Un Lazo Que Nos Une escrita por Raqueel Souza


Capítulo 24
“Autocontrole?”


Notas iniciais do capítulo

Oiiii pessoas... Cap mais demorado da história, mas está aqui kkkk Bem, sei que é foda demorar assim, só que tenho uma infinidade de coisas pra fazer, tenho que estudar, tenho curso e tbm acabei ficando doente e tals, infelizmente não posso viver só em função da fic. Estou passando por momentos bem difíceis assim na minha vida, e acabo que fico sem cabeça pra isso, ainda que demore a postar nunca fico sem escrever nada, muito pelo contrário... Queria agradecer por todos os comentários, por tds que vieram falar comigo perguntando da fic e tals, obrigada pelo carinho meninas ♥ ♥ Esse cap é dedicado a Vitória que recomendou a fic, fiquei muito feliz com sua recomendação amore ♥ obrigada, mesmo ♥ E sim, eu tive que dividir o cap para não "broxá-lo".



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John- Você também tem que entender o meu lado, ele não gosta de mim, eu tenho tido paciência, mas... Ele estava fazendo birra. –se justificou.

Paulina- Mas ele é só uma criança, John! Um bebê, que nem se quer tem noção das coisas. – murmurou com os olhos marejados, por ver Arthur chorar daquela forma. – Quer saber, eu vou pra minha casa. – disse impaciente, saindo do corredor.

John- Amor, nós precisamos conversar. – disse pegando-a levemente pelo braço.

Paulina- Não sei se quero falar com você. – respondeu com raiva. – Eu vou chamar um táxi!

John- Amor... Por favor, me escuta. – pediu aproximando a boca da dela. – Nós temos que conversar.

Paulina virou o rosto. – Não me toca! Vamos conversar sim, seriamente, mas não me toque! – ordenou olhando-o séria.

John- Ok... – respondeu vencido. – Eu te levo pra casa.

Paulina- Tudo bem, só vou tentar acalmar o meu filho. – disse beijando a cabeça do bebê que ainda chorava. –... Pegar as coisinhas dele e nós vamos, acho que já deu por hoje. – completou olhando-o decepcionada e sumindo pelo corredor.

 

...

 

—Calma amorzinho, calma.... A mamãe já está aqui com você, tá bom?!- o consolou, fazendo-o deitar a cabecinha em seu ombro. – Não foi nada meu amor, acalme-se... –sussurrou entrando no imenso espaço, fazendo com que o choro do garotinho roubasse a atenção de algumas pessoas.

Arthur- O... O... Athuizinho não fazeu n... Nada... Mamãe... Nada. – disse entre soluços.

Paulina- A mamãe sabe anjinho, a mamãe sabe. – o beijou, fitando-o com os olhos marejados. – Só não chore assim, porque se não a mamãe chora junto com você.

Arthur- John muito blavento... Co... Comigo mamãe. – disse com a vozinha embargada pelo choro incessante.

Paulina- Oh meu amor... –murmurou deslizando os dedos pelo rostinho do menino, enxugando suas lágrimas. –  Oh vidinha, desculpa tá meu amorzinho.... Perdoa a mamãe? Se eu tivesse com você isso não teria acontecido. –falou caminhando até a mesa onde estava anteriormente, e pegando a bolsa do bebê sobre a cadeira. – A gente já tá indo, tá amor? Não se preocupe... Ele não vai mais tocar em você, a mamãe promete.

Arthur- Tá... Tá dodói Palina, ele fazeu dodói... –murmurou em meio ao choro.

Paulina- Calminha filho, a gente já está indo. – respondeu com pesar na voz. – Isso não vai mais acontecer, a mamãe promete. – completou, vendo Cecília se aproximar acompanhada de Carol e Leonardo.

Carol- Que foi amiga? O que aconteceu? – perguntou preocupada.

Cecília- Sim, por que ele está chorando assim? –completou tocando os cabelinhos do bebê.

Paulina- Eu... Eu não sei ao certo... Mas, o John... Ele bateu no meu filho. – contou séria.

—O QUÊ?- perguntaram os três em uníssono.

Cecília- Como ele pôde fazer isso? Por quê? Bom... O por quê não importa né. Nada justifica, ele é um bebê, além disso, não é filho dele. – falou irritada.

Carol- Amiga como isso foi acontecer... Ele... Ele pirou?

Paulina- É uma longa história, te conto depois.

Léo- O Carlos Daniel ainda não sabe disso, não é? – questionou olhando o menino que não parava de chorar.

Paulina- Calma gente... Eu... Não sei, só sei que quando vi, ele estava pendurando o garoto pelo braço a uma altura até que considerável... E aí fui correndo pegar o menino, mas ele não para de chorar. E... Não, o pai dele não sabe, só ouviu ele chorando, mas não sabe o por quê.

Cecília- Claro, acha que o bracinho dele agüenta o peso do corpo? Ele é um bebê, está em formação constante, fase de crescimento, ainda é muito frágil. – disse séria. – O que esse cara tem na cabeça? Oh bebezinho da vovó... –disse acariciando as costas do pequeno.

Arthur- John... bavlento Checíla... – disse com a voz embargada.

