Un Lazo Que Nos Une escrita por Raqueel Souza


Capítulo 16
“Como um pedido inconsciente”


Notas iniciais do capítulo

Boaa noite meninas u.u olha eu aqui hehehe (comemorem kkkk) Bom queria dedicar ao cap a Nádia Dany pelo aniversário dela o/o/o/o/o/o/o/ a Manu que recomendou a fic *----* E a ColunguandoSpanic que recomendou tbm ainn vcs me matam com essas palavras tão lindas. Obrigada a todos que comentam sempre *--* vcs são tudo ♡ As novas leitoras, sejam bem vindas .... ♥♥♥ e Bora ler esse mega cap u.u ♥



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5 DIAS DEPOIS...

Apartamento De Paulina

– Carol estava sentada no sofá, brincando com Arthur.

Carol- Ai que saudades que eu estava de você, meu amor. – falou o beijando na bochecha. - Ainn meu gostoso.

Arthur- Uhum sei... –disse olhando-a, como se pedisse uma explicação.

Carol sorriu- Que carinha, é essa Arthur?

Arthur- Você ficou anos sem me vei, ola já acontecelam muitas cosas, na minha vida e você nem estava aqui, eu não quelia sei chatinho com você meu amoi, mas você está me abandonando. – disse pegando um peixinho de pelúcia.

Carol- Ahh bebê, não estou te abandonando. E... Foram só 5 dias, eu estava muito ocupada, com meu emprego e com faculdade, estou em semana de provas. Além disso, eu tenho vindo sim, embora que tenha ficado pouco tempo, com você. Minha vida está corrida Arthur. – explicou arrumando o cabelinho do garoto.

Arthur olhou o peixe de pelúcia em suas mãos- Héicules, diz pla ela, que ela não me convenceu, e que me vei só uns mitunos e ir embola, não é suminefiente.

Carol- Ahh é assim? Então tá. Hércules diz pra ele, que se diz ‘minutos’ e ‘suficiente’. Diz também, pra ele parar de ser ingrato. E perceber que eu estou vindo, mesmo sem tempo, pra que o pai dele possa vê-lo e brincar com ele, mesmo escondido de uma certa mamãe, que se souber disso, me mata. – disse pegando o peixe das mãos de Arthur. -E também, não se esqueça que posei aqui de ontem pra hoje com você e... E... Sua mãe é claro.

Arthur olhou para Carol e sorriu. – Assim não vale... Sabe que eu nem vi a mamãe ontem.

Carol- Ah não vale né, seu sem vergonha da tia. - murmurou o colocando sentado em seu colo... – É bebê... É por que ela chegou bem tarde do... Do... Trabalho.

Arthur- Ahh tia Calol, eu não sou figogonho. – disse com as bochechas vermelhas.

Carol riu- É sem vergonha sim. O sem vergonha mais lindo, simpático, manhoso, e gostosinho que já vi... – falou o beijando várias vezes, na bochecha.

Arthur- Anww meu amoi... – disse manhoso. – Mas eu ainda estou chateado, poi que você liga pla minha mamãe todas as holas e ficam falando muitos anos com ela, e comigo, é só “oi amoizinho, tchau a tia está atlasada pala a sacudade” – disse imitando Carol.

Carol- Olha que menino, aii não agüento. Mas olha, a tia promete que não vai mais ficar tanto tempo sem vir aqui. Ou ficar só uns minutinhos, a tia vai vir pra ficar bastante tempo. – garantiu o beijando na bochecha.

Arthur- Olha o Héicules ouviu isso, e a gente vai coblai se você não viei...

Carol- Está bem, amor. Todos os dias vou vir aqui te ver então.

Arthur- Eu goto muito cando você vem... E... E... Encanto você não veio nesse tempo todo, acontecelam fatos muito impoitantes na minha vidinha. - contou, olhando-a com expectativa.

Carol sorriu- Amm, fatos importantes? E... Quais? – perguntou curiosa.

Arthur- Nossa senhola, folam muitos, e você não estava aqui comigo sabe, ao meu lado. – falou desviando o olhar.

Carol- Ai meu Deus agora, você vai me cobrar isso pra sempre? Bebê, você vai fazer meu me sentir culpada, sabia? Sei que não sou sua mãe nem nada, mas eu te amo, e me preocupo como se fosse.

Arthur a olha nos olhos, e sorri travesso. – Anwww isso foi uma plova de amoi?

Carol- Sim, uma prova de amor, meu gatinho. Agora me conta o que aconteceu, na sua vida assim, de tão importante nesses dias.

Arthur- Ai se plepala, poi que eu fiquei muito mocionado com essa notícia. – falou sorrindo, agitado.

Carol- O que foi amor? – perguntou com expectativa.

Arthur- Você não vai acleditai... – falou sorrindo com as mãozinhas nas bochechas.

Carol- Ai Arthur diz logo, estou curiosa.

Arthur- Ta bom... Então...Está clescendo um dentinho novooo... – revelou sorrindo, animado.

Carol- Ahhh Arthur não acredito. – sorriu um tanto frustrada. – Ain amor que lindo, um dentinho novo do meu bebê... Deixa a tia ver? – perguntou sorrindo.

Arthur- Então é que assim, cando eu dizí plo meu papai que estava doendo o meu dente, ele dizeu que podeliamos vei isso, aí eu abli o dente bem glandão assim, pla ele vei, e falou que teliamos que cuidai do meu dodói. E... Acho que não da pla vei, é atlas.

