Un Lazo Que Nos Une escrita por Raqueel Souza


Capítulo 19
"Outras Vidas "


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas,bom sem muita enrolação aqui está mais um capítulo. Espero que gostem pois o próximo já está a caminho. E por favor comentem muito,pois quanto mais comentários mais inspiração vou ter e assim terão o próximo capítulo bem rapidinho.
Obrigada,espero que gostem.



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Neusa- É... Com licença seu Carlos Daniel, dona Cecília, mas é que... Bem senhor é que, há uns dez minutos chegou uma moça muito bonita a sua procura e... Ela chorava desesperada, então consegui que se acalmasse e... Como chorava muito e o assunto parecia ser muito sério a levei até seu escritório, e ela te espera lá.

Cecília- Uma moça que chorava? Quem será?

Carlos Daniel se levantou. – Nossa... É... Eu não faço a mínima idéia. – disse preocupado.

Neusa- É uma moça muito bonita, olhos verdes, cabelo médio, um corpo bonito.

Carlos Daniel a olhou. - Ai Meu Deus... Paulina?

Neusa sorriu- Sim esse é o nome dela.

Carlos Daniel fitou Cecília por um instante e saiu correndo em direção ao escritório

...

CD- Amor?! – chamou, fazendo-a virar para mirá-lo, instantaneamente.

— Paulina caminhou a passos largos a seu encontro, e sem dar chance para que ele dissesse qualquer outra coisa, acertou seu rosto em cheio com um tapa estalado.

CD- Ai, por que você fez isso? –perguntou mirando-a confuso, enquanto massageava seu rosto.

Paulina- VOCÊ NÃO VAI TIRAR O MEU FILHO DE MIM, NÃO VAI! –gritou chorando descontroladamente, e distribuindo uma série de tapas nos braços e no peito de Carlos Daniel.

CD- Não linda... Ai... Para... Não me bate... Ai... Do que está falando? – perguntou em meio aos tapas, tentando segurá-la.

Paulina- NÃO SEJA CÍNICO! – gritou sem deixar de bater nele.

— Carlos Daniel conseguiu segurar os braços dela, e assim encostou-a em uma estante cheia de livros, que ia do chão ao teto.

Paulina- Me larga seu grosso, te odeio, te odeio! - dizia ela, enquanto Carlos Daniel a pressionava contra a estante. – Jamais vou permitir que tire o meu filho de mim, você

não pode fazer isso. Ele é a minha vida... Eu... Eu... Vou te bater tanto. - finalizou entre soluços, tentando de desvencilhar dele.

CD- Meu Deus, de onde tirou essa besteira? Eu nunca faria isso, mesmo você não permitindo que eu o veja, jamais cogitei uma coisa dessas. Pô calma linda... Não chore assim vai? –pediu deslizando uma das mãos no rosto dela, enxugando suas lágrimas. – Não o tiraria de você nunca, ele é nosso princesa, nosso bebê.

Paulina- N... Não encosta em mim. – disse o afastando de seu corpo. – Não precisa fingir, eu já sei de tudo! Sei que pretende tirar o meu filho de mim, e isso eu não vou permitir jamais. –falou se afastando dele e enxugando suas lágrimas.

CD- Senhor, que menina mais teimosa. Mais uma vez. Eu NUNCA faria isso, entendeu? NUNCA! De onde você tira essas coisas em? Tá, eu sei que é uma boa mãe, que se preocupa demais com o nosso filho, agora... Pensar que eu o tiraria de você já é demais. Você me conhece muito bem pra saber que eu jamais faria isso. – finalizou encostando-se à mesa do escritório, sem deixar de mirá-la.

Paulina- Olha, vamos direto ao ponto. – falou suspirado e enxugando suas lágrimas novamente. – Eu já sei de tudo. Sei que foi a transportadora e que encontrou o Jonh, que... Discutiram, ele me contou tudo! Acreditou mesmo que ele não me contaria que está pensando em tirar o meu filho de mim? – perguntou, encarando-o com raiva.

CD- Ahhhh claro, agora está explicado. – murmurou com desdém.

