Un Lazo Que Nos Une escrita por Raqueel Souza


Capítulo 23
" O Coquetel - parte 2 "


Notas iniciais do capítulo

Boa noite meninas em primeiro lugar gostaria de agradecer a Day Almeida pela linda recomendação,muito obrigada. Obrigada também a todas que comentam e ficam ansiosas pelos próximos capítulos.
Esta vendo como tenho atualizado mais vezes,quanto mais comentários mais empolgação eu tenho para escrever.
Sem mais enrolação aqui vai a continuação do coquetel. Espero que gostem e comentem bastante.

Day Almeida esse é dedicado para você,mais uma vez obrigada pela recomendação.



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Paulina riu- Hmm você deveria disfarçar melhor meu querido. –sugeriu olhando-o sensualmente.

CD- Não preciso. –rebateu tocando seu quadril discretamente, do lado que ficava o balcão.

Paulina- Jura que não? –perguntou, sentindo os dedos dele tocarem o inicio da fenda de seu vestido.

CD- Olha que essa fenda pode ser indiscreta. – observou tocando sua pele, por entre a fenda. – Tenho certeza, que dependendo do jeito que você se sentar, pode dar pra ver a sua calcinha.

Paulina- Isso, se eu estiver usando uma, não é? –perguntou pondo a taça sobre o balcão.

Carlos Daniel a puxou pela cintura colando o corpo no dela. – Você está sem? – perguntou olhando-a profundamente nos olhos. – Quer me enlouquecer, não é? Responda-me amor, está sem? – insistiu deixando suas mãos escorregarem por sua cintura, até chegarem às laterais de seu quadril.

Paulina- Não faça isso. – pediu ofegante, correndo o olhar pelo ambiente espaçoso. – Me solta.

CD- Relaxa, o seu ‘namoradinho’ não está olhando, acabei de vê-lo caminhar para a área externa com alguns assessores. E... Sei que aqui tem muitas pessoas, mas ninguém está reparando, estão ocupados demais falando de suas fortunas e propriedades. – tranqüilizou-a. – Agora me responda princesa, está sem calcinha? – perguntou com a boca colada ao seu ouvido, fazendo-a rir.

Paulina- Claro que não, bebê. – respondeu tomando o drink, e deslizando a língua por seus próprios lábios de forma provocativa. –Jamais sairia assim.

CD- Pare de beber isso amor, você não é acostumada e já está aí toda alegrinha. Daqui a pouco não vê, acaba cruzando as pernas e mostrando demais, por essa fenda aí. Aposto que não quer que vejam sua lingerie. – disse fitando seu corpo, milimetricamente. – Porra meu, muito gostosa.

Paulina deu um último gole no drink e sorriu em seguida. – Não seu preocupe, bebê a minha calcinha é BEM... –disse com ênfase. - Discreta. – sussurrou em seu ouvido.

CD- É mesmo? –perguntou prendendo-a a seu corpo.

Paulina- Me solta. – Pediu em um sussurro, olhando-o nos olhos.

CD- Me responde. –insistiu a poucos centímetros de seus lábios.

Paulina- Sim, muito discreta. – respondeu ofegante. - Me solta Carlos Daniel, as pessoas vão reparar.

CD- Agora eu quero ver. – respondeu olhando-a intensamente nos olhos.

Paulina o empurrou- Quem sabe, bebê... – Respondeu beijando-o no canto da boca. – Quem sabe. – disse se afastando dele.

...

Cara... Você é o melhor... –Disse Leonardo do lado de Alexia ao vê-lo se aproximar.

CD- Meu, ela vai me deixar louco. – respondeu se sentando ao lado de Alexia.

Alexia- Também penso igual. Mas parece que ela está cedendo, bem... Vocês estavam bem próximos.

CD- Isso porque ela está bebendo, se fosse diferente, nem me olharia. A não ser pra me xingar, por estar com a Alexia.

Léo- Porra, vocês estão juntos e nem me falaram? Mas ela não era lésbica? –perguntou sem entender.

CD- Afff vai se foder Léo, já te expliquei.

Léo- Ah, é mesmo...

Alexia- Nossa, isso foi o fora que ele levou, ficou até meio zureta das idéias. – debochou rindo.

Léo- Pô, nem me fale, está doendo até agora. – murmurou entristecido.

CD- De quem? – perguntou fitando Paulina de longe.

Alexia- Da melhor amiga da “Paulinda”.

Carlos Daniel riu- Ahhh se fodeu... Foi mexer com a Carol, nossa bem feito! – debochou, tomando o drink de Alexia. – E só eu que posso chamá-la assim, tá Alexia?!

Alexia- Saí folgado.

Léo- Ou nem me fale, o que tem de gata tem de brava. Até quando eu estava falando da minha neném, estava tudo bem. Foi só eu elogiá-la, que ficou toda arisca. – contou frustrado.

CD- Ihhh ta sem idéia, mas também... Na boa cara, Carolzinha é brava pra caramba.

Alexia- Falar em neném, e sua bebê, Léo? – perguntou cruzando as pernas.

Léo- Está em casa com a babá, acabei de ligar pra lá e me certifiquei de que está tudo bem.

Alexia- Ai que bom, quando puder quero conhecê-la. Adoro bebês.

CD- Jura? Quer que eu faça um em você? –perguntou tocando a perna dela. – Viu que lindo o meu filho? Se quiser é só falar comigo, sou super disposto, faço um em você à hora que v...

Alexia o interrompeu dando um soco em sua mão.

CD- Aii vadia, meu dedo. – disse balançando a mão, com dor. - Viadona.

Alexia sorriu- Se não tivesse colocado essa mão de ogro em mim, não teria te dado o soco.

CD- Ué cara, você não gosta de bebês? Só quis ajudar. – justificou massageando o dedo. – Sabe que eu não te quero, né?

Alexia- Não quero saber, não vou ter filho. Eu gosto de bocetas.

CD- Ahhh vá, nem tinha percebido. – ironizou vendo Paulina observar a área externa, por uma parede de vidro, um pouco mais afastada.

Alexia- Agora não posso nem ajudar que já vem se aproveitando, não toca em mim. – falou irritada.

CD- Ih Alexia, você não é tudo isso não. Só porque tem peitão e umas coxas gostosas, acha que é tudo. – respondeu rindo.

Alexia- Aff meu, você me irrita às vezes.

CD- Deixa de ser viadona, só estou brincando. Nem ia te comer mesmo.

Alexia o deu um tapa no braço. – Trouxa.

CD- Peitinho. –disse rindo e apertando um dos seios de Alexia.

Alexia- Idiota. – disse se levantando e dando um tapa em seu braço. – Nossa você me paga. –disse correndo o olhar pelo lugar repleto de pessoas.

Léo- Tá procurando a Paulina? Ali. – apontou. – Isolada vendo a paisagem , perto daquela parede de vidro.

Alexia sorriu. – Obrigada Leonardo. – Agradeceu se afastando.

Carlos Daniel riu ao vê-la se aproximar de Paulina. – O que aquela louca vai fazer... -Silenciou-se ao vê-la dar um tapa na bunda de Paulina, que estava distraída. – Filha da puta, não acredito que ela fez isso. – falou inconformado.

 

...

 

V... você ficou louca? Que susto, por que fez isso? – perguntou irritada encarando Alexia que sorria.

Alexia- Obrigado Deus, eu sabia que um dia me daria essa oportunidade, valeu mesmo, cara.

Paulina- Não vai me responder?- questionou-a olhando-a séria.

Alexia- Ai... Não foi nada. – disse abraçando-a forte.

Paulina- Aii... Me larga sua louca. – falou tentando empurrá-la. –Por que fez isso?

“Será que ela ficaria muito brava, se eu a beijasse? Não não Alexia, não sonhe tão alto.” – pensava Alexia enquanto mirava Paulina.

Alexia- Não tipo... Você tem uma bunda imensamente grande e... Fiquei olhando e senti vontade de bater nela, e... Além de linda e grande, agora descobri que é toda durinha também. – respondeu sorrindo, enquanto encarava seu decote.

Paulina- Você só pode estar ficando louca. Por que está me dizendo essas coisas? Olha, da próxima vez que fizer isso, juro, que te dou uns bons tapas! Louca, quase me mata do coração.

Alexia- Tapas? Você já praticou sado? -questionou-a interessada.

Paulina- OI? –perguntou sem entender.

Alexia- Não, nada princesa. –disse sorrindo. – Tchauzinho, anjo. – Se despediu se afastando sorrindo.

Paulina- Eu em... Mulher louca.

...

Você me paga tá Alexia. Que fique bem claro que vai ter volta. – disse Carlos Daniel emburrado, quando Alexia se aproximou. – Desgraçada.

Alexia- Foi você quem começou meu querido. –respondeu se sentando a seu lado.

CD- Não precisava ficar batendo na bunda dela né, viada. O que ela falou? –perguntou irritado. -

Alexia- Se assustou, me chamou de louca e ficou muito brava. Mas valeu muito a pena, melhor bunda que já peguei. – falou sorridente.

CD- Cala a boca menina, aff se fazer isso de novo você vai ver, quenga.

Leonardo riu- Puts... Ficou bravo mesmo.

CD- E você não ri não, porque se inventar de fazer isso, arranco suas duas mãos fora. –avisou-o sério.

Léo- Que isso cara, nem falei nada. –respondeu com medo.

CD- Mas pensou.

Léo- EU???

CD- Não minta Leonardo, eu te conheço. – falou emburrado.

Léo- Também não sou cego, né. E vamos combinar que a Paulina tem muitos atributos interessantes, mas fazer o que a Alexia fez, nunca. Que isso cara, eu amo estar vivo. – disse vendo Arthur se aproximar correndo.

CD- Acho bom... – respondeu-o sério. – E aí filhão, brincando muito por aí? – perguntou pegando-o no colo.

Arthur- Uhum... Eu tava blincando com a vovó e com o Alfledo. –contou sorrindo.

Alexia- Que legal, já fez um amiguinho, nem sabia que viriam mais crianças.

Carlos Daniel riu.- E não vieram. Alfredo é a tartaruga de pelúcia dele.

Alexia- Am sim.

Arthur- Papai, eu posso blincai de coída aqui? – perguntou mexendo em sua gravatinha.

CD- Claro que pode filho, faz o que você quiser aí, pode sim. – respondeu beijando a cabeça do garotinho. – É que o papai tem que conversar com alguns sócios agora, mas quando terminar, o papai brinca um pouquinho com você.

Arthur- E aí a gente pode blincai de helóis?

CD- Claro que sim, anjinho.

Léo- Ai que bonitinho o Carlos Daniel vai brincar de super herói com o mini Bracho. – disse fazendo Arthur ficar envergonhado.

Alexia- Para Léo, bebê não liga pra ele. Ele está com inveja porque não foi convidado pra brincadeira.

Arthur- Você quei blincai supei helói Léssia? –perguntou timidamente.

Alexia- Claro que quero amorzinho. –respondeu, acariciando os cabelos do menino.

Arthur- Viu tio Léo, não te convudei. –disse marrento.

Léo- Ihh metido, tinha que ser filho do Carlos Daniel. – brincou mexendo em seu celular.

CD- Invejoso... Meu na boa, esse decote da Paulina está me desconcentrando geral. – falou, olhando-a de longe, enquanto ela tomava um drink.

Alexia- Verdade em, impossível não olhar. Não que esteja muito evidente, mas é que tá lindo o decote... São grandes, redondinhos e... –suspirou. – Um sonho né.

Arthur- Quê? Papai, o que é ecote? – perguntou deslizando o dedinho pelo cavanhaque de Carlos Daniel.

CD- Vixe, não faz essas perguntas pro papai não filho... Ai senhor e agora? – se perguntou, não sabendo o que dizer.

Léo- São os peitos. –respondeu distraído.

Alexia- Eeee... – falou, dando um tapa na cabeça de Leonardo.

Arthur- Antes elam meus mamás, sabe... Cando eu elo bebê. –contou com o olhar puro.

CD- Pois é, meus também. – disse distraído. –Não quando era bebê, mas... - suspirou. – Bons tempos.

Arthur- Quê?

Carlos Daniel o olhou. – Ai Deus, o que eu fui falar... É que... Que... Nossa Senhora me ajuda... Ai filho... Nem sei, eu tinha era que calar a minha boca, pelo amor.

