Un Lazo Que Nos Une escrita por Raqueel Souza


Capítulo 28
Capítulo 28 "Desenhar com o seu sangue"


Notas iniciais do capítulo

Meninas demorei mas aqui estou com um capítulo fresquinho. Espero que gostem. Me desculpem pela demora mas é que tudo anda muito corrido.
Boa leitura e espero comentários haha



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/534624/chapter/28

Paulina- Era esse o ponto que eu queria chegar. –murmurou apreensiva, sem saber direito como dizer.
CD- Eu sabia que era ele. Sabia! Sempre ele, seu galã de olhos verdes, azedo ridículo, que ódio. Aquele filho da puta me paga. Você não pode ficar com ele Paulina, eu te amo, eu sou o homem da sua vida, aquele cara é um babaca, acha que te ama, mas só quer te exibir como um troféu. Entenda, um vai querer a sua boceta, o outro o seu amor e a sua boceta, será que é difícil fazer isso entrar na sua cabeça? É... Eu sou o segundo, tá? Só pra esclarecer. –explicou-se nervoso. – Ai meu Deus... Eu não sei nem mais o que estou falando, mas...
Paulina- Carlos Daniel foi John quem machucou o Arthur!
CD- Não me fala de John, porque eu... O QUÊ? – questionou não acreditando no que ouvira.
Paulina-Foi ele... Foi o John. –contou tremula. – Quando...
Carlos Daniel a olhou com raiva- Aquele... QUEM AQUELE FILHO DA PUTA PENSA QUE É PRA TOCAR NO MEU FILHO? - questionou aos gritos, indo de encontro a ela. - VIU O TIPO DE PESSOA VOCÊ SE RELACIONA? DESGRAÇADO, VOU MATAR ESSE CARA, EU VOU MATAR! -disse procurando as chaves do carro nos bolsos. - FILHO DA PUTA, É ISSO QUE ELE É UM FILHO DA PUTA!
Paulina- Não, não grita... Meu Deus, o que você vai fazer? - perguntou assustada.
CD- FOI A HORA QUE O ARTHUR CHOROU LÁ NO COQUETEL, NÃO FOI? -indagou muito nervoso. - VAI FALA PAULINA, FALA PRA MIM! -disse chacoalhando-a pelos braços ao vê-la em silêncio.
Paulina- Foi... Foi aquela hora. - respondeu chorando.
CD- DESGRAÇADO! E VOCÊ NÃO FEZ NADA, AINDA VEIO EMBORA COM ELE? - questionou revoltado. -PENSEI QUE MEU FILHO ESTIVESSE EM PRIMEIRO LUGAR NA SUA VIDA E QUE... – silenciou-se por um instante, tentando manter o controle. -COMO VOCÊ FICA COM UM CARA DESSES? COMO? OLHA O TIPO DE PESSOA QUE VOCÊ SE ENVOLVE, EU MATO ESSE CARA, PAULINA, EU MATO! VOC...
Paulina- EU NÃO VIM COM ELE! - o silenciou aos prantos. - O Leonardo quem me trouxe...
CD- EU MATO ESSE CARA, CADÊ MINHA CHAVE?! - perguntou a si mesmo, correndo o olhar pela sala. - DESGRAÇADO, IMUNDO, FILHO DA PUTA, ELE VAI VER COMO É QUE SE BATE DE VERDADE, ONDE É QUE JÁ SE VIU BATER NO MOLEQUE, ELE É SÓ UM BEBÊ, SERÁ QUE ELE NÃO ENTENDE? AINDA NO MEU FILHO, AHH NÃO O CARA ESTÁ IMPLORANDO PRA MORRER! EM FILHO MEU ELE NÃO TOCA! MAS QUE PORRA, CADÊ MINHA CHAVE? - perguntou indo para o quarto de Paulina.
Paulina- Amor... Não faz isso, calma... - pediu chorando, indo atrás dele.
CD- QUE FOI? VAI DEFENDER O NAMORADINHO AGORA? SE LIGA ELE BATEU NO MEU FILHO! – gritou furioso.
Paulina- Para de... De falar assim comigo! - pediu entre soluços. - Você vai acordar ele.
CD- COM O TANTO DE MEDICAMENTO QUE ELE TOMOU VOCÊ ACHA QUE ELE VAI ACORDAR? ELE SÓ TOMOU REMÉDIO FORTE, TEVE UMA LUXAÇÃO, SABE... SÓ PUXARAM O BRACINHO DELE, COMO SE QUISESSEM ARRANCÁ-LO. – ironizou com ódio.
