New York Love Story escrita por Vitor Matheus


Capítulo 16
New York Horror Story, Part 3/4 - The Start of a Horror Night


Notas iniciais do capítulo

Hey, povo! As duas partes que postarei hoje serão mais curtas, porque apesar do Halloween ainda não ter acabado em NYLS, vou ocultar algumas coisas que serão reveladas aos poucos nos próximos capítulos.
Falando em Halloween, eu vivi o meu levando uns pequenos sustos na escola, indo ao delírio com a Chapeuzinho Vermelho da Lea Michele e surtando de medo com as bombas na frente de casa. Festa dos vizinhos... Quem também passou por isso?
Este capítulo aqui até pode ser curtinho, mas tem uma força que vai desmaiar todas as Juliana's do mundo! Ah, e ele está todo em itálico, já que se passa em 2007 e eu não quis confundir vocês ;)
Assombrosa leitura...



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Vários dias depois de toda aquela declaração de Rachel, minha vida parecia ser um sonho se tornando realidade. Eu finalmente podia tê-la em meus braços, podia sentir seu calor sem que eu tivesse que impor limites a mim mesmo. Podia sair publicamente com ela sem que todos se incomodassem, porque bastava eu responder um “Somos um casal agora, b*tches” que logo não se ouviam mais reclamações.

Obviamente, eu ainda estava preocupado com a partida de Rach para Londres. E muito. Por isso, queria fazer com que cada momento ao seu lado fosse único e especial. O Halloween seria um exemplo disso. O plano era passear pelas ruas, acompanhar outras pessoas que iam pedir doces ou aplicar travessuras – eu esperava cometer mais travessuras, mas uma Rachel Berry-Hudson conservadora tem paixão por doces, então vou ter de satisfazer o seu pedido.

Rachel, já está pronta? — Perguntei pela quinta vez, enquanto esperava, na sala de estar, a garota se fantasiar direito.

Dá para você ter um pouco mais de calma? É muito difícil vestir essa roupa apertada aqui!

Quer uma ajuda?

Não, obrigada! Conheço você muito bem, Finny. E você NÃO vai me ver antes da hora.

Ri, porque era exatamente o que eu estava imaginando que ela diria. E também era exatamente o que eu estava pensando em fazer, mas tudo bem.

Meu celular começou a tremer na bancada da cozinha, então fui até lá ver quem estava ligando. Era Santana.

Fala aí, latina! — Foi a primeira coisa que disse. Comecei bem? Não.

Boa tarde para você também, Hudson. — Ouvi sua voz, que estava nervosa.

Aqui já escureceu, então boa noite, Santana.

Só liguei para te contar uma coisa. Assunto sério, então senta aí.

Desde quando eu obedeço às suas ordens por telefone?

Desde que o assunto começa com “Sam” e termina com “Evans”.

Eita, Santana. — Sentei-me no sofá novamente. — Vai. Pode falar.

Você sabe que eu tenho criado uma certa relação com ele, certo? Somos colegas e tal…

Não quero saber dos detalhes. Aquele cara me dá nojo.

E agora vai te dar medo. Falei com ele ontem e você não sabe o que eu descobri.

Desembucha pra fora, criatura! — Quase gritei ao telefone, mas como Rachel estava quase ao lado, baixei o tom de voz. — O que foi agora?

A essa hora, Sam já está em New York.

Puta que pariu, você me avisa só agora? — Esbravejei, já furioso. — Aquele psicopata de primeira qualidade veio pra bem perto da Rachel!

Desculpa, Finkenstein, mas eu não tinha certeza de que ele estava falando sério até agora há pouco. Ele disse que iria atrás de seu verdadeiro amor, nem que fosse para gravar uma última memória com ela. E, bem… vamos avaliar o que pode estar implícito em “gravar uma última memória”.

Eca, Santie. Não me faça lembrar daquilo. — Sussurrei.

Enfim, você já está avisado. Se ver algum loiro psico no último andando em sua direção, mate ele primeiro e depois diz pra Berry-Hudson aí.

Uau, que plano genial o seu! Merecia o Oscar de Melhor Roteiro! — Ironizei, rindo no final.

VÁ SE… — Desliguei a ligação antes que ela falasse uma coisa nada legal.

Quem era, Finn? — Ouvi sua voz do quarto.

Era apenas a Santana, Little Rach. Com suas paranoias mentais.

Paranoia mental é o que você vai ter quando ver… isso. — E então ela saiu do quarto, vestida como a Chapeuzinho Vermelho.

E rapidamente uma personagem tão inocente me levou ao delírio na forma de Rachel Berry-Hudson. E agora “Hudson” tem um motivo para estar no nome dela. Com uma Chapeuzinho dessas, quem precisa comer a vovó?