— Carlos Daniel deu um soco em sua mesa, fazendo com que o estrondo ecoasse por todo o ambiente, e se levantou. – Ahh aquele cretino me paga. Maldito, mentiroso. – praguejou, enquanto andava de um lado para o outro. – Então foi isso que ele te disse? Que eu tiraria o nosso filho de você? – perguntou se aproximando dela.

Paulina- S... Sim, ele disse! E saiba que me enoja sua atitude, e que ainda que fosse assim eu jamais ficaria com você. – desabafou, olhando-o com raiva.

CD- Am sim, vamos ver se entendi, aquele desgraçado te disse que eu tiraria o meu filho de você se não ficasse comigo, foi isso? – deduziu irritado. – Depois que eu quebro a cara de um filho da puta desses, eu que sou o ruim da história, o chato, o que quer arrumar confusão. QUE ÓDIO, QUE ÓDIO! – gritou chutando a cadeira a sua frente.

— Paulina o olhou assustada por sua reação.

... – Que cara mais filho da puta eu... Eu... Eu nunca disse isso a ele, você tem que acreditar em mim, linda. Tá... Nós discutimos sim, não vou negar, mas eu se quer mencionei o nome do nosso filho. Não tocamos nesse assunto, até porque aquele corno não tem nada a ver com o Arthur, por mim aquele cara não chegava perto do

meu filho. – disse afrouxando o nó da gravata, sem perder o contato visual com ela. – Nós discutimos porque ele veio me chamar de moleque e se intrometer em coisas, as quais não o diz respeito. Juro, agora é questão de honra, vou quebrar a cara dele! Já estou louco para fazer isso há muito tempo, só precisava de um motivo concreto, pra não ficarem falando por aí que bati no cara sem razão. –concluiu com raiva.

Paulina- Ele não tem motivos para mentir em relação a isso! E você não vai bater nele, tá?!

CD- Ah não? Claro que tem Paulina! Ele sabe que eu te amo, sabe que vou lutar por você. E sabe por quê? Porque o moleque aqui disse isso na cara dele, porque ninguém nunca vai te amar como eu te amo. Ele está com algo que quero mais que tudo nesse mundo. Acha isso motivo o suficiente, para ele querer ficar fazendo intriguinhas desse tipo? – perguntou fazendo-a desviar o olhar. - Depois o moleque sou eu. E como se não bastasse tudo isso, ainda fica usando o meu filho pras intriguinhas gays dele.

Paulina- V... Você disse isso a ele? – o questionou sem poder acreditar. –Você só pode estar ficando louco.

CD- Disse! Disse, e direi quantas vezes forem necessárias. Não costumo desistir do que quero tanto e... O que você chama de loucura, eu chamo de amor que é o que me move, o amor que sinto por você, e não vou esconder isso de ninguém, nem do seu namorado e... E quanto ao nosso bebê, bem... Te juro, que não disse nada ao John.

Paulina- A é? E... Por que eu deveria acreditar em você?

— Carlos Daniel se aproximou um pouco mais de Paulina e buscou as mãos dela junto as suas.

CD- Porque eu te amo, porque eu jamais colocaria o nosso filho no meio de algo tão sujo, eu não seria capaz se quer de me propor a fazer isso. Como pode acreditar que eu faria algo assim? Pô linda, tudo bem que quero ser sempre presente para o nosso filho, e que vou lutar por ele, bem, por vocês dois, mas tirá-lo de você seria loucura. – disse com doçura aproximando seu rosto do dela.

Paulina- Am... É... Do Arthur... Vamos falar do Arthur. –murmurou nervosa, pela aproximação. – Apesar de tudo, sabe que não me agrada nada que se aproxime dele, mesmo sabendo que não tenho direito de negá-lo a você e vice versa eu... Não sei, não consigo, não me entra na cabeça a idéia de você entrar na vida dele assim. Ele só tinha a mim e aí você chega do nada, de novo e vira a nossa vida... A... A vida dele. – se auto corrigiu, um tanto sem jeito. – De... Ponta cabeça, e... Eu não posso deixar que se aproxime dele, entendeu? Não posso. – disse tirando suas mãos das dele.