Cecília- Oh meu Deus, que judiação. Cadê esse cara em? –questionou correndo o olhar pelo ambiente e vendo John parado próximo a porta de entrada. – Babaca. Tadinho do meu pequeno.

Paulina- Ai... Nada se compara a culpa que estou sentindo. – beijou a bochecha do garotinho. – Vou levá-lo para casa, dar um banho nele, a mamadeira e fazê-lo dormir. Afinal, já é quase uma da manhã.

Cecília- É... Vai ser melhor assim... –concordou, acariciando o cabelinho do bebê. – Amanhã, ou melhor... Hoje, à tarde a vovó vai ir te visitar tá bom, príncipe?! – o beijou na bochecha. – Não tem nenhum problema, não é Paulina?

Paulina- Não, claro que não. Imagina, a senhora pode visitá-lo quando quiser. – respondeu gentilmente.

Cecília- Obrigada, minha linda. –sorriu agradecida. - E... Fica calmo tá, anjinho? Vovó te ama. – o beijou na testa, carinhosamente. – Dorme bem.

Arthur- A... A... Athui também a... Ama Checíla. –disse entre soluços.

Cecília sorriu- Oh meu Deus... Que ‘dózinha’ dessa coisinha rica.

Carol- Quer que eu te acompanhe, amiga? – perguntou educada, vendo John se aproximar, um tanto envergonhado.

...Vamos, linda? –indagou se aproximando, provocando certa histeria no garotinho, que chorou alto.

Arthur- Nããããão... Sai... Sai... – gritou assustado.

Paulina- Xiii calma, bebê... – pediu se afastando e ninando o garotinho. – Acho que... Não será necessário, amiga.

Léo- Paulina é... Acho melhor eu levar vocês, se você aceitar claro.

Paulina- Claro que aceito, obrigado Léo. – sorriu. – Obrigado, mesmo.

John- Mas Paulina...

Paulina- É melhor assim, John. Pelo meu filho. – interrompeu-o séria.

John baixou o olhar. – Claro, vai ser melhor assim... Eu... Eu sigo vocês com o carro, precisamos conversar, lembra?

Paulina- Como quiser. – respondeu desinteressada

John- Vou... Vou esperar no meu carro. – falou, saindo sem se despedir.

Paulina beijou o rostinho de Arthur, que chorava baixinho. – Vamos, meu amor... Amiga, nos falamos mais tarde. – disse se despedindo de Carol... – Tchau dona Cecília.

Cecília- Tchau, minha linda. Cuida bem dele, qualquer coisa ligue lá pra casa, ele está chorando muito não sei se é só pelo susto.

Paulina- Tudo bem... É... Eu queria pedir, pra não dizer ao Carlos Daniel o que aconteceu, pelo menos não por enquanto.

Cecília- Mas... Ele tem direito de saber, é o pai do menino, isso é algo muito grave. Não dá pra esconder.

Léo- Dona Cecília, eu também acho que não deve contar... Por pouco ele não foi pra cima do John, e por muito menos... É o filho dele, ele vai cometer uma loucura.

Cecília- Isso que é o pior... Sei que ele vai fazer besteira... Mas ainda sim, ele tem direito de saber.

Paulina- É que... Eu mesma quero contar pra ele, entende? Vou ver se consigo controlá-lo de alguma forma.

Cecília- Sim... Será melhor assim. – concordou , conhecendo bem o filho.

Léo- Vamos, então... Deixa que levo a bolsa dele. – disse com gentileza, pegando a bolsa que estava com Paulina.

...

...

...

 

—Mãe, você viu a Paulina? – perguntou indo em direção a Cecília, alguns minutos depois.

Cecília- Ah filho da puta! –disse com raiva, dando tapas em seus braços. – Onde você estava, em?

CD- Ai mãe... Não me bate não, tem gente vendo. –respondeu, tentando se desvencilhar dos tapas. – Credo, mulher chata.

Cecília- Carlos Daniel, você tem noção do que quase provocou? Menino, cadê o juízo nessa cabeça? Que raiva de você! –repugnou irritada.

CD- Por que meu filho estava chorando daquele jeito? Aconteceu alguma coisa? – questionou, ignorando as palavras dela.

Cecília- Você não me ignora, não! –falou, dando um tapa forte nele.

CD- Ai mãããe! Dói, meu! Esses anéis de bruxa aí seus. – reclamou, esfregando o braço.

Ela o puxou pelo braço, ‘arrastando-o’ para o canto.

Cecília- Se você me ignorar de novo vou arrancar sua orelha fora.

CD- Ai... Virou a Rochelle agora, vai ficar querendo me bater na frente dos outros? – debochou irritado.

Cecília- Do que você está falando, garoto? –questionou sem entender.

CD- Ai... Velho é foda.

Cecília- QUÊ?

CD- Que... Que tá na moda... – justificou receoso.

