Por Esse Sorriso escrita por Leo Guedes


Capítulo 7
Capítulo 7- Maria Clara


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores...
Séculos desde a última publicação, né? Foi mals, mas o capítulo tá grande e eu acho que vocês vão curtir bastante... Pelo menos eu curti escrevê-lo... Tá do jeito que eu queria? Não, não tá... Ainda acho que podia melhorar alguma coisa... O que? Eu não sei... Mas...
Enfim, boa leitura...



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Gabriel acompanhou uma Denise absolutamente calada até em casa e em seguida foi embora, pois sabia que a amiga queria ficar sozinha.

Naquela noite, a morena não conseguiu dormir um minuto sequer. Primeiro ficou rolando de um lado para o outro na cama, depois ligou a televisão, mas não conseguiu se concentrar no que se passava na tela. Levantou, tomou um banho e começou arrumar o quarto pela madrugada quase inteira.

Quando a luz do sol começou a se fazer presente, Denise sentia-se cansada física, psicológica e emocionalmente. Seu animo era zero para fazer qualquer coisa, então se recusou a sair com sua mãe para almoçar e dar uma volta por aí, ficando sozinha em casa remoendo sua frustração.

Lá pelas duas da tarde, Denise estava deitada em sua cama com os fones de ouvido berrando no nível máximo quando teve a impressão de ouvir o barulho de palmas por cima da música, então tirou o dispositivo do ouvido e percebeu que alguém sem um pingo de paciência em frente a sua casa batia palmas freneticamente. Pegou uma camisa preta de abotoar, a primeira que viu pela frente, e saiu correndo em direção ao portão, abrindo-o com uma mão e tentando prender os últimos botões com a outra. Mas parou todos os movimentos ao ver quem estava diante de seus olhos.

— How are you, stranger? — A mesma voz de quase dois anos atrás soou através de lábios mais rosados no rosto mais pálido, porém conhecido de Maria Clara Vasconcelos.

— Clarinhaaaaaaaaaa. — Denise gritou se jogando nos braços daquela que costumava chamar de melhor amiga antes de Marissa, quase incrédula de que ela estivesse ali. — Quero dizer, Mary. — Riu da própria piada e se desvencilhou da garota, mulher. — Quando foi que você voltou de Londres?

— Faz duas semanas que cheguei ao Brasil. Fiquei um tempo com a minha família paterna e agora estou de volta para agitar a cidade e alegrar sua vida. — Explicou cruzando os braços. — Ou não. Tava vendo as fotos do seu facebook com aquela sua amiguinha lá. Mineira, não é? Marisa, Marina. Algo assim.

Denise riu meio sem graça. Desde a viajem para fazer estágio, Maria não estava tendo muito tempo para entrar em contato e não sabia de alguns detalhes da vida da antiga melhor amiga, como, por exemplo, que agora ela era uma bissexual assumidíssima no meio de intenso triangulo amoroso lésbico.

— Então é... — Pigarreou tentando encontrar um jeito mudar de assunto. — Eu tenho que te contar umas coisas e... Meio que vou precisar de um conselho seu. Porém. Antes quero que me conte como foi em Londres. Comprou presente pra eu, né?

— Sim, mas não trouxe agora porque estou de moto. Tenho uma novidade bombástica pra te contar, mas se quiser falar primeiro, tudo bem. Posso entrar?

— AH. Óbvio. — Denise coçou a nuca e soltou uma risada constrangida enquanto abria passagem para Clarinha. — E fale você primeiro. Qual é? Você estava em LONDRES!

Maria riu e puxou a moto vermelha para dentro do terreno. — Bom, não é sobre isso exatamente que eu quero falar.

— O que, então? — Fechou o portão e olhou para a amiga.

— Sobre isso. — Clara levantou a mão chamando atenção para a aliança de noivado.

— Mentira!

— Verdade.

— Meu Deus! Parabéns, Clarinha. — Denise a abraçou novamente, porém logo soltou-a e começou a estapeá-la. — Eu não sabia nem que você tava namorando, como que tu me apareces noiva? Bora, bora, bora. Quero a relatório completo agora.

A mais velha riu e passou o braço por cima do ombro da mais nova. — Relax, little girl with lion hair. Vamos sentar primeiro que a história é meio longa. Então, só por curiosidade, me introduz aí o teu assunto.