Paulina- Não foi culpa minha, eu... Eu juro que não... Eu sei que... Não deveria ter deixado ele sozinho, que... Deveria ter pensado só nele e... – soluçou. – Como mãe eu deveria sim, estar ao lado dele e...
CD- Me... Perdoa... Eu... Eu sei que não foi sua culpa... Mas... Porra meu o cara bateu no meu filho. - falou procurando a chave. - Vou matar ele! - disse com a respiração acelerada. - Aqui. - pegou a chave do chão. - Agora ele me paga!
Paulina segurou seu braço. - Por favor, amor. Não vai, não quero que faça nenhuma besteira.
Ele continuou olhando-a sério. - Não quero fazer besteiras, só quero matar ele... Vou bater nele tantas vezes, desgraçado, socar aquela cara de filho da puta dele. Descontar todo o ódio. Corno maldito. Vai... Me passa o endereço dele! Onde esse corno mora?
Paulina- Não, eu não vou te passar endereço nenhum!
CD- VAI DEFENDER ELE MESMO? QUE INFERNO MENINA, PASSA LOGO ESSA MERDA DESSE ENDEREÇO. QUAL É O SEU PROBLEMA?
Paulina- VOCÊ NÃO VAI FAZER NADA! POR FAVOR, ME ESCUTA. -pediu desesperada. - SÓ DEIXA ELE PRA LÁ, POR FAVOR, É SÓ MANTER ELE LONGE DO MEU FILHO, MAS...
CD- EU NÃO VOU DEIXAR ISSO BARATO, ENTENDEU? NÃO VOU! ELE NÃO FEZ NADA PRA MIM, FEZ PRO MEU FILHO, E NINGUÊM MEXE COM O MEU BEBÊ. O CARA ME ODEIA, BELEZA, CHEGA EM MIM, FALA COMIGO E BATE DE FRENTE, AGORA O FILHO DA PUTA VEM QUERER JUDIAR DO MEU FILHO? AH NÃO VAI SE FODER, NÃO VOU ACEITAR NUNCA. VAI MENINA, ME PASSA A PORRA DO ENDEREÇO! – exigiu sem paciência.
Paulina- Eu já te disse que não vou te passar nada! – afastou-se um pouco de seu corpo.
CD- VOCÊ NÃO TEM QUE PENSAR EM NAMORADO NÃO, MENINA. O CARA QUIS FAZER MAL PRO SEU BEBÊ, PENSEI DE VERDADE QUE SE IMPORTAVA MAIS COM ELE DO QUE COM QUALQUER OUTRA COISA NA VIDA, MAS VEJO QUE ME ENGANEI. – disse fitando-a indignado. – O ARTHUR...
Paulina- O Arthur é a coisa mais importante da minha vida! Dou a vida pelo meu pequeno. Não estou pedindo pra você não se revoltar como pai, mas não é assim que se resolvem as coisas.
CD- PRA MIM É DESSE JEITO QUE AS COISAS FUNCIONAM. NÃO FOI HOMEM PRA BATER NO MEU MOLEQUINHO? VAI TER QUE SER HOMEM O SUFIICIENTE PRA BATER DE FRENTE COMIGO! QUER SABER, NÃO ESTOU NEM AÍ SE VOCÊ NÃO ME DER O ENDEREÇO, VOU ATRÁS DELE ATÉ NO INFERNO. – disse caminhando depressa pelo corredor.
Paulina- Carlos Daniel... – chamou indo atrás dele. – Carlos Daniel, por favor, não vai fazer...
CD- ECONOMIZE SUAS PALAVRAS, ELAS NÃO ME CONVENCERÃO DE NADA. – concluiu batendo a porta com força.
Paulina- Amor eu... Droga. – se calou sentando no sofá. – Meu Deus, o que eu faço agora?! – se perguntou enxugando as lágrimas. – Carol... – falou pegando o celular. – Atende amiga... Atende... Atende...
“ Carol??? Sim... Amiga, tem como você vir pra cá agora? Por favor, amiga eu preciso muito de você... Não ele está bem, está dormindo... Foi o John amiga... O Carlos Daniel... Foi tudo... –contou chorando muito. – Vem pra cá por favor, estou desesperada... Tá... Tudo bem... Obrigada amiga eu... Eu espero... obrigada meu anjo...ok... tchau. ”
Ela enxugou suas lágrimas. – Senhor... Eles vão se matar...

