Un Lazo Que Nos Une escrita por Raqueel Souza


Capítulo 30
Capítulo 30/ Voltei


Notas iniciais do capítulo

Oh, quem voltooooou... Que saudades de estar aqui com vocês. Bora pro Cap galera, e delongas.



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Blue Moon/17:45

 

 

 

— Não Cecília! Não há nada que tire da minha cabeça que esse moleque é um irresponsável. –murmurou dando um gole no café. – Hum... –limpou a garganta, após engolir o líquido saboroso e quente. – Um filho, você é mulher e sabe o que  um filho significa na vida de uma mulher, muda tudo, o corpo a mente... É uma ligação do caramba, a cabeça é outra, sua vida fica pequena perto da dele, só importa ele...  a mãe desse molequinho é uma menina ainda, meu Deus...

Cecília- Eu sei, eu sei... Para mim me custou muito acreditar, pensar em tudo o que essa garota passou me martiriza demais, tão jovem, sozinha, grávida...

Hugo- Cecília... –suspirou. – a mãe dessa garota a emancipou, brigou com ela inúmeras vezes, agrediu, foi várias vezes ao meu escritório para que proibisse esse namoro, pra esse palhaço desse moleque... Nossa que raiva... Ela veio pra outro país, sozinha, grávida... Já pensou o quanto isso poderia ter dado errado? – questionou-a, indignado.

Cecília- O destino brincou com eles... Ele... Poxa, saiu de mim, mas como faz merda, reconheço... Mas ele ta mudado, desde que ela foi embora ele é outro, a postura, hã? Um empresário de sucesso, parcerias com inúmeras empresas... Mais sério, mais fechado, não sei, ele amadureceu.

Hugo- Ok amadureceu... Mas viu do jeito que ele está? Mordido, chupado... Agora ele tem que aprender a ser homem de qualquer jeito, a criança vai exigir isso dele... Que dó dessa menina, meu Deus. –murmurou bagunçando os próprios cabelos, descontando o nervosismo.

Cecília- Prestou atenção em tudo o que falei? A mudança, o coquetel, o Arthur, eles dois... Ele é louco nessa menina, e é isso que vai mudá-lo mais ainda... Ela está tão linda, Hugo, uma mulher linda... responsável, séria, mas sem perder a essência de menina, ao mesmo tempo que é doce é sexy, e ao mesmo tempo que é sexy não perde o olhar sensato.

Hugo- E esse menino achando que merece.–bufou inconformado. - Esse garoto é mestre em esconder as coisas da gente.

Cecília- Também estamos escondendo algo dele há dois anos. -suspirou culpada. — Nossa sorte foi ele ter mergulhado de cabeça no trabalho, não tem tempo pra nada, não quer saber de nada... Estou bem preocupada na realidade, dedica muito tempo ao trabalho, trás o trabalho para casa inúmerasvezes, tem hábitos muito solitários, estranhos... Acordar para malhar por exemplo, sair para correr em meio a madrugada... Está sempre muito pensativo, sozinho. – suspirou. – Às vezes é difícil aceitar que ele cresceu.

Hugo- Claro, fazer tanta besteira deve pesar na consciência. E... Não sei, amor...Por mim já teria gritado aos quatro ventos. -tocou uma das mãos dela em um gesto carinhoso. - Estou cansado de ir aos eventos sem a minha mulher só pra esconder isso desse garoto. Vamos falar com ele amor, ele vai entender, eu mudei.

Cecília- Não! Ainda não é a hora, a vida dele mudou de rumo completamente. O filho, a razão pela qual ele virou uma revolução, porque ele mudou da água para o vinho, reconheça. Nós judiamos dele demais quando era criança, você com os seus atos e eu com os meus. Ainda não é a hora!

Hugo- E quando vai ser? - questionou inconformado. - Estou cansado disso Cecília! Ele já vai fazer vinte e seis anos, tem que entender.

Cecília- Quando você mudar com o seu filho! Dois broncos, meu Deus... Sabe por que não dão certo? Porque são exatamente iguais, oh gênios de cão... A atitude para que tenham uma relação melhor é deixá-lo saber que você mudou, amor... Não vejo um elogio da sua parte em relação a ele, só cobranças emais cobranças...

