Un Lazo Que Nos Une escrita por Raqueel Souza


Capítulo 26
“La mitad de mi”


Notas iniciais do capítulo

Boa noite meninas o/ ♥ saudades de vir aqui ♥ Mais um cap hehehe 3:) Obrigada pelos comentários, pelo carinho sempre e... Bora ler.



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CD- Sim eu sei... Você foi ao coquetel como namorada do engomadinho, mas é a mãe do meu filho, e todos sabem disso. Seria um tanto... Normal que a gente ainda ficasse junto, além do mais, eu não me importo. -disse acariciando os cabelos dela. - Não sei o que vai ser depois disso tudo. Mas sendo com você tá perfeito.

Paulina- Tenho medo... -confessou sem poder olhá-lo. 

CD- Eu sei disso também minha princesa, mas vou cuidar de você, eu prometo! Vou fazer de tudo pra te merecer.

Ela voltou a mirá-lo - E agora? 

Carlos Daniel a beijou apaixonado. - Agora “é  eu e você contra o mundo, pequena.”

Paulina o beijou.

CD- Sabe que quase nem posso acreditar que estou aqui com você, que fizemos amor, que... Agora eu tenho você e você me têm, como antes, como nunca deveria ter mudado.

Paulina sorriu buscando seu membro em uma das mãos, agarrando-o firme entre seus dedos, deslizando para cima e para baixo no comprimento grosso. – E a gente ainda tem uma madrugada inteira.

Carlos Daniel se sentou, apoiando-se em seus braços fortes, arfando ao toque da mão delicada subindo e descendo em seu comprimento. Agarrando firme entre seus dedos, deslizando no comprimento grosso, fazendo-o arfar ao toque tão certeiro. Pressionando deliciosamente as veias agitadas.

Paulina- O acho lindo, sabia?! -murmurou, sentindo todo o comprimento latejar em sua mão. –Grande e inchado assim... Todo cheio de veias agitadas... Lindo. -sussurrou movendo a mão agitada  em seu pau, deslizando rápido pra cima e pra baixo, pressionando com firmeza entre os dedos pequenos.

CD- Caralho, Paulina... Que saudades... -grunhiu mal podendo olhá-la. Excitado, perdido nas sensações tão intensas que ela lhe proporcionava, ansiando por mais de seus toques.

Ela sorriu satisfeita, vendo-o se contorcer com o toque de sua mão, e dando mais prazer a ele, colocou-o na boca, beijando a cabeça rosada, girando a língua várias vezes em sua glande, lambendo o ‘pré sêmen’, fazendo-o apertar os olhos com força e agarrar seus cabelos.

CD- Li... Linda. - sussurrou, fechando os olhos com força, sentindo-a deslizar a boca em seu pau, arrastando-a por seu comprimento inchado e latejante, tentando colocá-lo inteiro na boca, indo até a metade, e voltando até a cabeça, ondulando a língua por ali, sugando e lambendo sua glande volumosa. Provando o gosto dele em sua língua, dominante, decidida, fazendo tão bem como nenhuma outra... 

Paulina agarrou seus quadris, chupando gostoso, forte, sugando-o profundamente  em sua garganta. Empurrando, tentando pegar mais e mais dele.

CD- Porra, amor. -grunhiu com os dentes cerrados, segurando o cabelo macio dela entre os dedos, se impulsionando fundo na garganta dela, absorvendo cada toque, se deliciando com o prazer que sua boca lhe dava.

Paulina movia a boca de cima até em baixo em todo o comprimento, tomando-o todo, exigente fazendo-o ondular enlouquecido contra sua boca. Ele fechava os olhos com força, se segurando ao máximo para não impulsionar o quadril e foder à boca dela com toda intensidade e saudade que guardava em si.

CD- Pare pequena... -pediu rouco, quase todo na boca dela, tremendo em excitação. - Deixa eu te comer. 

Paulina tirou os lábios de seu pau e olhou-o excitada. - Não, agora não amor. -arrastou a língua por seu comprimento. - Quero seu gosto... –murmurou subindo os lábios por sua barriga. - Quero você. -beijou-o sedutoramente no pescoço. - Você fez em mim e agora quero fazer em você, quero te dar prazer com a minha boca, também. -mordiscou a orelha dele. -Também quero que goze pra mim. -sussurrou olhando-o nos olhos.