...


No Carro de Carlos Daniel

“CD- EU SÓ QUERO A PORRA DO ENDEREÇO, IMBECIL, NÃO TÔ TE PEDINDO MAIS NADA. – pediu exaltado.
Léo- Como quer que eu saiba o endereço do cara, Carlos Daniel? Para de gritar comigo. Se a Paulina não quis te dar o endereço é porque sabe bem que o senhor quer fazer merda. Sossega e vai pra casa, deixa isso pra amanhã.
CD- TÁ SURDO, INFERNO? - questionou olhando o trânsito. – Aquele ditado já diz: Não deixe para matar amanhã quem você pode matar hoje. Espera que eu vou botar no auto falante aqui que quero ver se eu acho alguma coisa dele nas redes sociais... Leonardo, porra... Você tem inúmeros documentos assinados por ele, foram a inúmeros jantares antes de fecharmos negócio com aquela empresa de merda, e não sabe nem onde o cara mora? – insistiu revezando sua atenção entre o trânsito e o celular. – Tem inúmeras marcações, localizações em fotos, só que são sempre em lugares distintos ou na empresa. Ai que ódio, cheio de fotinha com ela... Vou sair daqui... Vai Leonardo diz alguma coisa.
Léo- Não sei, não lembro de muita coisa, eu sei mora em um bairro distante... Cara ele tem uma foto com ela, a qual estão deitados vendo filme e tem uma localização aqui... Acho que é a casa dele... Já estou vendo aqui onde fica.
CD- Léo, se me der o endereço errado eu te mato... Vai... Procura logo cara... – murmurou tentando prestar atenção no trânsito.
Léo- Espera trouxa... Acha que tem só Miami na Flórida? Com o nome dessa rua aqui apareceu uns três lugares, vou colocar o nome do edifício... Espera... Aqui... É um prédio espelhado á duas quadras do museu de cera... Perto daquela praia quase deserta... Vou mandar aqui pra você... Foi... Mandei no chat... Cara, não faz merda, por favor...
CD- Tchau... –falou jogando o celular no banco do passageiro. - Até parece que não me conhece.” - Agora vou matar aquele rato.


...
Apartamento de Paulina/ Algum tempo depois

Tá, mas... Paulina, que loucura. Depois de tudo isso que você me contou eu só consigo repugná-lo... Que cara mais filho da puta. Juro, nunca imaginaria isso dele. -comentou ainda sem poder acreditar. - Você tem que denunciar esse idiota, ele tentou abusar de você.

Paulina- Não amiga, ele... Ele é capaz de fazer algo contra o meu filho e isso não vou aguentar. –confessou apreensiva.

Carol- Paulina, ele não vai te deixar em paz, vai te perseguir, vai querer voltar... Ele pode sim fazer algo contra você se não tomar as medidas adequadas, ele está louco amiga, um homem não suporta perder uma mulher assim. – aconselhou. – Ele é um nojento e já provou isso, você não pode viver fugindo dele, né?!

Paulina – Não é isso que eu quero, mas eu... Tenho medo, não quero que ele faça mal pro meu filho outra vez, sou capaz de dar a vida por aquele molequinho, Carol. Como pude ter algo com um homem desses? Acho que ele sempre foi assim, só eu que não percebia.

Carol- Ele sempre fez tudo por você, pelo neném, se dedicou o tempo todo, te ajudou muito. Esse comportamento que ele teve realmente surpreendeu... Eu esperava isso de qualquer um menos dele.

Paulina- Foi horrível amiga, ele estava transtornado, me tocando, me dizendo coisas nojentas... Eu tive tanto medo. - contou, deitando a cabeça no colo da amiga.