Carol- Se diz “abrir a boca” Arthur, não há como abrir os dentes- riu. - E quando você disse isso a ele?

Arthur- Amm amanhã. – respondeu pensativo.

Carol- Ontem?!- o corrigiu.

Arthur- É, foi isso que eu dizí.

Carol sorriu- Tudo bem Arthur, e depois?

Arthur- Ai ele me levou em um lugai bem difelente e com muitos desenhos cololidos poi todas as paledes. Sabe, onde cuidam dos dentes só dos bebês.

Carol arregalou os olhos- O QUÊ? Ele te tirou daqui? E... Ele saiu com você foi isso?

Arthur sorri um pouco assustado. – Am... Dloga, eu contei. – desviou o olhar, sem graça.

Carol- Meu senhor. Vou matar o Carlos Daniel, matar! Ele não está cumprindo com o nosso acordo. Já disse claramente, que ele não podia te tirar de dentro desse apartamento. – disse nervosa. – Tá, tá... Mas, e aí bebê? O que a dentista disse?

Arthur- O que é isso?

Carol- Isso o que?

Arthur- Detista.

Carol- É o médico, que cuida da saúde bucal. – respondeu mirando-o.

Arthur- Que legal... – disse sorrindo. - E... Ela dizeu que, não ela um dodói, mesmo que estivesse doendo, mas sim um dentinho novo, muito lindo.

Carol- Que coisa mais fofa.

Arthur- Ela dizeu palabéns , plo meu papai pelo meu escovamento... Dizeu pla continuai assim, e que os meus dentinhos estão muito blanquinhos e peifeitos. – falou orgulhoso.

Carol- Eu e sua mãe ficamos muito felizes, pelos parabéns, a gente cuida muito bem da sua escovação. – disse com ciúmes.

Arthur sorriu- Eu sei...

Carol- É e.... Mesmo querendo matar o Carlos Daniel, por ter saído com você, fico feliz pela preocupação dele.

Arthur- Tia Calol?

Carol- Oi anjo?

Arthur-É que eu quelia fazei uma peiguntação.

Carol- Am uma pergunta amor.- o corrigiu. – Pode fazer.

Arthur- Tia Calol, você acha que a minha mamãe ia ficai muito blaventa, se soubesse dessa histólia que meu papai, está vindo pla ficai comigo? – perguntou fitando-a com insegurança.

Carol arregalou os olhos- Hã??? Como assim, você contou? Não acredito Arthur agora ela.... – Arthur a interrompe.

Arthur- AHHHHHHHHH. –gritou.

Carol- Eu heim, por que você gritou?- perguntou assustada.

Arthur riu- Calma quelida, é que você não palava de falai, e eu quelia expicai.

Carol sorriu- Doidinho da tia. Então explica Arthur.

Arthur- Eu não dizí nada pla ela, mas é que, meu papai é muito legal e, eu quelia que ela soubesse que foi diveitido... –disse sorrindo.

Carol- Amor olha, eu até entendo, e imagino como deve estar ansioso pra dizer isso a ela, mas... Não pode ser assim, pelo menos não por enquanto, sua mamãe não deve saber de nada. Ela ficaria muito brava comigo por ter aceitado isso, mas o seu pai quando quer uma coisa, não descansa enquanto não consegue. Parece loucura minha, eu envolvi a Rosa nisso bebê, então sua mamãe não pode saber de nada. Você quer continuar vendo seu pai todos os dias não quer?- perguntou o olhando.

Arthur- Sim tia Calol, quelo muito.

Carol- Então você não pode dizer nada, está bem?

Arthur- Eu sei tia Calol, meu papai me diz isso todos os dias.

Carol- Ai amor, então está tudo certo, você não vai dizer nada, ta bem? –perguntou fitando-o insegura.

Arthur- Ta bom, eu digo.

Carol- QUE? –perguntou arregalando os olhos...

Arthur- Não, deculpa, eu errei, quei dizei, não digo. – se corrigiu assustado, pelo grito de Carol.

Carol- Ai ai ai Arthur. – murmurou com insegurança.

O telefone toca.-

“Atende ai pra mim amiga – diz Paulina, de seu quarto”

Carol- Ta bom. Não vai cair desse sofá em Arthur, pelo amor de Deus. – Pediu vendo se deitar no sofá com as perninhas pra cima. – Anww todo folgadinho.

Arthur sorri- Lindaa.

Ligação on

Carol- Alô?

****- Oooooooi Carolzinha sua linda, tudo bem?

Carol- Ai Meu Deus, Carlos Daniel? Você é louco, por que você tá ligando pra cá? – perguntou olhando para os lados, preocupada. – Eu vou te matar Carlos Daniel! Entendeu? Te matar! Disse pra não tirar o moleque de dentro do apartamento, e você faz o que? Leva ele no dentista. Você é idiota? Não percebe o risco que correu dela descobrir? E se ela te encontra por ai com o moleque hã? O que ia dizer a ela? E tem mais... Linda nada pare de ser falso.

Arthur desceu do sofá- Cailos Daiel? Me da aqui o tefelone, eu quelo falai com ele também. – falou indo até Carol e cutucando sua perna.

CD- Eita relaxa mulher, eu ligo todo simpático e você ai me esculachando, calma eu heim. Eu tinha que levá-lo, ele disse que estava doendo, fiquei preocupado com o meu bebê. Eu não entendo muito de criança ainda, Arthur é muito pequeno, nem sabia me dizer ao certo o que estava sentindo.

