Un Lazo Que Nos Une escrita por Raqueel Souza


Capítulo 22
" O Coquetel - parte 1 "


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas,estão vendo nem estou demorando tanto assim para atualizar.Gostaria de agradecer a Julianny que fez uma linda recomendação,obrigada =D e
obrigada todas por cada cometário,agora sem mais enrolação,ai vai um dos capítulos mais esperados, espero que gostem. E comentem muito.



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...

 

Cecília estava no apartamento de Paulina, terminando de arrumar Arthur, junto com Carolina.

 

Arthur- Sá teiminou? – perguntou o menino, se mexendo ansioso.

 

Carol- Não Arthur, estamos quase lá. –respondeu abotoando a pequena camisa do garoto.

 

Arthur- Não tá não, a gente nem saímos de casa. – falou olhando-a ansioso.

 

Cecília sorriu- Não meu amorzinho, ela quis dizer que estamos quase terminando de arrumar você. – explicou-lhe paciente, penteando o cabelo do garotinho.

Arthur- Ah, mas e agola sá está plonto? – perguntou novamente.

— Não Arthur! – disseram as duas em uníssono.

Arthur- Mas eu tô lindo? – perguntou fitando-as sorrindo.

Cecília- Está ficando perfeito. –respondeu encantada.

Carol- É, o mais lindo de todos. – acrescentou terminando de colocar a gravatinha borboleta de cor preta no bebê.

Arthur- Nossa, o meu papai vai ficai igalzinho ao Aithui. – murmurou sorrindo.

Cecília- Sim, dois gatões. – disse orgulhosa. – Sua mamãe vai amar te ver assim.

Arthur- Ai, a minha Palina está demolando, eu dizi que ela ia demolai.

Carol- Ela está ainda mais linda, amorzinho. Agora pouco quando saí do quarto dela, ela já estava com a maquiagem e o cabelo prontos, e só está dando os últimos retoques. – tentou tranqüilizá-lo.

Arthur- Ela vai ficai muito linda, igal você e a minha Checíla. – disse mexendo o pezinho, impaciente.

Cecília- Mais é muito galanteador, esse bebê. – falou sorrindo, enquanto abotoava o blazer do pequeno.

Carol- Prontinho, está lindo meu amor. – disse encantada, ao vê-lo pronto a sua frente.

Arthur- Ai agola eu quelo vei, me deixa vei tia Calol? – perguntou pulando no sofá.

— Carol o colocou no chão, e Arthur imediatamente foi correndo para frente de um enorme espelho, que ocupava a metade da parede de um dos lados do corredor.

Arthur- Possa vida... – murmurou encantado, admirando sua própria imagem refletida ali. – Nossa, que bonitão... Uaaau a minha Palina vai ficai muito feliz de mim, eu sou muito bonito, lindo, e peifeito demais... Ola esse penteado - completou tocando o espelho.

— Carol e Cecília apenas o observavam sorrindo.

— Filho... – Chamou Paulina de seu quarto.

Arthur- Oi? –respondeu fitando a porta do quarto.

Paulina- Já estou pronta... – murmurou saindo do quarto com um vestido preto colado ao corpo, longo tomara que caia, com uma fenda que se abria desde a metade da coxa direita até o pé, calçando um salto alto da mesma cor do vestido.

Arthur- Que linda... – falou olhando-a encantado. –Nossa que mamãe mais linda que eu tenho. – concluiu indo correndo até Paulina e agarrando suas pernas.

Paulina- Anw, você é que está lindo filho. – murmurou abaixando-se para pegá-lo em seus braços, e caminhando com ele até a sala. – Meu galã. – disse beijando-o na bochecha. –Coisa mais linda da mamãe.

Cecília- Uaaau que linda.

Carol – Arrasou amiga.

Paulina- Ai vocês também estão lindas, todo mundo elegante. – disse sorrindo. – Estou morrendo de amores pelo meu bebezinho lindo, de terno, sapatinho social, gravatinha borboleta, cabelinho penteado para o lado. – observou espalhando vários beijos pelo rosto do menino. - Meu homem de preto.

Arthur- Anw eu dizi que ela ia gotai. – falou de um jeitinho convencido.

Cecília- Agora ele está ainda mais parecido com o Carlos Daniel, parece que voltei no tempo. – disse acariciando a bochecha de Arthur que sorria.

Paulina- Verdade, tenho que admitir ele está ainda mais parecido com o pai.

Arthur- Ah todo mundo sá me dizeu isso. – respondeu sapeca, fitando Paulina. – Mamãe você é a minha plincesa, a mais linda do meu univeiso , do meu paneta terra e todos os outlos mundos mundias, do meu colação e da minha vida. – disse mirando cada detalhe da maquiagem de Paulina. – Eu te amo.

Paulina sorriu – Ai que coisa mais linda da mamãe. – Falou beijando-o na bochecha, com os olhos marejados. – Meu gostoso, mamãe te ama filho.

Arthur- Te amo muito amoizão da vida do bebê, meu cleme de choclate com molango e coki copy, meu bebezão.

Paulina- Que lindo, quer dizer que eu sou o seu bebezão? – perguntou mirando-o com encantamento.

Arthur- É, meu bebezão lindo. – respondeu sorrindo.

Cecília- Hmm, ele está tão carinhoso hoje. –observou sorrindo.

Arthur- É que eu estou muito feliz, a minha Palina é a meloi mãe que eu sá tive. – falou distraído.

Paulina- Ué... E você já teve outra, amor? – perguntou rindo.

Arthur- Eu não me lemblo, mas se tive você é a meloi de todas.

Paulina- E você é o melhor filho desse mundo, sabia? –perguntou beijando-o na bochecha.

Arthur - Sabia...-respondeu satisfeito. -Mamãe? – chamou, mexendo no cabelo dela de um jeito manhoso.

Paulina- Hmm... O que você quer, em?

Arthur- Quelo a minha pepeta. – pediu em um sussurro, deitando a cabecinha em seu ombro.

