Chegou o dia. O dia do resgate de Hiro e da vingança contra o Exército. Foram escolhidos os mais fortes aliados do jogo: Yuri, Hajime, Umeko, Hikaru e Kirito. Porque somente cinco? Bem,eles já haviam perdidos vidas demais!

Quatro dos aliados já estavam lá e só faltava a líder chegar:

–Ela está atrasada!- Umeko disse. -Ela deveria ter chegado 30 minutos atrás!

–Calma, Umeko. -Hikaru disse - A Princesa nunca iria desistir da vingança sem nos avisar.

Hikaru podia estar mais maduro,casado e na Camaleões mas ele continuava com a mesma mania idiota de se referir a Yuri como "Princesa" ou algo do tipo. Umeko não era ciumenta e ele devia agradecer a Deus por isso!

–Ela está vindo!- Hajime disse. Ele usava roupas azuis escuras e utilizava uma espada de ouro puro. A espada que provavelmente deixaria a de Hiro e Kirito no chinelo.

Yuri estava diferente: seu rosto estava sério e ela possuía olheiras entregando que ela não havia dormido essa noite. Suas roupas, bem, ela não estava utilizando mais sua saia e blusa "Female Peter Pan" ( Kirito não entendia como as mulheres lutavam com aquelas saias) mas sim uma saia preta e um blusão do camuflado. Usava botas dessa vez. Seu arco dourado agora estava sendo utilizado para fazer um rabo de cavalo em seus cabelos escuros. O arco prateado fatal estava em mãos e as flechas (quase) indestrutíveis nas costas estavam prontas para matar qualquer um que aparecesse em sua frente.

Kirito esperou ela parar mas ela continuou andando. Ela estava concentrada. Ela andava rápido fazendo os outros membros a seguirem.

–Hey, você está atrasada! - Kirito disse andando na mesma velocidade que ela.

–Arqueira-sama, você tem pelo menos um plano?- Hajime disse e Yuri parou de andar. - É perigoso entrar lá sem um plano!

–Escutem todos! -Yuri disse. - Voltem para a Guilda e ajudem a reconstruir e acalmar o povo!

–Como assim,Princesa? O que voce quer dizer? -Hikaru disse confuso. Yuri o fuzilou com o olhar somente por ele ter feito essa pergunta.

–Hikaru, voce é casado. Achou o amor da sua vida e talvez se você for hoje talvez possa perde-lo. - Yuri virou-se para Umeko. - O mesmo é para voce!

Yuri respirou e continuou:

–Hajime, você tem um filho assustado nesse jogo. Ele precisa de você e fora desse jogo há uma mulher esperando sua família voltar. Você deve voltar! - Ela deu enfase no "deve". Ela se virou para Kirito e começou a falar. - Kirito, você tem de salvar sua amiga. Se eu falhar, você terá de acabar com esse pesadelo e salvar os betas. Voltem todos. Esse é meu trabalho .Minha obrigação .Devo salvar meu parceiro e vingar meus aliados. vou fazer isso nem mesmo que me custe minha própria vi...

Clap!

Kirito havia acabado de interromper Yuri com um tapa em sua cara. A mão de Kirito ardia e o local onde Kirito havia batida estava vermelho. Kirito não ligava. Não aguentava mais ficar ouvindo aquelas idiotices.

–Pare com isso! Pare de ficar falando essas bobagens! Nós vamos e ponto final! Nem eu e nem você vamos morrer porque eu não vou deixar! Nós vamos nos vingar, salvar Hiro e em seguida, nós três iremos vencer o jogo! Estamos Juntos nessa! - Kirito gritou impaciente.

–Kirito...- Kirito a abraçou, em seguida veio Hajime e em seguida veio o casal. Aquela garota não tinha nenhuma ligação com ele mas era muito importante para ele. Não do mesmo jeito que Asuna mas como irmã. Uma irmã mais próxima que Sugu.

Passaram alguns segundos daquele jeito e Yuri levantou o rosto e disse:

–Vamos salvar Hiro!

O Exército era no centro do Piso 1. Era um lugar muito grande com quatro muros com 2 vigias em cada lado, precisariam de mais gente. Porém o objetivo não era causar total destruição mas sim salvar Hiro. Como ele deveria estar? Será que estava preso? Forçado a revelar informações secretas? Ou o pior, será que estava morto? Yuri corria em direção ao centro enquanto o sol estava terminando de se pôr.

"Hiro, estou chegando!' Yuri pensou.

(Enquanto isso...)

–AH!- Hiro gritou de dor. Estava lá preso desde que tentara salvar Mizuki. Ele estava sendo torturado desde então. Foi preso em uma parede pelos soldados. Em suas mãos e pés haviam correntes prendendo-o e estava usando roupas rasgadas e sujas de terra que os soldados usavam. Quando digo "Roupas" eu digo uma simples calça.

–AH! -Gritou novamente enquanto o carcereiro dava outro soco em seu peito. Estava preocupado com a Guilda, estava preocupado com ele mesmo. Demoraria muito para seu HP chegar a zero?

Um arrepio subiu pelo corpo de Hiro e uma sensação familiar bateu em seu peito.

"Venha logo,Yuri1" Ele pensou. O carcereiro deu um soco forte em seu rosto e Hiro apagou.