Hugo- O cara só me faz merda! —se justificou. - Eu amo aquele menino mais que tudo, por isso cobro que seja melhor a cada dia, mas ele... Não sei, fiz muito mau a ele, só que eu realmente mudei...Queria que hoje fosse tudo diferente, mas não sei, faço tudo errado e ele complementa.

Cecília- Então agora você vai acreditar na mudança dele também! Esse vai ser o primeiro passo para que contemos a verdade a ele.

Hugo a fitou sério- Ok... Cecília, você venceu, eu vou acreditar na mudança dele e farei de tudo para que tenhamos uma boa relação... —murmurou dando-se por vencido.

Cecília aplaudiu baixinho- Êêê... - o beijou.  -Vou cobrar isso todos os dias.

Hugo- Mas... com isso, quero tudo certo, depois que ele souber e der tudo certo, quero renovar nossos votos.

Cecília- Sem essa de renovar votos, em! Não tenho mais idade para isso... Já tenho até neto. –abominou a idéia. – Além disso, tudo depende do meu filho, acho que se essa separação me ensinou uma coisa é que meu filho está em primeiro lugar sempre.

Hugo- Eita, eu sei... Mas temos que pensar em nós... Espero que não seja uma desculpa.  Olha, olha senhora Bracho... Que saudades eu estava de você baixinha. – a beijou em meio a um sorriso apaixonado.

Cecília- Eu também estava com saudades, meu amor. — o beijou. – Vovô.

Hugo- Olha nem me fale... E me diz, como ele é, como está... Anda... Me fale do bebê.

Cecília- É O Carlos Daniel, bebê... Quis chorar quando o vi pela primeira vez, parece que voltei no tempo, parece que vi meu filho ali pequenininho de novo. – murmurou com brilho nos olhos.— Vamos ver um dia para vê-lo, ele é tão doce, tão inocente, há quase quinze dias eu experimentei o melhor abraço do mundo, já o amo tanto.

...

...

....

                     

 Apartamento de Paulina 

 

—Ah não! De novo não. –bufou revirando os olhos e se afastando depressa, após abrir a porta.

CD- Nossa... Muito bem Paulina, muito obrigada por me convidar para entrar, me dar boas vindas. –disse fechando a porta. – E o neném? —questionou analisando-a indiscretamente, reparando em cada marcada exposta em seu colo e pescoço.

Paulina- No meu quarto. – respondeu envergonhada. – Escuta, você vai ficar fazendo isso sempre? Vindo sem ser convidado, aparecendo do nada, às vezes isso é chato sabe...—desabafou cruzando os braços, tentando esconder o decote no baby doll branco.

Ele a fitou sedutor. – Ah... Sabe que de ontem para hoje, até senti falta das tuas grosserias?  

Ela revirou os olhos. – Você invade meuapartamento, minha vida, é um espaçoso sabia? Eu e meu filho precisamos de espaço, precisamos respirar.

Carlos Daniel  sorriu tocando seu cavanhaque com as costas dos dedos. – Oh Paulina, minha doce e insuportável, Paulina. – se sentou no sofá esticando as pernas.—Só não esquece que o filho também é meu.

Paulina- Babaca! – suspirou. – Agh! – resmungou indo para o quarto de pressa.

CD— Isso, trás meu filho pode ir mais devagar enquanto olho para a sua bunda. –disse acompanhando seu andar, usando todas suas armas para irritá-la. — Uooooooooou que movimento.

Paulina- Cala a boca! –respondeu sem ponderar a irritação. – Neném? Cadê meu “cheilosinho”? –murmurou olhando o pequeno tomar sua mamadeira enquanto olhava concentrado, a animação na tela do notebook.

Arthur a fitou ainda sonolento e sem dizer nada soltou a mamadeira.

Paulina- Adivinha quem veio ver o meu bebezão?

Arthur sorriu largando a mamadeira e se sentando devagar. –Palina.