Carol- Meu Deus é um dentinho nascendo, não precisava levá-lo no dentista por isso. A dentista dele já disse pra Paulina, que quando os dentinhos estão nascendo eles só sentem um incomodo e não dor.

CD- Como é que eu ia saber? Ai a dentista me mostrou o dentinho dele e eu achei a coisa mais linda desse mundo, ele é todo perfeitinho cara.

Carol- Eu sei disso, mas olha, por favor, não faça mais isso. Não tire o menino daqui, dessa forma, sei lá, sem me avisar. E nem me avisando, sabe que por enquanto isso não pode acontecer. Você não tem juízo?!

CD- Claro que tenho. E... Ta bom, não vou fazer isso de novo, ok? Só estou ligando por que você disse que estava indo pra casa da Paulina, ficar com o meu filho, e pra dizer que estou indo pra ver ele tá? Já Che...- Carol o interrompe.

Carol- Nãããããão, não pelo amor de Deus, não faça isso, a Paulina está aqui! – pediu sentindo Arthur cutucar a sua perna, todo agitado.

CD- Ahhhh fodeu então. Ela me mata se souber que estou vendo ele, ela disse que conversaríamos, mas até agora nada. Não acredito nisso. Ela não foi trabalhar hoje? Sei que ela trabalha também, aos sábados.

Arthur- Ahhhhh eu quelo falaaai com ele tiaaa Calol. Papaaaaai to aquii. –Falou pulando ao lado de Carol.

CD- Aiiin meu Deus, que coisa mais linda do papai. – falou encantado, do outro lado da linha.

Carol- Espera só um pouco... – pediu se agachando perto de Arthur. – Bebê, se você ficar dizendo isso alto sua mãe pode escutar e, descobrir tudo.

Arthur- Ahhhh é veidade, eu e minha boca gande, decupa tia Calol. – pediu sorrindo.

Carol sorriu- Anwww amorzinho não foi nada, olha senta ali quietinho, que a tia vai resolver aqui e depois, deixo você falar com ele um pouquinho.

Arthur- Anwww obigada, linda. – disse indo se sentar.

Carol- Pronto Carlos Daniel, já resolvi.

CD- Cara eu fiz o moleque mais lindo e fofo desse mundo.

Carol riu- Pois é, tem razão. Mas, então, é... Am sim, a Paulina não foi trabalhar, por que ontem foi o último dia dela no trabalho, antes das férias.

CD- O QUÊ??? Como assim, férias? Ta, sei que trabalha demais e está precisando de férias, mas como vou fazer pra ver meu filho agora? Poxa estou com saudades. Espera... Já sei, eu vou ir aí com a desculpa que quero falar com ela, pra resolvermos o assunto do meu filho de uma vez, e pronto. Resolvo tudo, e de quebra vejo meu bebê.

Carol- Nãão, não Carlos Daniel! Ela não quer te ver nem pintado. Se vier vai ser pior, pode deixar escapar alguma coisa, melhor não. E não vem com essa de saudades do bebê, pois desde que descobriu que Arthur é seu filho, tem vindo todos os dias pra brincar com ele. Não sei nem por que aceitei isso, a Paulina vai me matar quando descobrir.

CD- Claro que estou com saudades, eu não sabia da existência dele , ele é meu sonho Carolina, é natural que eu queira estar sempre com ele e... –fez uma pequena pausa. -Paulina disse que não quer me ver?

Carol- Sim, disse, conversamos muito por telefone e... Ela não quer te ver, você bagunça a vida dela sabia? Isso não é legal.

CD- Como assim? Ela te disse algo a mais? O que sente, ou algo do tipo?

Carol riu- Haaa é claro que eu não vou te contar nada. Ela é minha melhor amiga, e tudo o que conversamos fica em segredo, sabe como é. Não digo nem amarrada.

CD- Hunf mulheres...

Carol- Somos confidentes, eu já disse que não te contaria nada do que a Paulina me diz.

CD- Tá bem né, mas eu ainda quero ver meu filho.

Carol- Desculpa, eu sei que você a ama, sei tudo o que está fazendo para reconquistá-la e até torço por vocês dois, de verdade, mas não posso trair minha amiga assim.

CD riu- Obrigada, eu te entendo Carol. E... Quanto a ver meu filho? Será que não tem como, sei lá você inventar um programinha de amigas e saírem, pra alguma dessas coiseiras que vocês sempre fazem? Não sei, inventa de ir pro shopping, comprar roupa, sapato, sei lá e deixar o Arthur com a Rosa, pra eu poder brincar com ele hoje? Por favor, não precisa se preocupar com dinheiro eu banco tudo, e ainda se quiser peço pro meu motorista ir pegar vocês. Deixa vaai? Tô morrendo de saudades do meu menininho, além disso, quero levar minha mãe pra conhecer ele.

Carol- Bom, confesso que é uma proposta tentadora, mas o que a Paulina pensaria de mim se visse um motorista indo buscar a gente? Não, no mínimo ia achar que estou dando o golpe em algum milionário. –riu. – E mais, envolvemos a Rosa nisso, se Paulina descobrir, ela vai ficar muito brava comigo, mas pode até considerar, assim espero, somos melhores amigas. E a Rosa nisso tudo, Carlos Daniel? Essa loucura que você inventou e que eu estou alimentando, pode custar o emprego dela, mesmo ela não tendo culpa. Já pensou nisso?

CD- Aiii Carol já vi que hoje não tem negócio com você. Relaxa ela não vai demitir a Rosa.

Carol- Claro que não tem negócio, né querido. Acha que pode me subornar? E... Ela pode sim demitir a Rosa, olha a o que a gente está submetendo à coitada.