CD- É? - questionou duro como rocha, mirando-a profundamente nos olhos. - Na sua boca? –insistiu cafajeste.

Paulina desviou o olhar, ruborizada, intimidada pelo impacto de suas palavras e voltou a mirá-lo novamente, acenando positivamente.

Ele fechou os olhos, respirando ofegante bem próximo aos lábios dela. - Você me deixa louco... É claro que eu adoro que você me chupe assim e, gozar na sua boca é... Como o céu, mas... Entenda que... Se colocar o pau na sua boca novamente, não terei controle, pequena... Quando diz essas coisas... -ofegou com os olhos fechados. - Tenho vontade de virar essa bunda linda toda pra cima e... Te pegar tão forte... De... Enterrar em você tantas vezes, tão profundamente. Fiquei tanto tempo sem você, que... -cravou os olhos nos dela de novo. - Fica de quatro pra mim, princesa! -ordenou sem perder o contato visual. - De quatro, amor. Vem... Fica de quatro pra mim, sim?! -disse com a voz rouca, tocando uma de suas coxas, extasiado ao tê-la tão entregue. -Adoro essa bunda tão linda. -espalmou as mãos na bunda dela, apertando-a com as duas mãos, enquanto ela se movia a frente dele. - Toda minha. - beijou a bunda dela. - Grande e minha. Vontade de pegar você  assim oh. -puxou - a com brutalidade de encontro a seu quadril. - De foder você até  você gritar pra mim... -deu um tapa na bunda dela. -Eu adoro quando você grita pra mim. -beijou as costas dela, tocando o membro grosso à intimidade encharcada. -Que delicia de  boceta, minha pequena.

Paulina - Amor... -arfou jogando a cabeça pra trás, temblando ao senti-lo tão duro em sua intimidade palpitante. -Não me torture assim. -pediu, jogando a bunda pra trás, roçando-se a seu comprimento.  - Faz... Faz... Carlos Daniel. 

Ele mordiscou suas costas, sugando a pele entre os dentes em seguida. -Você  me pira, sabia? -deu outro tapa  na bunda dela. 

Paulina - Jura? -provocou, sentindo-o arrastar sua glande pela intimidade encharcada. 

Seu pau buscou a entrada apertada e penetrou-a de uma vez, esticando-a, enchendo-a com aquela extensão toda, fazendo-a gritar e se  contorcer de encontro a seu corpo. 

Paulina- Ahhh... - gritou cerrando os dentes, em um misto de dor e prazer.

Ele sorriu, mordendo o próprio lábio inferior. -Calma pequena...  Assim você vai acordar o nosso filho. -murmurou entrando e saindo dela.

Paulina cerrou os dentes, absorvendo seu impacto. -É que foi... Ah... Tão... Tão... Ahh.

CD- Eu machuquei você, pequena? -perguntou preocupado, cessando seus movimentos.

Paulina - Nã... Não.... Bom, sim... Um pouco, doeu, mas... Não pare, por favor... Não pare nunca... Quero mais... Mais... Quero ser tua mulher, sim?! Mais...

CD- Não vou parar meu amor... Vou te foder muito, sim?! -disse espalmando as mãos grandes na bunda dela, agarrando com força, puxando com intensidade de encontro a seu quadril, enterrando-se intensamente nela. Recuando e cravando-se dentro dela novamente, quente, descontrolado, arrancando um grito emergente de seus lábios... Invadindo-a dura e profundamente, enlouquecendo-a ao fazê-la sentir todo dentro dela, centímetro por centímetro, grosso, necessitado. -Do nosso jeito, pequena. -murmurou ofegante  ao ouvido dela, investindo tão intensamente em seu sexo. -Desse jeito, anjo. -meteu mais forte. - Desse jeito que a gente tanto gosta. - falou, agarrando a bunda dela entre os dedos. -Do jeito que você pedir... Ou do jeito que eu mandar.

Paulina- Ahh... Como é bom. –gemeu agarrando os lençóis com força.