Paulina- Não meu amor. – sorriu indo até ele. – Mamãe já estava com você. – o pegou em seus braços e o beijou. – Mas só de saber que você abre esse sorrisão de felicidade ao me ver eu sou a mulher mais feliz do mundo, e olha que nem saí do seu lado.—murmurou caminhando com o menino em seus braços.

—Hey garotão. –chamou sua atenção indo a encontro deles.

Arthur- Ahhhhhhhh... Cala... Que suplesa. –gritou feliz.

CD- Não tem nem tamanho para isso. – o pegou em seus braços o abraçando junto a seu peito. – Como você está, filho? Muito sono? Dor?

Arthur- Sadade. –respondeu mostrando os pequenos dentinhos em um sorriso encantador.

CD- Que amor. – o beijou na bochecha saliente. - Papai veio cuidar de você, brincar um pouco, te mimar, te dar colo. O que estava fazendo? – questionou mirando cada detalhe daquele pequeno rostinho.

Arthur- Cudando da Palina só. – murmurou mirando atentamente a barba do pai.

CD- Hmm... – fitou Paulina que os mirava em silêncio.— e... cuidou bem  dela pro papai?

Arthur- Plo Athui... –o corrigiu pousando a mãozinha sobre o braço machucado. — Mas ela se copotouhose.

Paulina sorriu o beijando na bochecha rosada. – E ele também, meu orgulho.

CD- Papai fica muito feliz. – abraçou o pequeno corpinho junto a seu peito. – Amo vocês mais que a mim. –declarou olhando nos olhos de Paulina. – Vamos brincar com o papai? Hmm? A gente pode brincar de milhares de coisas aqui, podemos brincar de super heróis, dinossauros, corrida... Tenho muitas brincadeiras pra te ensinar, bem... – se sentou na cama de Paulina com o garoto. – Mesmo que seja bem pequeno.

Paulina suspirou impaciente e os deixou a sós.

 

...

 

“ —Amiga, ele está aqui faz umas quatro horas,dando gargalhadas com o Arthur na minha cama, tem brinquedos por todo o meu quarto e vou enlouquecer. Não o quero na minha vida. Ele chegou  e bagunçou tudo, é espaçoso, mandão, e meu Deua, como Arthur se parece com ele, amiga, socorro... Afff desculpa te ligar essa hora, mas... Parece que vou enlouquecer, sabia?

— Paulina, calma. – suspirou ao telefone. – Ele só quer curtir o filho dele, descobriu o Arthur à pouco tempo,  não o peça para ficar longe é até crueldade. Deve ser difícil, mas ele é pai... Eu sei que a senhora fica toda balançada, mas...

—Não fico nada, Carol, é que... Aff não sei, me encomoda porque, ele me olha de um jeito que... Afff não sei, me incomoda porque, ele me olha de um jeito que... -revirou os olhos. - Não queria estar vivendo essa situação. Estou de férias, queria estar viajando com o meu filho, livre, preocupada só com o meu pedacinho de gente mesmo. 

Carol- E não está fazendo isso, por? -questionou fazendo-a refletir. - Amiga vinte aninhos agora, linda, um corpo maravilhoso, um rabo desse tamanho, me poupe garota, era para a senhorita estar de fio exibindo esse rabo na praia. Moramos em um paraíso, amore, férias hmmm... 

Paulina suspirou do outro lado da linha. 

Carol- Menina animaaaaa... Não consigo lidar com essa sua maturidade precoce, olha abriu um point maravilhoso, tem comida, musica boa, bebida quente e muito papo, o que acha? - convidou animada. 

Paulina- Olha que horas são... Além de tudo... 

Carol- O boy não está aí com o Arthur? A noite é uma criança meu amor, vem na da sua amiga, vem... -insistiu. - Ok já que não responde te dou meia hora para se arrumar, e xiuuu... Se arruma e me espera, sem falar nada. 

Paulina- Carolina eu não... 

Carol- Paulina não discute comigo, já planejei tudo, meu amor. - a interrompeu. - Vou alimentar meu gato e passo aí, quero beber hoje. 