CD- Nossa, é verdade, mas... Não sei cara, relaxa não está fácil encontrar alguém de confiança, pra cuidar de um tesouro como esse, Paulina gosta muito dela, ela cuida do bebê desde que ele nasceu, a Lina não faria isso. E se o fizesse, eu a contrataria. Não se preocupe o emprego da Rosa está garantido, inclusive se ela estiver preocupada diga isso a ela.

Carol- Ainda bem, me tirou um peso das costas, temia por ela.

CD- É, pensando bem era mesmo de se preocupar. Mas, já que não vou ver meu pequeno, ainda posso falar com ele?

Carol sorri- Claro, vem Arthur, falar com o seu papai. – Falou se sentando ao lado do menino que a esperava impaciente, sentado no sofá.

Arthur- Oiiiiii Papaiiii... – falou sorrindo.

CD- Oii meu menino lindo, fala pro papai... Como está?

Arthur sorriu e olhou pro telefone... – Estou bem, cando você vai vir pla blincai comigo? Eu não sei as holas, mas acho que está atlasado. –perguntou com um sorrisinho brincando em seus lábios.

CD- Onwww meu amor, infelizmente hoje não vou poder ir aí. –disse desanimado.

Arthur- Não? Poi que? – perguntou decepcionado.

CD- Ah garotão, não fique assim... Você sabe que sua mamãe não pode saber de nada e... Ela está aí... Não vamos nos ver hoje, e acredite, eu odiei bem mais que você essa notícia. Mas eu prometo filho, prometo de verdade pra você que amanhã eu vou, de qualquer forma.

Arthur- Am... Ta bem. – disse entristecido.

CD- Filho e essa vozinha aí heim? Não fique triste eu prometo que vou. Sabe... Não vejo à hora de poder te ver livremente, poder te trazer pra brincar comigo, dormir aqui em casa, fazer bagunças com você, eu sei que você gosta. – sorriu. – Me corta o coração ouvir sua vozinha assim, toda triste.

Arthur sorriu- Sabe... Eu gotei muito de todas essas idéias...

CD- Ai meu anjo, que bom, não vejo a hora de poder concretizá-las.

Arthur- Eu não entendi muito bem, mas eu também não vejo á hola.

‘Carol- Arthur, já está bom né? A tia precisa desligar, antes que sua mãe venha aqui.’

Arthur a olhou- Ta bem... Papai, você está ouvindo isso né? Viu como ela está aplessadinha hose?

CD riu- São as circunstancias, filho. Olha papai te ama muito, muito , muito, muitão, e está morrendo de saudades de você.

Arthur sorriu- Eu também amo, muito, palece que eu sá te conheço a muitos anos. – disse tímido.

CD- Anww meu amor, te amo, te amo, te amo... – falou emocionado.

Arthur- Talzinho papai.

CD- Tchau anjinho.

–Arthur entrega o telefone pra Carol.

Arthur- Ai agola sim, aplessadinha. – disse saindo correndo.

Carol- Ta... Posso falar a verdade? Me derreto com o jeito que se tratam. – revelou sorrindo.

CD- E eu bem mais... Carol eu... Tenho que te fazer uma pergunta, e espero que me seja sincera...

Carol- Ai meu Deus, lá vem... Ta, pergunte.

CD- Então hoje pela manhã eu... Bom, tive que resolver algumas coisas relacionadas à transportadora do John, enfim, atualizar a documentação, perguntei pela Paulina e a secretária daquele cara disse que ela estava em uma reunião, mas vi o namorado dela e... Conversamos.

Carol- Nossa senhora, mas isso não é verdade, a Paulina não trabalhou hoje... Você e o John? E aí, como foi?

CD- E aí que uma discussão foi inevitável, porra, aquele azedo é folgado pra caramba, não me contive... Mas tá, ele me disse uma coisa que, me deixou muito mal.

Carol- Amm.... É?

CD- Disse que Paulina dormiu na casa dele, é verdade Carol? Paulina passou a noite com aquele cara, depois de tudo... Depois da conversa que tivemos, depois daquele beijo tão... Tão apaixonado?

Carol ficou estática.

CD- Vamos Carolina me responda. Ela passou a noite com ele, não foi?

Carol- É que... Ai... Não faz isso Carlos Daniel, eu... Ai olha acho melhor eu desligar, depois conversamos e... Da próxima vez, ligue no meu celular, a Paulina está sempre aqui e não é... – Carlos Daniel a interrompe.

CD- Carolina, não me enrola ela dormiu com aquele cara não dormiu? – perguntou em um tom mais elevado.

Carol- Sim, Carlos Daniel... Ela dormiu.

– Carlos Daniel ficou em silêncio por algum tempo.

CD- É... – suspirou. - Tudo bem Carol... É... Obrigada e... Diz pro meu filho, que o amo, e que vou ir vê-lo... Amanhã. – murmurou com a voz embargada.

Carol- É... Fica bem... Tchau...

Carlos Daniel desligou.

...

Arthur olha para Carol- O que foi tia Calol? Que calinha é essa?

Carol sorriu- está tudo bem amorzinho...

“Amiga vem aqui. – grita Paulina de seu quarto.”

Carol- Já vou... – falou indo até a porta do quarto. – O que?

Paulina- Quem era no telefone amiga? – perguntou organizando os pincéis de sua maquiagem, em ordem crescente.

Carol- Ah... É... Am... Era engano amiga. Isso engano... – respondeu entrando no quarto e, se sentando ao lado de Paulina, que organizava suas maquiagens.