Alexia- É que foi maneira de falar amorzinho. – explicou, ajudando Carlos Daniel.

Arthur- Ah, nossa... E poi que vocês ficam olando mamás? – perguntou inocentemente.

Leonardo riu- Ué, porque aqui só tem safado, sem vergonha.

Arthur- Athui não figogonho. –defendeu-se, fitando Carlos Daniel. –Athui bonitinho de Desu.

Carlos Daniel sorriu. – Ai meu lindo, todo inocente. Tio Léo, não sabe o que fala meu amor.

Léo- Mas é verdade gente, tirando o Arthur, aqui dessa mesa ninguém presta, não. Por isso eu falo mesmo, estávamos todos olhando.

CD- Até eu quebrar uma certa cara. – respondeu olhando-o sério.

Léo- Até um cara comentou comigo, aquele dono da refinaria... O... Ai, como é o nome dele... Hissenthal. Sim, o senhor Hissenthal, comentou comigo que ela é muito linda, e ficou me fazendo perguntas. – contou, dando um gole em seu coquetel.

CD- Perguntas? Quem ele pensa que é, em? –perguntou vendo Arthur olhá-lo assustado.

Arthur- Cando eu tava com a minha Checíla, dizelam que a minha mamãe é a mais linda da festa. –contou, mirando Cecília que conversava com algumas mulheres, um pouco mais afastada.

CD- Aff, hoje não está fácil... –murmurou deslizando as mãos pelos cabelos.- Velho safado, esse Hissenthal me paga, está cercando por todos os lados.

Arthur- Papai... Eu tô com sadades da minha Palina. –disse encostando a cabecinha no peito de Carlos Daniel.

CD- Quer que o papai te leve lá? – perguntou-o olhando-o, e acariciando seu rostinho.

Arthur- Eu podo sozinho, é que sá sou muito homem, sabe?

Carlos Daniel sorriu. – Então pode ir filho. – falou pondo-o cuidadosamente no chão. – O papai fica te olhando daqui, mas vai com calma para não trombar nas pessoas.

Arthur- Tá... – disse sorrindo sapeca, e saindo correndo em direção a Paulina.

...

—O meu pequeno... – disse pegando-o em seus braços. – Gostoso da mamãe, cansou de brincar? – perguntou beijando-o na testa.

Arthur- Não... Sabe, o papai me deixou coei e me diveiti poi todo o toquitel. –contou olhando seu decote, com inocência.

Paulina- E você já está aproveitando para fazer bagunça, né? – perguntou fazendo-o dar uma gargalhada.

Arthur- Uhum... Sabe o que é mamãe? É que esse vetido ta apalecendo muito os seus mamás. –disse desviando o olhar, surpreendendo-a.

Paulina- Ah... Mereço. – murmurou rindo do jeitinho do garoto. –Amorzinho, esse é um longo tomara que caia, é normal que seja assim... Você não gostou?

Arthur- Se cai apalece todo o seu mamá, e não é legal velem os mamás e... Tá muito lindo vetido. Mas... Eu ouvi o papai e a Léssia, eles estavam falando dos seus mamás.

Paulina- Olha anjo, tomara que caia é o modelo do vestido, isso não significa que vai cair, e quanto a seu pai e a ‘amiguinha’ dele... Bem, eu não sei.

Arthur- Hmm... - murmurou enciumado. – Mamãe, dizelam que você é a mais linda da festa.

Paulina sorriu- Amm... A é?

Arthur- Uhum... E eu vi até aqueles velinhos te olando, mas o meu papai sá dizeu pla eles tilalem os olos, poique estão ceicando os lados, quedita? – falou, lembrando o que Carlos Daniel dissera, mesmo que sem entender.

Paulina fitou Carlos Daniel, que acariciava o rosto de Alexia, mas não tirava os olhos de si. – É... Isso não importa, anjo... É.. Não vai mais brincar filho? –questionou, tentando mudar de assunto.

Arthur a abraçou deitando a cabecinha em seu ombro. – Vou... Mas agola eu quelo ficai aqui com você mamãe.

Paulina- Ai meu grude... Tá bem anjinho, então fique aqui fazendo companhia pra mamãe. –respondeu acariciando seus cabelinhos.

...- Olá senhorita Paulina. – cumprimentou-a uma voz conhecida.

Paulina- Ah... Olá, senhor Hissenthal. – cumprimentou-o com simpatia.

Hissenthal- Nossa, que linda a senhorita está... Juro, que se tivesse uma mulher como a senhorita, não a deixaria vir sozinha a uma festa como essas. – falou olhando-a dos pés a cabeça.

Paulina- É que... –murmurou um tanto sem jeito. –Eu não vim sozinha, trouxe o meu filho e meu namorado. Veja, meu namorado está ali. – Falou apontando John, que conversava com alguns sócios.

Hissenthal- Ainda sim, não a deixaria sozinha nem por um minuto, quando se tem uma mulher assim tão bela, tem que se proteger até com a própria vida. –investiu ‘sedutor’.

Arthur virou para mirá-lo pela primeira vez.

Hissenthal – Você me parece muito jovem para ser mãe. – disse acariciando o rosto de Paulina. – Ainda mais de um meninão como esses. – concluiu sorrindo para Arthur.

Arthur o olhou franzindo o cenho.

Hissenthal- Diga, qual é o seu nome bebê? – perguntou interessado, se aproximando um pouco mais do pequeno.

Arthur- Ai que boca fedida. – disse, escondendo o rosto no pescoço de Paulina.

Paulina- Arthur! – o repreendeu envergonhada. – Não liga pra ele... É que... Ai Meu Deus. – murmurou sem saber o que dizer.

Hissenthal- Não, imagina... – respondeu envergonhado. N... Não tem problema, crianças são assim... É tenho que ir ali e... Já volto. – disse constrangido, se afastando. – Coisa rápida, eu prometo.

Paulina- Viu o que você fez Arthur? – perguntou irritada. – Ai filho, você ainda me mata de vergonha. – se lamentou envergonhada.

Arthur- Você viu que fedida a boca dele, mãe? Ele não cova dent, muito fedida. –reparou fazendo careta. –Viu que fedida? Case morri.

Paulina- Ai amor. – o beijou na bochecha, envergonhada. – Ai depois dessa vou até te levar para o seu pai.

Arthur- Você ficou blaventa comigo, mãe? –perguntou receoso.

Paulina- Não filho, mas fiquei constrangida, viu o que falou pra ele?

Arthur- Poi que ele é poico, lembla que me dizeu que quem não cova dent é poico?

Paulina- Ai lembro filho, lembro... – disse, caminhando com o bebê até Carlos Daniel. – Ai olha... Fique um pouco com o menino. – pediu chegando bem próximo a Carlos Daniel, que se levantou.

CD- O que aquele velho queria com você? – perguntou sério, pegando o menino.

Paulina- Isso é o de menos, seu filho quase me mata de vergonha! –comentou, constrangida.

Carlos Daniel olhou para Arthur. – Ué, e por quê?

Paulina- O senhor Hissenthal foi falar com ele, com toda educação do mundo, e ele nem se quer olhou direito pra ele... E quando olhou, foi lá e disse “ai que boca fedida”. Eu não sabia onde por a cara. – contou fazendo Carlos Daniel rir.

CD- Pô, verdade filhão... Quando fui fechar negócios com ele, quase me matou com aquele bafo, meu... Quase ofereci uma balinha, um desinfetante, sei lá, aquela boca podre, que nojo. –respondeu rindo.

Arthur- Muito fedida. – complementou, rindo também.

Paulina- Nossa que exemplo você dá a ele.

CD- Meu acorda, aquele velho estava dando em cima de você descaradamente. Pelo menos foi bom pra se tocar, ele tem idade o suficiente pra ser seu avô, sabia?

Paulina- Afff... Não dá pra conversar com você. – disse dando as costas a ele.

CD- Ihh toda estressadinha... Mó bunduda. – disse acompanhando seu andar.

Arthur- Bumbum? –perguntou olhando-o, inocente.

CD- Que? N... Não filho. Que isso... Não foi isso que eu falei. –se justificou com nervosismo-... É... Ai meu Deus. Então filho, gosta de motos, né? Qualquer dia eu vou te levar pra andar de moto com o papai, carinha, eu tenho cada moto, uma mais veloz que a outra... Você vai adorar. – disse, tentando distraí-lo.

...

...- Voltei minha princesa. – disse John, beijando-a na bochecha e sentando-se a seu lado. – Que cara é essa linda? –perguntou olhando na mesma direção que ela. – Aff, pelo visto aquele cara não parou de te olhar um minuto, não foi? –questionou-a irritado.

Paulina- Aff... Por favor, John. Sem crise de ciúmes. – respondeu irritada.

John- Pelo visto não sou só eu quem está com ciúmes, não é Paulina? –questionou-a, ainda olhando na mesma direção que ela. –Está com ciúmes da ‘namoradinha’ dele? Não se preocupe, é só mais uma com quem ele está se divertindo, já ele troca de ‘brinquedinho’. O que me parece, é que está tentando te provocar. –deduziu, observando Carlos Daniel.

Paulina o olhou. – E se for, hã? O que tem? Eu não me importo. – disse beijando-o. – O que me importa é você. – falou olhando-o nos olhos com irritação.

John- Esse cara te quer, ele disse pra mim que te reconquistaria que lutaria pelo seu amor. Mas você é minha, Paulina! E não vou permitir que te tirem de mim! – disse olhando-a nos olhos. – Entendeu Paulina? Não vou!

...

...

 

...Nossa, mas ele é muito agitado. – observou Alexia, vendo Arthur andando de mãos dadas com Cecília.

CD- Demais, aposto que ele deve estar enchendo ela de perguntas. – murmurou sorrindo. – Nossa, ele estava com a mãe dele, aí ela o trouxe aqui, e ele quis ir com a Carol, depois a Carol trouxe ele aqui pra mim, Arthur deixou o brinquedo comigo e quis ir andar com a minha mãe. Em pensar que eu era igual.

Léo- Até hoje ainda é, vamos combinar que você é bem agitado. – observou tomando whisky.

CD- Sim, bastante. Depois do tratamento com a psicóloga, eu consegui controlar bastante, antes não me agüentava. Tinha que ser tudo no meu tempo, ficava estressado com atrasos de entrega de documentos, queria relatórios prontos em tempo record. E me atrapalhava muito na relação com os funcionários, porque sempre achava que eram lerdos, mas não... Era o problema com a ansiedade, e minha mãe sempre me dizia que era assim desde pequeno. –contou observando, que estava Arthur rindo com Cecília, de longe.

Alexia- E isso pelo visto é hereditário... -comentou.

CD- Sim, não tenho dúvidas. –concordou, fitando-a sério. - Ainda mais agora com o Arthur, em muito pouco tempo já observei que ele é bem agitado, às vezes ele está brincando e se irrita, acaba jogando o brinquedo longe e já quer outra coisa. E noto, que Paulina não tem muita paciência com ele nesse sentido. Ele é todo inteligente, espertinho, acho que também por conta de ser agitado e querer saber de tudo, é muito ligado em tudo, elétrico demais, às vezes ele está brincando e a gente pensa que ele está distraído, mas está prestando mais atenção que a gente. –disse vendo Arthur brincar com Cecília. – Ele fala bastante, também. É muito observador.

Alexia- Tão pequeninho e todo agitado... – falou sorrindo, ao vê-lo correr de Cecília.

Léo- Carlos Daniel, acho melhor você trocar de lugar com a Alexia. – sugeriu, vendo Paulina e John trocarem algumas carícias.

CD- Por quê?- questionou-o sem entender.

Léo- Porque assim você fica de costas pra... Paulina. – disse fazendo-o olhá-los.

CD- Ah, não. – disse dando um soco sobre a mesa. – Não estou vendo isso. -murmurou fechando a cara. – Ele só está fazendo isso pra me irritar, só pode.

Alexia- Não caí na pilha dele, não precisa ficar olhando. Para de olhar Carlos Daniel. – disse tocando o rosto dele.

CD- Para Alexia, que Caralho. – falou irritado, afastando a mão dela de seu rosto. – Eles só sentaram naquele canto ali pra ficarem se pegando só pode, afff... Esse cara é um filho da puta. – disse vendo John, beijar o pescoço de Paulina.

Léo- Para de olhar cara. – pediu vendo Carlos Daniel ferver em irritação. – Para cara, nossa já está até vermelho.