Paulina- Onde você deixou a sua chupeta filho? – perguntou correndo o olhar pelo sofá.

Cecília- Ah, ele estava com ela ainda pouco... Aqui. – disse pegando a chupeta do lado da fraldinha de Arthur, e entregando a Paulina.

Paulina- Prontinho filho. – falou entregando-a ao menino.

Arthur- E... Eu... Eu quelia te dizei que... Que...

Paulina- Que?

Arthur- Que palabéns pelo seu neveisálio e, que você é a minha mulei da vida, que eu fiquei muito feliz cando você nasceu e... Que eu vou te cuidai muito plá semple e... E te levai plo meu mundinho. – murmurou olhando-a nos olhos enquanto segurava a chupeta.

Paulina sorriu com os olhos marejados, e o abraçou. – Ai meu Deus que coisa mais gostosa da mamãe...

Cecília- Anw que coisinha mais linda... – falou emocionada.

Carol- Todo apaixonado pela mamãe, ai amiga não chora se não vai estragar a maquiagem.

Paulina o beijou na testa. – Olha, a mamãe te ama muito, você é o homem da vida da mamãe, e eu também quero que fique comigo pra sempre, e que cuide de mim.

Arthur- Nossa, eu vou te cuidai muito, minha plincesa do meu univeiso.

Cecília- Ai eu vou morder esse menino. – disse sorrindo.

Arthur- Não, o Athui gota só de besos.

Cecília- Olha que sem vergonha, lindo da vovó. – falou beijando-o na bochecha. – Paulina, eu vou pegar a bolsa dele pra irmos, porque já estamos atrasadas. Eu mesma arrumei, coloquei tudo o que ele pode precisar, uma manta, fraldas, lencinho umedecido, talquinho, duas mamadeiras, afinal passaremos bastante tempo lá, e... Também peguei um brinquedinho para distraí-lo, você acha que precisa de mais alguma coisa? –perguntou cautelosa.

Paulina- Não, acho que está tudo aí. Será que é uma boa idéia levá-lo? Não sei, ele não para quieto um minuto. – questionou em tom preocupação.

Cecília- O Carlos Daniel faz questão de que ele vá, além disso, eu vou estar lá, posso ajudar a cuidar dele, o Carlos Daniel também, a Carol.

Carol- É amiga, a gente não vai desgrudar dele.

Paulina- Vamos ter que ficar de olho nesse arteiro aqui, porque ele vai querer ficar correndo para todo lado, mexendo em tudo.

Carol- Quer que eu pegue a bolsa? – perguntou gentilmente.

Cecília- Se não for incômodo...

Carol- Não, imagina. – falou indo pegar a bolsa.

Cecília- Então Paulina, vamos combinar que se ele faz tudo isso ele tem a quem puxar, porque o Carlos Daniel também era outro que não parava um minuto. Nessa idade é muito natural que mexam em tudo, que queiram saber de tudo, ainda mais sendo menino.

Paulina- Ai nem me fale, o Arthur é o rei dos “por quê’s”.

Cecília- Eu já percebi. – respondeu sorrindo e acariciando os cabelos do menino. – Quando fomos ao ateliê, tudo o que via de diferente ele perguntava o “por que” era daquele jeito, como acontecia, por que ele não podia fazer.

Arthur sorriu- Eu?

Cecília- Sim, você amorzinho.

Arthur- Eu sabia que ela o rei de alguma cosa. – respondeu orgulhoso, fazendo-as rir.

Carol- Pronto amiga, aqui está à bolsa dele, e seu celular. Você ia esquecê-lo em cima da cama.

Paulina- Vamos, ainda bem que você me lembrou. –respondeu pegando a chave do apartamento.

Arthur- Eu não vou com o John! –disse emburrado.

Paulina- Ai filho, nós não vamos com o John, vamos com a sua vovó. Vamos encontrá-lo lá, aliás, ele já deve estar nos esperando há algum tempo. Mas quando acabar o coquetel, vamos voltar com ele. – disse saindo do apartamento junto com Cecília e Carol.

Arthur- Então eu vou ficai com o meu pai.

Paulina- Ai Arthur, não tem essa não. Vai voltar com a gente e pronto, que frescura.

Arthur- Não, o meu papai dizeu que eu não sou obigado a nada. –disse de um jeitinho marrento.

Cecília- Ai o Carlos Daniel não tem jeito, o pior foi que ele disse mesmo, eu ouvi. – falou em tom de indignação, apertando o botão do elevador.

Arthur- É e ele dizeu que eu não peciso gotai do “azedo” e eu não goto, ele quei te roubai.

Paulina- Preciso ter uma conversinha com o Carlos Daniel. Azedo é? – perguntou indignada.

Cecília- É... Então Paulina.... –murmurou envergonhada. – Foi exatamente assim que o Carlos Daniel se referiu ao seu namorado.

Paulina- O Arthur já não é terrível e ele ainda fica ensinando essas coisas.

Arthur- Ele me dizeu que sou espeito.

Carol- Até demais, pra sua idade.

Arthur- Não, é que... As quianças são bobas, e eu sá sou um homem.

Cecília- Não, é que você fala tudo o que ouve, mesmo que essas coisas não sejam boas. – disse entrando no elevador junto com Paulina e Carol. –A criança vai crescendo e repetindo tudo o que ouve, seja lá o que for.

Carol- Bem isso, eu acho que é porque ele é filho único e costuma ter tudo o que quer, além de brincar sozinho. Aí ao invés de brincar normalmente fica assistindo TV, repetindo tudo o que vê.

Arthur- Eu goto assim, e também de blincai com a minha Palina. –falou inocentemente. – E de tabet, sóguinhos de balulos, no paique, na gama, de pula pula...

...

...

...

Av. Norton James/ Coquetel /1 hora depois.

...