Paulina- Ok Carolina, mas só porque estou muito legal hoje. - se deu por vencida. 

Carol- Meia hora é o tempo que levo pra chegar até aí, em... Não me faça esperar, beijo... O tempo tá passando em. - a acelerou. 

 

...

...

...

 Paulina empurrou a porta de seu quarto devagarinho , e ficou ali por algum tempo observando os dois “conversarem”. Vendo como Carlos Daniel mergulhava em suas histórias e explicações com o pequeno, sentia como se estivessem em uma bolha ali, só os dois, iguais,  com seus trejeitos, olhares profundos, mergulhados em seus “assuntos”. 

 

Olha filho, aconteceu tudo na era jurásica, à milhões de anos atrás a terra era habitada por esses seres gigantescos, que são os dinossauros, tínhamos várias espécies em nosso planeta... Lindos carinha, gigantescos, e tão primitivos que fascinam. 

Arthur o fitava concentrado no que dizia. - Eu Asso legal, masi não sei essas cosas... é dificel... -sorriu envergonhado. - Eu goto muito dissonaulo... 

CD- Relaxa filho. - beijou os cabelos do menino. - O papai te leva pra ver em exposição, é um parque de dinossauros na Flórida, onde recriam dinossauros em tamanho real e seus habitats, claro que tudo é apenas uma reprodução já que eles foram extintos à milhares de anos, como havia dito anteriormente. 

Arthur sorriu- Eu vou gota muito, vou dizei pla Palina que a gente vamos lá, julassico dissonaulos reiais. -disse tocando o dinossauro de pelúcia. 

CD- Sim podemos ver essa semana mesmo. Quero te mostrar muitas coisas. 

 

—Paulina entrou no quarto, roubando a atenção dos dois e foi direto ao closet. 

 

 

Arthur- Mamãe... Eu vou papai... Com ele na... Julassica véi todos os dissonaulos... Agum dia, essa... -fitou o pai com o olhar desesperado como se suplicasse ajuda.

CD- Semana... -completou. - Quero levá-lo para conhecer o Parque... Se você concordar em ir com a gente. 

Paulina colocou a cabeça por entre a porta do closet. - Antes de fazer promessas você tem falar comigo, meu querido. 

Arthur a fitou receoso. - Não biga cas gente, Palina. 

Paulina fitou Carlos Daniel- Não estou brigando anjinho. - entrou de volta no closet. 

CD- Bebê a gente vai ir, vai dar tudo certo, já convidamos ela. - o pegou em seus braços ainda sentado na cama. - E esse bracinho? -questionou quando Paulina saiu do closet segurando uma necessaire- Vai sair? -perguntou surpreso. 

Paulina sorriu de canto e caminhou até a frente do espelho, vestida com um shorts curto de couro, uma leve blusa branca por dentro do shorts e uma jaqueta preta também de couro por cima. 

Paulina- Vou! -murmurou traçando o delineador pelo olho.

Carlos Daniel foi até ela fitando-o desconcertado. - Vai pra onde, pequena? E a gente? 

Paulina- O que tem vocês? - “desdenhou” colando cílios postiços. - Vocês ficam aí, ué. -riu. - Eu disse que eu vou sair. 

CD- Tá, mas vai pra onde? -murmurou fitando sua roupa apertada. 

Paulina- Me distrair , ué. -insistiu se divertindo seu desconcerto. - Olha, deixa eu falar. -passou batom vermelho por todo o contorno da boca carnuda. - Bem... As fraldas ficam na primeira gaveta da cômoda junto com as coisinhas de banho e pós banho, os pijaminhas ficam na segunda gaveta, mas ele costuma dormir somente com fralda e camisetinha. Que mais... -entrou novamente no closet e pegou uma bolsa pequena com Spikes prateados. - Já dei os remédios, as mamadeiras ficam em uma bolsa térmica embaixo da bancada de mármore, o leite dele no armário e... É isso.  

CD- Onde você vai? Vai com quem? Do nada isso? - perguntou sério. - O moleque doente aí todo precisando da gente e...