Cecília- Ah... Você vai me responder onde estava, ou não? Apesar de ter quase certeza de estava com uma certa mocinha, de cinturinha fina e bumbum avantajado. –ironizou sem paciência

Carlos Daniel sorriu- Porra, bota avantajado nisso, em mãe! Oh... –murmurou puxando o ar entre os dentes. – O negócio é poderoso, pensa num bundão grande, macio e durinho... Pensou? – perguntou gesticulando com as mãos ‘o tamanho’, sem dar chances para que lhe respondesse. – Agora imagina tudo isso, na minha cara. Aquilo ali é obra divina e, na boa? É uma potência que me deixa... Louco. Não é qualquer um que agüenta, eu sou um cara de sorte. Aquele namoradinho dela. Acha mesmo que ele agüenta? Claro que não, só faz pose. – concluiu vendo Cecília olhá-lo séria. – Mãe, você não sabe a vontade que eu estou de pegar ela, cara... É foda.

Cecília- Eu criei um monstro. –murmurou desanimada, ao vê-lo falar daquela maneira. – Tá... Isso já responde tudo, estava com ela. Ai filho, já não sei o que fazer com você. Já pensou se o namorado dela sabe disso? Se descobre que... Bom, te conheço suficientemente bem, para saber que não estavam apenas conversando e...  Ai menino. –suspirou. – Ele estava louco atrás dela.

Ele sorriu cafajeste. – É... Ela também estava me deixando louco.

Cecília- Ahhh... Desisto ok?! E me poupe dos detalhes, não quero saber! Me recuso a acreditar que aquela menina com aquela carinha de anjo, faça uma coisa dessas.

CD- Ô se faz... Toda uma princesa, mas a carinha é de quem gosta de levar muuuuito tapa na bunda. – sorriu. – Melhor pessoa. Linda, gata, perfeita, inteligente, gostosa pra caralho e me deu um filho lindo. Fala aí mãe, tenho que casar, né?

Cecília- Isso filho casa logo, pelo amor de Deus, porque preciso de tranqüilidade. Não dá pra dormir direito sabendo que já é madrugada e você ainda não chegou.

Carlos Daniel riu. – Mó papo de coroa.

Cecília- Seu cu!

Ele a olhou assustado. – Espera mano... Que porra que é essa? Cecília Lélis Cartefh, que foi educada em um dos mais prestigiados colégios Canadenses, falando palavrão, o mundo está acabando, não Deus... Eu ainda preciso transar... Eu escolho Deeeeeus...

Cecília- Cala a boca, menino! – o interrompeu irritada. – Agora eu não posso falar palavrão, só você, né?

CD- Grossa... – falou vendo-a olhar séria. – Ok mãe, parei... Me responde, cadê a Paulina e o Arthur e por que ele estava chorando?

Cecília- É... Foram embora. – respondeu prontamente. – E Arthur estava chorando, porquê... Porquê... Ele caiu e... Ela foi embora.

CD- Como foi embora por isso? – questionou preocupado. - Foi grave? Caiu de onde? Como? Ele se machucou muito? Porque não m...

Cecília- Não... Acho que não foi nada grave...  E foram... Porque... Não entendi muito bem, mas foi algo relacionado ao namorado dela, briguinha de casal e aí o bebê caiu, estava enjoadinho e ela foi. – mentiu tentando amenizar as coisas.

CD- Ela foi com ele? – perguntou mudando de expressão instantaneamente.

Cecília- É... Eu... Eu não sei... Mas é o namorado dela, seria meio óbvio.

CD- Que óbvio o cacete! – cuspiu as palavras, deslizando umas das mãos pelo cabelo. – Eu vou atrás dela. – completou, decidido.

Cecília o segurou pelo braço. – Não filho, você não vai!

CD- Pelo amor, não vai ser você que vai me impedir!- repugnou se soltando dela, irritado.

Cecília- Filho o coquetel, pensa em todos os seus sócios, na empresa. Calma, você pode resolver isso depois.

CD- Não enche mãe, sei muito bem o que faço. –respondeu com grosseria.

Cecília- Sabe mesmo? – ironizou, olhando-o séria. – Não é o que parece.

CD- Estou pouco me fodendo para o que realmente parece! É a mulher que eu amo e ela foi embora com aquele cara, eles podem estar transando agora, eu tenho que matar ele! –disse naturalmente.

Cecília- Pare de pensar besteiras e, vê se pensa ao menos por uma vez na vida. Seja racional, não dá pra bancar o dom Juan o tempo todo. Além disso, creio que ela estava bem mais preocupada com o filho.

CD- Ok, mas quando acabar essa palhaçada aqui, vou atrás dela de qualquer jeito!E nem pense que você vai me impedir. – disse mal humorado. – Agora vou pedir pro Dj colocar uma música mais atual e mais alta, porque apesar de riquinhos tradicionais, não sou obrigado a ouvir Mozart à uma hora dessas, velho chato da porra. – falou irritado. – Adoro Mozart, mas tô puto cara, muito puto. – resmungou se afastando.

 

 

...

...

...

 

 

 

Apartamento de Paulina/ 1h e 30min. Depois.

 

 

... Pronto, ele dormiu. Demorou, mas enfim consegui fazê-lo dormir. – disse entrando na sala, já de camisola e sem maquiagem alguma. –E que... Tive que tomar um banho quente. Estava precisando, depois de tanto stress.