—É... Carlos Daniel? –chamou tocando seu braço. – Posso roubá-lo um pouquinho? – pediu Alexia sorrindo para alguns investidores. – Com licença senhores, já o devolvo.

CD- O que foi Alexia? Estou ocupado, o assunto é importante, sabia?! – disse-lhe impaciente.

Alexia- Aff para de ser ogro! Você vai me agradecer, por isso... Adivinha quem chegou e está extremamente gostosa? – perguntou fazendo suspense.

Carlos Daniel sorriu. - Paulina?! Cadê? Onde ela está? – perguntou correndo o olhar por todo o espaço, procurando-a em meio a muitos convidados.

Alexia- Não se anima não, ela está... Bem, ela está acompanhada pelo namorado. – disse pesarosa.

CD- É, ela já havia comentado que o acompanharia, não sabe o ódio que me dá. – respondeu sério.

Alexia- Disfarça, e olhe naquela direção. – Disse apontando sutilmente, na direção de Paulina.

Carlos Daniel virou-se por completo para onde ela apontava. – Cadê?

Alexia- Aff idiota. – falou, dando um leve soco no braço de Carlos Daniel. – Você não sabe o que é disfarçar? – perguntou irritada. – Agora eu falo disfarça, e você vira o corpo todo na direção dela, mas é muito burro.

CD- Mas cadê, ela? Não a vi. – respondeu mirando Alexia.

Alexia- Vixe, então acho melhor você nem olhar mais. – falou, fitando Paulina e John de longe.

CD- Por que está dizendo... – Se silenciou olhando na mesma direção e vendo John abraçar Paulina por trás e espalhar alguns beijos pelo pescoço dela. – Isso. – terminou a frase em tom de decepção.

Alexia- Pô cara, para de olhar, vai... – pediu puxando-o pelo braço, para que parasse de olhar.

CD- Porra... – murmurou com os olhos marejados. – Eu já esperava, mas sei lá... –suspirou profundamente. – Dói.

Alexia- Ah meu, você não vai chorar, né? Ela nem te viu ainda, e... –tentou consolá-lo.

CD- É... Não, claro que não vou chorar. – respondeu virando de costas para Paulina, tentando conter-se. – Cara, cadê meu filho em? Ela ta ali naquela pouca vergonha com ele, mas cadê o menino? – perguntou de cara fechada. – Será que não o trouxe?

Alexia- Hey relaxa, ela o trouxe sim! –afirmou tentando apaziguar a tensão momentânea. - Aliás, ele está com a dona Cecília, estão te procurando. Cara, ele tá uma gracinha, quase casei com ele quando o vi. – respondeu-o encantada.

CD- Claro, eu que fiz né. O moleque é bonitão, charmoso e tal. – respondeu sério.

Alexia- Vai ficar com essa cara agora? – pergunto mirando-o impaciente.

CD- Quer que fique feliz com essa pouca vergonha? Palhaçada isso, ela estava tão na minha, me beijou e tudo. Foi no meu apartamento, à gente discutiu, mas poxa... Quase rolou entre a gente, depois disso ela me beijou. Ela tomou a iniciativa do beijo, juro que não esperava... Aí agora ela chega e fica de agarramento com esse cara aí. – falou, franzindo o cenho.

Alexia – Você comentou comigo, lerdo pra caramba. Se ela tivesse comigo, não tinha deixado nem ela sair, tinha comido ela ali mesmo. – falou demonstrando indignação.

CD- Meu, eu quase arranquei o vestido dela todo, não fui lerdo. Só que... Tá, não vou negar que tenha ficado meio puto quando ela não quis continuar, mas depois pensei que tenha sido melhor assim. –respondeu entristecido. –Sei lá, não queria que ela pensasse que eu queria só isso dela, entendeu?!- explicou um tanto decepcionado.

Alexia- É... Eu sei. – suspirou, sem ter o que dizer. – E... Você não vai ir cumprimentá-los? Recepcionou todos muito bem até então, querendo ou não, seria falta de educação fazer exceção somente com eles.

CD- Alexia, se eu for lá eu juro que quebro a cara daquele desgraçado. Não dá pra chegar perto dele, to querendo moer ele no soco há muito tempo. Esse cara fala demais, além de tudo, é mentiroso.

Alexia- Poxa, então não chegue nem perto... – pediu receosa.

— Eaí cara... –cumprimentou Leonardo se aproximando.

CD- Fala aí. – respondeu-o desanimado.

Léo- ‘Oloco’ em mó peixão... – disse fitando Alexia dos pés a cabeça. – Deus é justo, mas esse seu vestidinho, em.

Alexia sorriu fitando-o. – Nossa, que bosta!

Léo- Nossa gata, cadê a humildade? - perguntou fitando o decote de Alexia.

Carlos Daniel riu- Putz... Meu, na boa Léo, desiste, é mais fácil ela te comer do que ao contrário. –debochou.

Léo- Quê? – perguntou sem entender.

Alexia- Ai depende, se ele gostar de levar dedada... – disse sorrindo naturalmente.

Léo- Sai dessa irmão, jamais. – falou, olhando-a de um jeito estranho. – Meu negócio é só comer mesmo gata, esse negócio de fio terra não é comigo.

Alexia- Nossa velho, você realmente é muito burro. – respondeu batendo nas costas de Leonardo.

CD- Para de ser otário cara, essa daí é “ativona” mesmo, se liga, ela é lésbica.

Leonardo a olhou dos pés a cabeça. – Vixe, que desperdício, mas aí “Jão” firmeza. – disse cumprimentando-a com um aperto de mão.

CD- Cara burro. –desdenhou impaciente.

Léo- Duvido que você nunca tentou nada com ela. –falou olhando Carlos Daniel.

CD- Claro que tentei. – disse mirando Alexia. – Ela é a maior gostosa. Já falei que se ela quiser, eu viro lésbico aí a gente fode junto, ela pode fingir que eu sou aquelas que se vestem de homem e tal, nem ia precisar de um pinto de borracha, ela poderia se divertir com o meu, mas ela não quis. – disse divertido.