CD- Claro porra, aquele cara ta pensando que ele é o que pra ficar beijando ela daquele jeito? Viado do inferno. – falou batendo os dedos sobre a mesa. – Que ódio cara, que ódio!

Alexia- Ele é o namorado dela, ué.

CD- Nossa, nunca tive tanta vontade de bater em uma mulher quanto agora. – disse fitando Alexia, sério. –Cala a boca menina, acha que eu não sei que aquela praga é o namorado dela?

Alexia- Aff... Não precisa falar assim... Não quer que eu responda assim, então não faz pergunta idiota, poxa. –respondeu a altura.

CD- Meu juro pra você que se ele deixar ela marcada eu bato nele. – falou observando John beijá-la no ombro. – Aposto que os beijos deles não causam nem arrepio.

Alexia- Se você pensasse isso de verdade não estaria tão irritado ao vê-lo beijá-la dessa forma.

CD- Vai se foder Alexia, você não está ajudando.

Alexia- O senhor ‘super padatas’ poderia ser mais educado comigo afinal, quem está dando uns amassos na sua mulher é ele e não eu.

CD- Tá... Tá Alexia, agora cala a boca. – disse impaciente.

Alexia- Nossa ele consegue ser ainda mais insuportável quando está com ciúmes. –falou bebendo tequila. – Só bebendo pra te agüentar mesmo.

CD- Meu, ele está beijando ela, tocando as pernas dela, ela é a mulher que eu amo você queria que estivesse como? – perguntou quase aos gritos.

Alexia- Fingido que não está acontecendo nada, porque não sei se você percebeu, mas ele está olhando pra cá a todo instante, ele sabe que a ama, e só está provocando porque sabe que você está olhando! –respondeu tentando apaziguar a tensão.

Carlos Daniel jogou seu IPhone sobre a mesa com força. – Tá, tá... Eu notei isso, mas não dá pra ser indiferente vendo que ela o beija, que corresponde a suas carícias.

Alexia- É, mas gritar e quebrar o celular não vai resolver isso. Calma cara.

CD- Tá bom Alexia, ta bom... – suspirou contrariado.

Léo- Ah, mas aí também já está forçando a amizade. – disse vendo John, puxar Paulina para se sentar em seu colo.

CD- Ah isso eu não vou suportar. – disse se levantando com ira. – Agora aquele filho da Puta me paga. – disse irritado fazendo menção de ir até lá.

Leonardo o puxou pelo braço. – Não cara, você não vai fazer isso, quer estragar a inauguração do seu escritório? – tentou convencê-lo puxando-o rapidamente para uma extensa sacada, que tinha uma decoração sofisticada. – Se controla Carlos Daniel. – pediu fechando uma enorme porta, de vidraça fosca.

CD- Me solta Leonardo! –disse puxando seu braço. – Eu vou lá e vou arrancar ela dos braços dele, nem que para isso tenha que arrastá-la.

Léo- Cara, sabe quantos almofadinhas perfeccionistas tem dentro daquele hall? Meu filho, são os seus negócios, não pode estragá-los assim.

CD- DESGRAÇADO, QUE ÓDIO. –gritou irritado, empurrando uma das poltronas, derrubando-a. – ELE... ELE ESTÁ TODO SE ACHANDO COM A MINHA MULHER DO LADO, ELE ESTÁ ME PROVOCANDO, CARA. VOCÊ VIU? FAZ QUESTÃO DE TÊ-LA SEMPRE BEM PRÓXIMO AO CORPO, A AGARRA A TODO INSTANTE, A BEIJA. ELE A COLOCOU SENTADA NO COLO DELE, TROUXA. QUER SABER, VOU ACERTAR AS CONTAS COM ELE DE UMA VEZ POR TODAS, NÃO ESTOU NEM AÍ, VOU ARRANCÁ-LA DOS BRAÇOS DELE. –murmurou indo em direção a enorme porta.

Léo- Nem pensar. – murmurou tentando segurá-lo.

CD- Que ódio, caralho, me solta! – disse puxando o braço com força. – Tô puto cara, e não estou nem aí se é meu amigo, se ficar me segurando te bato também. – murmurou irritado andando de um lado para o outro chutando tudo o que via pela frente. –TENHO QUE ME SEGURAR PELA EMPRESA, E PELO MEU FILHO, MAS JURO QUE NÃO ESTÁ DANDO. ESSE CARA ESTÁ ME IRRITANDO TANTO, ELE ESTA BEIJANDO ELA SÓ PARA ME PROVOCAR, ELE NÃO DEVIA TOCÁ-LA. ELA É MINHA ENTENDEU? MINHA!

Léo- Te entendo perfeitamente cara, mas meu, cadê seu autocontrole? Não olha pra eles!

CD-QUE NÃO OLHA O CARALHO! EU TENHO QUE TIRÁ-LA DOS BRAÇOS DELE, NÃO ENTENDE?! HÁ DIAS ELA ESTAVA NO MEU ESCRITÓRIO TODA ENTREGUE, AGORA ESTÁ ALI, AGARRADA COM AQUELE IMBECIL. ISSO ME IRRITA, ME MAGOA E... EU VOU ATÉ LÁ. –disse indo até a porta em um sobressalto.

Léo- Cara me escuta... – pediu entrando na frente da porta. – Não faz isso, você vai se arrepender. Está dando muito na cara que você está irritado por conta disso, as pessoas vão notar, você está fuzilando a menina com os olhos. Deixa o namorado dela, meu. Ignore as provocações.

CD-LEONARDO. – murmurou com raiva. –SAI DA MINHA FRENTE, SE EU QUISER QUEBRAR A CARA DELE EU QUEBRO E NÃO VAI SER VOCÊ QUE VAI ME IMPEDIR. – disse sério. –EU NÃO TÔ BRINCANDO, EU VOU LÁ, VOU SENTAR A MÃO NA CARA DAQUELE CORNO E VOU TIRAR ELA DOS BRAÇOS DELE. AGORA SAI DA MINHA FRENTE, PORQUE NÃO QUERO TERMINAR A NOSSA AMIZADE DESSA MANEIRA.

Léo- Não cara, pelo amor de Deus. – pediu receoso, afrouxando a gravata. – Pô... O Arthurzinho cara, ele está aqui, quer que ele veja isso? Ele vai ficar assustado. Quer que seu filho fique com medo de você, é isso?

CD- Claro que não, mas porra... Alguém o leva pro banheiro sei lá, ele não precisa ver, mas eu tenho que quebrar a cara daquele maldito. –sugeriu sentando-se no sofá. – Droga, não dá pra tolerar isso, não irmão. O cara faz questão de esfregar na minha cara que está com ela, tenho vontade de matar aquele trouxa.

Léo- Cara, respira fundo e faz tudo que tem que ser feito, para inauguração ser bem vista por seus clientes e sócios, aquela sua amiga repórter do New York está aí, quer que isso vire um escândalo nacional? –perguntou sentando-se a sua frente.

CD- E daí? Você acha que tenho medo de meras publicações? Por favor, qualquer milhão compra o silêncio desses jornalistazinhos, e outra... Quem está aí, é a Mellon, nós já ficamos inúmeras vezes, ela me adora e jamais faria algo que me prejudicasse.

Léo- Cara teimoso, se segura pelo menos por enquanto, pelo neném. Se ele continuar provocando, depois vemos o que faremos, mas, por favor, ao menos por enquanto deixa isso quieto. – pediu apreensivo.

CD- Aff ok, pelo meu bebê, mas que fique bem claro que se continuar me provocando vou partir a cara de viado dele.

Léo- Agora me promete, que vai se comportar?

CD- Aff vai se foder, Léo. – disse abrindo a porta. – Bicha do caralho, “me promete” – disse imitando-o. – Mulherzinha da porra. – completou, estressado.

Léo- Nossa...

...

Paulina- Ai meu amorzinho dormiu... – disse sorrindo, com Arthur dormindo em seus braços. – Acho que tenho que pegar a mantinha dele e o bebê conforto, pra ele poder dormir mais confortável. E também pra eu poder descansar o braço, porque ele é pesadinho. – concluiu rindo, deste ‘detalhe’.

John- Quer que eu o segure amor? Sei que ele não gosta de mim, mas está dormindo, acho que não haverá problemas.

Paulina- Ai... É, ele está bem pesadinho mesmo... – falou colocando-o, com cuidado, nos braços de John.

John- Olha que príncipe, lindo. Não vejo a hora de termos os nossos. – disse sorrindo.

Paulina- É... Vo... Você sabe que não quero mais ter filhos.

John- Farei você mudar de idéia. – Disse beijando-a brevemente. – Você vai ver.

...

...

...

—Que palhaçada é essa? O que o meu filho está fazendo nos braços daquele corno? –perguntou irritado.

Léo- Ah, ele está dormindo. –respondeu sorrindo, observando-os de longe.

CD- Leonardo, vai lá e tira o meu filho dos braços dele e trás aqui, porque eu vou segurá-lo.

Léo- Aff Carlos Daniel, não seja infantil, vai? Ele só está segurando o moleque. –murmurou impaciente.

CD- Não pedi sua opinião, eu pedi pra você buscar o meu filho. Não quero saber se acha infantil ou não. –rebateu irritado.

Léo- Porra... Eu em, cara grosso. É só porrada.

CD - Grosso? Você fala isso porque ainda não viu o meu pinto. - disse emburrado.

Léo- Ai que nojo meu. Deus me livre, eca. – comentou, enojado. – Tá, mas porque quer que traga o menino? Ele está dormindo todo quietinho lá, cara.

CD- Te perguntei alguma coisa? Meu se liga, olha nos braços de quem ele está dormindo. Já disse mil vezes que não o quero perto do Arthur, aliás, conversarei seriamente com Paulina em relação a isso. – afirmou sério. - Agora vai lá e pega meu filho logo, antes que eu o faça. E vai por mim, se eu fizer, posso te garantir que não será de maneira amistosa.. –ordenou impaciente.

Léo- Tá bom, tá bom cara, eu vou... Mas você vai conversar com os investidores... Não vai atrapalhar? –questionou receoso.

CD- E daí? Eu converso com os investidores com ele dormindo em meus braços, o filho é meu. Se ele quiser segurar bebês que faça um pra ele, e em outra mulher, porque se

faz uma coisa dessas com a minha Paulina, eu vou ser obrigado a mandar cortar aquela porcaria que ele chama de pinto.

Léo- Aff tá bom cara... Alá, querendo mandar cortar a rola do mano, cara louco. – murmurou se afastando.

...

Com licença senhores. – interrompeu-os Leonardo, colocando Arthur nos braços de Carlos Daniel com cuidado. – Prontinho cara. –disse apoiando a cabecinha de Arthur no ombro de Carlos Daniel.

Sr. Martín- É seu filho?

CD- Sim, meu bebezinho... – respondeu, sorrindo orgulhoso. – Ele estava correndo por todos os lados e agora parece que se cansou.

Sr. Martín- Eu o já tinha notado, nem o conhecia, mas tenho certeza que já o vi pelo menos quatro vezes correndo por aí. – contou sorrindo.

Carlos Daniel riu- Nossa, e olha que o espaço é grande. – observou com simpatia. – Mas sim, realmente, ele não parou desde que chegamos.

Sr. Martín- Que delicia essa fase, adoro crianças, tenho um neto um pouco mais velho que ele, mas também é agitado igual. E seu bebê é todo ‘falante’, né? Ele estava correndo e parou para brincar perto de nossa mesa, já fez amizade comigo e com a minha mulher, ela já pegou ele no colo, brincamos juntos. – contou encantado.

CD- Ai meu Deus, esse menino. – disse orgulhoso, acariciando os cabelinhos do garoto. – Ele é assim... Todo simpático.

Sr. Martín- E super cavalheiro. – complementou sorrindo. - Que lindo... – murmurou, observando o garotinho dormir tranquilamente. – E tem um sono de dar inveja, não é? Como eu queria poder dormir assim.

CD- Também, o tanto que corre, brinca e fala... Mas é um anjo, dorme a noite toda, são raros os alimentos os quais ele se recusa a comer, não é enjoado. A única coisa que a mãe dele fica meio ‘estressada’ com ele, é que ele meio ‘arteirinho’, adora uma farra. – contou rindo. – Mas também é a única coisa, porque de resto, é meu anjinho.

Sr. Martín- É isso realmente deu pra notar, todo cheio das ‘artes’. – disse fazendo-os rir.