Garota, eu já disse que te amo? — Rapidamente levantei do sofá, chegando mais perto de seu doce e provocante perfume.

Várias vezes. Em poucos dias.

Ainda acho que não disse o suficiente. — Colamos nossos corpos, iniciando mais um daqueles beijos que outrora ficavam apenas em meus sonhos. — Eu amo você, Rachel.

Eu também amo você, meu Finn.

Se não fosse pelo fato dela ter esquecido alguma coisa no quarto bem na hora, já teríamos iniciado nosso “ritual do acasalamento” ali mesmo na sala de estar. Não sei o porquê, mas Rach se trancou no quarto como se não quisesse que eu visse a coisa que ela havia esquecido.

Três batidas na porta. Algum ser educado esqueceu que as campainhas já existem em 2007, mas mesmo assim fui abrir a mesma e ver quem estava ali. Provavelmente já era alguma criança vindo pedir doces. Mas… dentro de um prédio? Seria novidade.

Mas a novidade maior veio quando eu abri a porta.

Sabia que você viria. — Falei, em tom de deboche.

Boa noite, Cinderela.

Ele meteu um papel de guardanapo em meu rosto, forçando-o contra minhas narinas. Tudo ficou turvo e em seguida só senti o baque de minha cabeça no chão.

.::.

Meus olhos hesitavam em abrir. Talvez por medo do que pudesse ver ao abri-los. Ou talvez por medo de ver aquele rosto novamente. Mesmo assim, a curiosidade falou mais alto quando senti uma “chuva” passar pelo meu corpo. E consegui encarar o lugar. Com certeza não tinha saído do apartamento, aquele era o banheiro. E o chuveiro estava ligado, por isso a “chuva” caindo. Minha boca estava amordaçada. Não podia falar, não podia gritar, não podia emitir qualquer som. Minhas mãos estavam presas ao cano do chuveiro, e eu estava de pé dentro da área do box. Ah, também esqueci de contar que eu estava apenas de cueca.

Eu não tinha como me mover ali naquele espaço. Estava literalmente preso. Bati os pés no box, tentando chamar a atenção de quem havia invadido o apartamento e feito aquilo comigo. Eu não me atrevia a imaginar seu nome, muito menos sua aparência, porque depois do que descobri a respeito daquela pessoa, tudo o que eu queria fazer era apagar sua existência. Movimentei meus lábios várias vezes, tentando expirar o ar dentro de mim e, assim, folgar o pano amarrado em minha boca. Estava cada vez mais difícil não sentir a dor naquele momento. Aquela posição não era nada confortável, e somente uns quatro ou cinco minutos depois consegui deixar a mordaça folgada a ponto de cair para o meu pescoço.

Desgraçado! Tire-me daqui! — Gritei, com toda a força que pude.

Ouvi risadas do lado de fora do banheiro. Com certeza eram dele. Poucos segundos depois, ele abriu a porta e se recostou na mesma, encarando minha situação com um olhar claro de desprezo nos olhos e uma expressão no mínimo sarcástica.

Vem cá, qual é o seu problema, psicopata? — Provoquei, já furioso com aquilo.

Eu… não sou um psicopata. Você é. Você fez o favor de existir na vida da Rachel. Da minha Rachel. E agora que você não pode fazer nada, eu poderei fazer o que quiser com aquela jovem e inocente garota. Você não é mais um empecilho para os meus planos. — Riu ironicamente. — Agora, se me dá licença, eu vou ali, fazer com que minhas memórias insanas com a Rach sejam eternamente guardadas para mim.

Não… você não… faria isso. — Logo me lembrei do que ele poderia fazer com ela. Os vídeos. A primeira vez. Ou a segunda. — Você é nojento, Sam Evans.

Não me diga que você ainda não fez isso com ela, Finn. — O loiro me encarou novamente, dessa vez com um olhar um tanto quanto estranho. Fiquei na dúvida se ele era um psicopata do sexo ou apenas um jovem gay da vida.

Quero que seja com o consentimento dela, e ao contrário de você, estou esperando por isso.

Que lindo, Hudson. Que lindo. Palmas para você. — Fingiu aplausos. — Na verdade, seu sarcasmo me impressionou tanto que eu vou te deixar presenciar a cena que você provavelmente nunca será capaz de protagonizar.


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Notas finais do capítulo

OI, OI, OI! Qual será a "cena que Finn provavelmente nunca protagonizará"? O que esse psico do Sam pretende fazer? Essas e outras respostas vocês verão logo mais tarde, no gran finale de "New York Horror Story"...
E quem gostou da capa que eu fiz levanta a mão e comenta "EU" ~vácuo, porque não ficou tão boa assim~



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