CD- Deliciosa princesa. - murmurou ofegante, mordiscando suas costas, se fundindo tão profundamente a ela, sem barreiras ou proteção alguma. – Te amo, princesa... Te amo muito. – balbuciou ofegante.

Ele investia cada vez mais forte nela, fundo fodendo a abertura apertada, sentindo a intimidade dela se contrair em milhares de espasmos, molhando-o em seus sulcos, envolvendo tão latente o pau inchado em seu tamanho máximo, tão deliciosa que ele não tinha se quer coragem de sair dali. Uma de suas mãos se mantinha na bunda dela e outra puxava seus cabelos em um monte entre os dedos, firme alternando entre as estocadas profundas.

Paulina- Ah... Oh amor... Me... deixa ir  por cima... –pediu sentindo-o entrar e sair dela.

CD- Quer montar em mim, amor? –questionou pervertido, querendo ouvir novamente.

Paulina- Sim bebê, eu quero. – respondeu ofegante.

CD- Corrompi o meu amor. – murmurou saindo de dentro dela, liberando sua ereção, exibindo-a descarado. –A gente é uma loucura minha pequena. – falou se ajeitando na cama espaçosa. – E é essa loucura, esse fogo que extravasa pelos poros, essa vontade  de ter um o outro por horas e horas, essa vontade de fodermos feito loucos apaixonados... Isso é a gente, é o que a gente é... É sentir o tremor delicioso do teu corpo, quando goza pra mim, é o balbuciar de qualquer coisa que sai dos teus lábios enquanto eu chupo você... Quando coloco a boca em você  e pareço tão mais faminto e descontrolado... É o seu gosto é o seu cheiro. Seus olhos me olhando, tão lindos, a sua boca sedenta pelos meus beijos.

Paulina montou nele segurando o pau grande e inchado, esfregando seu desejo latente a sua entrada molhada, fazendo-o gemer rouco, perdendo o pouco de controle que lhe restava, tão duro e dolorido. Sem poder esperar mais, Carlos Daniel segurou - a firme pela cintura, e meteu fundo, fazendo-a sentir seu pau adentrá-la centímetro por centímetro, esticando -a por dentro ao tê-lo todo novamente dentro dela. Ela respirava fundo recebendo cada centímetro, ultrapassando mais uma vez o limite da dor, suando frio.  Paulina ergueu o quadril subindo consideravelmente por seu comprimento e sentou novamente indo até o fim, empalando-o por completo dentro de si.

... Ai... -choramingou com uma expressão de dor, mordendo seu próprio lábio inferior e apertando com força os braços musculosos de Carlos Daniel.

CD- Calma princesa... -pediu ele, cravando os dedos em sua cintura, como se quisesse descontar a sensação deliciosa que era estar dentro dela. – Vamos com calma, assim você vai se machucar meu anjo. -disse carinhoso, ajudando - a movimentar o quadril com mais cuidado, ao menos inicialmente. - Tem que se acostumar novamente a mim, pequena. -disse impulsionando o membro nela. –É delicioso assim, me tem inteiro dentro de você agora e por isso é um pouco mais doloroso, mas vai se acostumar de novo a mim, meu bem... –agarrou seus seios com as duas mãos. – E aí nem vai doer mais.

Paulina- Sim anjo, vou me acostumar de novo a você. –confirmou subindo e descendo nele, sentindo-o entrar completamente em ondas mescladas de prazer e dor, trazendo mais e mais espasmos intensos para ambos os corpos.

 CD- Isso princesa. – murmurou com os dentes cerrados, estocando deliciosamente nela, ofegante, suado, buscando dar prazer a ela. – Te amo. – mordiscou o pescoço dela, chupando a pele delicada. – Goza princesa, goza pra mim de novo, você está quase lá, estou sentindo amor.

Paulina se movimentava ditando um ritmo cada vez mais acelerado, ouvindo-o suspirar e balbuciar palavras horas desconexas horas tão claras que lhe queimava a face.

CD- Vem pequena, goza pra mim vai bem gostoso, goza. –disse se enterrando a ela sem controle. – Está quase, pequena, quase... Isso vai, amor.

Paulina- Sim... Oh amor... – arfou chegando a seu ápice, mordendo o ombro musculoso e arrastando as unhas afiadas por seus braços.