...

...Algum tempo depois.

Paulina estava tomando tequila, recostada a um enorme pilar, enquanto observava a noite daquela maravilhosa cidade, através de uma enorme vidraça, que se estendia do chão ao teto. Distraída, perdida em seus pensamentos em meio aos burburinhos das pessoas espalhadas por aquele luxuoso ambiente.

... Vem comigo agora! – falou Carlos Daniel, irritado, puxando-a pelo braço.

Paulina- Me solta, você está louco? – perguntou assustada, tentando se soltar. – Que susto, você está me machucando.

CD - Não te perguntei nada, só disse para vir comigo. – respondeu-a com grosseria arrastando-a pelo braço, por trás de alguns pilares, fora da visão de qualquer pessoa.

Paulina- Eu não vou com você a lugar nenhum! – resmungou enquanto ele a puxava pelo braço, chegando ao início de um enorme corredor. – Me solta Carlos Daniel, você não pode me obrigar a ir se eu não quiser. –reclamou, tentando contê-lo.

CD- Ah, eu posso sim. – a contradisse, arrastando-a até quase o meio do corredor.

Paulina- Me solta, seu bruto. – falou, tentando dar alguns tapas nele.

CD- Pare de escândalos, ok?! Não faz gracinha não, só fique quieta e venha comigo! – ordenou, abrindo a porta de uma das salas e puxando-a para dentro.

Paulina- Me deixe sair. – pediu indo até a porta.

CD- Está trancada! – avisou-a com um sorrisinho sarcástico, colocando o copo de tequila que havia tirado das mãos dela, sobre a mesa. - Você não vai a lugar algum.

Paulina- Você só pode estar ficando louco. – disse massageando o braço, no local em que ele havia apertado. –O que você quer, afinal?

CD- Conversar com você ué. –revelou com tranqüilidade, se aproximando do corpo dela.

Paulina- É, mas eu não tenho nada pra falar com você, nem pretendo te ouvir. Pode ir lá com a sua putinha, eu vi como estava se esfregando nela. –disse irritada fazendo-o rir. –Tá rindo do que em? Ridículo, canalha, puto!

CD- Pirou? Que putinha? – perguntou fingindo-se de desentendido e fitando o corpo dela minunciosamente. – Ah, sim... – falou como se acabasse de se recordar. – A Alexia, gostosona ela, né? – comentou colando seus corpos.

Paulina o olhou com raiva. - Me solta! –exigiu com repulsa.

CD- E pra que? Para aquele filho da puta, ficar te agarrando por trás, ficar te beijando toda hora na minha frente? – perguntou, apertando os dedos em sua cintura. – Você não vai sair daqui. –sussurrou olhando-a sério, a poucos centímetros de seus lábios.

Paulina- Ele é meu namorado, eu o amo, nada mais normal do que beijá-lo. E não fique fazendo ceninhas sem sentido...

CD- Cala a boca! Você não o ama, entendeu? Não o ama. – interrompeu-a irritado. – Não sabe o esforço que fiz pra não ir lá e te arrancar dos braços daquele idiota. –contou com os dentes cerrados.

Paulina- V.... Você está me machucando... – falou, tentando se soltar dele. – Por que você faz isso? Não está satisfeito com a sua putinha loira? –questionou-o com ironia, enciumada.

Carlos Daniel sorriu sarcástico e beijou-a no pescoço, fazendo-a se arrepiar. – Ai pequena, relaxa vai. Nunca fiquei com ela.

Paulina- Você deve achar que sou muito idiota, não é possível.

CD- Eu não preciso negar, se tivesse comido eu falaria sem problema algum. Não vejo problemas nisso, sabe que não costumo esconder essas coisas. – murmurou olhando-a sério. – E você também não pode falar nada, quase transamos aí no outro dia tomou a iniciativa de me beijar, pra hoje chegar e ficar se amassando com aquele azedo. Vai pode falar, você deu pra ele não deu? – perguntou olhando-a sério.

Paulina o olhou, furiosa- Ai dei, nossa dei muito pra ele, e hoje vou dar de novo, porque hoje a noite é nossa m...

CD- Não estou brincando, menina! – interrompeu alterado. – Para de mentir, aquele cara não deve nem te comer direito. Sei que sente falta das nossas noites, há muito tempo você não sabe o que é ter um homem de verdade, até porque só teve dois homens em sua vida, eu e ele, e a diferença é muito clara. Ele nunca vai te pegar como eu. – disse agarrando bunda dela com as duas mãos, colando ainda mais seus corpos.

Paulina – N... Não. –disse tentando afastá-lo. - Não me toque. E... Ele é meu namorado, e se eu quiser eu “dou” pra ele sim, com você mesmo disse, bem gostoso ainda.

Carlos Daniel encostou bruscamente contra a parede. – Não estou brincando. – murmurou entre os dentes.

Paulina- O que é? Vai me bater agora? – perguntou ofegante, sem tirar os olhos dos dele.

CD- Já disse que só se for nessa bunda gostosa. Vontade de surrar ela, sabe? Maltratar bastante, deixar bem vermelha, mesmo? Pra se lembrar de não aprontar tanto. –respondeu sem perder o contato visual.

Paulina- Ah... Vai resolver as coisas no sadomasoquismo agora, é isso? –perguntou sentindo-o esfregar-se a ela.

CD- Vou! Sabe que é isso mesmo que eu deveria fazer? Devia te amarrar nua, assim, com essa bunda enorme pra cima e surrá-la tanto, deixar toda marcada e dolorida, enquanto te fodo loucamente. Imagina que delicia? Você de quatro pra mim, com as mãos amarradas e a bunda empinada, toda marcada por mim, enquanto entro e saio de você infinitas vezes. Sua bunda ficaria linda assim, vou fazer isso... E você se lembrará de mim a cada movimento que fizer no dia seguinte. – sussurrou beijando-a no pescoço.

Paulina- Seu... Seu grosso. –murmurou arrepiando-se por completo. –Eu... Sai. – pediu empurrando-o para longe de si e indo até a mesa.

CD- Você me enlouquece pequena. Enlouquece-me de ciúmes, de raiva, de amor... Desejo. É impossível ficar perto de você e não te querer, sabia? Tudo em você me chama, os seus olhos a sua boca... E é terrível estar ao seu lado e não poder tocá-la, saber que é de outro. Porra... – murmurou olhando-a. - Isso tudo é mais forte que eu, você me atrai de uma maneira inexplicável. Não sei, eu te olho e... Assisto a sua boca se movendo tão sexy, enquanto fala, e imagino esses lábios tão lindos em volta do meu pau, enquanto me leva profundamente em sua garganta. É inevitável pequena, olho pra você e só consigo imaginar quantas coisas poderíamos estar fazendo agora. –

disse tocando seu rosto e olhando-a nos olhos. – Esse teu corpo lindo cavalgando em mim... – continuou, beijando-a brevemente. – Te amo.

Paulina engoliu em seco, olhando-o. – És um pervertido.. – murmurou sentindo-o tocar sua cintura.

CD- Diz isso, porque não sabe quantas vezes transamos mentalmente desde que te vi entrando naquele hall – respondeu, beijando-a no pescoço.

Paulina- Vo... Você é... Louco. – gaguejou ofegante.

CD- Por você sou... E serei eternamente... –respondeu olhando-a nos olhos. – Parabéns princesa. – felicitou, acariciando seu rosto com as pontas dos dedos.

Paulina desviou o olhar, um tanto sem jeito. – É... Obrigado.

CD- Eu... Eu... Preciso te dar uma coisa. - contou sorrindo, e buscando uma caixinha mediana, preta e de veludo, dentro do bolso interno de seu paletó. – Eu... Escolhi com todo carinho do mundo pra você, pequena. – disse olhando em seus olhos, com um sorriso brincando em seus lábios. – É que... Eu... Eu nunca fui muito bom com essas coisas, mas... Arrisquei-me a escolher algo... Uma peça única. – revelou um tanto sem jeito, estendendo tremulo a caixinha para ela.

Paulina fitou Carlos Daniel e em seguida, a caixinha. – É que... Eu... Não posso aceitar. – disse nervosa, dando as costas a ele.

CD- Como não? – questionou, desmanchando o tímido sorriso que tinha nos lábios. – Eu escolhi pra você, pequena. Foi feita pra você, é uma peça exclusiva e... – se silenciou fitando-a com um olhar desesperado. – Cada detalhe dessa peça foi escolhida pensando em você, tem um pouco de você em cada detalhe. – disse um brilho no olhar. – É um presente linda, poxa... Não recusa, não. – pediu entristecido. – Se você não gostar eu...

Paulina- Não... – interrompeu desviando o olhar. – Não é questão de gostar ou não, mas é que... – murmurou vendo como sua recusa tinha mexido com ele. – Ok... –concordou, tocando a caixinha de veludo, nas mãos dele.

Carlos Daniel sorriu em nervosismo. – Ham... Eu... Pensei em te dar tantas coisas, tantas... Mas bem, creio que nada que havia pensado antes, poderia refletir tanto em um sentimento único para nós dois, quanto esse. –murmurou com nervosismo, vendo-a abrir lentamente a caixinha de veludo. – Queria algo que... Bem, não só que demonstrasse o meu amor por você, mas que refletisse também, em algo especial para nós dois. – continuou, observando-a fitar emocionada o colar delicado, ali dentro daquela caixinha. - E o que poderia ser mais especial do que o nosso filho? A coisa mais

linda que já fizemos juntos, o melhor presente. – falou apaixonado, tocando uma das mãos dela, enquanto a olhava nos olhos.

Paulina- E... Eu nem sei o que dizer... É... Lindo... – murmurou emocionada, fitando a peça delicada.

CD- Só diz que aceita... –murmurou acariciando seu rosto com os olhos marejados. – Sabe... Um dia te disse que você seria a mãe dos meus filhos, que com você realizaria o meu sonho de ser pai.. – relembrou sorrindo. – Que tinha escolhido você pra ser eternamente minha e que independente do que acontecesse, isso nunca mudaria. Bem, aconteceram muitas coisas, as quais nos machucaram muito.... O tempo passou e quando eu pensei que nada mais poderia ser mudado, te reencontrei. –fez uma pequena pausa, sorridente. – E aí descobri o meu bebê, o meu sonho... A coisa mais linda que você poderia ter me dado, ele chegou enchendo a minha vida de alegria, tão pequeno e tão inocente. Tirou-me de uma escuridão a qual eu vivia há muito tempo. E percebi que mesmo não merecendo nada, Deus me devolveu você e me deu esse menino tão lindo, e eu de verdade, nunca terei como agradecê-lo por tanto. –completou emocionado.

Paulina- Ai... O... Obrigada. – falou, se jogando em seus braços, chorando, abraçando-o forte e sentindo cada fibra de seu corpo reagir, por tal aproximação. –Obrigada... De... De verdade.

CD- Ai minha linda... –murmurou, pressionando-a contra si, em um abraço que transmitia tanto, um enlace que tinha pressa em acontecer, embalado por tantos sentimentos, abraço o qual se esperou tanto por chegar. – Me perdoa linda, me perdoa por ter sido tão idiota, me perdoa por não te merecer... – murmurou entre soluços, abafando o choro no pescoço dela. – Um dia... Eu te prometi que nunca te faria sofrer, que nos casaríamos depois que eu terminasse a faculdade, que pelo nosso amor enfrentaria o mundo... Me perdoa, por não ter conseguido cumprir a nossa promessa. Me perdoa, por não ter conseguido viver o nosso sonho. –pediu apertando-a forte contra si. – Eu te amo pequena, te amo anjo, eu te amo muito.

—Paulina ouvia tudo em silêncio abraçada a ele, enquanto as lágrimas brotavam e escorregavam livremente por seu rosto. Chorava abafado junto a ele, e naquele momento se permitiram libertar sentimentos diversos, se permitiram chorar suas dores junto a quem, em parte, lhes tinham causado tantas. Um choro que transcendia a alma, a libertação de sentimentos que há tempos extravasavam pelos poros. Ficaram ali algum tempo, como se o tempo tivesse parado para os dois, apenas chorando e refugiando um nos braços do outro a dor, o ressentimento e a saudade que lhes eram compartilhados. Naquele momento, Paulina era de longe a mulher forte que a vida lhe ensinara tão cedo a ser, todo ódio que acreditava sentir por aquele homem a sua

frente, agora já não fazia sentido, e chorava. Sim, chorava desesperadamente em seus braços a dor que um dia ele mesmo lhe causara.