Alexia- Não quis mesmo! Aff, idiota. – falou revirando os olhos. – Machista.

Léo riu- Esse é o meu amigo. Ow cara, sua mãe está te procurando, com o seu filinho. Meu, ele é muito fofo, nem tem como negar que é seu. Ele é a sua cara, até o jeitinho de marrento é igual.

CD- Fazer o que, se o papai aqui faz filho como ninguém. – disse sorrindo satisfeito. –Olha ali,minha mãe está vindo com ele. – falou sorrindo ao ver Arthur com o terno igual ao seu.

—Até que enfim. – disse Cecília se aproximando com o bebê. - Procuramos por você em todos os lugares, e não te encontrávamos. – concluiu entregando o bebê a ele.

CD- Oi meninão lindo do papai! – falou abraçando-o, com um sorriso bobo brincando em seus lábios. – Oh, que charmosão. – observou orgulhoso.

Cecília- Sabia que você ia ficar todo bobo quando o visse. –disse sorrindo. – Fica com ele um pouquinho que vou recepcionar alguns convidados.

CD- Tá bom mãe. – respondeu sorrindo ao vê-la se afastar.

Arthur- Oi “Léssia”. – cumprimentou envergonhado.

Alexia- Oi bebê... -respondeu sorrindo. - Que gracinha.

Arthur- Você está muito bonita... E... Legante também. – elogiou com as bochechas vermelhas.

Léo- Nossa, igualzinho ao pai. Quando o Carlos Daniel começa com essas conversinhas pode saber, você será a próxima vitima. –disse acariciando as bochechas de Arthur.

Arthur- Sai. – disse afastando a mão de Léo. – Você é homem. – disse fazendo-os rir.

Léo- Oh, o “mini Bracho” já é ligadão nas coisas. –respondeu rindo.

Alexia- Viu Leonardo, eu posso. – respondeu beijando a bochecha de Arthur.

Léo- Ainda bem que você é inocente, garotinho.

Arthur- Papai, ele que é o seu meloi amigo de todos? – perguntou passando a mãozinha pelo cavanhaque de Carlos Daniel.

Carlos Daniel sorriu- Sim filho, o tio Léo é o melhor amigo do papai.

Arthur- Amm... E a Léssia?

CD- Alexia é... Bem, uma amiga meio... Ah meio Alexia mesmo.

Arthur riu. – Hm ... –disse vendo John beijar Paulina de longe. – Papai, eu quelo a minha Palina. – murmurou fitando-os.

Carlos Daniel a fitou de longe, e logo baixou o olhar. – Bem... É sério filho?- perguntou irritado. - Poxa, o papai não gosta que você fique perto daquele filho da p...

Alexia- Carlos Daniel! – o interrompeu, pegando o menino em seus braços. – Deixa que eu levo.

CD- Você? – indagou-a sem entender.

Alexia- Sim. – disse com um sorrisinho cúmplice. – Você não disse que queria a minha ajuda?

Carlos Daniel sorriu lembrando-se do que se tratava. – Claro. Então, vamos atuar! – disse com um sorrisinho safado.

Alexia- Sem excessos, ok?! – disse se afastando com o bebê.

CD- Como quiser.

Léo- Do que é que vocês estão falando?- questionou-o sem entender

CD- Espera que vou explicar.

 

...

 

— Paulina estava sentada ao lado de John, em uma mesa de canto, enquanto conversavam carinhosamente e trocavam pequenas caricias.

John- Amor, hoje a noite é nossa. – disse envolvendo os braços em sua cintura, puxando-a para si... – E você tem que ir pra minha casa, para comemorarmos o seu aniversário. Quero entregar o seu presente, escolhi com todo o carinho do mundo, para a mulher da minha vida. –finalizou beijando-a brevemente.

Paulina- É... E não se esqueça que precisamos conversar. É sério John. – respondeu virando para olhá-lo.

John- Nossa amor, você me deixou preocupado agora, aconteceu alguma coisa? –perguntou olhando-a nos olhos.

Paulina sorriu e o beijou. – Esquece, depois falamos disso.

John- Tá bem linda. –murmurou sorrindo. –Vou te fazer uma surpresa maravilhosa, quando sairmos daqui, vamos direto pro meu apartamento. – a beijou. – Quero te amar a noite toda... Demonstrar o quanto eu te amo... O quanto é especial pra mim...

O quanto sou feliz por te ter ao meu lado. – disse entre os beijos. –Quero comemorar com você, afinal não é todo dia que se faz 20 anos.

Paulina- Hmm... Agora você é apenas dez anos mais velho que eu. – disse sorrindo.

John- Ah, mas isso ainda faz eu me sentir um papa anjo. – falou rindo divertido.

Paulina- Aff... Muito bobo você...

— Com licença... – interrompeu Alexia, fazendo-a desmanchar o sorriso imediatamente. - É... O “Dan” pediu para que eu trouxesse o bebê pra você.

Paulina se levantou fitando-a séria. – Quem? –perguntou com desdém, pegando o menino dos braços dela.

Alexia sorriu satisfeita, encarando-a dos pés a cabeça. – O “Dan”, o papai do Arthur.

Paulina- Nossa, que íntimos, o “Dan”. – sorriu debochada. – Engraçado, nem vi ele ainda.

Alexia- Ah, olha ele ali. – falou sorrindo e apontando Carlos Daniel, que falava com Leonardo, mas não tirava os olhos de Paulina.

Paulina- Ah sim, agora eu vi!Bom, você já entregou o bebê, não? Obrigada “fofa”. – agradeceu com cinismo.

Alexia- Imagina princesa. – respondeu sorrindo. – Tchauzinho, linda.

Paulina- Aff, que ridícula. – murmurou se sentando com o bebê no colo.

John a encarou . – Nossa, o que foi essa ceninha? – questionou-a sério.

Paulina- É... Q... Que ceninha?