Paulina o pegou em seus braços. - Ele já está bem melhor, já está brincando normalmente, comendo super bem, já não tem febre desde o hospital, né amor? 

Arthur a beijou na bochecha e sorriu- Athui foite. 

Paulina o abraçou. - Mamãe já volta neném, papai vai cuidar de você. -fitou Carlos Daniel. - Não é papai? 

CD- Claro meu amor, papai vai cuidar.  – disse sério. 

Paulina colocou o bebê sentado sobre a cama, sem poder evitar os olhares de Carlos Daniel sobre si. - Tchau amorzinho, mamãe já volta. -disse sorrindo. - Dorme bem, se comporta com o papai, tá bom? 

Arthur sorriu de canto e se jogou na cama. - Eu pometo que sim. 

Paulina- Beijo pequeno. - fechou a porta. 

... 

—Filho... Não se meche, vou falar uma coisa rapidinho pra mamãe antes dela sair. - o pegou em seus braços e o colocou no tapete felpudo. 

 

saiu depressa do quarto. 

... 

 

—Hey, hey, hey... - foi a seu encontro puxando-a pelo braço. - Onde você vai? Com quem? Você não ia sair sozinha do nada... Essa roupinha aí curta do caralho, essa hora da noite. -passou a mão pelo rosto. - Não brinca comigo menina. 

Paulina riu- Vou sair e é o que importa, estou solteira bebê, e você não quer brincar de ser pai? Está aí uma ótima oportunidade. Curte muito ele, ele é um doce de neném, tenha paciência e preste muita atenção nele, ele costuma ser bagunceiro. 

Ele suspirou- Solteira... Vai brincando, e a gente? Ficamos ontem e eu... 

Paulina - Isso ficamos, verbo passado, continuo solteira, gosto assim... - fitou a tela do celular. - Olha minha carona está vindo.

 Ele a fitou emputecido. - Então ele vai ter que ser muito macho pra vir te buscar aqui. 

Paulina- O que? Olha... Vai cuidar do seu filho, antes que ele coloque o mundo abaixo. Tá machucado, mas é esperto em. 

Carol abriu a porta- Oi gente, atrapalho? 

Paulina fitou Carlos Daniel com ironia. - Muito macho. 

CD bufou irritado. - Olá Carol, tudo certo? 

Paulina- Vamos amiga? Nossa está linda.

Carol- Tudo ótimo. Vamos, quero ficar muito louca hoje. Preciso. 

CD- Onde vocês vão, merda? 

Carol-  No... 

Paulina - Xiiiiiiu a noite é uma criança. - puxou a amiga para fora do apartamento.

Carol-Tchau bonitão. 

CD- Tchau! -bateu à porta. - Merdaaaaa!!! O vida... Ooo Paulina... Que caralho de menina... Aiii que ódio... Porra... Praguejou indo até o quarto dela. 

 

... 

 

 

Arthur o fitou por alguns segundos em silêncio. 

Arthur - Ficou blavento com ela? 

CD- Não, imagina filho. - beijou seus cabelos, ao se dar conta de seu semblante sério. - Papai tá pensando. 

Arthur - Mas eu tenho medo dessa cala assim. 

Ele sorriu- Precisa ter medo do papai, não! Papai só te ama, te deseja coisas boas... Bora brincar ??? 

 

... 

...

... 

        D’Lucca Bistrô Point

 

 

Carol- Você vai adorar esse lugar, até as 22h é um restaurante e depois, um barzinho com blues, jazz tem a noite do Rock, é maravilhoso... E o chefe amiga, meu Deus... gato demais. Já apresento vocês, mas só olha tá? Sra. Bracho. 

Paulina - Afff... Pede um drink, não quero nem pensar nele.  

Carol- Veremos bebê. - fez sinal para o garçom. 

 

... 2hrs  depois.

 

 

 

Paulina - Eu odeio ele.... -disse dando mais um gole no drink. - É um filho da puta. 

Carol- Amiga relaxa, aproveita, é o que te falei... toma cuidado, amiga tem que ser bem mais filha da puta que ele, no controle da situação, seduz, deixa aos seus pés, mostra que você que manda.