Paulina- É... Obrigada... De verdade. – finalmente balbuciou algo, em meio ao choro. – Esse foi de longe, o melhor presente que já recebi. Depois do meu filho, é claro! –agradeceu emocionada fitando a jóia, após cessarem o abraço.

CD- Imagina princesa... –Não chora, tá?! – disse carinhoso, enxugando as lágrimas dela.

Paulina sorriu, voltando seu olhar para jóia delicada. – É lindo.

CD- Quer que eu coloque em você? – perguntou atencioso,tocando a caixinha.

Paulina- N...Na... Claro. –respondeu com nervosismo, fazendo-o sorrir em satisfação.

CD - Perfeito. – murmurou, desvencilhando a jóia da caixinha, cuidadosamente. - Vou colocar mais apertadinha, sim? Eu gosto. – disse com a voz rouca, fazendo-a temblar pelo duplo sentido, podo-se a pouquíssimos centímetros atrás dela. – É... Pode segurar o cabelo, pra mim? –sussurrou ao ouvido dela, fazendo-a arrepiar-se por completo, e não pode deixar de sorrir ao perceber isso.

Paulina- Cla... Claro. – balbuciou nervosa pela aproximação.

CD- Prontinho princesa. – falou, pondo-se a sua frente novamente, roubando seu olhar. –Adoro seu cheiro, sabia? – perguntou, deixando-a visivelmente desconcertada.

Paulina- Acho que... Que isso não importa. – respondeu ríspida, ainda com o rosto vermelho pelas lágrimas, voltando ao ar de arrogância.

Carlos Daniel riu- Ai, ai... Minha estressadinha está de volta. – falou em tom de brincadeira. – Ai pequena, adoro quando você fica bravinha assim, sei lá, me dá um tesão.

Paulina- Aff chega, agora já pode abrir a porta pra eu sair, não é? Já disse tudo o que tinha pra dizer. Agora acho que já posso sair daqui. – disse, sem paciência indo até a porta.

CD- NÃO! – interrompeu-a segurando-a pelo braço. – Já disse que daqui você não sai. –disse segurando-a pelo braço.

Paulina- Me solta! Mania feia de ficar me pegando como se fosse uma boneca, seu ogro, isso dói sabia? Não sou propriedade sua, nem de ninguém. Nem meu namorado faz essas coisas, você vai fazer? – questionou irritada.

CD- Afff voltamos ao assunto ‘bosta’. - murmurou irritado. – Quer me deixar puto, é isso? Para de falar nesse cara, meu. – respondeu com grosseria.

Paulina- Ainda por cima é um grosseirão, que não sabe tratar um mulher como se deve. – alfinetou com irritação.

Carlos Daniel puxou-a rapidamente junto a seu corpo e colou-a a parede, prendendo seus braços um pouco a cima da cabeça. – A é? Não sei tratar uma mulher como se deve? –questionou olhando-a profundamente nos olhos. – Você me conheceu assim, pequena. E sempre gostou. Vai negar que gosta desse meu jeito grosseirão?- perguntou, depositando um leve beijo em seu pescoço. –Tá, sei que às vezes sou um ogro com você, mas... Também sei que gosta dessa brutalidade toda. – continuou, deslizando a boca levemente de seu pescoço até seu ombro, em leves carícias. –Posso até ser um ogro, mas nenhum ‘principezinho’ vai te amar como eu te amo.

Paulina deu uma gargalhada. – Ai... Como é convencido.

CD- Ai linda. – sorriu. –Acho que já bebeu demais. – observou com um sorrisinho, enquanto beijava seu pescoço.

Paulina- Claro que não. – respondeu instantaneamente, sentindo uma das mãos dele descer pela lateral de seu quadril. – E essa mão boba aí?

Carlos Daniel em um movimento brusco, deslizou as duas mãos até a bunda dela, puxando-a ainda mais para si. – Bobas? – questionou com um sorriso safado. – Olha onde elas estão, pequena. – falou, apertando a bunda dela entre as mãos. – Você acha que realmente são bobas? – completou sentindo a respiração ofegante dela, bem perto de seu pescoço.

Paulina sorriu- Eita... – respondeu fitando os lábios carnudos dele, ali tão convidativos a sua frente. – Você é um gostoso sabia?

Carlos Daniel deu um meio sorriso, sem nem acreditar no ouvira dela. – E olha que eu ainda nem entrei em você, princesa. – sussurrou ao pé do ouvido, mordiscando a orelha dela em seguida.

Paulina- E quando vai ser isso? – questionou, mordendo o lábio inferior de olhos fechados, sentindo-o esfregar sua ereção a ela, ainda que protegida pelos tecidos.

CD- Porra... -murmurou entre os dentes, dando um tapa forte na bunda dela.

Paulina- Aaaí. – gemeu de olhos fechados, puxando o ar entre os dentes. – Isso dói, sabia?

CD- Nossa linda, não geme assim não. – pediu baixinho, beijando-a no pescoço. - Você só está dizendo essas coisas, porque está bêbada.

Paulina- Ué,eu não estou bêbada, foram apenas umas três doses de tequila e... Não sei. – disse dando uma gargalhada. – E... Não dizem que quando estamos bêbados

extravasamos nossas emoções e fazemos tudo o que temos vontade, quando estamos sóbrios?!- disse, enfiando as mãos por dentro do terno dele, tocando suas costas, sem deixar de olhá-lo desejosa.

CD- E você tem vontade? -questionou-a, com o olhar escuro de desejo, sem perder o contato visual.

Paulina sorriu, olhando-o nos olhos, enquanto arrastava as unhas levemente nas costas dele por cima da camisa. – Muita. –confessou desejosa.

— Carlos Daniel olhou-a por alguns segundos, como se buscasse gravar cada detalhe de seu rosto para si eternamente, e sem poder conter-se se entregou, beijando aqueles lábios que tanto o chamavam. Abrindo caminho com sua língua, Carlos Daniel deu início a um beijo intenso, suas línguas se tocavam com euforia, se deliciando, se entregando... Paulina sugava os lábios dele avidamente junto aos seus, envolvendo-o, perturbando-o, enquanto o pressionava contra si, deslizando as unhas em suas costas, se deliciando ao sentir seus lábios novamente. Suas línguas se tocavam sedentas, por saciar o desejo que tanto os queimavam, pressionando-a contra a parede, Carlos Daniel tocou a coxa dela, apertando-a firmemente com uma das mãos, e a outra, pousou em sua nuca, buscando dar ainda mais intensidade ao beijo. – Tequila fica ainda mias gostosa na sua boca. – resmungou excitado, esfregando-se a ela, fazendo-a sentir a todo instante sua presente ereção.

Não... – murmurou ela, cessando o beijo. – É que... Não pode. – sussurrou com culpa, sentindo-o mordiscar seu pescoço.

CD- Claro que pode, delicia. – falou baixinho, dedicando-se a espalhar beijinhos pelo pescoço dela. – Você quer e eu também... – disse apertando a bunda dela, com as duas mãos. – Eu quero muito, você sabe. –completou ofegante, descendo os beijos para seu colo.

Paulina- Na... Não é que... – balbuciou empurrando-o e saindo de seu alcance. –Eu... Eu... Droga. – disse nervosa, encostando-se a mesa.

CD- Caramba Paulina, eu sei que você quer... Eu sei... – disse aproximando-se dela, e deslizando as mãos pelos cabelos em sinal de nervosismo.

Paulina- Eu sei. Eu quero... Eu... Quero muito... – confessou com nervosismo, sentindo o olhar dele queimar sua pele em desejo.

CD- Vou foder você inteirinha. – disse apertando sua bunda, colando-a novamente a si.

Paulina- O... O QUE? – perguntou vacilante.

Carlos Daniel sorriu cafajeste. – Vou fodê-la inteirinha, várias vezes, só pra mim, sim?! –pronunciou bem de vagar, apertando-a contra si.

Paulina- Ai meu Deus... – disse tomando o restante do liquido, que ainda restava no copo de tequila.

CD- Não beba mais, princesa. – falou, tirando o copo da mão dela e beijando-a no pescoço.

Paulina- Hmm. – gemeu, sentindo os lábios quentes dele, deixarem um rastro de fogo por seu pescoço.

CD- Te amo, pequena... Te amo tanto. – murmurou espalhando beijos por seu pescoço, enquando sua mão procurava apressada a fenda de seu vestido.

Hmmm... – gemeu ela, sentindo a mão quente dele, tocar sua pele. –por que insiste nisso, em? –perguntou ofegante.

CD- Porque te quero anjo. –respondeu correndo a outra mão pelas costas dela, tocando o zíper de seu vestido.

Paulina- O que pensa que está fazendo? - perguntou de olhos fechados, sentindo-o arrastar o zíper de seu vestido a suas costas, abrindo-o quase que por completo.

CD- Vou te deixar peladinha pra mim, sim?! Só pra mim. – respondeu baixinho em seu ouvido, deixando sua outra mão escorregar para a bunda dela.

Paulina o empurrou, segurando seu vestido e olhando-o profundamente nos olhos. – É só sexo, não é? É só sexo que quer de mim?! – questionou-o receosa.

Carlos Daniel a puxou bruscamente, colando-a a si novamente. – Eu te amo! Te amo mais que a mim mesmo. Sexo eu poderia ter com qualquer outra, sou homem, e poderia satisfazer com qualquer outra as minhas necessidades, mas eu escolhi esperar, só quero você, linda. – disse olhando-a nos olhos, descendo lentamente suas mãos pelas laterais do corpo dela, até tocar sua bunda novamente, apertando-a em suas mãos. – Não é só sexo, é vontade de meter todo esse amor dentro de você. – declarou, colando novamente seus lábios aos dela. – Te amo... Te amo e te quero muito, pequena, muito. – disse entre os beijos.

... Ele foi descendo os beijos para seu pescoço, torturando-a, provocando-a, enquanto corria as mãos pelas costas dela novamente, desta vez, descendo por completo o zíper de seu vestido. Tocando a pele macia das costas dela, agora sem impedimento algum, fazendo-a se arrepiar por cada milímetro tocado, lentamente foi afastando aquele tecido da pele dela, que no instante, apenas incomodava, deixando rastros quentes por onde seus dedos tocavam. Paulina, olhava-o nos olhos o tempo todo, ansiando a cada segundo pelo que tinha por vir.

CD- Você é linda, pequena.... Linda. – murmurou estagnado, fazendo com que o vestido dela, caísse a seus pés. –Juro, poderia passar a vida inteira te olhando assim... –

sussurrou, correndo o olhar lentamente por seu corpo, seus pés e pernas, suas coxas torneadas, seu quadril avantajado sua barriga lisinha, sua pele macia e delicada, seus seios fartos... Formas de uma Deusa diante de seus olhos e nada, absolutamente nada, passara despercebido por aquele olhar que tanto a desejava. Carlos Daniel olhava encantado, aquele corpo que para ele era mais que uma obra perfeita. -Linda, pequena... –sussurrou em seu ouvido, enquanto suas mãos vagavam espalmadas lentamente pelas costas dela. – Linda e minha. –complementou observando o mover de seus seios, conforme sua respiração acelerada.

Paulina- Sua... –respondeu, em entrega.

CD- Porra, linda... – murmurou excitado, inclinando-se ligeiramente para frente, tomou a mão dela e pressionou-a com firmeza contra sua ereção, que a essa altura já se arqueava na mão dela. Paulina envolveu os dedos ao redor de sua protuberância.

Paulina- E isso é só por me ver nua? – questionou olhando-o nos olhos, ainda com a mão sobre seu membro.

CD- Você realmente não tem noção das coisas que provoca em mim? Não vê que quero devorar você? – perguntou, beijando seu pescoço carinhosamente. – Que tenho sede de você, que... Que... – murmurou ofegante, sentindo os dedos dela apertarem-se ao redor de sua ereção. – Que quando eu te pegar eu vou acabar com você. – completou entre os dentes, girando-a instantaneamente fazendo-a colar as costas a seu peito e jogar a cabeça para trás.

Paulina- Mas quanto maior a sede, maior o prazer em satisfazê-lo, não acha? – questionou movendo-se insinuante contra sua ereção, tocando seus cabelos sedosos, sem deixar de olhá-lo nos olhos.

