New York Love Story escrita por Vitor Matheus


Capítulo 11
BÔNUS! A Shot in The Dark


Notas iniciais do capítulo

SURPRESA! Felizes com minha aparição numa quarta-feira? Pois é bom não ficarem. Hoje só teremos um capítulo bônus que explica o que houve com Santana depois que todos foram liberados mais cedo do trabalho, no capítulo 9. Sebastian, Sam e Harmony aparecem, então já fiquem de olho no que pode acontecer. Lembrando que sábado terá capítulo novo normalmente ;)

Este capítulo é inteiramente narrado em 3ª pessoa. Não me matem no final, ouçam "She Wolf (Falling in Pieces)", do David Guetta & Sia, e boa leitura! =D



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Já que Quinn Fabray fez o favor de permanecer no prédio do jornal até que Finn saísse – e consequentemente as duas não iriam para casa juntas – Santana não viu outra opção a não ser esperar sozinha pelo metrô que só passaria algumas poucas horas depois, visto que todos foram liberados do trabalho num horário mais cedo do que o de costume. Já na caminhada para a estação, a latina percebeu que estava sendo seguida por um carro que passava bem devagar ao seu lado, enquanto ela andava na calçada e dançando ao som de “Sing”, do Ed Sheeran, como se não estivesse na metrópole da pressa. Para surpreender o motorista do tal carro, Santana começou a dar passos mais rápidos para a direita, fazendo o veículo frear quase que instantaneamente, para que não a atropelasse.

— O que você quer comigo, porra? — Gritou, ainda parada em frente ao carro.

O tal motorista abaixou a janela de sua porta e pôs a cabeça para fora, e a Lopez não ficou tão surpreendida com quem era.

— Tenha calma com os outros, Lopez. — Sebastian disse.

— Calma uma ova, você me causou medo durante os trinta segundos que antecederam essa coisa aqui entre nós. — Ela voltou para a calçada, ficando de frente para Sebastian. — Por que está me perseguindo? Não me diga que resolveu fazer uma caridade e me levar para casa hoje.

— Coincidência. Eu iria te pedir exatamente isso.

— Então já sabe a resposta, queridinho. Prefiro dividir menos ar com você e pegar uma pneumonia naquela porcaria de metrô a entrar nesse carro com cheiro de Smythe.

— Eu soube que ele não vai passar tão cedo.

— Minha resposta ainda é “não”. E você está atrapalhando o trânsito.

— Qual é, Santana. Só quero conversar com você. Dar uma trégua da nossa batalha…

— Aí tem. Vai, fala logo o que você tanto quer de mim. — Ela apoiou seus braços na porta do carro, de forma que seu chefe acabou tendo uma visão relativamente agradável de seu corpo delineado e aparentemente moldado pelo Deus eterno. — Não, meu jovem. Você não vai ter isso aqui nem que eu queira. — Apontou para seus seios.

— Longe de mim ficar com você, credo. — O moreno revirou os olhos, fazendo cara de nojo em seguida. — Tudo bem, é só que eu fiquei curioso para saber o que houve com aquele “encontro” entre você e o tal de Sam Evans.

— Só por curiosidade?

— Somente.

— Sem a intenção de ficar com mais ciúmes da sua secretária dos sonhos?

— Deus que me livre disso.

Santana ainda pensou por alguns segundos, enquanto encarava a feição séria no rosto de Sebastian. Que mal tem em contar apenas uma simples e surpreendente história ao chefe? Do ponto de vista dela, nem afetaria tanto na competição entre os dois. Além do mais, “Sing” já tinha acabado àquele ponto, e a rádio sintonizada em seu fone de ouvido começaria uma sessão de canções dos anos 1980, e aquilo não seria tão legal de se ouvir.

Dar uma volta com Sebastian Smythe seria como um tiro no escuro. Não há como saber o que existe no final, a não ser que experimente ir até o fim com sua jornada. E foi pensando nisso que ela respondeu.

— Dane-se o mundo, eu aceito. Mas vou no banco traseiro, só por informação.

.::.

Durante os dez minutos que passou no carro de Sebastian, a latina constatou que ele não tinha um péssimo gosto musical, como havia imaginado antes. As canções mixadas de David Guetta, Zedd e Avicii sendo entoadas pelas caixas de som já faziam com que ela dançasse nos próprios pensamentos, enquanto não trocava uma única palavra com o chefe. Os dois chegaram a um restaurante diferente do qual ele a levou da última vez, mas este parecia mais agradável e sofisticado.

Entraram no estabelecimento e se sentaram em uma mesa qualquer. Um garçom veio atendê-los, e logo depois saiu para fornecer os pedidos feitos por eles.

— Então… aquele seu “encontro” com o Sam Evans adiantou de algo?

— Prepare sua bunda nessa cadeira, pois será uma longa história.

Santana tocou a campainha da casa de Sam exatamente no horário combinado. Blaine havia forçado a jovem a não se atrasar, até para não causar uma certa má impressão no namorado da irmã de seu melhor amigo – que, no final das contas, nada tinha a ver com sua vida, mas estava se intrometendo porque Santana Lopez é Santana Lopez.