CD- Mas... Como não? Amor, eu tenho direito de fazer parte da vida dele, pô sei de toda a verdade há pouco tempo, mas já amo aquele molequinho demais, e... Já deu

pra perceber que ele ficou ‘amarradão’ em mim também e... Quando brincamos juntos ele foi todo fofo comigo, disse que sentia falta e... Pediu que... Não me esquecesse dele... Ahh linda, não faz isso comigo. –pediu olhando-a nos olhos. – E mesmo que não queira, tenho direitos sobre ele!

Paulina- Que? Direitos? Faz-me rir... – debochou dando as costas a ele.

CD- Sim, direitos! E mais, quero o mais rápido possível que ele tenha meu sobrenome, que seja meu herdeiro, mesmo que ainda seja muito pequeno, quero que tenha direito a tudo o que é meu, vou dar uma vida mais que confortável a ele. Não há nada mais justo.

Paulina- Ele já tem uma vida confortável, não precisa de um sobrenome renomado e nem do seu dinheiro. Meu filho não precisa de nada seu, já dou de tudo a ele. –disse com raiva.

CD- Paulina, não é questão de precisar ou não, ele é meu filho e tenho que cuidar dele também. Não é só você, com isso você poderia até trabalhar menos e dar mais atenção pro meu filho.

Paulina- Lá vem você com essa conversa de novo. Já está ficando repetitivo, sabia?! Você não tem que se meter nisso.

CD- Claro que tenho que me meter, o filho é meu.

Paulina- Seu... Seu é o caramba, o filho é meu e você não tem que se meter, simples assim. Está resolvido, assim fica bem pra todo mundo.

CD- Todo mundo quem criatura? Você fez e faz de tudo pelo nosso filho, eu reconheço, cuida dele como ninguém, ele tem de tudo, é todo fortinho, cheirosinho. É incontestável isso, como é incontestável também que tenho direitos. Eu que fiz pô. – falou se sentando na cadeira giratória.

Paulina- Ai que argumento ridículo, grande coisa, você que fez. Hm uma mínima participaçãozinha e já está se achando.

CD- O que??? Você chama de mínima participaçãozinha, aquele mini galã todo sexy que eu fiz? –perguntou inconformado. - O moleque é lindão, todo charmosinho, esperto, boa pinta, sorrisinho perfeito, bem, ta certo que ainda estão faltando nascerem alguns dentinhos, mas meu, ele é a minha cara. Admita pequena, eu estava muito inspirado quando fiz aquele molequinho. – concluiu sorrindo, enquanto vagava o olhar pelo corpo dela de forma indiscreta.

Paulina- Aff ta bom que meu filho é mesmo muito lindo, mas não se esqueça que eu também contribuí para isso. – argumentou irritada, pelo jeito convencido dele.

CD- Uiii ô se contribuiu em linda, uma deliciosa contribuição. – disse com um sorrisinho brincando em seus lábios, enquanto fitava sua silhueta perfeita, descaradamente. –Nossa senhora, eu não me esqueci, muito pelo contrário, eu me lembro sempre assim sabe, sozinho no quarto ou no banheiro... Pô vou te falar em amor, com todo respeito, que bunda gostosa. – falou olhando ‘concentrado’ o corpo dela.

Paulina- C... Carlos Da... Daniel! – o repreendeu ruborizada. – Foco, por favor!

CD- N... Não, claro eu... Eu... Estou focado, claro que estou focado, aqui amor... É que eu... Me deixei levar aqui pela... Pela.. Pela bunda e... Não, não, por... É... Do que estávamos falando mesmo? –perguntou tentando disfarçar inutilmente.

Paulina- Nossa, que focado você está. – ironizou, sem paciência.

CD- Calma linda, calma... Ahh lembrei! Você contribui muito linda, porra não sabe o quanto, aliás, se quiser contribuir novamente estou aqui amor, a sua disposição sempre que quiser, eu to necessitado Paulina, quase vinte dias sem nada, sabe o que é isso? É amor, linda. Porque eu só quero você, porque eu escolhi esperar, não quero nenhuma outra e... O que você faz? Hã? Fica aí judiando de mim, não, porque isso aí é pura judiação, eu aqui necessitado de um peitinho na minha vida, e você chega aí toda estressadinha andando de pressa na minha direção com os peitinhos pulando assim, redondinhos e tão lindos...