Paulina a olhou- Amm... Engano?! E você ficou esse tempo todo falando com alguém que você nem conhecia e, que tecnicamente nem queria falar com você?

Carol- N... Não. – murmurou mordendo o lábio inferior, em sinal de nervosismo.

Paulina- Ai Carol, o que está acontecendo com você? Será que pode me dizer a verdade? Estou te sentindo tão estranha à semana toda, até por telefone, está... Não sei, meio tensa? O que está acontecendo? Está com algum problema grave, que não consegue resolver? Não quer dividir comigo? – perguntou preocupada.

Carol- Não amiga, que isso. Estou normal... Está tudo bem...

Paulina riu- Ahh amiga me desculpa, mas você está tudo, menos bem.

Carol- Não amiga, não é nada de mais, é que estou... Meio... Tensa com as provas da faculdade, é isso....

Paulina riu- Amiga você está se contradizendo. –riu. – E o que tem a ver as suas provas com a ligação?

Carol- Nada. – riu.

Paulina – Você está muito engraçada. Eu não acredito que não seja nada, mas ok! – disse rindo e fechando a maleta de maquiagens.

Carol- Adorei essa maleta sabia? Deve ter custado uma fortuna.

Paulina riu- Foi amor a primeira vista, ela é ótima, tem tudo mesmo, não é como algumas que faltam alguns itens... É completa tem mais de 60 cores de sombras e 36 batons... Só precisei comprar os hidrantes específicos pra repor vitaminas depois que a pele estiver completamente limpa.

Carol- E o mais fofo de tudo é que ela é Pink. – falou sorrindo. – Sem contar a marca, isso sim é ostentação.

Paulina- Amei a cor também. E mais fofo de tudo foi que, ganhei do meu namorado lindo. - disse sorrindo. – Estávamos no shopping, e o incrível é que eu nem disse nada à ele , parece que adivinhou.

Carol- Isso sim é prova de amor.

Paulina riu- Olha que interesseira. –disse baixando o olhar.

Carol- Ihhh conheço esse jeitinho. O que foi?- perguntou fazendo-a olhá-la.

Paulina- O John amiga...

Carol- O que foi? Não vai me dizer que terminaram?

Paulina- Não, não é isso. –suspirou. – É que, anda muito difícil a nossa relação, nunca fomos de brigar e é tudo que temos feito à quase dois meses. - falou olhando-a preocupada.

Carol- Mas... Sem motivos? Brigam do nada?

Paulina- Claro que não né Carol. – riu. – É que... Ele anda muito inseguro, está me cobrando coisas demais, tá... Eu beijei outro cara, mas ele nem sabe disso. Me senti mal ao fazê-lo até por que ele não merece, mas... Ahh, não sei, está tudo tão difícil. – desabafou com os olhos marejados. – A verdade é que, depois que o Carlos Daniel veio pra cá, tudo na minha vida se desestabilizou, tudo!

Carol- Calma Paulina, isso é fase, você vai ver, que já tudo se estabiliza novamente.

Paulina- Me sinto uma idiota, por estar tão balançada pelo Carlos Daniel, por de alguma forma criar esperanças com tudo o que ele disse, por pensar nele, por amá-lo e... Isso está estragando a minha vida. Ele tem me tirado o sono, e isso não é um bom sinal.

Carol- Isso por que você é uma tonta, o ama, e não quer admitir. Prefere ficar com outro que é um cara legal, cuida de você, te ama, mas... Já parou pra pensar que o mais importante de tudo, é você amá-lo também? –perguntou olhando-a nos olhos. – Amiga, amor é uma troca mútua, é entrega, é paixão, é desejo, é cumplicidade. E você sabe que não tem tudo isso com o John.

Paulina- Eu o amo sim amiga, ele me atrai muito, eu adoro a companhia dele, ele me faz bem, ele é o homem certo pra mim.

Carol- Não Paulina. Você não o ama, você ama a segurança que ele te trás, o carinho que ele te dá, a atenção, o amor, além de ser muito grata a ele. Ele te faz muito bem sim, mas não se pode chamar isso de amor.

Paulina- Ai amiga, eu... Juro que não sei mais o que faço. – falou tentando segurar as lágrimas. – Tenho que resolver isso de uma vez por todas, não quero magoá-lo mais. O John também sofre com isso. Agora está, ele se dedicando a mim, e eu apaixonada por outro.

Carol- Sabemos que nunca deixou de amá-lo. Mas que também, não consegue perdoá-lo.

Paulina- Estou me sentindo tão ferrada... – falou deitando a cabeça no colo de Carol. – Tanto cara legal nesse mundo e eu fui me apaixonar logo, pelo rei dos filha da puta! – se lastimou frustrada. – Ontem, rolou uma super briga com o John... Estou péssima, pela briga, pelo o que aconteceu. Chateada com tudo o que me disse, pelo que eu fiz, estraguei tudo.

Carol- Ué... Você foi dormir na casa dele, noite romântica e tudo e... Ai me diz que brigaram? O que houve?

Paulina- Eu fui a pior namorada do mundo, o magoei profundamente.

Carol- Meu Deus, Paulina, o que você disse a ele?

Paulina- Fui uma idiota, eu... O chamei de Carlos Daniel, após termos feito amor. –despejou tudo de uma vez.

Carol arregalou os olhos- Senhor, Paulina, você pirou? Não acredito. Como isso foi acontecer?