CD- Sem duvidas meu amor. - concordou, deslizando as mãos lentamente pela barriga dela, fazendo-a temblar. - E quando eu foder você, poderá sentir o tamanho da minha sede. –completou, pressionando seus quadris contra sua ereção, mordiscando levemente seu pescoço. – Que corpão em linda... – sussurrou, subindo as mãos por sua barriga lisinha.

Paulina- Acha mesmo? – questionou provocativa, sentindo seus lábios quentes em seu pescoço.

CD- Não está sentindo? – rebateu tocando seus seios com as duas mãos, fazendo-a ofegar e jogar a cabeça para trás. – Tão firmes, tão grandes e tão macios. – murmurou massageando-os entre as mãos. – Que quase nem cabem nas mãos... E esses biquinhos tão lindos, em?! – falou, puxando seus mamilos rosados entre os dedos, provocando-a, enquanto chupava levemente seu pescoço. – Deliciosos amor, mas ficarão ainda melhor em minha boca.

Paulina- Hmm. –gemeu brevemente, mal podendo acompanhar sua franqueza.

— Carlos Daniel deslizou novamente suas mãos pela barriga dela, tocando seus quadris, descendo por sua calcinha, deslizando os dedos por sua bunda e depois, por entre suas pernas. – Nossa linda, é realmente muito discreta a sua calcinha, adorei. –sussurrou, esfregando-se a ela. Naquela posição tão vulnerável e exposta a ele, Paulina se arqueava em sua mão, completamente rendida por seu toque, esfregando quase que involuntariamente sua bunda a ereção tão presente dele.

... Você está tão encharcada princesa. – disse, com a voz rouca em seu ouvido, afastando a calcinha dela para o lado, deslizando lentamente um dedo dentro dela. – Você é tão pequena, linda... Até aqui. –sussurrou, introduzindo seu dedo mais profundamente nela, fazendo-a soltar um breve gemido. – Tão... Tão apertada. – gemeu em satisfação, com o rosto contra seus cabelos. – Tão cheirosa.

Paulina- Ahh... – gemeu ofegante. – Isso... Isso é loucura.

CD- Sim pequena... É loucura, a nossa loucura. – disse, deixando de tocá-la e fazendo-a sentir o ar frio correr por onde ela tanto precisava dele. – A nossa doce loucura. – completou, virando-a de frente para ele, fazendo-a sentar sobre a mesa, e pondo-se entre suas pernas. – Confia em mim anjo? –questionou beijando-a brevemente.

Paulina desviou o olhar. – Na... Não deveria, mas sim. Eu confio em você Carlos Daniel. – disse esticando o braço, e puxando o pescoço dele para beijá-lo.

— Ele sorriu antes de suas bocas se encontrarem e gemeu brevemente quando ela abriu a boca, deixando-o entrar com a sua língua sedenta pela dela. Paulina ali de olhos fechados entregando-se, confiando nele, ditando seu ritmo e também acompanhando o ritmo selvagem que ele ditava, com as mãos tremulas tocando seu rosto e mesmo com o coração batendo descontrolado em seu peito, buscava mais dele. Tocando suas línguas de maneira intensa e deliciosa, Carlos Daniel tirava todo seu ar, quando acreditava que perderia o fôlego, ele começou a explorá-la um pouco mais, chupando levemente seu queixo, seu pescoço, enquanto suas mãos passeavam possessivas por suas coxas, puxando-as para si apertando-as desejoso.

... – Te amo pequena. Te amo muito, sim?! – falou entre os beijos, deitando-a sobre a mesa e deitando-se sobre ela. – É a minha vida, ainda que não acredite. – completou descendo os beijos para seu pescoço.

Paulina apenas contorcia-se embaixo do corpo dele, tentando assimilar suas palavras, enquanto as mãos dele vagavam por suas coxas, descendo levemente em leves carícias até seus pés.

CD- Que pezinhos mais lindos. – murmurou, fitando-a cheio de desejo, enquanto tirava um de seus saltos e depois o outro. – Pezinho de princesa. – disse espalhando

beijinhos carinhosos em um de seus pés, sem deixar de olhá-la. – Pele perfeita. – sussurrou, subindo os beijos por suas pernas, arrastando suavemente a língua por sua pele, provocando-a, vendo-a suspirar e fechar os olhos a cada toque.

... Você é tão... Tão... – sussurrou ofegante, tentando se levantar, mas ele a impediu.

CD- Não pequena. – interrompeu, beijando-a na barriga. – Disse que confiava em mim, não? – questionou-o fitando-a preocupado.

Paulina sorriu, colocando os pés sobre a mesa, fechando as pernas. – E... Confio... Eu... Eu só quero tocar você. – falou timidamente.

Carlos Daniel sorriu em alivio – O meu doce. Hoje sou eu é quem preciso te tocar, sim? – disse, pondo-se entre as pernas dela novamente. – Teremos todo tempo do mundo, mas é que agora eu necessito disso, bem mais que você. – sussurrou segurando seus quadris. – Abre as pernas pra mim, linda. – pediu olhando-a sedutoramente e dando um beijinho em seu joelho.

Paulina assentiu, afastando as pernas lentamente, um tanto sem jeito.

CD- Você não tem noção de o quão fodidamente sexy você fica, desse jeito, princesa. – pronunciou essas palavras lentamente, quase sussurrando, com o olhar queimando em sua pele. – Te quero tanto. – murmurou, correndo as mãos por sua barriga de encontro a seus seios, agarrando-os um em cada mão. - A mesma pele, como tenho saudades pequena. – confessou, beijando o vale entre seus seios, fazendo-a ofegar.

Paulina- Não me provoque assim. –pediu em um sussurro, jogando a cabeça pra trás, enquanto enroscava os dedos nos cabelos sedosos dele. – Você... Ahh – gemeu sentindo-o rodear um de seus mamilos com a boca de forma faminta, como já ansiava há muito tempo, rodeando-o com a língua, chupando-o entre seus lábios havidamente, provocando-a, fazendo-a arquear-se e puxar levemente os cabelos dele, por entre seus dedos delicados. Carlos Daniel trabalhava concentrado na tarefa de dar prazer a ela, sugando-a intensa e delicadamente, enquanto uma de suas mãos massageava seu outro seio, a outra, escorregava lentamente por sua barriga e indo mais além, tocando sua intimidade tão úmida por cima do tecido.

CD- Porra, linda. –murmurou chupando com força um de seus seios. - Você me enlouquece.

Paulina- Aii... Desse jeito você me deixará marcada. – sussurrou tomada pelo prazer.

CD- Você ainda não viu nada, anjo. - respondeu ofegante, descendo beijos quentes pela barriga dela. – Vou entrar em você tantas vezes, pequena. - falou, abaixando sua calcinha minúscula, o suficiente para que ele pudesse tirá-la, passando-a lentamente por suas coxas grossas. Carlos Daniel sorriu cafajeste pendurando a calcinha entre os

dedos, levando as suas narinas, aspirando aquele perfume tão intimo, fazendo-a temblar ao assistir tal cena. – Amo seu cheiro, cheiro de mulher gostosa. – completou mordendo o próprio lábio inferior e guardando a calcinha no bolso interno de seu paletó.

— Ele sorriu daquele jeito que ela já conhecia bem, ao vê-la ali tão vulnerável para si, nua, ofegante fitando-o desejosa, ansiando por mais e mais de suas carícias. – você é linda pequena... –murmurou, depositando um delicado beijo em seu púbis, fazendo-a ofegar. – Que delicia em linda, lisinha como sempre. – disse deslizando os dedos lentamente por sua intimidade escorregadia, penetrando lentamente um dedo nela. – Tão apertada e escorregadia, pequena. Tão linda e convidativa. – completou com os dentes cerrados. Carlos Daniel envolveu os braços em seus quadris, afastando um pouco mais suas pernas, abrindo-a para ele e mergulhou seu rosto ali por entre aquele vale molhado.

Paulina- Ahh... Carlos Daniel... Ahh. – gemeu ofegante, puxando levemente os cabelos dele entre os dedos, sentindo-o mergulhar sua língua deliciosamente entre suas pernas. Sentindo em seus lábios o calor de sua intimidade latente.

...

...

...

... Checíla... – chamou manhoso, puxando seu vestido para chamar sua atenção.

Cecília- Oi bebê. – respondeu pegando-o em seus braços. – Ô anjinho, a vovó não encontrou sua bolsa e nem sua mamãe. – murmurou com preocupação.

Arthur- O neném está com fome agola, e cadê o mamá? Sumiu. – respondeu sua própria pergunta, escondendo o rosto na curva do pescoço dela.

Cecília- Pois é amor, a vovó não a encontrou em lugar nenhum, o John também a está procurando, além disso, ele não sabe da sua bolsa. – contou preocupada. – O que eu faço agora? Você não pode ficar com fome, já estamos aqui há quase quatro horas e você só tomou uma mamadeira quando chegou e ainda pela metade...

Arthur- E kawi. – lembrou olhando-a.

Cecília- Sim anjinho, só que uma fatia de kiwi é quase nada. –respondeu acariciando o rostinho do garoto.

Arthur- E o papai? Sabe dedela do Athuizinho? – perguntou inocente.

Cecília- Não lindinho, a vovó não o encontrou também e... – silenciou-se deduzindo algo. – Ai meu Deus, não pode ser... – balbuciou com preocupação. –Não acredito nisso!

Arthur- Que? Athuizinho fome, vedade Checíla, me quedita. –pediu inocente.

Cecília- Claro meu príncipe. – sorriu beijando-o na bochecha. – A vovó acredita em você, eu sei que está com fome. Anjinho lindo. – completou acariciando seus cabelinhos.

...

— É... Com licença moça. – pediu John, educadamente. – Você viu a minha namorada? É que fui conversar com alguns sócios e ela estava ali, mas quando voltei já não estava mais.

Alexia- Ahh... É... Eu? Ah... – sorriu sem graça. – Claro que é eu né, quem mais seria?! É então, eu não vi... Não vi não. Você viu Léo? – perguntou cutucando Leonardo.

Léo- Ah Não! Não vi não cara, acho que hoje só a vi uma vez... Não vi cara. – mentiu com nervosismo.

Alexia- Poxa que pena... Já viu no banheiro? – sugeriu nervosa. – Ela pode ter ido retocar a maquiagem, não sei... Sempre tão vaidosa.

John- É você tem razão, vou esperar. –disse estranhando sua atitude. – De qualquer forma... Obrigado... Aos dois. – completou encarando Leonardo com cara de poucos amigos e dando as costas.

Léo- Ihhh... Vai corno, viu do jeito que ele me olhou? – questionou irritado. – Trouxa. Meu... Isso é tão fácil. Paulina e Carlos Daniel sumiram ao mesmo tempo, onde eles estariam? Obvio, se pegando em algum lugar. Ainda mais por conta do Carlos Daniel, meu o cara é ligeiro, você nem viu e o mano já está fazendo outro filho. – falou mexendo no celular.

Alexia- Relaxa, ele só te olhou assim porque você é amigo do Carlos Daniel. E sim, é muito óbvio que estejam juntos em algum lugar.

Léo- E isso que é foda. – respondeu colocando o celular sobre a mesa.

Alexia- Você acha que eles transariam, aqui??? Bom... É o Carlos Daniel né. – respondeu sua própria pergunta, pensativa.

Léo- Não, não nesse sentido... Quer dizer, também, mas... Cara. – disse se levantando preocupado. – Caralho, eles estão juntos. – murmurou como se só agora se desse conta de tudo.

Alexia- Nossa, cara lerdo do caralho. – falou sem paciência.

Léo- Meu... Acorda, isso vai dar merda.

Alexia- Vishhh é verdade. – disse se levantando com preocupação. - E agora, o que a gente faz? – perguntou sem ter idéia do que fazer.

Léo- Ai Deus... Já sei... Vamos falar com dona Cecília, veja ela está sozinha, talvez ela saiba o que fazer. – falou avistando-a de longe.

...

— Dona Cecília. – chamaram em uníssono.

Cecília- Esqueçam o dona, por favor. – pediu olhando-os com preocupação. – Vocês encontraram o Carlos Daniel?

Léo- Vish, ela também já se deu conta.

Alexia- Não o encontramos, e temos certeza de que está com Paulina. – contou preocupada.

Cecília- Droga... Que moleque mais irresponsável. –praguejou irritada. – Parece que não tem juízo.