Santana. — O loiro falou quando abriu a porta.

Bom te ver também, Sam. Preparado?

Com certeza. Vamos entrando. — Ele deu espaço para que a mais velha entrasse, e logo sua visão apresentava uma casa relativamente modesta, já que ele ainda morava com os pais.

Onde vamos conversar?

No meu quarto mesmo. Meus pais têm esse problema onde visitas sempre bagunçam tudo e eu tenho de arrumar. Se formos para o meu quarto, as coisas não ocorrerão assim.

Tudo bem, então. — Santie fez sua melhor cara angelical possível, subindo as escadas com Sam rumo ao universo do namorado da irmã de Finn, ainda sabendo que não deveria estar ali.

O Evans logo abriu a porta de seu quarto, que estava decorado do jeito como garotos sempre arrumam seus quartos: com pôsteres de diversos artistas do rock, de videogames e com direito a roupas espalhadas por todos os cantos do cômodo. Um computador modesto estava posto em uma escrivaninha de madeira, que também continha dezenas de livros empilhados disfarçadamente, como se aquela fosse a única parte arrumada do quarto.

Puxa, você tem um quarto bem… incomum.

Quando a Rach ainda morava na cidade, eu mantinha tudo arrumado. Não queria que ela tivesse uma má impressão de mim, sabe…

Claro que sei. Garotas são perfeccionistas mesmo.

Ao menos agora posso deixar tudo como quero.

Os dois ficaram alguns minutos “pesquisando” um sobre a vida do outro, com o objetivo de descobrir suas reais vocações. Em certo ponto da conversa, Sam disse que ia descer e preparar algo para comerem, e Santana alegou que ficaria no computador procurando cursos compatíveis com os que eles já haviam imaginado e colocado em discussão.

A Lopez resolveu mexer nos arquivos do novo amigo e procurar por algo que tivesse a ver com a relação dele com Rachel; mas o que realmente a intrigou bastante foi uma pasta que, quando aberta, levava sempre à outra pasta, e assim sucessivamente. Ela foi até o fim para saber o que havia por ali – quase desistiu quando havia aberto pela 21ª vez – até que chegou em um link. Santie olhou para os lados a fim de constatar que o loiro não estava mesmo ali, então abriu o portal.

E o que ela viu foi uma das cenas mais horripilantes e nojentas: um programa inundado de vídeos imorais, desde cenas de tortura própria até vídeos de sexo dos mais ninfomaníacos possíveis. Ficou ainda mais assustada quando encontrou…

Um vídeo da primeira vez entre Sam e Rachel.

Aquele filho da puta filmou o próprio acasalamento com a Berry-Hudson e não contou a ninguém”, pensou consigo mesma. Nem quis clicar para assistir. Apenas arrancou o celular de seu bolso, tirou uma foto do que havia visto e guardou o aparelho de volta, fechando tudo o que tinha aberto segundos depois, ainda a tempo de enviar aquele arquivo para o próprio e-mail. Ouviu os passos vindos da escada, e logo reabriu o site que mostrava os cursos plausíveis para os dois.

Tudo bem com você, Santana? — Sam perguntou, já notando o visível nervosismo da nova amiga. — Trouxe algumas panquecas para nós.

— Wow… vocês estavam convivendo com um psicopata e nunca desconfiaram? — Sebastian falou baixo, quase sussurrando.

— Psicopatas são assim, Smythe. Agem secretamente e criam uma enorme máscara para encobrir o que fazem. E esse era o Sam Evans que nunca conhecíamos.

.::.

Harmony tinha acabado seu turno no restaurante e já estava a caminho do metrô quando optou por dar uma olhada na loja de roupas que havia do outro lado da rua onde o estabelecimento ficava. Inevitavelmente, passou pela entrada, e a morena ficou chocada com o homem que acabara de reconhecer do outro lado das janelas.

Sebastian Smythe. Seu ex-namorado, conversando com outra mulher.

“Não acredito que ele superou isso tão rapidamente. Eu devia ter desconfiado do amor dele por mim”, ela pensou consigo mesma. “Seja quem for aquela vadia, ela não será feliz enquanto ele estiver ao seu lado.”


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Notas finais do capítulo

Como não havia muito o que dizer, este capítulo foi mais curtinho mesmo, até porque é bônus, gente :)

E então? Curtiram a surpresa? Começaram a odiar Sam Evans por toda a eternidade? E quanto a Harmony? Será que coisas ruins vão aterrorizar essa fic com ela de volta? Comentem/favoritem, meus leitores queridos. Tentarei responder a todos!

P.S.: Queria que vocês visitassem meu blog, o Skyfall Fanfics. Por dois motivos: "New York Love Story" também é postada lá, e eu queria que vocês dessem opiniões sobre a fic por lá a fim de atrair mais leitores; e porque o ator que estrela o design é SOMENTE o Kevin McHale, intérprete do Artie em #Glee. Pode ser? http://skyfallfanfics.blogspot.com.br/
P.S.²: No capítulo 13, um novo personagem irá aparecer. Ele terá uma grande importância para a coisa toda de encontrar a Rachel. Tentem adivinhar quem é ;)



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