Carol- Agora eu acho que o Carlos Daniel tem que arrebentar aquela cara sínica dele, que cara idiota, pensa o que? Esses caras acham que mulher é lixo. -murmurou acariciando os cabelos da amiga. - Você contou pro Carlos Daniel?
Paulina- Claro que não! Não temos nada. Ele não tem que saber...
Carol- Ele está louco, Paulina, não vai desistir de você. E... O Carlos Daniel... O cara dá tudo por você e agora que vocês...

Paulina- Agora nada! Não temos nada, foi coisa de pele, apenas transamos, nada sério. –disse um tanto sem jeito.

Carol- Ahaaam... Para de ser tonta amiga. Ele te ama, e eu vi como se olhavam. Não minta para si mesma, eu sei que você ama esse boy mais que tudo.

Paulina- Carol... Aconteceu... Eu quis, ele também e rolou, não vou mentir, foi bom... Foi... Foi maravilhoso, tínhamos muita saudade, dissemos coisas bonitas um ao outro, mas eu tenho medo... Não quero nada com ele, não vou ser trouxa de acreditar nele de novo... E nem adianta dizer que ele mudou, porque ele mesmo já me disse e não acreditei em nadinha.

Carol- Coisas bonitas? Querida olha pra você... Tá toda chupada, destruída, amiga tem um chupão no seu pé... Essas foram as coisas bonitas? E ele? O coitado tá todo arregaçado, arranhou ele todo. Nunca pensei que você fosse assim em, amiga... Toda putiane. – provocou rindo.
.
Paulina deu um tapa em seu braço.

Carol- Aiiii...

Paulina- Que vergonha amiga, para. -disse com o rosto corado. - Você não transa? O que tem demais? Ou vai me dizer que fica paradona e não faz nada quando o cara tá... Tá...

Carol- Me fodendo? É óbvio que a gente tem que, né... Deixar o boy louco, mas... Eu costumo ser bem discreta, nunca deixo o cara me deixar marcada.

Carol- Amiga... Me conta, vai...Rolou tipo... Tudo? Porque né, a senhorita ficou bem destruída, tá toda ardendo aí... E disse que foi muitooooooo bom, mas... –revirou os olhos. – Os detalhes sórdidos, a senhora fica só dando voltas e me enrolando...

Paulina- Ah... Nem me fale em ardência, tava tão gostoso quando a gente tava fazendo, nossa amiga, que delícia, mas agora... – mordeu o próprio lábio. - Quando a gente namorava eu ficava assim às vezes, mas não tanto... Pra fazer xixi eu quero morrer, pra andar, bem... Não arde pra andar, mas incomoda um pouquinho, não vou fazer sexo por um bom tempo. –murmurou pensativa.

Carol- Não vem fazer a arrependida, que a senhora ontem estava lá quicando que nem uma louca, não faz a enganada, não, que você fez por livre e espontânea vontade e safadeza.

Paulina- Vai ficar me julgando, agora? – questionou olhando-a séria.

Carol- Estou só fazendo uma observação.

Paulina- Você fala igualzinho ele, parece o Carlos Daniel com perereca.

Carol- Deve ser por isso que você ama tanto a gente, né?! Porque a gente se parece, amiga, a gente te completa, aceita.

Paulina- Xiiiu...

Carol- Nossa o pau dele deve estar destruído também... Arrasou amiga. – falou pensativa.

Paulina- Isso é a única coisa que ele não pode reclamar de mim, nunca pôde, ele mesmo disse... E tomara que esteja mesmo, seria bem injusto, não é? Só eu ficar assim?

Carol- Toda...

Paulina- Olha o que você vai dizer... Não tô bem com tudo isso... Estou me sentindo uma puta...

Carol- Ainda bem que eu não precisei dizer nada.

Paulina- Carol...

Carol- Fica em pé, que eu quero ver a situação que você está... –pediu ajudando-a a se levantar.

Paulina- Uma vergonha... - disse levantando a camisola.

Carol- Puta que pariu, Paulina... - murmurou olhando a bunda dela. - Olha as marcas dos dedos dele, mordida... Olha essa... Até a cintura... Ele te pegou de jeito mesmo... Amiga... Isso vai demorar muito pra sair... Parece que ele... Abusou de você.

Paulina- Eu estava olhando no espelho sabe... Tá horrível... Vai demorar mesmo pra sair.

Carol- Aposto que deve ter dado até a bunda...

