembra nossa amiguinha... Primeira noite em Miami, peitões e cassino... Então, convidou a mim e “aquele moreno gostoso” pra uma festinha private... Orgia moleque. - contou animado. - Já falei que pode ser em casa, pedi pra convidar mais duas amigas, iam ser três, mas reverti, cinco mulheres e nós dois cara... Você queria boceta? Toma grandão! - esfregou as palmas das mãos uma na outra. -  Vai dar bom... Sucesso nos negócios. Existe melhor maneira de comemorar?

 

CD- Ihh cara, não vai dar não. Estou na da minha mulher, estou tranqüilo. Pode ir se diverte por mim, vou pra casa dormir! - murmurou em aceitação. – E para de tentar jogar mulher para eu comer, que eu estou tentando ser um cara diferente.

 

Léo- Cara você vai ficar depressivo, que isso, sem mulher... Te conheço cara, não vai te fazer bem. Você comer outra mulher não vai mudar o fato de que você ama a sua... Diversão, peitinhos na sua cara...

 

CD- Eu disse isso pra ela quando tudo aconteceu. Mas cara, não adianta, mulher nunca vai entender essa lógica, meu corpo precisa disso, é necessidade, não vou deixar de amá-la só porque transei com outras. -suspirou desaminado. - Mas permanecerei firme e forte. Quando ela disser que sim, cara... Vou trancar ela um mês no meu quarto, pegar  ela toda hora... Merda! Tô puto.

 

Léo- É cara... Se fodeu. Mas se você quer só ela, foca. E falando nisso, já avisou do reconhecimento de paternidade né? Esse procedimento não é incorreto se você vai sozinho e leva seus documentos e reconhece que é pai, mas... Vai precisar entregar a certidão a ela, então é melhor que conte.

 

CD- E o apartamento, as informações que havia te pedido?

 

 

Léo- Espera que estou procurando. - respondeu mexendo em sua pasta. - Aqui... Fui hoje na imobiliária, são mais vinte e cinco anos para quitar o apartamento.  Cinco anos para quitar a faculdade que está trancada, um semestre cumprido apenas.

 

CD- Vinte e cinco? Meu Deus... Cara pode quitar tudo, qualquer coisa, me passa o número da faculdade dela, quero saber como anda isso. – analisou os documentos.

 

Léo- Já avisou ela de que quitaria tudo?  -questionou cauteloso.

 

CD- Faz o que te pedi, não se intromete. Você sabe que não.

 

Léo- Ok, só pra dizer que não avisei... Você vai se foder com isso! Ela é toda certinha com essas coisas, independentemente, estou avisando.

 

CD- Eu sei, conheço aquela menina mais que tudo, minha aspirante a fera. Já estou pensando nas justificativas. – sorriu cafajeste. -Vi os seguranças que contratou para cuidar deles para mim, hoje na saída do prédio, bom trabalho em.

 

Léo- Valeu cara, foi astuto. É claro que ele vai tentar algo depois da surra que levou.

 

CD- Claro que vai, estou até estranhando a demora... Por isso eu não queria viajar... E, sigilo em cara, não quero que a Paulina saiba que tem seguranças na porta dela, por coisa que eu fiz, aí que não vai me querer mesmo, só trago problema.

 

Léo- Relaxa irmão, relaxa. Quantos segredos não compartilhamos durante todo esse tempo, em? Mas fala pra ela cara, não deixa ela saber pelos outros.

 

CD- Já estou fodido mesmo. Mas vou conversar com ela, as coisas andam bastante complicadas. - se sentou sobre a mesa no canto. - Não importa o tempo, pode levar uma vida toda, mas essa mulher vai ser minha de novo!

 

 

...

     

Ele tem muito bom gosto. Saindo desse corredor enorme, temos a sala de estar, o espaço fit dele logo ao lado e depois, cobertura né, piscina gigante, vista pro mar, espaço grill. - disse ressaltando os detalhes. 

 

Hugo- É espaçoso o apartamento dele. - disse observando a decoração. - Tem bom gosto. E o vejo em cada objeto. 

 

Cecília- Sim tudo lembra ele. Nosso filho já é um homem, Hugo. 

 

Hugo- Já... Já é pai. - parou para pensar. - Que louco, esses dias parece que estava correndo atrás dele nos corredores de casa. 

 

Cecília- Foi o maior presente que você me deu. - acariciou seu braço. 

 

Hugo- Falando em presente... Comprei um presente pra você... - beijou os cabelos dela. - Quero fazer uma surpresa, já está quase tudo certo, depois que voltar do Arizona nessa  última conferência e...saberá. -sorriu feliz. - E sim, nossa filho foi o melhor presente. 

 

Cecília- Hmm que medo disso. - sorriu com a cabeça sobre o peito dele. - Quero falar com o meu filho, mas não sei como. - suspirou pensativa. 

 

Hugo- Temos que contar, mas pelo que me disse das atitudes dele, e o que notei até então, acredito que não é o momento. Realmente são muitas coisas acontecendo na vida dele, concordo que precisa ser o mais rápido possível, mas agora... Sem chances. 

 

Cecília- Queria que ele me entendesse, sei que vai ser difícil, que não mereço, mas...  Queria que ele não me odiasse depois. - expôs aflita. 

 

Hugo- Vida deixa de ser insegura. -riu de sua insegurança. - Vai dar certo, ele vai aceitar, é um pouquinho cabeça dura, mas vai ser tranquilo.  

 

 

Cecília- Não agüento mais esconder isso, já são dois anos. Como vou falar pra ele? Porque não contamos desde o único? 

 

 

Hugo- Amor, se já escondemos isso dele por dois anos, o que são mais alguns dias? 

 

 

CD- O que? O que me escondem a dois anos? -questionou vindo do corredor, apenas com uma toalha envolta a cintura. 

 


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Notas finais do capítulo

E aí oq acharam? Hmm, da Paulina? Será que da certo?E Os pais do CD ? ai ai ai... Acho q tem alguém aí sofrendo por amor... Mds ao som de Lá Guzman bb, é sério mesmo ❤️ Comentem mto aqui, deixem suas opiniões, me ajudem ai kkk sugestões, bora?? Bjo bjo



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