John- Como que ceninha?! Você acabou de tratar mal a mulher que estava com o “metidinho”.

Paulina- Eu a tratei mal?!Claro que não.

John- Paulina, eu não sou nenhum idiota, ok? Eu vi você tratando ela cheia de cinismo, quando ela chamou o seu ex pelo apelido. – respondeu enciumado. –Você ficou com tanto ciúmes, que nem reparou que tratou mal à moça

Paulina- Claro que não! Jura que você vai querer discutir na frente do meu filho?

John fitou Arthur que observava tudo, encolhido nos braços de Paulina. – Deixa, vai... Não importa, nada pode estragar a nossa noite, mas depois conversamos. – Disse se aproximando para beijá-la.

Arthur- Mãe me ablaça. – pediu abraçando-a, tentando impedir que John se aproximasse ainda mais.

John suspirou, contrariado. – Aff... Tá, eu vou pegar algumas bebidas, você quer alguma coisa? Talvez um energético, não sei... – sugeriu fitando impaciente o bebê nos braços dela.

Paulina- Amm... Um coquetel de frutas com kiwi e morango, amm e uma dose tequila pura. –falou distraída.

John- Nossa algo tão forte assim, amor? Tem certeza? –questionou estranhando. – Não sei, você nunca gostou de nada forte assim, para beber.

Paulina o olhou- Tenho sim. Sei lá, é meu aniversário né?! Bora tomar alguma coisa.

Arthur- Eu também quelo de kawi e molango.

Paulina sorriu- Não filho, você não pode beber isso.

...

—Prontinho, deu super certo... - disse Alexia animada aproximando-se de Leonardo e Carlos Daniel.

CD- Deu certo o que? – perguntou olhando-a sério.

Alexia- Fui entregar o menino a ela, e ela me olhou toda enciumada e foi super irônica comigo, principalmente quando te chamai de “Dan”. – Disse olhando Paulina sutilmente. – Dá uma olhada em como ela está te olhando agora. –Falou, fazendo-o virar para olhá-la.

CD- Nossa. – murmurou divertido, vendo Paulina desviar o olhar, assim que o seu encontrou o dela. – Bom, pelo menos com raiva ela está. Alexia gruda em mim. – pediu tocando o braço dela.

Alexia- Tá bem. – respondeu ficando quase que colada ao corpo dele. – Mas não se aproveita não, ta? É só pra fingir, se você ficar me alisando eu te bato.

CD- Se liga, é só atuação. – disse sorrindo e tocando os lábios de Alexia, com as pontas dos dedos.

Alexia- Ai seu puto, eu espero que você tenha lavado essas mãos nojentas, depois de ter ido ao banheiro. –respondeu olhando-o nos olhos de forma sedutora.

CD- Claro que lavei né. Sou limpinho... E meu pau também. – sussurrou em seu ouvido, com um sorriso brincando em seus lábios, enquanto fitava Paulina de longe. – Cara, ela está fuzilando a gente com o olhar, tá dando super certo.

Alexia- Velho, na boa, não dá! Esse seu cheiro está me matando, odeio perfume de homem. –disse olhando-o nos olhos. – Super nojento. – concluiu acariciando seu peito por dentro do terno.

CD- Nossa Alexia, juro que dá a maior vontade de te comer quando você me olha assim... – falou, olhando-a sedutor, enquanto suas mãos permaneciam na cintura dela.

Alexia- Aff porco! Ainda bem que você sabe que isso nunca vai acontecer. –sussurrou no ouvido dele.

CD- Só quero a Paulina querida. – disse sorrindo, ao ver Paulina tentando disfarçar sua irritação.

Alexia- É eu também, mas fazer o que se ela gosta de você. –disse ela, quando Carlos Daniel a puxou bruscamente pela cintura, colando seus corpos. – Porra, se você tivesse uma boceta até poderíamos conversar, pelo menos pegada você tem.

CD- Aqui transa filhona. Sabe como é, a mulherada pira no papai aqui. – garantiu tocando suas costas e beijando-a no pescoço.

Alexia- Parou em, pode me soltar um pouco. Eu disse sem excessos, e você já está beijando o meu pescoço. -Que nojo, meu. - repugnou tentando afastá-lo.

CD- Calma, meu. É atuação nem vem. – disse abraçado a ela, acariciando suas costas.

Alexia- Cara eu te juro que se você colocar essa mão nojenta e grande na minha bunda, eu te dou um chute que você nunca mais vai conseguir ter uma ereção. – disse sorrindo e se soltando lentamente dele.

CD- Sai credo! Deus me livre, louca. –disse olhando-a assustado.

Alexia sorriu, olhando Paulina. – Porra, ela está super brava. – murmurou vendo John chegar com os drinks e sentar-se ao lado de Paulina.

CD- Afff tinha que ser aquele viado pra estragar tudo. –disse irritado. – Olha lá, ele já chega grudando nela, encostando e t... Eita caralho... – murmurou em surpresa, vendo Paulina beber um copo de tequila inteiro, em um único gole.

Alexia- Caramba, ela ficou mesmo bem enciumada. – falou, observando Paulina fazer careta.

Carlos Daniel sorriu satisfeito. – Ela não é acostumada a beber.

Alexia riu mal intencionada. – Hmmm isso vai ser muito bom.

CD- Ihh olha, nem vem, se você ficar querendo se aproveitar dela, eu pego você depois, não vai pensando besteiras não em. – alertou-a sério.

Alexia- Uii que ciumento, quer dizer que não vou poder nem dar aquela apertada generosa naqueles peitos? Poxa, aqueles peitos são vida... Quando fui entregar o bebê a ela, só conseguia olhar aqueles peitos, lindos peitos.

CD- Não! – a interrompeu sério. – Tô de olho em você. – disse enquanto Alexia olhava Paulina concentrada. – Você está imaginado, o que ela está vestindo por de baixo daquele vestido, não é? – perguntou irritado.