CD- Minha deliciosa. – resmungou sentindo as contrações de sua intimidade.

Ele a beijou, entrando descontrolado nela, gozando forte em seu interior, puxando o quadril avantajado de encontro ao seu, afundando os dedos na carne volumosa de sua bunda.

...Minha vida.- murmurou recostando-se a cama e fazendo-a deitar em seu peito. –pode passar o tempo que passar. – ergueu seu quadril se desencaixando dela lentamente, sentindo seu corpo inteiro tremer. – Nunca me cansarei de dizer o quanto eu te amo, o quanto você é especial e o quanto você fica linda depois de fazer amor comigo. –completou sorrindo, antes de beijá-la.

Paulina o olhou nos olhos. – Você é tudo, sabia?

CD- Você que é tudo, pequena, o meu tudo. – a beijou.

Paulina sorriu- Meu moreno lindo... -murmurou, beijando o peitoral suado. - Meu amor, lindo e... -se silenciou observando, uma frase tatuada em seu bíceps.

CD- O que foi, anjo? -perguntou olhando na mesma direção. 

Paulina- É minha letra... -murmurou olhando-o nos olhos. - “Hoy soy la mitad de mi...-leu emocionada. - “Porque hoy me falta ella.” -completou com os olhos marejados.

CD- Fiz logo quando terminamos pequena, sempre amei sua letra e... Peguei em uma carta que havia escrito para mim no início do nosso namoro... Sabe, sofri muito com tudo o que aconteceu, eu era tudo, menos inteiro, porque... Porque minha outra metade tinha ido embora... E... Quando fui atrás de você, da última vez que nos falamos realmente, até mesmo por não querer me ver.  Você e seu melhor amigo, Lucca Sánchez, estavam juntos, te vi e... De longe parecia muito abatida... Ele te levou pra jantar, pra se distrair ou para um encontro, não sei.  Os segui, e foram pra um parque em seguida, e ai  estavam muito próximos, você chorava e... Eu apareci, você me disse algumas coisas... Muito duras e... Merecidas, reconheço. Eu discuti com o Lucca, questionei o fato de estarem juntos, você me disse que era coisa sua e que não interessava a mim. Eu estava sofrendo muito com tudo o que vinha acontecendo nos últimos tempos, ficar sem ti estava me matando, seu desprezo me corroia por dentro. - contou com o pesar, de quem revivia algo muito doloroso. - Você... Me disse pra deixá-la e que me odiava, e então o beijou tão intensamente e... Eu me senti tão pequeno, nunca algo tinha me machucado tanto, eu quis morrer. Saí correndo dali, chorei como jamais havia chorado, por horas, a noite toda. -contou com os olhos marejados.

Paulina o fitava, em silêncio, chorando muito.

CD- Mas no outro dia... -disse enxugando as lágrimas. - Eu acabei com ele. Era o último ano de faculdade e ele foi repor aula, eu já tinha acabado as minhas, e aí fui pro campus atrás dele e ele estava contigo... Esperei você se afastar e cheguei e... Quebrei a cara dele, não pude olhá-lo, senti uma raiva que não cabia em mim, quando fui pra cima não vi mais nada, apenas descontei a raiva que sentia, só batia, batia, socava a cara dele muitas vezes, pisava nele, chutava muito e sem controle, com toda força, aí arrastei ele e... Alguns caras me tiraram de cima dele e aí te vi desesperada indo até ele. Ficou muito brava, me deu um tapa e... Bem me senti pior ainda... Mas de alma lavada, porque eu acabei com aquele cara. -soluçou. -Aí fiquei me martirizando por dias e dias, por te imaginar nos braços dele, por ver que a minha mulher podia... Amar outro. Me senti tão... Lixo... Passadas duas semanas... - enxugou suas lágrimas. -Fui ao studio de tatuagem de um amigo, e tatuei essa frase, é de um cara que eu admiro muito, e resumia parte da dor que estava sentindo... Parte do vazio que é ficar sem você. -completou com a voz embargada.