Paulina- Juro que foi no automático, não queria... Ele ficou muito chateado comigo, e com razão. Nós discutimos, eu chorei, ele me perguntou se pensava no Carlos Daniel enquanto fazia amor com ele. Jogou na minha cara que Carlos Daniel só brincou comigo, e disse que se ainda o amava eu era uma idiota, enfim, foi horrível. Eu também rebati disse que não estava pensando no pai do meu filho, me desculpei... E depois só dormimos, mas ele ainda está muito chateado. Quando ele me trouxe hoje de manhãzinha, nem um beijo decente trocamos, apenas uma coisa rápida.

Carol- Ainda não acredito... E... Estava mesmo pensando no Carlos Daniel?

Paulina- Bom... Na verdade desde que ele veio aqui e... Nos beijamos, não parei de pensar nele, mas na hora eu não estava pensando nele. Quando o John me puxou pra junto dele, após termos feito amor, não sei o que me deu eu o beijei, sorri e... Disse... – falou franzindo a testa, arrependida.

Carol- E disse?

Paulina- Ai Carol não seja curiosa, eu o chamei de Carlos Daniel ora.

Carol- humm, mas como?

Paulina- Eu pedi pra fazer amor comigo de novo, só que usei... “Faz amor comigo de novo, Carlos Daniel.” E eu... Disse isso olhando nos olhos dele. E não percebi, foi mais como... Um pedido inconsciente... Sabe, estava meio estranha a nossa relação à alguns dias, aí ele me convidou pra jantar na casa dele, e... Estava tudo tão lindo, mas... O resto foi tudo tão... –deixou a frase morrer.

Carol- Tão?

Paulina- Ah Carol... Pela primeira vez desde que estamos juntos foi.... Foi frio, foi sem sentido ou sentimento, foi vazio, foi... Horrível. Não o ato em si, mas... A situação.

Carol- Meu Deus Paulina, como você conseguiu isso? Então você assume que queria fazer amor com o Carlos Daniel? – perguntou sorrindo. – Sim, por que se fez com o John e foi frio , foi por que pensava no Carlos Daniel.

Paulina- Não, claro que não, eu não assumo nada... – fez uma pequena pausa, pensativa. – Ta bom, eu assumo.

Carol deu um gritinho. – Eu sabiaaaaa. Está escrito na sua testa...

Paulina- Ha ha que engraçado... Isso não muda o fato de que estou com raiva, e de que ele foi um canalha.

Carol riu- Bom , ele foi bem filho da puta com você sim, mas é um cara legal. –defendeu colocando a franja de Paulina para o lado.

Paulina- Ai Carol, você não conhece ele, ele é um idiota. Muito gostoso, mas ainda sim, um idiota. – afirmou rindo.

Carol- Paulina, você é demais. Eu acho que... –Arthur a interrompeu entrando no quarto correndo.

Arthur- Maaaaanhêêêêêêêêêêêêê.... – chamou gritando.

Paulina-Que foi bebê? –perguntou o vendo todo agitado a sua frente.

Arthur riu cobrindo a boquinha com as mãos- UiUiUi que cliancinha, deitada no colinho da tia Calol... –falou dando gargalhadas.

Carol riu- Ai meu Deus, agora eu mordo.

Paulina- Olha que sapequinha da mamãe. Pode falar filho... – disse sorrindo e deslizando as mãos no cabelinho de Arthur.

Arthur se aproximou de Paulina.

Arthur- Mamãe, agola você é o meu bebê... – falou deslizando a mãozinha na franja de Paulina.

Paulina sorriu- Anww meu lindo... O que você queria com a mamãe? Além de dizer que agora sou seu bebê?

Arthur- Am que... Eu quelia coki copy...

Paulina- Você queria o que?

Arthur- Ai mamãe é coki copy, lembla? Que comi lá no sopiss, aquele dia?

Paulina- Am sim meu amor... É cupcake – o corrigiu rindo.

Arthur- Oô mamãe, não ri de mim, eu quelo...

Paulina- Ta bem amor, desculpa. Ammm... Já que você falou em Shopping, vamos com a mamãe?

Arthur sorriu- No sópisss? Ebaaa vamos siiiiiiiiiiiiiiiiim... – respondeu pulando enquanto fitava Carol.

Carol- Por que está me olhando assim meu amor? – perguntou sorrindo.

Arthur- Sabe como é né minha plicesa, você sá sabe. – falou envergonhado.

Carol- Hã? Do que está falando?

Arthur- Ahh é que eu sá confessionei todo o meu amoi e a minha paissão. –disse olhando-a ruborizado.

Carol- Ai sim meu, lindo. – o beijou na testa.

Paulina- Ahhhh você vai me esmagar, com a sua barriga. –disse quando Carol se curvou para beijar o bebê.

Carol a olhou- Gorda é você tá.

Arthur- Sabe tia Calol, um dia vou te dai um beso, na boca, incomum. Mas isso é amoi. – falou distraído.

Paulina o olhou- Meu pai do céu, mereço... Beijo incomum? O que seria isso?

Carol riu- Eu também não sei...

Paulina- Beijo, na boca, incomum... ‘Aprenda a beijar com Arthur. ’ – disse rindo.

Arthur- Ai tia Calol, não liga pla ela, ela só está rindo poi que ... Sabe, eu ainda não sei besai, mas eu aplendo... E ainda vai sei bem besado...

Paulina se sentou- Não falo mais nada, vamos... Vou te levar pro shopping, e você dona Carolina, vai com a gente. – disse puxando Carol pela mão.

Carol- Sinto muito, mas não vai dar.

Paulina- Por que não? –perguntou olhando-a contrariada.