Alexia- Credo meu, está lendo os meus pensamentos, é? – perguntou olhando-o. - Porra, ela deve estar usando uma calcinha mínima.

CD- Se você fosse o Léo, já teria te batido. Sorte sua você ter uma boceta. –falou sério.

Alexia- Hmm agora é você quem está imaginando o que ela está usando por debaixo do vestido.

CD- Estou mesmo, ela é minha, eu posso... E você tem razão, deve estar usando uma calcinha pequenininha. –murmurou sorrindo ao imaginar. – Quero falar com ela, mas aquele corno não desgruda.

Alexia- Meu, ela é uma princesa, chama a atenção de todos sem fazer o mínimo esforço, é gostosa, inteligente, tem os olhos lindos... – suspirou. – Deusa. Você já reparou em como os caras ficam olhando pra ela? A diferença é que eles disfarçam, e você... – disse vendo Carlos Daniel olhá-la concentrado. – Olha, ta quase babando.

CD- Aff, que babando o que. Esse papo de imaginar a calcinha dela, porra... Me deixou com um puta tesão. – disse naturalmente.

Alexia- Ahh sai daqui, não quero ninguém de pau duro aqui do meu lado não. – murmurou se afastando.

CD- Nossa viajou, também não to assim né, nem que eu fosse virgem. Nunca vi alguém ter tanto medo de pinto, igual a você.

 

...

 

—Nossa amor, por que você fez isso? –perguntou John, vendo Paulina completamente vermelha a sua frente.

Paulina- Ahhh que ruim. – murmurou fechando os olhos com força.

John- Claro amor,você virou o copo todo de uma vez só... – disse abanando-a com as mãos. – Por que fez isso?

Paulina- Ai... Não sei. – respondeu, com os olhos cheios d’água.

Arthur olhou as bebidas sobre a mesa e, apoiando-se em Paulina, colocou a mãozinha dentro de uma taça, que estava preenchida até a metade, com um liquido azul e com pedaços de frutas dentro. –Kawi. – disse tirando um pedaço de fruta de dentro da taça.

John- Não moleque! – falou tirando a mão do bebê bruscamente de dentro da taça. – Que nojo, eu não vou mais beber isso.

Arthur o olhou com os olhos marejados. – Aiiii... Kawi.

Paulina- John! – o repreendeu por sua atitude. – Não era pra tanto. – disse puxando o menino para seus braços. – Não foi nada filho. – o beijou na testa.

John- Poxa, eu sei... Desculpa amor. Foi... Foi automático, não sei... Não queria apertar assim a mãozinha dele. – justificou-se vendo o menino chorar. – Mas... Vamos combinar que metade disso daí é birra, também.

Paulina- Meu filho não é birrento, você o assustou. – disse afastando a cadeira e levantando-se com o bebê nos braços.

John- Onde você vai? – perguntou levantando-se também.

Paulina- Vou procurar um lavabo, preciso lavar a mãozinha dele. – disse saindo com o menino.

John- Droga... – disse se sentando.

 

...

 

— O que aquele cara fez pro meu filho? –perguntou Carlos Daniel irritado, vindo ao encontro de Paulina.

Paulina- Nada! – disse com raiva. – Onde tem um banheiro em?

CD- Eu perguntei o que aquele filho da puta, fez pro meu filho? – perguntou sério.

Arthur- Papai... – disse manhoso, estendendo os bracinhos para que Carlos Daniel o pegasse.

Paulina- Nada, o Arthur que enfiou a mão dentro do drink dele, aí ele ficou bravo e tirou a mão do bebê de dentro do copo.

Arthur- Mas ele fez dodói no neném, papai. – disse limpando o rostinho com a mão suja.

CD- E precisava machucar o moleque, só por isso? Olha as marcas dos dedões dele no bracinho do menino. – observou irritado. – Eu não quero aquele viado colocando as patas no meu filho, e pode dizer pra ele que a próxima vez que ele colocar a mão no menino, eu quebro a cara dele. Não fiz filho pros outros baterem não!

Paulina- Eu sei muito bem como cuidar dele, e saiba também que isso não me agradou em nada! – falou séria. – Pode me dizer onde tem um lavabo? Preciso limpá-lo.

Carlos Daniel suspirou- Deixa que eu limpo ele.

Arthur o abraçou e deitou a cabecinha no ombro de Carlos Daniel. – Eu só quelia kawi.

CD- O que? – perguntou tentando entender.

Paulina- É que... Ele queria pegar uma fatia de kiwi que estava dentro do drink.

CD- Ah, e só por isso, precisava quase arrancar a mão do moleque? Mas é muito filho da mãe. – murmurou com raiva. – Pode deixar filho, vamos ali ao banheiro pro papai te limpar rapidinho, e depois o papai vai pedir pro barman cortar uma fatia de kiwi pra você.

Arthur- Uhum... – disse escondendo o rostinho no pescoço do pai.

...

O que aquele cara, queria? – perguntou John, logo que Paulina se sentou a seu lado.

Paulina- Ficar com o filho dele. – respondeu emburrada.

John- Poxa Lina, me desculpe, foi automático, eu juro! Sabe que jamais o machucaria. – se justificou abraçando-a.

Paulina suspirou- Tá bem, John. Eu... Eu entendo. – disse tomando seu drink.

John- Desculpa, tá linda? De verdade.

Paulina- Tudo bem... – disse olhando-o.

John beijou- Ai linda, obrigada.

Paulina- Só quero te pedir pra ter mais paciência com ele, sei que às vezes é difícil lidar com ele, até mesmo por ele ser agitado demais, mas entenda, o Arthur é só uma criança.

John- Eu sei amor, me portei mal, sei que ele é só um bebê, muito agitado e esperto, eu nunca lidei com criança é difícil pra mim, além disso, ele é muito ciumento.

Paulina sorriu- É eu sei. – respondeu beijando-o brevemente.