Léo- Ihh, se só parecesse estava bom.

Cecília- Isso não é nada bom, nada bom! –murmurou andando de um lado pro outro. – O namorado dela vai notar que os dois sumiram e isso não vai ficar bom.

Alexia- Meu será que ele não pensa?

Cecília- Carlos Daniel nunca foi de fazer isso, ele quer, ele faz. E é isso que me irrita. – murmurou nervosa. - Que raiva desse garoto.

Alexia- Calma Cecília... Não precisa ficar assim. – tentou acalmá-la. –Droga que inconseqüente.

Cecília- Principalmente se tratando da Paulina, né? Ele perde totalmente o controle quando se trata dela. E o pior é que... Não é coisa que ele faz sem pensar, porque tenho certeza que pelo menos desde que a viu está planejando coisas. – falou fitando Leonardo.

Léo- Ih... O que foi? Eu não sei de nada. –se defendeu.

Cecília- Léo, por favor, eu só quero protegê-lo e impedi-lo de fazer besteiras. Você tem que me dizer a verdade. – falou olhando-a séria.

Alexia- Verdade Léo, você tem que saber.

Léo- Ih gente, juro pra vocês que eu não sei de nada. Carlos Daniel é impulsivo, ele pode ter decidido de ultima hora e... Droga, tá bom, ele disse que daria um jeito de tirá-la da vista de todos ok?! – respondeu se sentindo culpado.

Cecília deu um tapa em seu braço- Ahhh eu sabia.

Léo- Ai ai Dona Cecília. Não achei que ele estava falando sério.

Cecília- E ela sabia disso?

Léo- Óbvio que não, ela nunca aceitaria. Ele disse que a pegaria de surpresa e assim ela não poderia recusar.

Cecília- Ai senhor, agora esse moleque está pagando de seqüestrador. – falou nervosa. – Alguém diz pra ele que esses seqüestros românticos só funcionam em filminhos e novelas. – completou irritada.

Alexia- Pra onde será que ele a levou?

Cecília- Não sei, mas algo me diz que ele não a tirou daqui, o que é ainda pior. – deduziu com preocupação. –Bem, eu não quero presenciar nenhuma cena imprópria, mas... Temos que procurá-los, antes que o namorado dela os encontre primeiro.

Alexia- Verdade... Bom, eu não me importo em pegar ela nua. – disse sem pensar.

Cecília- Oi???

Alexia- Ai... Esquece.

Léo- Então precisamos ser rápidos, porque... Ai droga.

Cecília- O que foi, Léo?

Léo- É que... O Carlos Daniel quer bater no John a todo custo, ele quase o fez , mas eu o impedi e... Meu, o Carlos Daniel é folgado, um flagra seria a deixa pra eles brigarem... E se conheço bem o Carlos Daniel, ele está com muita raiva.

Cecília- Ai meu Deus... – disse com os olhos marejados.

Alexia- Calma Cecília olha... Vamos procurá-los. – disse tentando acalmá-la.

Cecília- Vamos sim... Ai Deus, cadê o Arthur? –perguntou correndo o olhar por todo o ambiente. – Ah sim, está com a Carolina. – falou vendo-o perto de Carol. - Bem vamos...

...

—Arthur se afastava sozinho, arrastando seu bichinho de pelúcia, para mais além daquele sofisticado espaço, passando por de baixo da fita de inauguração, encontrando um enorme corredor, que se interligava a outros.

Arthur- Que isso? – pronunciou com curiosidade, chegando ao início do corredor e indo um pouco mais além. –Poitas... –murmurou vendo muitas portas, na extensão do corredor. – Que legal... – disse caminhando pelo início do corredor e ouvindo o ecoar de sua voz pelas paredes. – Que isso? –questionou, parando assustado, ouvindo mais uma vez o eco de sua voz. –Quem é? –perguntou ouvindo o som se repetir. – Ahh seu imitão. –gritou irritado, ouvindo o eco. – Seu... Seu... Chato. Cala de xixi e bobão.- falou gesticulando irritado. Eu não te tenho medo poique eu sou gande, bonitão e supei helói. –gritou mais uma vez, ouvindo o eco agora estridente pelos gritos. – Não me guitaaaaa. – gritou novamente. – Eu vou ficai neivoso cala... – disse com irritação, jogando o bichinho de pelúcia. – NÃÃÃO FILO. – falou indo correndo até o brinquedo e pegando-o, um tanto sem jeito. – Ai Alfledo decupa, o papai te ama, igal Cailos Daiel. – disse, abraçando o bichinho. – Agola a gente vamos enflentai esses montlos com o nosso podei de bonitão. – ‘contou’ olhando a tartaruguinha de pelúcia. – Ouviu seu feio? – falou ouvindo o eco. – Eu vou te batei poique eu sou muito foitão, igal o papai Cailos Daiel e eu como bóculis. – ‘contou’ valente. – Viu filo, ele tá imitando o papai. – murmurou revezando o olhar entre o bichinho e o corredor. –Eu vou contai plá minha mãe. – gritou ouvindo a voz se repetir. – Palinaaaaaaaaaa. – gritou, ouvindo o ecoar estridente. –Isso, vamos pocuilai a minha linda, guita também... Palinaaaaaaaaaa. –

chamou, acreditando que o eco poderia ajudá-lo a encontrar a mãe. – Athui gotosããããão. – falou ouvindo o eco e dando uma gargalhada. – Lindo da mamããe. – disse, dando gargalhadas. – Athui gota isso.

...

...

...

... – Vou entrar em você tantas vezes linda, ahhh juro. – prendeu seus mamilos entre os dedos. – Vou te beijar inteira, cada canto do teu corpo. – murmurou deslizando umas das mãos novamente até sua intimidade. – Porra Lina, tão molhada. – disse, enterrando um dedo em sua intimidade escorregadia e logo depois, o outro, fazendo-a prender a respiração. –Você é tão linda, pequena, desde os olhos até aqui. –falou, movendo os dedos incessantemente dentro dela.

Paulina- Ahh... – choramingou perdida nas deliciosas sensações. – Faz Carlos Daniel, faz. – pediu, contorcendo-se sobre a mesa.

CD- Te quero tanto amor, vou te foder tantas vezes. – disse olhando-a faminto. – Venha princesa, me dê a sua mão. – pediu pegando a mão dela e guiando até sua intimidade. – Sinta o quão molhada e apertada você está. – murmurou mirando-a desejoso. – Porra linda, não sabe o quão fodidamente sexy você fica, tocando a sua doce boceta. – completou chupando levemente a coxa dela. – Quando eu te pegar, você vai se tocar pra mim, sim? – pediu observando-a fechar os olhos ao impacto de suas palavras. – Carlos Daniel deu um tapa ardido, em sua coxa, fazendo-a choramingar. – Vamos, prometa linda, prometa que vai se tocar pra mim?!

... Sim... – respondeu ofegante, jogando a cabeça pra trás. - Vou me tocar pra você Carlos Daniel. Eu... Eu prometo. – disse rendida a ele.

CD- Isso princesa, isso. – murmurou afastando a mão dela de sua intimidade e chupando os dedos dela, provando mais uma vez de seu sabor. – Você é tão gostosa amor.

Paulina sorriu tentando assimilar suas palavras, quando um barulho roubou sua atenção. – Ai meu Deus, você ouviu isso? – questionou preocupada, apoiando-se em seus cotovelos.

CD- Foi na porta não foi?! – disse sem se mover, tentando ouvir melhor do que se tratava.

Paulina- Ai meu Deus... – murmurou se sentando, com nervosismo. – Pronto, agora ferrou de vez, vão descobrir que estamos aqui e... – interrompeu-se ouvindo o barulho novamente. – E agora Carlos Daniel? – perguntou olhando-o preocupada. – Tem alguém encostado na porta.

Carlos Daniel a beijou, segurando seu rosto entre as mãos. – Calma, pequena. Quietinha. – pediu aconchegando-a ao peito dele.

“Cando o céu muda de coooooi... A mata toda canta...” – ouviram através da porta.

Paulina- Tem alguém cantando? –sussurrou com o rosto colado ao peito de Carlos Daniel.

CD- É o Arthur! – disse rindo, ao reconhecer a voz do menino.

Paulina- Hã? –perguntou fitando-o com os olhos arregalados. – Como ele descobriu esse lugar? – questionou-o insegura. –Tem algum lugar perigoso nesses corredores? Não sei, algum lugar que ele possa se machucar?

CD- Não amor... É super seguro. – garantiu sorrindo, ao ouvir o garotinho cantar.

Paulina- Eu... Eu acho melhor ir ver ele. – disse tentando afastá-lo de si.

CD- Não Paulina, relaxa é seguro, ele não vai se machucar. – garantiu beijando-a nos lábios. – Por favor, não saia daqui.

“Você chegou reptilnamente e conquitou meu colaçãooooo” – cantou o menino, batendo na porta.

CD- Ai meu conquistador. – murmurou sorrindo orgulhoso. – Cara, tem mais de trinta salas nesses corredores e ele veio cantar, recostado justamente a essa.

Paulina- Isso é um aviso.

CD- Claro que não pequena, não tem nada a ver, por favor, não saia. – pediu olhando-a nos olhos.

Paulina- Tá bem eu... Eu não vou. –disse beijando-o brevemente. – Por que ele está cantando tão alto? – perguntou fazendo-o rir.

CD- Pô não sei, deve ser o eco.

“Palinaaaaaaaaaa essa é plá você linda, linda do colação... Meu colação faz ‘tum tum’ só poi você, gata do univeiso. Alfledo canta também cala.” – disse fazendo-os sorrir.

Paulina- Ai meu Deus... que coisa mais cute... – disse sorrindo.

“Palinaaaa eu vou te cuidaiii... – gritou saindo correndo. – Aguém viu a Palina?”

Carlos Daniel sorriu- Viu linda? Somos loucos por você. – beijou-a. – Acho que ele já foi.

Paulina- Uffa.- respondeu aliviada. – Onde estávamos, mesmo? -perguntou sugestiva.

CD- Amm... –murmurou fingindo pensar, fazendo-a deitar-se novamente. – Entre as suas pernas. – respondeu beijando sua coxa. – E estava gostoso pra caralho. - completou arrastando os lábios até seu púbis, depositando um beijinho ali, fazendo-a suspirar. –Melhor parte... Sem dúvidas. –sussurrou divertido, mergulhando o rosto entre as pernas dela novamente, trabalhando a língua em círculos em seu clitóris, chupando-a dando e exigindo ainda mais, movendo a língua incessantes vezes por sua intimidade, sugando-a para si. Paulina gemia descontroladamente, com os dedos perdidos entre seus cabelos, descontando todo o prazer que recebia. –Você é deliciosa, pequena... Muito. – sussurrou ofegante, voltando a dar prazer a ela, agora mergulhando sua língua dentro de sua intimidade, Paulina tentou fechar as pernas, como se não pudesse suportar as sensações tão prazerosas. – Ahh... Por favor. – gemeu em súplica.

CD- Não pequena, abertinha pra mim, sim? Só pra mim.

—Carlos Daniel se afastou o suficiente para que pudesse desabotoar sua calça e descer o zíper.

Carlos Daniel.... Eu... –balbuciou entre os gemidos.

CD- Sinta princesa, apenas sinta. – interrompeu, abaixando a cueca boxer preta, liberando sua enorme ereção. Sem pestanejar, envolveu-o em suas mãos sentindo seu próprio latejar em seus dedos e resvalou lentamente por aquele vale molhado entre as pernas dela fazendo-a gemer, arquear as costas e prender a respiração. – ele sorriu observando suas expressões. – Aii linda... – grunhiu entre os dentes. – Deliciosa e convidativa. – completou deslizando a cabeça de seu pau, pra cima e para baixo na intimidade dela, provocando-a.

... Ca...Carlos Daniel, por favor eu... ahh. –gemeu em suplica, desfrutando da sensação de senti-lo.

Ele sorriu em satisfação mais uma vez, correndo os dedos até a intimidade dela, sentindo sua umidade e deslizando um dedo entre seus lábios e logo depois, outro. – Porra Paulina... Está encharcada. Pra mim, linda, por mim. É por mim que sua doce

boceta está nesse estado. – murmurou ele, com a voz rouca, fazendo-a fechar os olhos, enquanto seus dedos trabalhavam nela. – Olhe nos meus olhos, pequena. Sim, olhe nos meus olhos enquanto toco sua pequena boceta. – pediu com o olhar escuro de desejo...