John- Paulina... Eu juro que não queria fazer isso, amor. Ele começou a responder e não agüentei. – disse indo em direção a ela e tocando seu rosto.

Paulina- Nada justifica! – respondeu fria, se esquivando dele.

John- Anjo, por favor, não faz assim.  –uma lágrima grossa e solitária escorreu por seu rosto. – Me perdoa, amor. Isso não vai mais acontecer.

Paulina- Tem razão, não vai mais acontecer. Não darei mais oportunidades para que isso aconteça. –murmurou dando as costas a ele.

John- Co... Como assim, Paulina? Você... Você está... Está terminando comigo, é isso? –perguntou se aproximando dela e virando-a para si. – Você não pode fazer isso comigo amor, eu... Não vivo sem você, você já é parte de quem sou. – falou olhando-a nos olhos, deixando que as lágrimas escorressem livremente por seu rosto.

Paulina- Essa não é a questão, gosto muito de você, sabe disso! Mas, já não somos os mesmos há algum tempo. –desviou o olhar. – E você me feriu onde mais me dói, o meu filho! Sabe o quanto lutei por ele. – falou entre lágrimas. – Sabe o quanto trabalhei sem descanso, dias e noites fiquei depois do horário, mesmo grávida, tudo pra que ele pudesse nascer em um ambiente confortável, para que não faltasse nada a ele. Você acompanhou tudo isso de perto. Dou a minha vida por ele... Acho que, sem ele não teria agüentado tudo o que passou, sem ele nada faria sentido. Mas... Não é só isso.

John- Então é o que? É ele, não é? É o Bracho! – disse irritado pegando-a pelo braço.

Paulina- É! É ele sim! –gritou se soltando dele. – Nunca menti pra você! Quando começamos a namorar, sabia muito bem que o amava, que apesar de tudo, não tinha esquecido ele. E era justamente por isso que inicialmente não quis ter nada com você. –relembrou aos prantos.

John- Não pode amá-lo. – disse agarrando-a pelos braços e colando-a a si. –Ele só machucou você, humilhou, usou, te traiu com qualquer uma que viesse a frente, te enganou, pisou no seu amor.  E eu, hã? E o meu amor, não vale nada pra você? O meu carinho, a minha dedicação, apoio, cumplicidade... –questionou olhando-a no fundo dos olhos. – Não significam nada pra você, Paulina?

Paulina- Você sabe que as coisas não são assim. Nunca quis enganar você, não quero! Quando começamos a namorar, prometemos um ao outro que a verdade prevaleceria sempre e independente de qualquer situação, é o que estou tentando cumprir, ainda que seja muito doloroso. E... –fez uma pequena pausa, ‘engolindo’ o choro. – Se tem uma pessoa a qual sou grata nessa vida é a você, e... Eu gosto muito de você, pelo seu jeito de cuidar de mim, de me mimar, de ficar ao meu lado sempre, e... Não é só gratidão... Sou muito feliz ao seu lado, e... Só não quero enganar você, entende?

John- Como me pergunta se entendo? Você está terminando comigo por um cara que só te usou, por um canalha que só queria saber de comer você! Sim, porque foi só isso que quis a vida inteira, comer você! Porque pra ele, você é só uma menininha linda e popozuda, porque ele só vê em você, uma mulher gostosa e nada mais! –jogou as palavras. – Enquanto eu... Eu sempre estive ao seu lado, te ajudei quando mais precisava. Te ensinei a trabalhar no que trabalha hoje, te ensinei a ‘andar com as próprias pernas’, a como financiar o apartamento, como se virar sozinha, sempre lutei pra que soubesse se valorizar antes de valorizar  a qualquer outra pessoa, e é por um cara assim que você me troca?! – falou soltando-a e dando as costas a ela.

Paulina- Eu nuca te pedi nada! –respondeu com a voz embargada pelas lágrimas.

John- Não é questão de pedir, menina. É questão de amar uma pessoa tão imensamente a ponto de não medir forças para vê-la feliz, é questão de se sentir tão bem ao lado de uma pessoa a ponto de querer viver ao lado dela pra sempre. É questão de morrer por dentro ao ouvir dos lábios da mulher da sua vida que ela ama outro... –disse em um choro desesperado.

Paulina o olhava em silêncio, deixando que o choro incessante a levasse e por alguns minutos, foi só o que fez.

John- Ficou com ele? - perguntou voltando a mirá-la.

Paulina- E... Eu...

John- Eu quero a verdade! – interrompeu sério.

Ela desviou o olhar por um instante e depois, voltou a encará-lo. – Sim...Nos beijamos e...

John- Me traiu com ele! – falou, puxando-a pelo braço com raiva. – Por isso quer terminar, não é? Esse é o real motivo! Mas eu não vou aceitar isso, Paulina, não vou! Você é minha, entendeu?! – disse chacoalhando-a pelo braço, assustando-a. – Minha, e nem ele e nem ninguém, vai tirar você de mim! –afirmou possessivo, pressionando-a contra si. – Ninguém!

Paulina- John... – murmurou olhando-o assustada. – Me solta, você está me machucando.

John- Você tem que amar a mim! – repetiu espalhando beijos pelo pescoço dela e pressionando-a forte contra si. – Tem que ser minha, minha mulher. Minha, pra sempre minha.