Paulina- Cala a boca! E... Eu... Olha, não... Não fale assim, eu... Não estou te provocando, ok?! – o interrompeu envergonhada. – E... Eu vou embora, se... Continuar dizendo essas coisas, você é tão, tão... Ai você é um descarado.

CD- Mas eu só estou te elogiando. Você me provoca, e eu não posso falar nada?!

Paulina- Você que fica olhando onde não deve. E eu não estou te provocando querido, você que é um imoral.

CD- Não está me provocando? – perguntou se levantando.

Paulina- Não. – respondeu olhando-o séria.

CD- Fica andando com essa bunda desse tamanho na minha frente, fica. Provoca, vai provoca mesmo, que quando eu te pegar você vai ver. – disse olhando-a nos olhos, vendo-a ficar corada de imediato.

Paulina- Sabe o que você é? Um... Um tarado, convencido e prepotente, que acha que pode ter todas, mas que fique bem claro, não sou nenhuma dessas vadias que você “pega” por aí! – falou dando um passo para trás. – E... Pela milésima vez, não estou te provocando.

CD- Ah então me deixa dar pelo menos uma apalpada aí, amor? Mas tem que ser aquela apalpada e...

— Paulina o interrompeu, desferindo outra bofetada em seu rosto. Carlos Daniel sem mais pensar, empurrou-a bruscamente contra a estante de livros, pressionando seus corpos.

CD- Você sabe que nunca te trataria assim.- afirmou sério. -Vai ficar me batendo agora? –perguntou com os dentes cerrados, demonstrando uma falsa irritação.

Paulina- O que é, vai devolver os tapas? -perguntou, enquanto o olhava inquieta, com a respiração acelerada e seu coração batendo desenfreado em seu peito. Sentindo o toque daquele que tanto a perturbava e a despertava mil sensações.

CD- Hmm... -murmurou arrastando vagarosamente seus lábios no pescoço dela e finalmente depositando um beijo ali. – Ahh, só se for nessa sua bunda grande. – finalizou mordendo delicadamente sua orelha, enquanto deslizava uma das mãos pela lateral do quadril dela, apertando-a contra si.

Paulina- Cretino... –murmurou de olhos fechados, sentindo um arrepio se propagar por todo o seu corpo. – Te odeio...

CD- Me odeia ou tem medo de me querer? –perguntou com os lábios colados ao ouvido dela. - A verdade é que tem medo de si mesma, tem medo de se entregar, não por mim, mas por você, porque sabe que me quer. Tem medo do que pode acontecer aqui, não é? –a questionou deslizando uma das mãos para bunda dela, enquanto a outra permanecia possessiva em sua cintura. – Tem medo, porque mesmo com tudo o que passou, sabe que me ama.

— Paulina engoliu em seco, tentando assimilar desde as palavras que lhe eram sussurradas ao pé do ouvido, aos toques exigentes em seu corpo, trazendo-a para ele, mais e mais, provocando-a. Buscando respostas, Carlos Daniel passeava os lábios, exigentes beijando o pescoço dela, mordiscando-o.

Paulina- Na... Não, não mais... – sussurrou ofegante, enquanto repousava as mãos nos braços dele.

Carlos Daniel desceu lentamente uma das alças de seu vestido e dedicou-se a espalhar leves beijos pelo ombro dela. - Me ama, me ama mesmo que negue, me deseja, me quer tanto quanto eu te quero, e tem medo disso! –sussurrou entre os beijos.

Paulina- Muito convencido. –murmurou com a respiração ofegante.

