New York Love Story escrita por Vitor Matheus


Capítulo 27
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Então... curtiram aquele final da semana passada? Esse aqui de hoje vai só fechar com chave de diamante todo o ciclo da história. Somente Finn, Rach (vocês vão entender) e Madison aparecem hoje. Tá tudo tão lindo, exatamente como eu planejei... vai ser difícil sentar na cadeira sem ser para escrever mais capítulos para New York Love Story. Vou sentir falta disso tudo tanto quanto vocês. Saibam disso.
O link para minha nova história, White Is The New Black, se encontra nas notas finais deste epílogo, então chorem à vontade, desmaiem, comentem e depois vão dar uma conferida na nova fic, certo? ;)



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— Chegamos, Madison. Já pode acordar agora.

Cutuquei a garota que dormia tranquilamente com seus fones de ouvido no banco do passageiro. Ela abriu os olhos lentamente, retirando os fones e seu cinto logo em seguida.

— Está pronta? — Perguntei.

— Ninguém está pronto para nada nessa vida, pai. Você mesmo me ensinou. — Deixei escapar um sorriso de orgulho. — O senhor também já pode sair do carro.

— Ah, claro. — Saí, e depois de conferir se estava tudo certo, ativei as travas do veículo.

Atravessamos a rua de mãos dadas e paramos em frente ao portão que nos separava daquele presídio que eu visitara tantas vezes ao longo daqueles sete anos que se passaram após meu reencontro com Rachel no Natal de 2014. E rapidamente me lembrei do nosso objetivo em estar parado ali: levar a eterna Little Rach para casa, depois de tanta espera por sua libertação da cadeia.

Após alguns minutos, eu e Mad pudemos observar uma Rachel Barbra Berry caminhando rumo ao portão que nos separava. Ela estava tão linda como sempre foi. Apenas com uma calça jeans e uma blusa preta, mas ainda conseguiu manter a sua beleza interior.

Voltei à realidade quando ela finalmente passou por aquela porta.

— Eu disse que vocês não precisavam estar aqui quando eu saísse. — Ótimas primeiras palavras depois de livre, Rachel”, pensei mentalmente quando ouvi-a dizer aquilo.

— Não precisamos, mas estamos, Rach. Porque queremos estar aqui ao seu lado. — Respondi, passando o braço esquerdo em volta dos ombros de Madison e o direito por cima da baixinha. — Na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, até que a morte e a maturidade de Madison Catherine Berry-Hudson nos separe.

— Pai, isso não teve graça. — A mais nova socou de leve a minha cabeça.

— Concordo com a Mad, Finny. Não teve graça.

— Se não teve graça, então por que vocês duas estão com essa cara de quem acabou de ter uma crise de risadas? — Revidei, enquanto atravessava a rua de volta para o carro com elas.

— Porque é engraçado quando você fala. — Disse Rachel.

— Eu sei que sou o cara mais divertido que vocês conhecem, vão admitindo.

— Nada a ver, Déda. — Incrível como Madison não amadureceu nesse ponto. — A pessoa mais engraçada que eu conheço é o Hareton, nem vem.

— Querida, ele só tem treze anos. E você, quinze. Por que não procura alguém da sua idade para se divertir?

— Por que será, não é, pessoas? — Mad ironizou, fazendo com que os olhares se desviassem para mim.

— Já falei que não quero você de conversinha com garotos da sua idade, queridinha.

— Credo, pai! Não sou a Katniss Everdeen pra você me chamar de “queridinha”! — Desvencilhou-se do meu braço, me deixando destrancar as portas do carro.

— Ei, ei, já podem parar! Acabei de reconquistar minha própria liberdade e sou recebida com uma discussão? — Gritou a Berry, obviamente irritada com aquilo.

— Tudo bem, eu desisto. — Rendo-me. — Amo muito vocês duas para ver um precipício na nossa relação justo agora.

— Que lindo da sua parte, Finny… mas eu só vou relaxar quando vocês dois se desculparem. E ninguém arreda o pé daqui antes disso.