Paulina - Eu nem queria mais olhar pra ele, mas é um filho da mãe, agora vai querer viver metido em casa. - desabafou com a voz embargada.

Carol- Não... O mais difícil é que é uma tentação, desculpa amiga, mas... É um gostoso. Deus grego, eu te entendo, você olha para uma homem desses, e as pernas se abrem automaticamente pra ele... É foda. - disse altinha. 

Paulina - Nem me fale disso... Que cara desgraçado, e gostoso, amiga do céu maior dificuldade... Ele me pega assim e Meu Deus, até quando tá bravo, me pegou hoje pelo braço todo puto porque ia sair, nossa que delicia, todo machão querendo mandar em mim. Já trouxe pra realidade, né? Mas na hora que me pegou afff... Já queria dar... Mas não, não posso, as coisas não vão ser assim. 

Carol- Meu amor, saiu com a piriquita ardendo... Gosto assim. - riu. - Provoca ele amiga, você tem que falar isso pra ele. 

Paulina - Amiga acho que já bebeu demais, né? - perguntou rindo. - Não fala isso alto em, mas... Não ficava com ele a muito tempo, e desacostumei. 

Carol- Deve ter uns vinte e três. 

Paulina - Só sei que no começo dói. -disse rindo descontroladamente. - Ai meu Deus, mas depois fica muito legal. 

Carol- Tem que ser assim. Vou te dar um conselho, se não for sair com a piriquita ardendo nem vai! 

Paulina riu- Idiota. Isso não é tudo, tem que saber fazer... -mordeu o lábio pensativa. - E ele sabe demaaaaaais... 

Carol- Amiga, ok... Eu sei que ele foi ver o filho dele, mas... Com certeza foi tentar repetir a dose. 

Paulina - Eu sei amiga, ele é um tarado, sei disso, puto. Por isso as vagabundas ficam atrás, porque é puto...  

Carol- Amiga eu acho que... -fitou o celular sobre a mesa. - Esse barulho é do seu celular vibrando. - Oh... o macho. Atende aí, vamos zoar ele. 

Paulina - O que ? Não ele vai me xingar, me ligou cinquenta e seis vezes. E eu tô crazy amiga, olha essa voz. 

Carol deslizou o dedo sobre a tela. - Opa atendi. 

Paulina- afeeeee. -pegou o celular. 

 “-Alô... -disse com a voz arrastada. - O que é em? E o bebê? 

Que voz é essa? Você tá bêbada, Paulina? Onde você tá? Eu vou te buscar. 

—Não te interessa... -riu. - Tô ótima, feliz, e já volto. 

Que música é essa? Onde você tá, menina? 

—E o bebê? 

Tá dormindo... Fala Paulina, onde você está? Com quem? 

—Afeeee estou com o Brad Pitt aqui na minha frente, peladinho, meu Deus que delicia... 

Paulina eu não estou brincando. Fala, tá aí toda bêbada, onde? Cadê a Carol? 

Ela deu o celular para amiga. 

—Quem é? - se fez de desentendida. 

—Carol pelo amor de Deus, onde vocês estão? Cuida dela, não deixa beber mais não, eu vou buscar vocês, pode falar o endereço. 

Então... Estamos aqui em um... Tira gostoso... Uhuull... é perto cara, um clube aqui... Já voltamos ok? 

—Clube? Que porra é essa de clube? É negócio de... Meus Deus. - disse desesperado. - Porra Carol, como você leva minha mulher em um lugar desses? Achei que estava do meu lado, agora... Onde vocês estão? “

—Com licença, meu amigo ali te ofereceu uma bebida. -disse o garçom, entregando o drink a Paulina. 

Paulina- Pra mim? 

Garçom - Sim, é afrodisíaco, desfrute... -saiu. 

“Que merda é essa de drink? Eu ouvi essa porra aí em, Carol? Fala que foi pra você.. Fala... Passa pra ela, Carol... - Ela riu e entregou o celular para amiga. 