Paulina a fitou com os olhos arregalados. – Você está louca? – questionou envergonhada. – Que... Que... Bunda... Pirou? Me respeita, tá? – pediu dando tapas na amiga. – Ai... eu odeio vocês dois... Bunda... Acha que depois de tanto tempo sem... Sem... “fazer coisinhas” com ele, eu já ia chegar assim, liberando tudo?! Afff que nojenta, nunca.
Carol- Hummm... Fazer coisinhas, quem vê pensa que é muito santa... Só olhando de longe, né?
Paulina- Carol... Desisto de você, não vou dizer mais nada! –falou deixando-a sozinha.
Carol- Amiga volta aqui...

Orla da Praia Orleans

... Quer dizer que o corno gosta de correr na praia, não é? – questionou tomado pelo ódio, esfregando o rosto de John sobre o concreto cru e torcendo seus braços para trás, imobilizando-o. - Eu prefiro o concreto, não há nada mais estável. –ironizou
John- ME SOLTAAAAA... – gritou com raiva e dor. – NÃO PASSA DE MOLEQUE, QUE NÃO ACEITA PERDER, JÁ ERA CARA ELA É MINHA. E O MENINO... VOCÊ PODE FICAR, EU NÃO QUERO ELE PRA ATRAPALHAR... EU SÓ QUERO A PAULINA.
Carlos Daniel o empurrou para longe fazendo-o se desequilibrar e rolar no chão áspero, batendo a cabeça no meio fio .
John- Uh... –gemeu um pouco tonto. – Maldito moleque... Não sei quem é mais infantil, o filho... Ou o pai... –disse debilitado, sentindo o sangue escorrer pelo rosto.
CD- IMBECIL! –gritou, chutando-o na barriga. –FILHO DA PUTA... –abaixou-se junto ao rosto de John. – Escuta bem, desgraça, escuta bem que é pra não dizer que eu não avisei. Se você tocar no meu moleque outra vez, eu te mato! Mato sem pensar duas vezes. –o advertiu, puxando seus cabelos, forçando sua cabeça para trás.
John- Você está me ameaçando? -questionou sentindo o gosto intenso de ferro na boca.
CD- Eu ter arrastado sua cara no chão foi o suficiente, ou, além disso, terei que desenhar pra você entender? Desenhar com o seu sangue... Imagina que louco, seria?
John- Isso não vai ficar assim, você vai pagar muito caro por isso. - rebateu sentindo muita dor. - Aii... Isso não vai ficar assim!
CD- Quem vai pagar vai ser você se encostar no meu filho de novo. Ah... E na minha mulher também. Nunca fui de me gabar por isso, mas você sabe que com um telefonema, faço todo esse seu “patrimoniozinho" de merda se dissipar, não é difícil fazê-lo decretar falência.
John- Playboyzinho fútil... Ela não é sua, a Paulina é minha mulher, por mais que você tenha entrado no meio de uma história que não é sua, ela é minha.

Carlos Daniel deu um chute forte em sua costela, fazendo-o se retorcer.
John- Ahhh aiiiii filho da puta... Ahh...
CD- Trouxa do Caralho. Sua... Que sua, para de graça... Ela não te ama, foi você que se meteu na minha história primeiro. Se fazendo de bonzinho, querendo ser o pai do meu filho, querendo tomar a minha mulher...
John- Ela já é minha! E não vai ser você que vai tomá-la de mim... Porque se ela não for minha, não vai ser de mais ninguém, muito menos sua, não vou perdê-la pra você...
CD- Olha bem pra mim... Olha bem que é pra dizer que não avisei... Se você encostar um dedo na minha mulher, você estará assinando sua sentença de morte... -falou se levantando e dando as costas. -Ah... Só mais uma coisa... -completou virando em sua direção, chutando-o com toda a raiva que sentia, fazendo uivar e tremer de dor.
John - Ahhhhh.... Desgraçado... –chorou com a mão na barriga.
CD- Espera aí que falta uma coisa. -murmurou fuçando os bolsos de John. Aqui achei. - murmurou pegando o celular. - Opa... -disse jogando no mar. - Escapou da minha mão, cara, que pena... Agora acho que ninguém vai poder te ajudar... O Bom é que está na frente da sua casa, não é?! -questionou irônico, se afastando.