... Eu. – gemeu com a respiração acelerada. – Não sei se consigo. – completou mal podendo manter os olhos abertos.

Podiam-se ouvir os burburinhos de pessoas falando e rindo alto lá fora, e até mesmo o tilintar das taças se chocando umas contra as outras, em brindes infinitos, mas tudo era recíproco ali dentro, seus mundos reduzidos a gemidos e sussurros ecoando nas paredes daquela sala de escritório.

Carlos Daniel enfiou os dedos mais fundo nela, investindo mais rápido, pressionando o polegar contra seu clitóris e trabalhou acelerando os ritmos e com círculos menores. Sentindo-a apertar-se em volta de seus dedos.

CD- Oh meu doce, você está tão perto... Ahh tão gostosa, tão pronta que até posso sentir você se apertar deliciosamente em volta de meus dedos.

... Ah... Sim... Muito perto. – gemeu sentindo a proximidade de seu termino.

CD- Isso linda, você vai gozar pra mim... –murmurou beijando sua perna inclinada. Ele a admirava como se fosse uma pintura, ali com os cabelos de sua franja colados a testa, o rosto ligeiramente corado, contorcendo-se por ele, gemendo seu nome.

Paulina- Sim... Eu vou. – respondeu perdida naquelas doces sensações.

Carlos Daniel sorriu satisfeito, cessou os movimentos e beijou sua coxa. – Agora você já pode colocar o vestido, pequena. – disse, virando de costas para se recompor.

Paulina- O que? –questionou petrificada, sem entender e até mesmo, sem acreditar no que ouvira dele.

...

Ahhh encontrei você. – murmurou sério entrando no corredor. – O que faz aqui em, moleque? – perguntou John, sério indo de encontro a Arthur.

Arthur- Estou blincando, com o Alfledo e com a voz. – respondeu olhando-o inocentemente.

John- Que voz, moleque? Vamos pra lá vai, você não pode ficar aqui. – disse fitando-o impaciente.

Arthur- Mas o Athuizinho quei ficai aqui... Blincando. – falou de um jeitinho envergonhado.

John- Eu não perguntei o que você quer ou não. Eu mandei você ir prá lá. – respondeu-o com estupidez.

Arthur- Masi... Masi. – balbuciou assustado.

John- Mais nada menino, vamos logo. – falou olhando-o sério.

Arthur- Eu vou ficai blincando com o Alfledo eu sá dizí, eu falo pla minha Palina. –respondeu olhando-o docemente.

John- E onde ela está? Cadê a sua mãe? –perguntou arrogante.

Arthur- Não sabo, eu também estava poculando, mas sabe... Acho que ela está me fuzindo.

John sorriu debochado. – Bom, insuportável do jeito que você é... É natural que ela queira fugir de você. – disse olhando-o com desprezo.

Arthur- Hã? –perguntou sentido. – Ela que dizeu? – perguntou querendo chorar.

John- Não... Mas eu deduzi. Sabe... Ela é a mulher mais perfeita que eu já conheci e eu de verdade, a amo. Mas ela errou muito em ter se apaixonado pelo engomadinho e depois... Por ter você. –falou com frieza. – Os dois piores erros que ela já cometeu.

Arthur- Eu... Eu não entendo... Athuizinho erro? –questionou não entendendo.

John- É garoto erro, algo que ela não deveria ter feito, algo que se não existisse não faria diferença... Bem, ao menos pra mim. – suspirou, colocando as mãos nos bolsos da calça. – Agora vou ter que te aturar pra sempre, e o pior de tudo, você está a cada dia mais parecido com o metidinho. – concluiu olhando-o com desdém.

Arthur- Meditinho?

John- É moleque, o seu pai. –respondeu impaciente. – Afff quer saber, chega de papo, vamos sair daqui pestinha. –disse puxando-o pelo braço.

Arthur- Nããããããão... – falou se jogando no chão.

John- Aff praga, para moleque. – disse com raiva. – Por isso eu odeio você, você só sabe atrapalhar e incomodar.

...

Paulina- Olha, você é um cretino! Maldita a hora em que resolvi vir com você, aliás, hora em que você me arrastou até aqui, porque que eu me lembre eu não queria vir. – disse com irritação, tentando fechar o zíper do vestido a suas costas.

Carlos Daniel sorriu cafajeste. – Frustrada pequena? –perguntou olhando-a da cabeça aos pés, enquanto deslizava as costas dos dedos por seu cavanhaque.

Paulina- Sabe de uma coisa seu... Seu... Ahhh te odeio por isso também! –gritou, tentando subir o zíper de seu vestido.

CD- Por ter te deixado a beira de algo tão alucinante e ter te negado depois? Por querer isso tanto quanto eu, e não assumir claramente? –perguntou se aproximando novamente.

Paulina- Ahhhh, mas se acha demais. Afff agora emperrou essa droga. – murmurou irritada, não conseguido mover o zíper.

CD- Acalme-se bebê, deixa que eu te ajudo. – falou parando a suas costas. – Sabe pequena, seu gosto é maravilhoso. – beijou seu ombro.

Paulina- Hey, não cole assim em mim. – pediu tentando se afastar.

Carlos Daniel sorriu e ignorando seu pedido, beijou o meio de suas costas na altura da abertura do zíper. – Sei que não é isso que você quer. – sussurrou subindo os lábios por suas costas, fazendo-a deixar escapar um leve gemido.

Paulina- Nã… Não faz assim… - pediu sentindo sua pulsante ereção roçar-se em sua bunda, agora separada pelos tecidos.

CD- Sente pequena? Ta vendo como me deixa? – perguntou espalhando beijos por seu pescoço e ombro. – Você é tão cheirosa, tão linda... Está me enlouquecendo sabia? – indagou dando uma mordidinha em seu ombro e subindo o zíper de seu vestido.

Paulina- A é? Então, por que foi tão idiota em? Não... Não dói em você? – perguntou referindo-se a sua ereção não desfrutada.

Carlos Daniel a seguiu e prendeu-a entre seus braços, contra a porta. – Só queria que você sentisse um pouco de como me deixa sempre, pequena. – sussurrou, espalhando beijinhos pelo pescoço dela. – E... Dói, claro que dói, mas... Isso eu resolvo em minutos no banheiro. – respondeu com um olhar cafajeste. – Vamos combinar que... Inspiração eu tenho de sobra. – falou baixinho em seu ouvido, fazendo-a temblar.

Paulina- Ai que... Idiota, eu... Eu quero sair daqui e… Dá pra me devolver minha calcinha? – perguntou ofegante, a poucos centímetros de seus lábios.

Carlos Daniel sorriu- Não, sem chances. Eu tirei, agora é minha! – disse com um olhar cafajeste, descendo as mãos para a bunda dela, dando um apertão.

Paulina- Ai… Para, me solta vai! – pediu irritada. – Seu ahh idiota. Me solte, eu... Eu vou gritar.

CD- Sim pequena, eu sei. Já disse que te farei gritar muitas vezes pra mim.... Enquanto estiver te fodendo, primeiro com carinho… E depois, do jeito que a gente gosta. – falou dando um tapa na bunda dela. – Poxa pequena, não sei se posso agüentar mais... – murmurou roçando os lábios aos dela. – Isso está sendo mais difícil pra mim do que pra você, acredite. – a beijou.

Paulina- Por que você faz isso, se não vai...

CD- Eu... Poderia te foder aqui.... – interrompeu-a.- Mas não quero que seja assim, quero fazer com amor pequena, bem gostoso com você... E depois... Ahh mulher, vou fazer tantas coisas com você, tenho tantas saudades... – falou beijando seu pescoço. - Além disso, você está meio altinha e quero que você se lembre de cada estocada.

Se olharam nos olhos por alguns instantes, e quando finalmente uniram seus lábios, um grito forte ecoou ao longo do corredor.

Paulina- AI meu Deus, foi... foi o Arthur. – murmurou preocupada, ouvindo o garotinho chorar alto.

CD- Sim, foi. – falou abrindo a porta depressa.

Paulina- Não Carlos Daniel! –falou impedindo-o de sair. – Ele vai perceber que estávamos juntos, eu vou.

CD- Que nada amor, é o meu filho, aconteceu alguma coisa, olha o jeito que ele está chorando.

Paulina. –Simm, sim, mas olhe eu saio na frente pra pegar ele e você espera e vai um pouco depois. – sugeriu, olhando para fora. – Estou indo. – disse segurando o rosto dele entre as mãos e beijando-o brevemente.

CD- Tá linda, mas me diga o que houve, estou preocupado. –pediu quando ela fechou a porta.

...

Paulina saiu correndo a procura do som do choro do garotinho, indo de encontro a John que pendurava o menino pelo braço, irritado.

— SOLTA ELE! – gritou Paulina, assustando-o e fazendo-o soltar o garoto.

John- Amor? –disse assustado ao vê-la ali.

Paulina agachou para pegar o garotinho que chorava desesperado. – Oh meu docinho, não chore pequeno, a mamãe está aqui, sim? – falou tentando acalmar o garotinho que chorava incessantemente. – O que você fez? Por que estava pendurando ele pelo braço? – perguntou olhando-o com raiva.

John- Eu... Eu posso explicar, esse garoto ele estava fazendo birra e... Me descontrolei, não queria machucá-lo, eu... Desculpa. – pediu com nervosismo, acariciando os cabelos do menino.

Paulina- Não toca no meu filho! – falou, afastando o menino dele. – O que aconteceu filho? Fala com a mamãe amor. – pediu sentindo as lágrimas do pequeno, molharem seu pescoço.

Arthur- O... O blaço. – disse entre soluços segurando o braço, apoiando nela.

Paulina- Ô pequeno, o que houve? Tá doendo? – perguntou, movendo o bracinho do bebê.

Arthur- Siiimmm. – gritou chorando forte.

Paulina- Oh meu anjo, seu bracinho. – o beijou na bochecha. – Vamos sair daqui. – respondeu preocupada, andando pelo corredor.

John- Amor, eu juro que nem foi tão forte assim. – tentou se explicar, caminhando atrás dela.

Paulina- Você o pendurou pelo braço, ele ainda é muito frágil. O menino é todo gordinho, você acha que o bracinho dele, suporta tanto peso assim? –perguntou alterada.

John- Também não precisa gritar. Eu é quem tinha motivos pra ficar bravo, onde você estava em? Como você some assim sem me dar satisfações? – perguntou olhando-a sério.

Paulina- VOCÊ BATEU NO MEU FILHO, QUERIA QUE EU ESTIVESSE COMO? – questionou-o séria. – EU NUNCA, OUÇA BEM, NUNCA BATI NO MEU FILHO, E OLHA

QUE ELE SAIU DE MIM, AÍ VEM VOCÊ QUE NEM SE ESFORÇA PRA TER PACIÊNCIA COM ELE, E SE ACHA NO DIREITO DE BATER? JÁ VENHO GUARDANDO MUITA COISA HÁ MUITO TEMPO, MAS CANSEI JOHN, CANSEI! É O MEU FILHO, E VOU DEFENDÊ-LO ATÉ COM A MINHA VIDA, SEMPRE E DE QUEM FOR! – gritou impaciente.

John- Você também tem que entender o meu lado, ele não gosta de mim, eu tenho tido paciência, mas... Ele estava fazendo birra.

Paulina- Mas ele é só uma criança John! Um bebê, que nem se quer tem noção das coisas. – murmurou com os olhos marejados, por ver Arthur chorar daquela forma. – Quer saber, eu vou pra minha casa. – disse impaciente, saindo do corredor.

John- Amor, nós precisamos conversar. – disse pegando-a levemente pelo braço.

Paulina- Não sei se quero falar com você. – respondeu com raiva. – Eu vou chamar um táxi.

John- Amor... Por favor, me escuta. – pediu aproximando a boca da dela. – Nós temos que conversar.

Paulina virou o rosto. – Não me toca! Vamos conversar sim, seriamente, mas não me toque. – pediu olhando-o séria.

John- Tudo bem... – respondeu vencido. – Eu te levo pra casa.

Paulina- Tudo bem, só vou tentar acalmar o meu filho. – disse beijando a cabeça do bebê que ainda chorava. – pegar as coisinhas dele e nós vamos, acho que já deu por hoje. – completou olhando-o decepcionada.


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