— Ele enfiou os dedos  em seus cabelos e beijou-lhe a boca de forma voraz, pressionando-a contra si.  Sugando seu lábio, abrindo espaço com a língua, enfiando-a entre seus lábios. Ela se assustou ainda mais, tentou gritar inutilmente empurrando seus ombros para tentar afastá-lo de seu corpo, mas ele se manteve firme segurando os braços dela, tentando de todas as formas imobilizá-la. Empurrando-a para deitá-la no sofá espaçoso, ele conseguiu o domínio completo sobre ela.

Paulina- Não. –murmurou , com um medo descomunal aflorando dentro si. - Não... Não faz isso, eu não quero! – disse em um choro abafado, tentando com todas as suas forças se desvencilhar dos braços dele. – Sai!

John- Você é minha, Paulina. E assim que vai ser pra sempre. – murmurou possessivo, tomado pela raiva ao imaginá-la nos braços de Carlos Daniel. Agarrando-a tremulo, deslizou uma das mãos pela coxa dela, subindo rapidamente o tecido de sua camisola até a altura da cintura, tocando sua intimidade por cima do tecido da calcinha. – Deliciosa o meu amor.

Paulina- Para! Para, eu não quero! – gritou entre lágrimas, tentando fechar as pernas.

John- Quer, claro que quer. – murmurou com os dentes semi cerrados, alcançando seus seios por debaixo da camisola. – Você não gosta de carinho, minha bonequinha?! – disse olhando profundamente nos olhos, com um sorriso lascivo nos lábios. –Só estou... – prendeu seus mamilos entre os dedos e os pressionou com força, fazendo-a choramingar de dor. – Te dando carinho. –completou com o sorriso se alargando em seus lábios.

Paulina- Saai! – gritou tentando tirar as mãos dele de seu corpo. – Sai! –pediu novamente, se debatendo contra ele, tentando mais uma vez fechar as pernas.

John deu um tapa em uma de suas coxas – Não. Não fecha, quero que você me sinta. – disse sorrindo insano, esfregando sua ereção a intimidade dela ainda que coberta pelos tecidos.

Paulina- Sai! Me solta seu nojento! –gritou empurrando-o com as pernas, como toda força que conseguiu, fazendo-o cair no chão. Sem pestanejar ela buscou rapidamente o vaso de flores em cima da mesinha de centro. – Sai daqui. – ordenou chorando, muito nervosa.

John- Ca... Calma, amor... Eu... Sai de mim... Eu... Eu... Me perdoa, amor. – pediu se levantando lentamente.

Paulina- Sai daqui! Eu não quero saber, vai embora ou eu jogo esse vaso na sua cabeça! – disse tremula, fazendo menção de acertá-lo com o vaso.

John- Não amor, eu... Eu juro que não sabia o que estava fazendo, vamos conversar... – pediu caminhando até a porta.

Paulina- Sai da minha casa... Eu não quero te ver nunca mais! Saí... Ou eu vou gritar tão alto, que daqui a pouco o prédio todo estará atrás de você.

John- Amor... –murmurou com os olhos marejados, abrindo a porta.

Paulina- Vai embora! –murmurou empurrando a porta com força, fazendo-o sair de vez dali. – Vai embora... Eu odeio você! Você é um monstro – murmurou deixando que as lágrimas a tomassem incessantes, dessa vez em alívio. – Filho... – murmurou caminhando a passos largos até o fim do corredor, abrindo a porta do quarto de Arthur.

 

Ela o fitou deitado no bercinho dormindo pesado, resmungando algo quase que inaudível na inconsciência do sono.

Paulina- Tá tendo pesadelo, meu bebê?! –sussurrou acariciando os cabelinhos do pequeno. – Vai ficar tudo bem meu anjinho... Mamãe promete... Ele não vai mais chegar perto de você, tá?! – completou baixinho, tentando acalmar seu choro... – Meu tesouro. – beijou o cabelinho do bebê. – Mamãe te ama... Por que será que está resmungando assim? –questionou preocupada. – Deve ser pesadelo mesmo... Sua ‘Palina’ tá aqui, pequeno.

Paulina ficou ali, sentada na poltrona de amamentação ao lado do berço, velando o sono do bebê, acariciando seus cabelos com cuidado para não acordá-lo. Perdida em seus pensamentos, levada por uma enxurrada de lembranças, decepções e medos.

“Você está terminando comigo por um cara que só te usou, por um canalha que só queria saber de comer você! Sim, porque foi só isso que quis a vida inteira, comer você! Porque pra ele, você é só uma menininha linda e popozuda, porque ele só vê em você, uma mulher gostosa e nada mais!” – lembrava temerosa. – “Isso não pode ser verdade, Carlos Daniel não pode ver só isso em mim, sei que vi verdade em seus olhos... Eu vi... Eu vi amor... Ele me ama, Carlos Daniel me ama.” – pensava atordoada, sentindo aquelas palavras tão duras apertar-lhe o peito.

