Por Autora:

Amanhece na cidade Encantada, Mecha e Grachi estão se arrumando e conversando no quarto da bruxa

Casa da Grachi:

— Sabe Grachi, um novo ano tá começando no Escolarium e eu ultimamente ando me perguntando se irá acontecer confusões do tipo que aconteceram ano passado - Fala a Guardiã aflita e com um certo medo sentido na voz.
— Não se preocupa Me - Diz a bruxa, tentando reconfortar a guardiã - Não se esqueça que eu sou uma bruxa poderosa, A ESCOLHIDA. - Ela ri e abraça a amiga.
— Nossa, que modesta - Fala Mecha também rindo e também abraçando a melhor amiga.
— Vem, vamos tomar café da manhã e ir pro colégio - chama a bruxa. - E é melhor a gente ir logo antes que a Úrsula coloque todos os alimentos do café também nas caixas da mudança.
— Vamos, eu ainda não acredito que vocês estão se mudando pra casa antiga da Úrsula. - Fala Mecha, saindo do quarto junto com a MAPS.
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Casa do Daniel:

Daniel também se arrumava pra ir pro colégio, ele pensava como as coisas mudaram: Grachi e ele estavam juntos a um bom tempo e sem ninguém ou nada para atrapalha-los nessas férias, nem Mia, a bruxa sem poderes estava agora tentando ser só amiga dele, mesmo isso sendo muito difícil pra ela. De repente os pensamentos dele foram interrompidos pelo toque do seu celular:

*****- Alô - Falou ele ao celular.
— Alô, Daniel? - Chamou uma pessoa conhecida do outro lado da chamada.
— Quem é? - Perguntou o humano, não reconhecendo a voz.
— Não está reconhecendo minha voz? Sou eu Chema, seu primo, lembra?! - Zoou Chema do outro lado da linha.
— Chema?! - Fala Daniel, surpreso e ao mesmo tempo preocupado, faz tempo que seu primo não ligava pra ele, ele imaginava o que poderia ter acontecido para essa repentina ligação acontecer.
— Primo, escuta, eu não to podendo falar agora - Avisa Chema.
— Por que? Onde é que você tá? Aconteceu alguma coisa? Você tá legal? - Diz Daniel fazendo pergunta atrás da outra.
— Relaxa, não aconteceu nada. E eu to bem, muito bem aliás. Eu to voltando pra cidade Encantada - Responde o humano do outro lado da linha, tranquilizando o primo, mas o deixando muito surpreso com sua última frase, na qual ele, diz que está voltando pra cidade Encantada.
— O QUÊ? Como assim você ta voltando pra cidade? - Fala Daniel chocado.
— Eu preciso desligar, mas não se preocupa os tios já sabem de tudo, logo chego aí, to doido pra rever os tubarões, os seus pais, os primos, até as panteras - Ri ele do outro lado da linha - Mas principalmente a Mecha, to com muitas saudades dela, sabe desde que eu recuperei a memória eu... - Foi interrompido.
— Recuperou a memória? Mas como? - Perguntou Daniel agoniado.
— Eu não sei primo, só sei que tudo veio de repente, é como se o tal feitiço do esquecimento nunca tivesse aplicado em mim. Minhas memórias com a Mecha vieram de repente, eu to morrendo de saudades dela, to doido pra vê-la, beija-lá, abraça-lá... Enfim eu tenho mesmo que desligar, eu vou direto pro Escolarium, a gente se vê lá - Disse Chema, desligando.*****
A parte que ele disse sobre a guardiã, deixou Daniel realmente preocupado, ele precisava correr antes que o primo chegasse antes no colégio e encontrasse ela, "como será que ele irá reagir quando souber que ela tem outro namorado? Eu não quero nem imaginar. E como o feitiço do esquecimento foi retirado? Como? Eu preciso falar com a Grachi agora mesmo" Era isso que pairava no pensamento dele nesse momento, precisava urgentemente falar com a namorada e avisar Mecha. Ele literalmente correu para o colégio.
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Quarto da Mia:

— Ahhhh, mais um ano começa nessa droga do Escolarium, e eu aqui sem poderes sem poder jogar feitiço em ninguém, ahhh, que droga, onde é que eu tava com a cabeça quando disse pra Grachi que ia tentar uma "vida normal", sem poderes. - Falava Mia consigo mesma - E ainda tem o Daniel, ahhh, que raiva, mesmo eu sem poderes, ele ainda continua com a Grachi, e pensar que eu dei os meus poderes pra salvar ele daquela "Grachi Malvada" - Ela arremessa uma almofada na parede e respira fundo, tentando se controlar. - Calma, Mia, calma, relaxa. Algum dia ele ainda vai desistir dessa chata e vai ser meu, MEU. SÓ MEU. - Grita a bruxa sem poderes - Mas eu não vou aguentar até lá, não, NÃO VOU MESMO! Eu preciso recuperar o meus preciosos poderes, preciso falar com a Grachi agora mesmo - Comunica ela, pegando sua bolsa e saindo, batendo a porta.
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Casa da Amaya:

A bruxa estava na sala tomando terminando de ajeitar suas coisas em sua mochila, a casa estava meio que vazia, já que seu pai estava viajando, ele apróposito, tinha saído impune de sua acusação no ministério da magia e no conselho de bruxas, Amaya não tinha nem ideia do que tinha acontecido, se ele tinha subornado algum bruxo, se algum bruxo de lá era seu amigo, não sabia, só o que sabia era que seu pai não estava preso, uma parte de si ficava feliz, já que se ele fosse preso, ela estaria completamente sozinha, outra parte de si ficara mal, pois ela tinha decidido ser uma bruxa boa, e as coisas que seu pai fez e faz, já que por sua própria natureza ele é um bruxo mal, muito mal, ele deveria ter sido preso. Já seu irmão, bom seu irmão... Continuava no passado, e mesmo com todas as coisas que ele fez, ela sentia falta dele, sentia saudades de implicar com ele, de zoar ele, encher o saco dele, mas principalmente das vezes que ele dizia que a amava. Mesmo que ele implicasse muito com ela e ter ciúmes por parte do pai, pela atenção que ele dava a ela, ela sabia que lá no fundo Axel a amava, e ela também o amava, quer dizer, ainda ama, sentia saudades dele, e precisava trazer ele de volta. Seu relacionamento com Diego estava indo às mil maravilhas, eles estavam realmente apaixonados um pelo outro, e mesmo o pai dela não aprovando e sempre dando um jeito de insultá-lo, ela sempre o defendia. Seus pensamentos foram interrompidos pela campainha, que tocara nesse instante. Ela logo foi atender a porta:

— Manu? O que faz aqui? - Pergunta ela surpresa com a visita do amigo, faz um tempo que eles não se falavam.
— Não posso vir visitar uma amiga querida?! - Pergunta ele, se fazendo de ofendido e já entrando na casa.
Ele era um bruxo bom agora, apesar de fazer umas brincadeirinhas ainda, zoar com outros bruxos e tal. Mas ele realmente tinha mudado, não era mais aquele bruxo mau de antes, arrogante e egoísta. Tinha mudado por uma certa guardiã, Mecha, ele a amava de verdade e os dois estavam muito felizes no namoro. O bruxo, sentia muito falta do melhor amigo e as vezes pensava em maneiras de trazê-lo de volta.
— Hummm, gracinha, até parece né?! Você só vinha aqui por causa do Axel ou pra assaltar a nossa geladeira. - Fala ela se sentando nos sofá.
— É... Axel... Faz tempo que não me recordo dele - Diz o bruxo, em um tom de voz triste. - Ele faz falta.
— É... Faz mesmo... Tava me lembrando dele, saudades do meu irmão. - Diz a bruxa.
Os dois ficaram em silêncio por um tempo. Até que o bruxo o interrompeu:
— Sabe, às vezes eu ando pensando em maneiras de trazê-lo de volta - Revelou ele.
— Eu também - Admite ela - Apesar de tudo que ele fez, ele é meu irmão, nosso amigo - Fala.
— É... O que precisa para trazê-lo de volta? - Pergunta Manu.
— Bem, eu tava pesquisando e para trazê-lo de volta, precisamos de uma magia muito poderosa e de uma bruxa muito poderosa também. - Explica a bruxa.
— Grachi? - Pergunta ele.
— É, e se a gente pedisse pra Grachi fazer o feitiço? Trazê-lo de volta? Que que cê acha? - Pergunta ela.
— Você acha que ela ajudaria? Depois de tudo que ele fez pra ela - Pergunta ele com receio.
— Manu, ela é Grachi: a bruxa mais boazinha e tonta do mundo mágico, claro que ela vai querer ajudar - Afirma a bruxa.
— Tá, ok. Vamos pedir a ajuda dela, a gente vai direto pra EDB pelo Balboa, ou vamos pro Escolarium? - Pergunta o bruxo.
— Vamos pro Escolarium, quero falar com o Diego primeiro - Diz ela os teletransportando.
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