Carlos Daniel sorriu brevemente, voltando a mirá-la nos olhos. – Não é questão de ser convencido, pequena. Está nos seus olhos. –disse acariciando o rosto dela. – Seus olhos dizem muito, ainda vejo o mesmo mar que via neles há alguns anos atrás. O mar

que era o meu infinito, a minha vontade de lutar por nós dois, de seguir em frente por um futuro só nosso, a certeza de que com você tudo seria belo, a alegria de acreditar que seu coração batia só por mim. – sussurrou, roçando seus lábios nos dela, fazendo-a ofegar. - Ou simplesmente um par de lindos olhos verdes, tal quais carregavam o mundo, o meu mundo. E ali sentia que poderia ficar para sempre. E sinto isso agora, esses olhos lindos me olham assim... Com a mesma ternura que me olhava quando dizia que me amava, embora assustados, mas posso ver linda. É amor, vejo amor em seus olhos. – Finalizou sem poder conter que algumas lágrimas tomassem seu rosto.

Paulina- Por que você faz isso? Já se passaram tantas coisas, por que simplesmente não me deixa? –perguntou com os olhos fechados, ali outra vez naqueles braços, sentido a respiração dele tão próxima a sua, sentindo o perfume dele impregnar por seu interior.

CD- Porque eu te amo demais, para isso. Não poderia te deixar. Quando tudo aconteceu e nos separamos, naquela última noite em que estivemos juntos, quando você saiu correndo ao escutar todas aquelas bobagens ... Fui atrás de você e mal consegui olhar em seus olhos, chorávamos muito e... – Fez uma pequena pausa, tentando inutilmente, conter as lágrimas. - Eu estava desesperado, e pra mim foi a morte sentir tanto ódio em seu olhar, e acho que ouvir isso de você me matou ainda mais. Ouvi você dizendo tantas vezes que me odiava que não me perdoaria jamais, que sempre fui um erro pra você. Senti minha vida se esvaindo pelas minhas mãos, sem poder fazer nada, sem argumentos, sem te merecer... –finalizou enxugando as lágrimas de Paulina.

Paulina- Como esquecer disso? Você me deixou dilacerada por dentro, quando tudo aconteceu, acreditei jamais poder amar um outro alguém, mas aí ... – fez uma pequena pausa sorrindo entre as lágrimas. –Aí conheci o John e ele chegou todo lindo, me mostrou que poderia ser diferente e...

CD- NÃO... –gritou impedindo que ela continuasse. – Aí chegou aquele babaca, e não adiantou nada, porque você é minha, porque o seu amor sou eu, entendeu? Você não o ama, é meu o seu coração. Só queria que você pudesse sentir que.... Que mesmo com o passar do tempo todo o meu coração ainda te pertence. É impossível te esquecer o... O que sinto por você é tão grande que tem que ter vindo de outras vidas. Porque não tem outra explicação, é algo tão profundo e avassalador que nem se eu passasse anos tentando explicar, não conseguiria. E te provar isso seria mais complicado ainda, mas... Mas se você me permitir, pequena, tenho uma vida inteira para demonstrar o quanto te amo, e ainda sim não me parece o suficiente. V... Vou curar o seu ódio com todo o meu amor, pequena, porque sei que ai dentro ainda tem um pouquinho de mim. – concluiu acariciando o rosto dela.

Paulina-N... Não pode ser.... Me entenda, eu tenho o John e...

CD- Aff foda-se aquele filho da puta. – A interrompeu um tanto enciumado. – Você não o ama, além disso, é muita areia pra ele. Muita bunda pra pouco pinto, aposto que você nem goza pra ele, não sempre, ele não conhece o seu corpo como eu. –murmurou deslizando as mãos pelas laterais do corpo dela, chegando a sua coxa. - Não sabe te tocar como eu... Lembra das nossas noites, pequena?- perguntou voltando a espalhar beijos em seu pescoço. - Passávamos noites inteiras acordados, nos amando, nos entregando, sentindo um ao outro, tudo está marcado em mim e tão vivo em minha memória, que se fechar os olhos ainda sou capaz de ouvir os seus sussurros ao pé do ouvido, suas mãos me tocando, seus beijos em minha pele... Te amo tanto. – murmurou deixando que seus dedos corressem pela barra do vestido dela, enroscando-os ali, e indo além daquele tecido, tocando sua pele quente, desenhando pequenos círculos com os dedos em sua coxa.

Paulina- Ama... – murmurou ofegante, deslizando uma das mãos pelo cabelo dele. – Aposto que diz o mesmo para ‘sua doce Alexia’.