Carol olhou pra Arthur- Então amiga... Depois eu te conto. – falou dando uma piscadinha.

Paulina sorriu- Nããão acreditooo.... Até que enfim... Olha amanhã quero saber de tudo viu...

Arthur- Tudo o que? – perguntou olhando Paulina.

Paulina- Nada não amorzinho... – falou o pegando no colo e o beijando na bochecha.

Arthur- Então vamos, agola eu quelo coki copy...

Carol- A então quero beijo dos dois que já vou indo. - falou se despedindo dos dois. – Só vou colocar o salto e pegar minha bolsa, depois pego as outras coisas que estão aqui... Até amanhã....

Paulina- Tudo bem amiga... Tudo de bom... Juízo.

Carol riu- Ta amiga, pode deixar que eu fecho a porta. –disse saindo.

Paulina olhou para Arthur- Vamos nos arrumar, pra irmos? – perguntou sorrindo e beijando as bochechas de Arthur.

...

...

...

Shopping Village/ 3 Horas Depois

Carlos Daniel estava sentado em um dos bancos de uma famosa Starbucks de Miami, tomando um copo de whisky , perdido em seus pensamentos. Quando ouve seu nome ser pronunciado por uma voz feminina, extremamente sexy.

*** - Carlos Daniel? – Chamou à suas costas.

Carlos Daniel virou-se para olhá-la.

CD- Alexia?! – disse sorrindo ao vê-la, depois de tanto tempo. – Quanto tempo. – Levantou-se para abraçá-la.

Alexia- Ai Dan, que saudades de você. Pensei que não nos veríamos nunca mais. –revelou beijando-o na bochecha.

CD- Cara, você está linda, mó corpão... Me diz, o que anda fazendo da vida? -perguntou se sentando, sem deixar de analisar seu corpo...

Alexia riu- Ai bonitão, você pelo visto continua o mesmo. – disse sorrindo e se sentando ao seu lado. –Então... Digamos que mudou muita coisa na minha vida.

Carlos Daniel sorriu sedutoramente, sem deixar de mirá-la. – É... –deu um gole no whisky . – Eu notei... –respondeu correndo o olhar por suas pernas.

Alexia riu- Idiota! Não estou falando disso. Bom, também.

CD- E então?

Alexia- Humm bebendo whisky. – disse notando a garrafa de whisky a sua frente. – Se te conheço bem, a situação é grave. –Concluiu analisando-o. – Sabe, por isso amo essa Starbucks, aqui te servem desde um simples cappuccino, até o mais distinto whisky... Quer conversar, sobre... Isso que te aflige no momento?

CD- Não. Não agora... Fala de você.

Alexia riu- Não tenho muito o que dizer.

CD- Ué, mas não foi você quem disse que muita coisa havia mudado em sua vida?

Alexia- Ammm vamos ver... Após a nossa formatura na faculdade, briguei com os meus pais, me rebelei e decidi vir pra Miami. Quebrei as tradições da tão prestigiada família Posmucci , e não assumi cargo nenhum, naquela bendita empresa.

CD- Meu Deus quanta rebeldia. – disse rindo. – E hoje você faz o que?

Alexia riu- Então... A dois anos, desde que vim pra cá, sou empresária.

CD- Hum que interessante. – falou dando um gole no whisky. – Em que ramo você atua?

Alexia- Sou dona de uma rede de academias, “Fitness Posmucci´s”, conhece?

CD- Sim, logo quando cheguei a Miami me indicaram essa, mas optei por uma mais próxima ao meu apartamento, por conta da falta de tempo, além de um espaço fitness só pra mim...

Alexia- Huum maromba... –riu. – Quer dizer, que você tem sua própria academia em casa?

CD- Sim, quando comprei meu apartamento em Miami Beach , adorei a área, e tinha que fazer ficar a minha cara, então contratei uma decoradora, e aproveitei o espaço. É algo muito simples, mas tem o meu jeitinho.

Alexia sorriu e acenou para atendente. – Am sim, e onde você mora?

CD- No Sul de Miami, em uma modesta cobertura na Ocean Gardens . – falou sorrindo tranquilamente.

Alexia- Porra... Cobertura na Ocean Gardens, nossa... Um dia quero morar em uma cobertura tão modesta quanto essa. Pena que não sou multimilionária.

–Atendente. –Pois não?

Alexia- Quero um cappuccino médio, de chocolate amargo e... Um croissant pequeno de peito de peru e queijo branco, ou gorgonzola... Amm Um suco de kiwi e laranja.

–Atendente. - Ok! – falou a notando. -Só isso?

Alexia- Sim!

CD- Nossa pra quem malha e é dona de academia, você exagerou em.

Alexia- Meu querido. Eu queimo essas calorias com 40 minutos de corrida e meia horinha de caminhada leve.

CD- Ta bem, se você acha que vale a pena.

Alexia- Você morre de preguiça de malhar, não é? Não sei como tem esse corpão.

CD- Am... Quer dizer que reparou no meu corpo? –perguntou sorrindo, enquanto preenchia o copo com whisky, até a metade.

Alexia- Nem vem Dan, nunca cairia nos seus encantos..

CD- Ahh nunca diga nunca. – disse brincalhão, tomando um gole de whisky.

Alexia- Querido, como mais mulher que você. –disse sorrindo tranquilamente, fazendo-o engasgar-se.

– Carlos Daniel tossiu, deixando o copo sobre o balcão.

Alexia- Eita... Respira meu filho. – disse rindo e batendo nas costa de Carlos Daniel.