John- Linda... – disse acariciando suas bochechas. – Tenha paciência comigo, também. Juro que vou tentar melhorar a minha relação com ele. –prometeu olhando-a nos olhos.

Paulina- Não sabe o quanto agradeço por isso. – sorriu, beijando-o brevemente. –Queria tanto que fosse como antes... Você me ajudando a cuidar dele, sem impedimentos, ele ali tão frágil e pequenininho... Éramos só nós dois... Sem ninguém pra atrapalhar ou mudar o que sentíamos um pelo outro. –disse com um olhar perdido.

John- E vai continuar sendo assim, não?! Vamos continuar juntos, lutando pelo o que sentimos, sem nos deixar levar por quem é que seja que tente atrapalhar o nosso amor. –declarou abraçando-a carinhosamente, e beijando-a na testa em seguida. – Te amo muito minha vida, muito.

Paulina sorriu sem poder olhá-lo nos olhos. - E... Eu também. – o beijou.

John- Amor, vou ali conversar com alguns sócios e já volto aqui pra ficar com você, tá?!- disse beijando-a e saindo em seguida.

Paulina- Ok. – respondeu pegando seu Iphone e desbloqueando a tela.

 

...

 

— Olha lá cara, ele a deixou sozinha. – disse Alexia, dando um gole em seu drink.

CD- Eu vi. – respondeu digitando no celular com a mão só, já que a outra segurava Arthur.

Alexia- E vai ficar aí mexendo no celular, enquanto ela está lá bonita e gostosa, sozinha? – perguntou olhando Arthur, devorar uma fatia de kiwi.

CD- Claro que não né idiota, espera pra ver. – respondeu olhando-a brevemente com um sorrisinho nos lábios.

Arthur- “Iota” – murmurou distraído, enquanto devorava a fatia de kiwi.

Alexia- Ahh... Não diz isso bebê. – pediu surpresa. – É muito feio dizer essas coisas bebê, seu pai é bobo. – disse ajeitando a gravatinha borboleta de Arthur. – Vem com a tia. – o pegou em seus braços.

Arthur- Quei? – perguntou olhando-a e mostrando a fatia de kiwi, pela metade e cheia de ‘baba’.

Alexia- Nããão, não obrigada. – respondeu sorrindo, ao encarar a fatia de kiwi. – A tia Alexia está sem fome, obrigada anjinho. –complementou beijando-o na bochecha.

CD- Come Alexia, vai fazer essa desfeita pro menino? –perguntou rindo. – Toma a fraldinha dele. - entregou-lhe a fralda enquanto digitava no celular.

Alexia- Até que enfim você serviu para algo. – respondeu limpando a boquinha do bebê.

Arthur- Nossa, tá muito bom kawi. – disse sorrindo.

Alexia- É... Ta dando pra perceber. – respondeu sorrindo. – Gostoso da tia.

CD- Alexia, você não vai acreditar... –falou sorrindo.

Alexia- No que?- perguntou olhando-o, animado a sua frente.

CD- Encontrei o email dela. E vou falar com ela agora mesmo... – disse digitando no celular.

Arthur- O que é “maiuu”? – perguntou dando uma mordida no kiwi.

Alexia- Email?

Arthur- Uhum...

CD- Deixa, que depois o papai te explica anjo, a tia Alexia é um pouco... Burra. – murmurou enquanto digitava no celular.

“OSedutor69.– Saiba que fica muito linda quando está com ciúmes.

Ps: Você está incrivelmente gostosa com esse vestido. (Enviado/ 22:45)”

... – Pronto... – disse Carlos Daniel, sorrindo.

Alexia- Você nunca tinha falado com ela por e-mail antes? –perguntou beijando Arthur 

na bochecha.

CD- Não. – respondeu fitando Paulina de longe. –Esse é meu e-mail pessoal.

Alexia- Nossa cara, não acredito, aquele ‘user’ é ridículo.

CD- Fica quietinha ai vai Alexia. Eu precisava de um ‘user’, que estivesse a minha altura. –respondeu abrindo seu e-mail novamente.

“PaulinaM- Ciúmes??? Só do meu namorado. Nunca vi um ‘user’ tão ridículo!

Ps:Não fale comigo.( Enviado/22:47)”

CD- Puts... – disse lendo o e-mail. – Ela está brava, mesmo.

Alexia- Deixe-me ver. – pediu lendo o e-mail. – Pô... – murmurou rindo. – Eu disse que esse ‘user’ era ridículo.

CD- É sinal de que está funcionando. – respondeu fitando Paulina, que o encarava séria. – Me dá um pouco do seu drink Alexia. – Pediu bebendo do drink de Alexia, enquanto a olhava nos olhos. – Nossa atuação, lembra? – perguntou acariciando seu rosto.

Alexia sorriu- Ah, claro. Já estava me esquecendo dessa droga.

CD- Credo Alexia, que drink forte. – observou sorrindo. – Bebe igual macho.

Alexia- Tem que ser né. –falou acariciando os cabelos dele. – Já tá bom isso, né? Agora responde a menina.

Arthur- Também ‘dink’ Léssia. –disse tentando por a boca no canudinho do drink, imitando Carlos Daniel.

Alexia- Não bebê... - disse afastando a taça, rapidamente do menino. – Esse você não pode.

Arthur- Athui também ‘dink’ Léssia. –pediu olhando-a suplicante.

CD- Não filho, esse aí é só de gente grande.

Arthur- Athui não gente gande? – perguntou inocente.

CD- Não anjinho, você é um bebê ainda. – explicou beijando-o na bochecha. – O bebê mais lindo desse mundo. Daqui a pouco o papai pede pro barmen fazer uma vitamina de frutas pra você, aí a gente coloca na sua mamadeira. Fica igual o da tia Alexia.

Arthur sorriu docemente. – Vitina futas? - perguntou ansioso.

CD- Sim filho, vitamina de frutas. – respondeu sorrindo, enquanto digitava no celular. – Explica lá pro barmen Alexia, aí ele já faz agora.