— Ih... cadê aquela frieza que você tinha?

— Foi embora. Junto com a paciência.

Como ninguém entrara no carro em meio a tudo aquilo, foi fácil chegar até onde Mad estava em pé e abraçá-la por puro instinto.

— Desculpa, filha. Mas você sabe que é um puro instinto paternal.

— Eu também exagerei, Déda. Perdão.

— E esse é o exemplo de família feliz que eu sempre imaginei. — Rachel veio até nós, passando seus braços por nossas cabeças. — Vamos, tem um número considerável de quilômetros nos separando de uma vida normal.

— Espera, eu preciso fazer uma coisa antes...

Fui até o carro e retirei uma pequena caixa de veludo do porta-coisas-que-eu-nunca-lembro-do-nome e que fica em frente ao banco do passageiro, escondendo em minhas costas até ficar de frente para a Little Rach outra vez.

— Eu devia ter feito isso naquele Natal de 2016 quando finalmente a família toda se reuniu mesmo, mas faltou coragem por causa do seu retorno à prisão, então... considere como um pedido bem atrasado.

— Eita. É agora. — Mad falou, levando as mãos à boca.

Há anos eu ansiava em fazer aquele pedido. Tive várias chances de fazê-lo, mas não consegui. Talvez porque não fosse o momento perfeito. Mas quando eu finalmente aprendi que não existe momento perfeito para pedidos de casamento, joguei todo o clima romântico planejado para o alto e resolvi pedir a mão dela na primeira oportunidade. E não seria uma estrada deserta e uma ironia de Madison Catherine que me impediriam de fazer aquilo naquele momento. De qualquer maneira, ficaria marcado em nossas memórias.

— Rachel Barbra Berry... — Abri a caixinha, revelando uma aliança de prata dentro dela. — Você aceita colocar o nome “Hudson” de volta na sua certidão por minha causa?

Nem preciso dizer qual foi a resposta dela, não é mesmo?

E esta foi mais uma história de amor em New York.

Aqui estou eu, Finn Christopher Hudson, escrevendo esta última página para o jornal The New York Times. Foram ótimos momentos dedicados a passar esta história real para palavras digitadas em um computador. Foram ótimos dias lendo e relendo os comentários de cada um dos leitores desta coluna semanal, que me encorajaram a escrever mais. Espero que tenham gostado de toda a simplicidade, porque eu apenas retratei acontecimentos da minha vida aqui.

E você? Tem alguma história de amor feita/vivida em New York para compartilhar comigo?


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Notas finais do capítulo

CHOREI DE EMOÇÃO AQUI COM ESSE EPÍLOGO, SÉRIO :'( Eu reli - algo que nunca faço em dias normais - e fiquei muito feliz com o resultado. Fechei NYLS com estilo e do jeito que eu pensei no início (mentira, Yasmin sabe qual seria o outro final)... e vocês? Estão chorando como eu? Pensando em recomendar a história? Eu ficaria mais feliz ainda se isso acontecesse...
Só tenho a agradecer, gente. Vocês são donos das mais de 2.600 views que esta fanfic teve até agora - quem sabe esse número não cresce nos próximos dias? Muito obrigado, gente. Sério mesmo. Isso aqui não seria o que foi sem vocês. O que seriam 10 capítulos de início viraram 27... e eu não me arrependo de ter escrito esta história de amor de New York - que não foi escrita em NYC, foi aqui no Brasil mesmo - e de ter postado aqui. Quem quiser tirar dúvidas sobre alguma cena, me contatem por MP ou vão no Twitter @JustAFicwriter, que é onde estou mais presente.
Até a próxima!

P.S. E com "próxima", já estou garantindo a vocês minha nova fic com Chery Melo, "White Is The New Black"! Se vocês viram os comerciais que postei no YouTube, já devem estar bem ansiosos para lê-la:
http://fanfiction.com.br/historia/582600/White_Is_The_New_Black/



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