Apartamento de Paulina/ Manhã Seguinte

Arthur- Vamos mamãe. -pediu pulando na cama a seu lado.
Paulina- Não Arthur, tô cansada. Não pula aí filho, você vai cair. -respondeu sonolenta, sem olhá-lo.

Arthur- Não Palina, vem você tinha dizido que íamos blincai de coída, hose.
Paulina- Não filho. -falou olhando para o garotinho. -Vem cá, não pula. Deita aqui comigo. -disse o pegando e fazendo-o deitar ao seu lado. -Dorme com a mamãe. -concluiu cobrindo-o.
Arthur- Mas eu quelo pulai. -disse cutucando a boca de Paulina, que permanecia de olhos fechados.
Paulina- Olha que vou morder esse dedinho. -disse fazendo-o dar uma gargalhada.
Arthur- Então blinca com o Athui. -pediu sorrindo e deslizando o dedinho pelo rosto da mãe.
Paulina- Tô com sono filho. -disse olhando-o e acariciando seu rostinho.
Arthur- Vai sei legal... E eu vou te fazei feliz cando a gente blincai-falou se sentando.
Paulina-Eu sei meu amor. -respondeu sorrindo e beijando sua testa.
Arthur-Então vamos? -perguntou pondo-se em pé sobre a cama.- A gente blinca de pulai aqui, é diveitido.-concluiu voltando a pular na cama.
Paulina- Ta bom, mas a mamãe só vai ficar aqui te olhando pular e cuidando pra você não cair.
Arthur- Ahh você nem é radical.
... Ahh meu gatinho radical... – disse entrando no quarto.
Arthur- Ai tia Calol... Você casi me deu um susto no colação... –murmurou segurando o bracinho machucado.
Carol- Ai meu pequeno. – o beijou. – Príncipe lindo, gostoso, perfeito e bochechudo. – A tia te ama tanto. – completou arrumando o cabelinho do menino.
Arthur- Também te amo você... Batante. – respondeu com a voz doce.
Paulina- Afff... Não gostei disso...
Carol- Nossa que ciumenta. – observou mexendo no celular. -Amiga olha o boy. - disse mostrando o celular. - Acabou de postar.
Paulina- Não acredito... -murmurou pasma. - Bom... Ao menos sabemos que
ele está bem. Que... Que filho da mãe.

Carol- Relaxa, ninguém vai saber que foi você que destruiu ele... Eu acho... -sorriu. -Ai amiga como ele é forte...

Paulina- Eu vou surtar, ele só faz merda.

Carol- Postar uma foto sem camisa todo gostoso, mostrando todos os arranhões e chupões que você deixou nele, tecnicamente não é fazer merda, só tirou foto da boca pra baixo, não mostrou a cara de cansado que ele tá, nada demais... -comentou tranquila. - Amigaaaaaaaaa... Olha essa legenda...
“Só dela, pra ela, com ela e por ela. #RecuerdosEnMi #SusBesos Ahh pequena ” com tag em espanhol e tudo, ai esse mexicano, amiga, só faltou marcar em, vou te marcar aqui

Paulina- Vai nada, ficou louca? -falou em um sobressalto. - Ele é louco...

Carol- Ele é fofo e safado, né?! Porque postar isso aqui... Olha as raparigas comentando... “gostoso” “uii foi hot” “segue gato” “que inveja dela” “imagina tudo isso pra mim”... Afff.

Paulina- Não tô nem aí... Enquanto eu for “ela” as outras não fazem diferença. Pelo menos fico aliviada em saber que ele tá bem, afinal ontem saiu feito louco daqui... Só queria saber o que aconteceu, sei que ele foi atrás do John e... Tenho medo disso.

Carol- Ele me mandou mil mensagens mas né, tenho que ir... – mudou repentinamente de assunto.

Paulina- O que? E você não vai me dizer nada? Por que vai embora? Pode me falar...

Carol- Eu não! Tchau popozão... - a beijou no rosto. - Mais tarde a gente se fala... Se liga no boy, em Paulina.

Paulina- Amigaaa... Você não pode ir assim... O que foi? Me fala... Olha que safada... Me deixou falando sozinha...

Arthur- Mamãe... Que boy?

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!