Paulina- Oh meu amor... -sussurrou abraçando-o forte, com o corpo deitado sobre o dele. - Por que você tem que ser tão lindo assim, em? -questionou, espalhando vários beijinhos por seu rosto. - Todo metido e marrento, enfrentando quem fosse, por mim. Indo atrás de mim todo louco e possessivo, querendo bater em todos.

CD- Por você eu enfrento o mundo, amor e... - enxugou suas lágrimas mais uma vez. - E desculpe - me pelo exagero, pequena é que... Eu não sei sentir pouco. 

Paulina- Onw... -balbuciou o beijando nos lábios. - O brigão, mais lindo... A verdade é que... Não sei se eu odeio você ou a mim por ter caído na sua de novo. -disse o surpreendendo.

CD- Quê? - disse olhando-a apreensivo.

Paulina- Eu não sei... - murmurou com os olhos marejados. - Não vou me enganar, não de novo. Eu... Me entreguei de corpo e alma uma vez, e as coisas não saíram exatamente como imaginava, um dia fui sua de todas as formas... Te amei. E me enganei completamente, fui ingenua, idiota ao pensar que me amaria igual, com a mesma força. - fez uma pausa com a voz embargada. - Você me enganava e... Foi minha culpa, eu me enganei, você era mais velho e tinha todas as qualidades que qualquer mulher poderia querer, e eu era só uma menina, foi ingenuidade pensar que seria só meu. 

CD- Linda... 

Paulina o cortou- Me recriminei todos os dias depois que ouvi tudo aquilo de você, por ser tão idiota, por acreditar em suas juras de amor, nos seus olhares, na atenção e no carinho que me dava. Nas carícias falsas, nos beijos vazios, sem emoção alguma. Eu te quis, mas não era o suficiente pra você. -falou,  chorando muito, sem poder olhá-lo. - Você foi o meu pior erro, o pior de todos. - completou agora o olhando.

CD- Não. -balbuciou em um soluço, agarrando o rosto dela entre as mãos. - Não fala assim. Eu te amo! Eu sempre te amei. Eu te amei desde a primeira vez que olhei em seus olhos. - soluçou outra vez, perdido em seu olhar. - Me apaixonei por você desde a primeira vez que te vi, ainda de longe, fiquei louco por você, me imaginando ao seu lado andando de mãos dadas com você. Querendo saber quem você era, as cegas querendo saber como era de verdade, querendo saber a cor de seus olhos, imaginando como seria o seu cheiro. Até que consegui me aproximar e roubar um beijo seu, acredite princesa, nunca fui tão feliz... E depois desse beijo, foi impossível não pensar em você, só em você, sempre... Eu já te amava. Só que... Era um filho da puta, um conquistador imbecil... E você a princesa que veio pra me mostrar coisas que nunca senti, pra preencher o vazio aqui dentro... Eu te esperava, linda. - falou, sem poder conter os soluços- Te esperei a vida inteira. - a beijou. - Não diz que nosso amor foi  um erro, porque foi a coisa mais linda que me aconteceu. - pediu, espalhando vários beijinhos pelo rosto dela.

Paulina- Não... Não vamos falar disso, amor...- falou decidida, se levando da cama. - Estamos aqui e desfrutaremos ao máximo... Esperamos tanto tempo por isso, não?

Carlos Daniel enxugou suas lágrimas- Tem razão meu amor.

Ela estendeu a mão para ele- Venha...Vamos encher a Jacuzzi .

Carlos Daniel sorriu cafajeste- Vamos meu amor.

...

...

...

Apartamento de Carlos Daniel 10:30 da manhã

 

 

Carlos Daniel abriu a porta de entrada e jogou suas chaves e o terno sobre o sofá

Cecília- Ai... Graças a Deus, filho. – veio correndo a seu encontro e abraçou assim que o viu. – Você quase me mata de preocupação garoto, onde você estava?

CD- Ai mãe relaxa. –respondeu em um bocejo, se soltando dela. – Tô bem, só um pouco cansado.

Cecília o olhou atentamente- E essas marcas? Espera isso são chupões?  Por que estão faltando botões na sua camisa... Ahh não, eu toda preocupada e você atrás de mulher?

CD- Atrás,na frente,  de ponta-cabeça de tudo o que lado, mãe. – respondeu sorrindo distraído.

Cecília- O QUÊ?