Ficou ali sabe- se lá quanto tempo, seu peito doía ao relembrar de um amor, um amor que um dia fora pisado e humilhado e que ainda sim, vivia e queimava em súplicas dentro de si. Paulina tentava afastar de sua mente as imagens do que tivera passado minutos antes e também, do que vivera mais cedo naquela sala, em dores distintas e atordoantes. A imagem de um amor que tanto a perturbava, as sensações esmagadoras do toque daquele que roubava seus pensamentos dia e noite, que roubara seu coração, seu fôlego.  E em meio ao choro abafado, tentava mandar embora aquelas lembranças, aquele cheiro que mesmo depois de um longo banho, parecia ter impregnado em sua pele, o cheiro dele. Tentava, pois mesmo com todos os esforços elas continuavam ali, como seu cheio, impregnado em si. Lágrimas desciam por seu rosto, quase que involuntariamente, presa em seus pensamentos, sozinha... Dividida. Por um lado magoada e ferida, amando loucamente e por outro, extasiada, perdida no que antes, parecia um sonho. 

Paulina- Ai Carlos Daniel... – sussurrou quebrando o silêncio que pairava pela madrugada. - Tanto tempo depois, e aqui estou eu suspirando por você de novo. – se levantou, saindo do quarto e encostando a porta com cuidado. –Tenho que lavar esse rosto. – falou caminhando até o banheiro e acendendo a luz.

... Cruzes. – disse ao se olhar no espelho imenso rodeado de luzes brancas, que foram acesas ao toque da luz ambiente. – Bora lavar esse rosto. – falou abrindo a torneira e jogando água fria no rosto, continuamente, por diversas vezes repetindo esse processo, como em um ritual de também, purificação. – Hmm melhorou. – murmurou fitando seu reflexo no espelho, quando foi ‘interrompida’ pelo som da campainha e do interfone, ao mesmo tempo.

Paulina- Ai meu Deus... –falou preocupada, enxugando o rosto com uma toalha branca. – Será que é ele de novo? – se perguntou insegura, caminhando até o fim do corredor. – 2 e 07 da madrugada. – afirmou olhando o relógio da sala. – Ai Deus... Interfone ou a porta? Am... Interfone primeiro. – decidiu ouvindo a campainha tocar incessantes vezes.

... Oi? – respondeu com a voz tremula ao atender o interfone... – Ufaaa... O porteiro... Sim. Um homem alto e moreno? Ah sim, de terno preto, subiu sem permissão... Queria me ver... Ok... Ficou com medo dele, por ele ser muito grande... Ah, e bombadão... Am os seguranças foram lanchar e você está sozinho... Jeito de playboyzinho? Sim... Ahhh quase te bateu... Tudo bem, tudo bem... Obrigada, agora sei que é ele quem está tocando minha campainha feito louco. – respondeu ouvindo-o atentamente. – Ok, não, não, tudo bem... É... É o pai do meu filho, sim pela discrição é ele sim. Obrigado... Boa noite. –desligou... – Tinha que ser. – murmurou irritada, indo abrir a porta. – Já vou, louco!

 

... Cadê? Cadê o filho da puta? –perguntou Carlos Daniel, cruzando aquela porta rapidamente assim que ela abriu.

Paulina- Cadê o que? Está louco? O que faz aqui à uma hora dessas? –questionou irritada, ao vê-lo ‘invadir’ seu apartamento daquela forma.

CD- Agora eu mato! – falou caminhando depressa até a cozinha, ignorando os questionamentos dela... – Ué... Cadê o corno? – perguntou fitando Paulina de camisola curta. – Ah tá no quarto, né? Vai morrer pelado. –disse determinado, cruzando aquele corredor a passos largos.

Paulina- Hey... –murmurou séria, puxando-o pelo braço. – Para! Está louco? Tá falando de quem? –indagou irritada.

CD- Daquele filho da puta, ora. – respondeu com raiva. – E você em Paulina?! – disse empurrando-a contra a parede com raiva. – Como pôde vir com ele, depois de tudo que houve naquela sala? Você não vai brincar comigo Paulina, não vai! –completou segurando-a com força contra a parede.

Paulina- Você está me machucando. Não tem direito de entrar na minha casa assim, a essa hora da madrugada... Me solta! – respondeu olhando-o com raiva.

CD- Cadê o corno, em? – perguntou novamente, indo em direção ao quarto dela. –Aparece cuzão, tá com medo?

Ele entrou no quarto buscando John, como uma fera em busca de sua preza.

Paulina- O que está fazendo? Dá pra parar de mexer nas minhas coisas?!- disse irritada, vendo-o entrar em seu closet.

CD- Não até matar o John não sei o que lá... Aqui ele não está. -disse voltando depressa ao corredor, abrindo todas as portas.

Paulina- Óbvio, ele não está aqui! Você vai acordar o meu filho com tanto barulho. –advertiu receosa.

CD- Paulina não adianta tentar salvar o amorzinho, a hora dele chegou... Já era. – falou voltando a sala. – Droga! Mas você veio com ele eu sei. – murmurou segurando-a pelo braço.

Paulina- Olha, ele não está aqui, mas aposto que não vai gostar nada de saber que você está na minha casa á essa hora da madrugada. E se você não for embora agora, eu posso muito bem contar pra ele. – fingiu cumplicidade, tentando ‘amedrontá-lo’ de alguma forma.