—Diga senhor chatão... -riu tomando o drink que comprou. 

Escuta aqui Paulina, se essa merda foi pra você... 

—Sim... Frutas vermelhas... - o interrompeu. - Maravilhoso. 

Paulina, eu ouvi tá? Ouvi tudo, escuta bem... Afrodisíaco é o meu pau! Não vai beber essa porcaria que nem sabe de onde veio, em... Onde você está? Fala criatura... 

—Uuuuui afrodisíaco... Meu amor, aí nada... Tchau. “

 

As duas riram. 

Carol- Ai maluquinha, acho que tenho que te levar para casa, porque se não, não vou poder cuidar de você, porque ficarei pior... Bora que eu te levo para casa. 

Paulina- Você vai ir comigo, dormir lá do meu lado. Tá maluca? Amiga, olha como eu estou... Se você não for, eu vou ter que dar pra ele, eu não vou resistir Carol. Você precisa me ajudar a ser forte. Louca do jeito que estou não vou resistir e estragar tudo. 

Carol riu- Que desculpa mais esfarrapada, Paulina. - disse chamando um táxi pelo aplicativo. - Mas entendo, bebida é uma coisa que abre as pernas... 

Paulina - E o Carlos Daniel também. -disse sem pensar fazendo-a rir. 

 

.... Apartamento de Paulina. 

 

Carol- Fala baixo, amiga... -disse abrindo a fechadura. 

Paulina- Você vai dormir comigo... Relaxa ele deve estar dormindo, não consigo parar de falar... A parte ruim de beber é essa... 

Carol- Quietinha Paulina, vamos... - Abriu a porta devagar. 

Paulina- Vem amiga, está tranquilo. - disse se deparando com Carlos Daniel mirando-a sério, vestido apenas com uma bermuda. 

Ele fitou o relógio- três e quarenta e cinco da manhã... Que lindas. 

Paulina - Nossa... Ficou cronometrando, meu Deus, não tenho pai não, querido. 

Ele suspirou emputecido.  – Onde estava? 

Paulina riu se aproximando. - Sabe que você fica uma delicia assim? Puto comigo! - deu uma gargalhada encostando-se a ele. - Tão gatinho... tocou seu peito forte, pena que não presta! 

 Carol- Paulina, vamos tomar um banho... Trocar essa roupa, né? 

Paulina- Daqui a pouco. Para de me olhar com essa cara. -disse segurando as bochechas dele e apertando. - Uuuuoooou, tá bravo mesmo em... Olha... 

Ele continuou fitando-a sério. - Acha bonito beber assim? 

Paulina - Aiii... Eu acho, ninguém lá reclamou, né amiga? Toda gata, cinturinha... Bundão e bebê um rebolado que... -aspirou o cheiro dele bem de perto. - Pena que não presta. Olha que delicia todo ogro, amiga olha ele. -riu. - Tá querendo me matar agora, muito puto... 

CD- Amanhã a gente conversa. -disse sério e se afastou. - Não estou com paciência para isso mais hoje. Vou dormir com o meu bebê, acho que sou o único que está em condições de cuidar dele. 

Paulina - Affff Que metido. 

Carol- Que foguinho em Paulina, bebeu, meu Deus... - disse puxando-a para o banheiro. - Vai lá que levo a toalha, e vê se não demora, porque quero tomar banho também, em. 

Paulina- Não sei quem é mais chato... -fechou a porta do banheiro. 

CD- Eu tô escutando, tá?  Amanhã conversamos, agora seja discreta, se não vai acordar o meu filho.

Paulina- Xiiiiiiiiu.... 

CD- E você Carolina, pode me explicar essa história de clube, agora mesmo. - a fitou sério. 

 

...

 

...

 

 

...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Isso é tudo pessoal... Voltei, espero que tenham gostado, tem mais gente nova por aí, e com isso sinal de perigo, um pequeno detalhe neste cap deixou pistas disso... será que alguém se arrisca? hehe volto logo menos pq já tem cap agendado u.u em hehehehe comentem ai pessoal ❤️ Obrigado por não terem desistido de mim.



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