CD- Pare de ser ciumenta. –sussurrou entre os beijos que distribuía agora em seu ombro. – Não tenho e nem nunca tive nada com ela, é apenas uma amiga. –concluiu tocando o elástico da calcinha de Paulina por debaixo do vestido.

Paulina- Então, me jura. –pediu fazendo Carlos Daniel parar com os beijos e olhá-la nos olhos. – Assim, olhando nos olhos.

Carlos Daniel a fitou com os olhos escuros de desejo. – Juro pequena, não tenho e nem nunca tive nada com ela.

— Paulina o fitava, respirando ofegante, mirava sua boca ali tão apetitosa a sua frente, sua mente revirava entre a razão e o desejo intenso. Travava uma luta interna, uma combustão de sentimentos.

Paulina- Eu...

— Carlos Daniel a interrompeu, tomando seus lábios, dando inicio a um beijo intenso e avassalador. Invadindo a boca dela de forma voraz e apaixonada, permitindo que suas línguas se tocassem e se saboreassem, para uma entrega que tinha pressa de acontecer, um querer insaciável. Paulina o correspondia com loucura deixando-se levar por aquele sentimento que extravasava pelos poros, uma de suas mãos estava acariciado os cabelos dele, enquanto a outra buscava os botões de sua camisa.

CD- Hmm- gemeu com os lábios colados aos dela. – Ahh meu amor, minha coisa gostosa, preciso te ter, preciso tanto que sinto que se não o fizer ficarei louco. –sussurrou cessando o beijo por alguns instantes, enquanto erguia o vestido dela até a altura da cintura. – Te quero tanto...

— Paulina suspirava em ansiedade por sentir o toque das mãos dele sobre seu corpo, ela lentamente ia abrindo os botões da camisa dele, tocando sua pele, buscando senti-lo mais e mais, enquanto ia espalhando alguns beijos pelo pescoço dele, Paulina sentia uma das mãos dele apertar um de seus seios com firmeza e delicadeza ao mesmo tempo,enquanto a outra mão dele a pressionava contra si, fazendo-a sentir o roçar de sua pulsante ereção, ainda que coberta pelos tecidos.

CD- Não linda, eu quero te tocar, quero te sentir. És minha sim?!Minha. – murmurou ofegante esfregando-se a ela. – Porra Paulina, eu vou te foder tanto.

— Carlos Daniel envolveu uma das coxas dela com uma das mãos, e trouxe junto a seu quadril. – Que coxão em linda. –murmurou dando um tapa estalado na coxa dela. – Que saudade do teu beijo... – sussurrou mordiscando o pescoço dela. – Saudades da tua pele, do teu cheiro,do teu gosto, saudades de foder você... – concluiu olhando-a com os olhos escuros de desejo, enquanto que com uma das mãos a acariciava sua intimidade por cima da calcinha.

Paulina- Então fode. –respondeu sem pensar, deixando-se levar.

CD- Que? Porra, você me enlouquece sabia?! – disse não acreditando no que acabara de ouvir dos lábios dela. – Caralho Paulina, vai fala de novo. Pede de novo pra eu te foder, vai linda pede, olhando nos meus olhos, vai? – pediu esfregando-se a ela.

Paulina desviou o olhar- É...

— Carlos Daniel puxou a outra coxa de Paulina, fazendo-a envolver as pernas em seu quadril e empurrou-a contra a estante de livros. – Essa sua voz me deixa com um puta tesão, sabia? Ai princesa, vou te fazer gozar tanto pra mim, tanto. – sussurrou fazendo pequenos círculos, em sua intimidade, ainda por cima do tecido da calcinha. -Preciso te sentir... – sussurrou afastando a calcinha dela para o lado e finalmente tocando-a sem impedimentos, fazendo-a gemer e segurar-se a ele ainda mais. – Porra linda, tão molhada e tão minha... Tão gostosa e convidativa. –disse ofegante, introduzindo um dedo dentro dela.

Paulina- Ahh. – gemeu ofegante, jogando a cabeça pra trás.