CD- Vai lá, conta. –disse desafiador, agarrando-a pela cintura e colando seu corpo ao dela. – Você vai dizer também, que te beijei no banheiro do escritório dele a primeira vez que te vi, depois de tanto tempo? Vai contar que nos pegamos na minha casa algumas vezes? Que tirei a sua roupa, que toquei você, que beijei você inteirinha, vai contar que há duas horas atrás estava trancada comigo naquela sala, completamente nua e de pernas abertas pra mim? – perguntou a poucos centímetros de seus lábios. Vai contar às coisas que dizia pra mim, enquanto eu te chupava? Hã? – insistiu roçando seus lábios aos dela. - Vai contar pra ele quantas vezes gemeu enlouquecida, enquanto estava prestes a gozar pra mim? – questionou mirando-a nos olhos, com um sorrisinho cafajeste brincando nos lábios.

Paulina o empurrou respirando ofegante, e desviou o olhar do dele. – V... Você é um canalha! –murmurou dando as costas a ele.

Carlos Daniel, quase que instantaneamente abraçou-a por trás, colando o peito as costas dela. – E você... É uma gostosa. – falou, puxando levemente a pele do pescoço dela entre seus dentes, mordiscando-a. – A minha gostosa.

Paulina- Seu puto... –sussurrou com a respiração entrecortada, ao simples chocar de seus corpos. –Me... Larga.  – disse o afastando de seu corpo. – Eu não quero! – balbuciou nervosa. – Não mais, você teve a sua chance e... Desperdiçou. Agora... Eu não quero. – afirmou insegura. – E... Você não tem o direito de... De invadir a... Minha casa... Sempre que te der crisezinhas de ciúmes...

Carlos Daniel passou a língua por seu lábio inferior, depois pelo superior hidratando-os, observando o quão nervosa ela estava por sua aproximação. Sorriu cafajeste, de suas palavras tão inseguras, de seu olhar vacilante. Fitou cada centímetro de seu corpo, os seios fartos enchendo o leve decote, seus mamilos intumescidos por debaixo da camisola fina e levemente transparente. A cintura fina sobrando um pouco no tecido, o quadril largo tomando todo o tecido na camisola curta, as coxas grossas completando o maravilhoso desenho, as mãos agitadas apertando-se uma a outra na altura do quadril, os pés delicados tocando o piso frio.

CD- Eu sei que você está mentido, pequena!

Sem demoras ele envolveu o corpo dela com força contra o seu, encostando-a na parede,  fazendo todo seu corpo reagir ao simples contato, sentindo seus músculos  enrijecerem ao tocar dos seios dela contra seu peito forte, temblando em desejos.
Diz... -sussurrou, arrastando os lábios quentes, lentamente pelo pescoço dela. -Diz então, olhando dentro dos meus olhos que não me quer. Olha pra mim e diz que não quer eu te coma. -buscou uma das coxas dela, trazendo até a altura de seu quadril. -Diz que não me quer entre suas pernas, que não me quer dentro de você, fala olhando nos meus olhos que não me quer metendo em você. 
Paulina- Vo... Você é um  bruto, grosseirão, um ogro... Um... -sussurrou com a boca seca, fitando os lábios dele. 
CD- Um? – questionou, revezando o olhar entre a boca e o decote dela.

Paulina- Cafajeste... Um cafajeste delicioso. -murmurou ofegante, tomando a boca dele.

Ela o beijou forte, puxando-o pela gola da camisa de encontro a seus lábios, dando tudo de si, com amor e saudade, com uma paixão que extravasava. Jogando a língua contra a dele, misturando seus gostos, entregando-se a algo que seu corpo suplicava a tempo, loucamente. Ele a correspondia na mesma intensidade, dando e exigindo mais dela em um instinto selvagem e sedutor.

CD- Um bruto, um grosseirão, um ogro, um cafajeste... -disse ofegante, descendo os beijos para o pescoço dela. - E um louco de amor, princesa. -Suas mãos subiram por debaixo da seda da camisola leve, tocando sua pele quente, apertando a carne volumosa da bunda dela entre seus dedos,  desejando-a desesperadamente. - Louco pra te ter pequena, louco pra te beijar inteira... -mordiscou seu pescoço, chupando a pele com força entre seus lábios. -Louco pra te ver gozando pra mim, pra te escutar gemendo o meu nome, pequena. Vou te fazer gozar várias vezes, vou abrir suas pernas e  chupar você tão deliciosamente. - falou, arrastando a língua pelo pescoço dela. - Vou chupar toda essa boceta linda e você vai gozar na minha boca, sim, gritando o meu nome, e aí vou sugar tudo o que sair de dentro dela. Vou te chupar até sentir que já não agüenta mais.

Paulina escutava tudo aquilo recebendo suas carícias, sem poder ou querer sair dali, embebida por seu perfume, sentido seus pelos se eriçarem a cada palavra dita por aqueles lábios que a chamavam. Sem pestanejar, ela subiu as mãos pelo abdômen dele contornando os músculos bem desenhados, tocando tremula a pele quente, pondo as mãos por debaixo do terno, afastando o terno até escorregar pelos braços fortes dele.