CD- Hã? Não... Nada. –resmungou se deitando no sofá. – Que sono, credo.

Cecília- Filho onde você tava? Ela te desprezou e você foi pra farra não foi? Filho, como você quer reconquistá-la dessa forma? – questionou vendo o estado dele.

CD- Mãe, tá tudo sob controle. – disse desabotoando a camisa. – Vem na minha que é sucesso, tá tudo certo, acredita em mim. –completou colocando a camisa sobre o sofá.

Cecília- Carlos Daniel olha como você está. Meu deus que vergonha, olha a sua barriga, o seu peito.

Ele se olhou e sorriu mordendo o lábio inferior- Nossa...

Cecília- Ainda ri... Biscateiro.

CD- Que biscateiro mãe, fica ofendendo. –reclamou esfregando os olhos. – Ai mãe... Então eu estava em uma reunião aí com... Com uns acionistas, é isso, por isso cheguei agora.

Cecília- Ai pelo amor de Deus Carlos Daniel, chegar em casa todo destruído desse jeito e falar que tava em reunião com acionista é querer abusar da minha inteligência... A  não ser que esteja virando pro outro lado, porque pra ir em reunião cheio de macho e voltar nesse est...

CD- Heeeeeey ai não meu, aqui é só ‘caverninha’ não tem esse negócio de rola não.

Cecília- Aff que ódio dessa sua cara de pau!Depois de toda aquela safadeza lá no coquetel, sim porque4 sei muito bem o que estavam fazendo, fica com desculpinha boba, a Paulina sabe pra onde você Foi? Sabe que tá aqui todo arranhado e destruído?

CD- Espera eu explico... Então você viu aquele vestido que ela tava não viu?! Então, estávamos meio que... Ela me provocou cara, eu perguntei da calcinha dela e ela me deixou na dúvida, o que eu poderia fazer além de querer saber a verdade? Eu sou um cara muito verdadeiro, sabe?

Cecília- Que inconseqüente meu Deus, foi por isso que sumiu com ela? Já pensou se o namorado dela encontra vocês?

CD- E o que tem isso? Ele dá um chilique de corno, eu arrebento a cara dele e é isso e... Que inconseqüente meu. Pô ela  poderia estar sem calcinha, e eu tive que averiguar, o cara aqui é responsa, prestativo ... Vai que ela pegava um resfriado? Hã? Acha que eu ia deixar ela pegar uma gripe? -falou olhando-a nos olhos.

Cecília- Ai que ódio dessas desculpinhas... - murmurou batendo no braço dele. - E você virou vacina agora, pra ficar prevenindo resfriado? Moleque idiota.

CD- Bom... Vacina não, mas bem que seria gostoso brincar de médico com ela. -sugeriu pensativo. 

Cecília- como você é irresponsável... Vocês se preveniram pelo menos?

CD- Affff meu quer saber de tudo também, que chata. Não quer saber quantas vezes gozamos também, não? Eu em, fica se intrometendo. E outra, só pra parar de encher o saco, ela me deixou assim ok? Tô vindo da casa dela, não teve nenhuma outra.

Cecília- Até que enfim vi sinceridade!

CD-Ai mãe... Tô tão feliz. -murmurou, sorrindo pensativo. - A Paulina é o amor da minha vida.

Cecília o olhou- Feliz eu sei que está, mas também tá todo destruído aí, parece que saiu da guerra, mas tá todo suspirando. Quero ver como você vai esconder isso daí nas reuniões.

Ele suspirou sorrindo- É como diz aquele velho ditado, nada como uma transa após a outra.

Cecília- Nossa... Tão velho que acabou de inventar, né?! Ave Maria. -murmurou olhando-o. - Não tem mais jeito... Credo.

CD- Tô feliz... -disse calmamente. - A vida é tão bela. As flores são lindas, você... Você é tão linda, mãe, tão perfeita. Seus coroas te fizeram com muito amor, foram muito abençoados.

Cecília- Ai meu Deus... Filho, tô ficando com medo. -falou se sentando ao lado dele. - Tá com febre, meu amor?- perguntou, pondo a mão em sua testa.

CD- Sabe como é né, mãe? Quem transa por último transa melhor. -falou, sorrindo distraído.