CD- Isso linda geme pra mim, sim?! – disse observando, o movimentar de seus seios, por sua respiração acelerada. – Somos uma loucura, viu como te levo de um extremo ao outro em segundos? A gente é louco um pelo outro, pequena, isso não pode negar. E não estou falando apenas de sentimentos, mas sim... É coisa de pele entende? Somos o que os céus veneram, a vontade incansável de amar, dois rios que se encontram e se misturam indo pra longe, dois corpos que se chamam, uma chama que nunca ira se apagar. – disse pondo no chão sem afastar seus corpos. - Caralho amor,

seus peitos são demais. – balbuciou puxando a outra alça do vestido dela pra baixo, bruscamente, liberando seus seios para ele.

Paulina- Droga. – falou em um misto de excitação e descontentamento.

CD- Eles são tão lindos amor. – disse tocando-os com as duas mãos.

—Paulina fechou os olhos, absorvendo o impacto de suas carícias, seu coração saltando acelerado em seu peito, sua mente revirando em mil sensações.

CD- Vamos linda... Olhe, veja como eles se encaixam perfeitamente em minhas mãos, um desenho perfeito. – disse massageando-os com as duas mãos, excitando-a mais e mais, enquanto beijava seu pescoço. – Veja como ficam lindos em minhas mãos. – sussurrou em seu ouvido, fazendo-a gemer e abrir os olhos lentamente.

CD- Isso princesa, olhe como são lindos...

— Paulina mordeu o lábio inferior e lentamente baixou o olhar para mirar aquela cena que quase a fez entrar em combustão.

CD- Olha esses biquinhos, linda. – falou, prendendo seus mamilos entre os dedos. – Durinhos, sim?! Porque estão doidos para que eu coloque a minha boca neles... Seria capaz de te fazer gozar apenas com a minha boca neles.

— Carlos Daniel se agachou em frente à Paulina e então, colocou um dos seios dela em sua boca, e dedicou-se a acariciá-lo com intensidade, sugando-o para si, excitando-a, fazendo-a gemer , Paulina levou uma das mãos até o cabelo dele, puxando-os levemente entre os dedos, enquanto alguns gemidos escapavam involuntariamente de seus lábios.

CD- Não posso agüentar. – murmurou cessando as carícias, e se pondo em pé novamente. – Preciso de você amor, eu preciso.

— Carlos Daniel se afastou de Paulina, e terminou de tirar sua camisa. Paulina ficou ali a sua frente, como se tivesse em uma espécie de transe e só “saiu desse estado” quando o viu desabotoar seu cinto e aquilo então foi como uma espécie de choque de realidade.

Paulina- NÃO! – disse olhando a seu redor.

Carlos Daniel a fitou sem entender. – O que foi amor?

Paulina- Não pode ser. Isso não pode acontecer! – Murmurou com os olhos marejados, erguendo as alças de seu vestido para cobrir seus seios. – Ta tudo errado.

CD- T... Ta errado o que, meu Deus? O que foi linda? Pô a gente tava indo tão bem... Eu pensei que... –disse se aproximando dela novamente.

Paulina- Sai, não chega perto. – pediu se afastando dele. - Isso não pode acontecer. – falou terminando de se recompor, com as mãos tremulas.

CD- Paulina... -murmurou desacreditando. – Você não pode me deixar assim...

Paulina olhou a seu redor procurando sua bolsa. – Eu... Não posso, me desculpa, mas eu não posso. – disse com os olhos marejados, pegando sua bolsa.

CD- Amor espera, você não pode fazer isso comigo, vamos conversar.

Paulina- Eu não posso. – disse abrindo a porta e saindo correndo, entre lágrimas.

CD- Paulina, não... – disse indo até a porta. – Droga. – praguejou segurando seu membro por cima da calça. – Vou enlouquecer cara... Enlouquecer.

—Carlos Daniel trancou a porta e deslizou as mãos pelos cabelos em sinal de irritação. – Ô meu Deus, não faz uma coisa dessas comigo não, to desesperado cara, pô Deus assim não dá né, o senhor me manda essa coisa maravilhosa, toda gostosa pra mim, e depois me tira antes de eu... Ah deixa... Vou pirar pirar. Eu tava quase lá, os peitinhos deliciosos na minha frente e do nada o senhor me tira isso tudo. – se lamentou desanimado.


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