Paulina- Que delicia. -sussurrou beijando-o no pescoço.

CD- Você me deixa louco, menina. -sussurrou, arrastando os lábios por seu ombro. - Vou te foder tanto... Primeiro com carinho, e depois vou descontar todo o tesão que me fez sentir, todas as vezes que me beijava, me excitava, me deixava louco por você  e depois ia embora. Vou te foder duro, e você  vai gritar pra mim de tanto tesão, seu único desejo será de que eu não pare nunca. - disse colando-a a parede novamente. - Não sabe o quanto sofri  com isso... -murmurou subindo uma das mãos por sua coxa, por debaixo do tecido. - Louco de desejo cada vez que ia embora e me deixava lá, tão duro, dolorido... -ele enfiou uma das mãos entre as pernas dela, tocando-a por cima da calcinha. -Não  sabe quantas vezes gozei  sozinho, imaginando que estava fodendo você, me imaginando fodendo essa bunda linda. Imaginando essa boquinha maravilhosa, no meu pau. - a beijou. - Me levando em sua garganta, tão duro e inchado, enquanto me olhava nos olhos... Como antes, lembra linda? Lembra como me chupava?! - murmurou deslizando os dedos pelo tecido molhado da calcinha dela. - Encharcadinha pra mim, princesa... Sim, só pra mim. -falou ofegante, tocando-a  além da calcinha. –Deliciosa e minha... Porque quer que eu te foda. Quer que eu te coma do jeito que só eu sei fazer.

Paulina- Sim... -gemeu fechando os olhos, sentindo-o enfiar um dedo nela. - Você  sabe que sim.

Paulina o empurrou contra o sofá se sentando no colo dele, rodeando-o com as coxas grossas, beijando-o enlouquecida, dando tudo de si, movendo-se insinuante contra seu membro ainda que encoberto pelos tecidos, sentindo-o latejar incessantemente contra sua intimidade. Carlos Daniel corria as mãos por suas coxas, sedento em desejos, apertando a pele firme entre seus dedos, beijando-a intensamente, sugando seus lábios para si. 

CD- Te amo, minha gostosa. -murmurou ofegante, deslizando as mãos por debaixo de sua camisola. - Te amo, tanto... - sussurrou, beijando um de seus seios por cima do tecido. - Tão linda.

Paulina sorriu sedutora, olhando em seus olhos e foi desabotoando a camisa dele, botão por botão, até tirá-la completamente. -Prefiro assim... -sussurrou em seu ouvido, enquanto vagava as mãos pequenas pelo peito forte dele.

CD- Prefere, é? -questionou, fitando-a com um sorriso cafajeste, tocando o elástico da pequena calcinha que ela usava. - E eu... - deu um tapa ardido na bunda dela. -Assim.

Paulina- Ai... -gemeu em surpresa, arqueando-se em seu colo, fazendo com que seus seios ficassem bem próximos ao rosto dele. 

Ele sorriu mordendo o próprio lábio inferior, fitando o belo par de seios a sua frente, os mamilos enturmecidos em excitação, cobertos pelo fino tecido perolado. Olhando-a nos olhos, ele envolveu um de seus mamilos entre os dentes puxando-o levemente por cima do tecido, fazendo-a sugar o ar entre seus dentes e envolver os dedos delicados nos cabelos macios dele.

Paulina- Ah... -gemeu se movendo insinuante no colo dele, quando ele mordiscou um pouquinho mais forte seu mamilo. 

CD- Porra, Paulina. -murmurou dando outro tapa na bunda dela. - Como manter o autocontrole com você rebolando no meu colo desse jeito, em? -perguntou apertando os quadris dela de encontro a sua ereção. - Como me concentrar em outra coisa sentindo você tão quente tocando o meu pau?! -disse se movendo para senti-la melhor.

Paulina- Foda-se o autocontrole. -balbuciou mordiscando a orelha dele. - E... -beijou-o no pescoço, arrepiando-o por completo. - Vamos pro meu quarto. 

CD- Sim linda. Foda-se, foda-se muito... Vou foder muito você. – sussurrou  beijando seu decote. -Juro que dessa vez não  sei se posso parar, linda. -murmurou agarrando um de seus mamilos com os dentes, por entre o tecido. -Juro que não sei.

Paulina rebolou em seu colo sentindo-o completamente duro contra sua intimidade. - E  quem disse que quero que pare? -perguntou fazendo-o olhá-la instantaneamente.

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

E aí??? Gente juro que tenho o outro cap inteiro, só precisando de alguns ajustes, já até mandei foto da quantidade lá no grupo da fic no whats, aliás quem quiser participar é só mandar o número por mensagem pra mim que adiciono certinho. Dps passo pra dar aquela revisada melhor no cap, pq sempre acaba passando algum errinho maldito, ok?! E... Quero opiniões, gente? E agora, em? E esse John mds??? Esses dois tão ♥ ♥ Comentem, comentem e comentem mais, recomendem, favoritem, que pelo menos com uns 10 comentários acho que já dá pra postar o próximo... Vcs vão curtir a fornicação toda. kkkkk bjssss