Cecília- Oxê... Mas não é: quem ri por último ri melhor?

CD- Ah quem ri,ri. Quem transa, transa. -respondeu pegando o celular.

Cecília- Misericórdia... A Paulina deixou ele besta das idéias.

Carlos Daniel sorriu, digitando no celular. - Ah sabe né, mãe?! Transa quem pode, goza quem sabe meter.

Cecília- Credo menino, para! Dá pra você olhar pra mim direito e dizer algo que faça realmente sentido? Eu em, tá todo babaca aí. O que a Paulina fez com você em? - resmungou.

CD- Ahhh... - murmurou mordendo o lábio em um sorriso. - Meu... A gente não dormiu, era tanta saudade, tanta... Aí que delicia, a gente se acabou um no outro, nem descansávamos direito e quando íamos ver já estávamos lá de novo bem gostoso. Foi bundada na cara, puxando os cabelos, foi... Ai... -lambeu os lábios- Tapa na bunda, altas quicadas, fodendo duro e os peitos assim na minha cara... Velho, chupei até os dedinhos do pé... Ai Paulina... -apertou a almofada entre os dedos. - Gostosa da porra. 

Cecília o olhava com os olhos arregalados. 

CD- Eita... Então mãe, como eu dizia : A economia vem caindo gradativamente durante os anos, e meu... A economia está fodendo até os nossos dedos dos pés e....

Cecília- Que... Cala boca, menino. Você acha que eu sou trouxa? Eu em... Moleque tarado. Não precisava saber dos detalhes. Não é porque quero mais netos que você tem que me contar como os fez. Vou até sair daqui. – disse se levantando.

...

...

...

 

Apartamento de Paulina

Paulina despertou sorrindo e se espreguiçando lentamente, tocando os lençóis em busca de Carlos Daniel.

Paulina- Carlos Daniel? – chamou se sentando e sentindo ‘tudo’ arder em si.  –Será que ele já foi? – se questionou vendo uma bandeja enorme de café da manhã, acompanhada de uma rosa vermelha e um bilhete. - Croissant, salada de frutas, suco e os meus cereais... Como o meu amor é fofo, gente. -murmurou apaixonada. - Humm... Bilhetinho. -murmurou, abrindo o papel.
     

 “ Mirei-me por dentro, mirei seus olhos.
Viajei no tempo, e ali encontrei-me
Encontrei-me no amor de minha vida.
Encontrei-me.
Em um espelho vazio ou dentro de mim?
No vazio de dentro ou em meus olhos tristes?
Na  imensidão dos olhos de meu amor.
Fiz besteiras, virei o mundo, viajei no tempo, e descobri que não sou nada sem você...
  
... Obrigada pela noite maravilhosa e por me fazer dormir sorrindo, te amo por isso e por milhares de  coisas que ainda não te disse. Você fica linda dormindo.
Te amo pequena ...

Ps: Passei a mão na sua bunda”

 

 Paulina riu emocionada- Como é bobo. –deixou o bilhetinho sobre a cama e cheirou a rosa. – Que linda. – murmurou pensativa, quando ouviu o choro estridente de Arthur. – Ai meu Deus, filho! – disse pulando da cama, pegando sua camisola do chão, colocando-a e indo correndo até o quarto do garotinho.

... Ai filho... O que foi, bebê?-  questionou pegando em seus braços e tocando o pequeno rostinho. – Meu Deus, febre, muita febre!

 

 

 


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam??? Mereço recomendações, vai, já postei o tchuco inteiro agora hahaha Esses dois são mto destruidores de corações minha gente, sem mais. CD o melhor puto de todos 3:) Tipo #MePegueTbm kkkkkkkkk... Me desculpem aí pelos erros, depois passo pra dar aquela revisada e tal, porque agora tenho que estudar pra prova... E.. Comentem muitoooo que já tenho o próximo já com 2.978 palavras u.u Tadinho do baby, como será que CD vai ficar com isso em? Já sabem o porque do bb estar assim, não é? ahhhh e o que acharam da tatto que ele fez pra ela??? Comenteeeem, comentem e comentem que já já tem mais hehe mtos coments... Beijos.