Alexia- Ta bom, vamos lá Arthurzinho?

Arthur- Uhum...

“OSedutor69- Adoro seu senso de humor, princesa. ‘kkkkk’ (Enviado/22:54)”

***

“PaulinaM- É uma pena que eu não possa dizer o mesmo do seu! (Enviado/22:56)”

***

—Carlos Daniel sorriu ao visualizar sua resposta.

OSedutor69- Ok, você está brava, mesmo.”(Enviado/22:57) – enviou sorrindo ao vê-la de longe.

***

“PaulinaM- Por que deixou o meu filho com aquela mulherzinha?” (Enviado/22:57) – perguntou irritada, ao vê-lo rindo de tal situação.

***

“OSedutor69- Ela só está me ajudando com ele pequena, relaxa, ela é confiável.”(Enviado/22:58)

***

“PaulinaM- Se pra você qualquer putinha é confiável, o problema é seu, mas eu não costumo confiar o meu filho a qualquer uma!” (Enviado/22:59)

***

“OSedutor69- ‘kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk’ lindaaaaaaaaaaaaa. Amor, numa boa, seus peitos estão irresistíveis nesse vestido. Juro, decote maravilhoso.” (Enviado/23:00) – enviou vendo-a corar ao ler.

***

“PaulinaM- Juro que da próxima vez que rir desse jeito, vou ai e enfio esse seu celular dentro da sua boca! R-I-D-I-C-U-L-O...”(Enviado/23:01) – respondeu-o envergonhada.

***

“OSedutor69- Prefiro que você faça isso com os seus peitos... Eu ia adorar, demaaaaaaaaaaais! Ps: Pense nessa possibilidade.” (Enviado/23:03) – enviou, olhando-a sedutoramente.

***

“PaulinaM- Tarado... Então quer dizer que está olhando para eles?” (Enviado/23:03)

***

“OSedutor69- Não só olhando, como imaginando-os em minha boca também, você sabe que eu gosto! Ps: Muito ” (Enviado/23:03) – mandou, vendo-a olhá-lo sem jeito.

***

“PaulinaM- É... Eu sei!” (Enviado/23:04) – respondeu-o olhando nos olhos.

***

“OSedutor69- Porra linda, você me enlouquece, sabia?.” (Enviado/23:04) –enviou vendo-a cruzar as pernas, e a fenda de seu vestido abrir-se levemente, dando a ele uma generosa visão.

***

“PaulinaM- Jura?” (Enviado/23:06) – perguntou vendo o olhar dele sob seu corpo.

***

“OSedutor69- Porra, não sabe o quanto... Que ‘pernão’ em linda, não sabe a vontade que estou de ir até ai e senti-las em minhas mãos.” (Enviado/23:07)

***

“PaulinaM- Nem pense em fazer isso, querido!” (Enviado/23:08)

***

...Olha, o bebê quis ficar com a sua mãe. Eaí, ainda conversando com a gostosa? –perguntou Alexia se aproximando.

CD- Ela está me provocando cara. – respondeu olhando Paulina ir até um dos balcões dos barman’s, mais afastado, pegar uma bebida.

Alexia- Você não disse que ela não bebia? – perguntou vendo Paulina conversar com um dos barman’s.

CD- E ela não bebe. Mas acho que esse é o terceiro drink dela. – observou com preocupação. – E aquele idiota do namorado dela, só conversando com os sócios. –concluiu vendo John rindo ao lado de alguns investidores.

Alexia- Olha os caras olhando pra bunda dela meu. – reparou, vendo três senhores conversando e olhando simultaneamente para Paulina.

CD- Que nojo, ô raça... – desdenhou irritado. – Olha, tudo velho, ficam olhando aí todos empolgados pra bunda dela, mas aposto que não estão dando conta nem das “véias” que eles têm na casa deles.

Alexia riu- Calma cara, é normal, são velhotes milionários eles babam por uma bunda grande. Ainda mais que ela é novinha e toda gostosona.

CD- Aff, bando de filho da puta. Eu vou até lá falar com ela. –Disse indo em direção a Paulina.

 

...

 

CD- Outro drink, amor? – perguntou sussurrando em seu ouvido, e dando um tapa em sua bunda.

Paulina- Ai... Não faz isso. – pediu se afastando dele.

Barman – Aqui está o seu drink, linda. – falou entregando-lhe a taça, sem deixar de olhá-la.

CD- Que linda o que rapaz se liga, que eu te paguei pra fazer os drinks da minha festa, não pra ficar dando em cima da minha mulher! - respondeu encarando-o sério. – Linda, que linda o quê, meu. Lindo é o meu pau. Sai dessa, cara. – falou vendo o barman ir atender a outra convidada. – Cara mais folgado, meu!

Paulina riu vendo-o reclamar. – Uuu... De quem estava falando quando disse “minha mulher”?

CD- Ora, de você. – respondeu instantaneamente.

Paulina- Só tem uma coisinha. – murmurou bebendo seu drink, sem tirar os olhos de Carlos Daniel. – Eu não sou sua mulher. – concluiu deslizando a língua pelos lábios sensualmente.

CD- Não, é? -Perguntou se aproximando de seu corpo. – Você está tão linda... E extremamente gostosa, também... Sabe... Seus peitos são tão lindos... – disse concentrado em seu decote.

Paulina riu- Hmm você deveria disfarçar melhor meu querido.

CD- Não preciso. –disse tocando seu quadril discretamente, do lado que ficava o balcão.

Paulina- Jura que não? –perguntou, sentindo os dedos dele tocarem o inicio da fenda de seu vestido.

CD- Olha que essa fenda pode ser indiscreta. – observou tocando sua pele, por entre a fenda. – Tenho certeza, que dependendo do jeito que você se sentar, pode dar pra ver a sua calcinha.

Paulina- Isso, se eu estiver usando uma, não é? –perguntou pondo a taça sobre o balcão.

 

 

 

 


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