CD- Paraa... – pediu respirando fundo.

Alexia deu uma gargalhada. – Surpreso?

CD- Nossa cara, isso é verdade? Não, você está brincando com a minha cara né? – perguntou desconfiado.

Alexia- Nunca falei tão sério, sou lésbica meu amor.

CD- Não, não pode ser, que desperdício. Desde quando você gosta de mulher? –perguntou surpreso.

Alexia- Desde sempre.

CD- Mas... Como? Na época da faculdade.. Você. – Alexia o interrompe.

Alexia- Fico com mulher desde os meus 13 anos.

CD- Caralho, como não desconfiei?

Alexia- Eu não podia dizer pra ninguém, minha família é muito tradicional. Por isso decidi vir pra cá e viver a minha vida.

Carlos Daniel a olhou com a testa franzida. – Só por Deus...

Alexia riu- Olha não me olha com essa cara, e se conforme com a idéia de que não vai me comer, por que sei que era isso que estava pensando.

Carlos Daniel arregalou os olhos- Euuuuuuuuuuuuuu? Antes até podia ser, mas nesse momento da minha vida não. Eu mudei.

Alexia riu- Aham sei... – debochou.

Atendente. – Aqui moça, seu croissant, e o suco. – falou servindo-a.

Alexia- Obrigada.

Alexia deu uma mordida no croissant - Cara, conta outra. O maior cafajeste que conheço, mudou? – perguntou falando de boca cheia. – Você foi o terror da faculdade. A ADM inteira lembra de você.

CD- Ah isso foi passado! Mudei cara, to falando sério. Mudei por amor.

Alexia- amm você apaixonado? Sei.

CD- Muito apaixonado, ela é a mulher da minha vida.

Alexia- E quem é?

CD- Paulina... A minha namorada de três anos atrás, lembra?

Alexia riu- Am aquela menina com quem você cometia uma leve pedofilia? Quantos anos ela tinha mesmo, 15? –perguntou rindo. –Nunca entendi o por que, você não queria apresentar ela pra gente. Nossos amigos da faculdade eram super legais e confiáveis.

CD- 16, eu me apaixonei por ela, e também não era tanta diferença de idade, eu tinha 22. E... Eles não eram confiáveis, quando fizemos um trabalho da faculdade na minha casa, o Lucas deu em cima da minha mãe, lembra?

Alexia riu Pior que lembro... Mas.... Ela continuava sendo menor de idade. – Conta, o por que você está aqui, bebendo? Por que ta com essa cara de sofrimento? O que ela fez?

CD- É uma longa história...

Alexia-Então conta, caramba, estou curiosa.

...

Paulina caminha com Arthur pelo mesmo pavilhão, em que ficava a Starbucks, depois de ter passado algumas horas no parquinho com Arthur.

Arthur- Ai mamãe, adolei a gente blincando... Podeliamos fazei isso todo dia... – disse caminhando ao lado de Paulina, que carregava a bolsa do bebê.

Paulina- Todo dia acho que não ia dar, mas adorei brincar com você também, meu anjinho. –disse sorrindo para o menino.

Arthur- Você é muito linda mamãe. – falou olhando-a com encantamento.

Paulina- Anww obrigada amorzinho, você também é muito lindo.

Arthur- Mamãe? Quelo colinho.

Paulina- Ai bebê vem com a mamãe. – disse se abaixando para pegá-lo. – Está pesadinho em filho.

Arthur riu- É poi que eu sou gotoso.

Paulina o beijou no rosto. – Sim, menino gostoso da mamãe. Filho só não se mexe muito, por que estou de salto viu?!

Arthur- Ta bom, amoi...

Paulina sorriu. – Vamos comprar o cupcake?

Arthur sorriu- Vamos mamãe, quelo o de choclate.

Paulina – Ta bom... – disse chegando na porta de entrada da Starbucks. – Olha a mamãe vai... –deixou a frase morrer ao avistar Carlos Daniel conversando ‘muito intimamente’ com uma linda loira, de olhos azuis.

Arthur- Que foi mamãe? –perguntou olhando-a.

Paulina não disse nada, apenas continuava a olhar fixamente na mesma direção.

Arthur- Mamãe, me põe não chão... –disse se mexendo.

Paulina ainda meio estática pelo impacto da cena se abaixa de vagar e o põe no chão.

Paulina- A... Ar... Arthur, vamos embora. – disse com os olhos marejados, o puxando pela mão.

Arthur- Nããããão mamãe, coki copy, coki copy, coki copy, , eu quelo coki copy... – berrou chamando atenção de todos ali dentro. –Papai? – falou vendo Carlos Daniel olhá-lo.

CD- Filho?

Arthur sorriu- Papaaaaaai. –disse indo correndo na direção de Carlos Daniel.

Paulina- Não... Arthur, não faz isso, Vem aqui, Arthur!

...


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Notas finais do capítulo

E aí meninas? O que acharam? Aiinn ainda estou in love kkkkk muitas emoções no próximo capítulo... Eu queria muito ter posto a foto da Alexia pra verem, mas não consegui. Então, quem quiser ver heheehehe me procurem no face, e tals ou mandem mensagem direta, comentem, que eu mando, por que realmente não consegui, bom é isso, beijoss comenteem muittoooo, super preciso de suas opiniões, favoritem, recomendem, enfim, expressem suas opiniões. jajajaa Bjssss Amo vocêss
Ps: face- Raqueel Souza Twitter- @raquelSpanicfan... bjssss ♥♥♥♥♥