A morena revirou os olhos e começou a caminhar para o quarto nos fundos da casa. Maria sempre fazia isso, enrolar para fazer Denise contar primeiro. — Ah, fala sério? Você ficou noiva! EM LONDRES!

— Não disse que não vou contar primeiro. Só falei pra ter uma noção do que vou enfrentar quando for fazer a minha mágica de conselhos espetaculares.

— Maria...

— Anda, introduz logo o assunto.

Denise se jogou na cama e cruzou os braços. — Não desta vez. — Decretou imitando a voz do Buzz Lightyear. — Vamos, vamos. Quero a história completa, sem cortes.

— Tudo beeem. — Foi a vez de Clara revirar as orbes negras. — Tudo começou quando me ajeitei no acento do avião pra sair do país e percebi que o cara do meu lado, apesar de ser grandalhão, estava agarrado na poltrona com o rosto mais branco que leite. Perguntei se estava tube bem e ele disse que morria de medo de altura, então eu ri dizendo que o avião ainda nem tinha saído no chão, mas o pânico do pobrezinho não pareceu diminuir nem um pouco. Parei de rir e indaguei seu nome, Anderson Castilho. Puxei assunto para distraí-lo e então começou uma grande amizade. (...) Eu tava puta da vida porque ele tava demorando a chegar, aí meu celular apita uma mensagem: “Desculpa não ter avisado antes, mas fiquei super enrolado aqui no estágio, não vai dar mais de eu ir”. Tu me conhece bem, sabe que nessa hora eu virei o capiroto, voltei pro apartamento com o salto na mão, imaginando duas mil e uma maneiras de matar o Anderson bem devagar. Só que quando eu entrei, ele estava lá de terno ajoelhado no meio da minha sala de estar, que alias tava iluminada por milhares velas e o chão todo coberto de pétalas de rosas. Cara, eu nunca vou esquecer essa cena: um homenzarrão de quase dois metros de altura chorando e dizendo “Maria Clara Vasconcelos, desde que te conheci, não me lembro de passar um dia sequer contigo sem pensar que foi o melhor dia da minha vida, aí outro dia chega e você consegue tornar de novo o melhor dia da minha vida. Eu sou verdadeiramente feliz ao seu lado e isso me faz querer te fazer a mulher mais feliz do mundo por toda a eternidade. Mas pra isso eu precisaria estar com você por toda eternidade. Por essa razão, gostaria de te convidar pra passar o resto da vida comigo. Quer ser minha esposa?”. Nisso eu já tava me desfazendo em lágrimas sem perceber que tinha uma amiga minha filmando tudo.

— Pera, Maria, você tá chorando?

— Of course? Was... Was... Perfect. I love my giant effeminate.

— E foi perfeito mesmo. Depois eu vou com certeza querer ver o tal vídeo.

— Verá. Algum dia. Por enquanto, apenas me ature falando dos preparativos pro casamento vinte e cinco horas por dia oito dias por semana.

— E vai ser quando mesmo?

— 18 de outubro. Porque somos duas crianças crescidas. — Denise riu e Clara deitou de lado na cama, fixando o olhar na morena. — Agora é a sua vez. O que me conta?

— Uh. — Respirando fundo, a anfitriã sentou e retesou o corpo. — Antes de começar, eu quero que saiba que é um assunto bastante delicado e eu to precisando mais de você como minha amiga do que como minha “pai”.

Antes de Maria Clara partir para Londres, ela e Denise eram membras da mesma igreja e nessa congregação, costumava-se usar o termo “pais espirituais” e como a morena já tinha uma “mãe espiritual”, mas mesmo assim Clarinha cuidava dela, Denise passou a chama-la de “minha pai”.

— Ow. Já vi que a parada é séria. Well... Acima de qualquer coisa, eu sou tua melhor amiga e não vou te julgar nem te crucificar. Pode contar.

— Lembra... Ahn... Lembra que antigamente tinha uns boatos sobre mim... É... Boatos de que eu gostava de garotas?

— Sim, eu sempre te disse pra não li... Espera aí. C não vai me dizer que... — Denise comprimiu os lábios e afirmou com a cabeça, fazendo com que Maria cobrisse os lábios entreabertos com as mãos, em uma clara expressão de choque. — My. God.

— Clarinha, você disse que não ia me julgar! — A morena exclamou enquanto puxava as próprias pernas para junto do peito.

— Não vou! I just... Eu fiquei surpresa, né? Sempre me dissestes que...

— Eu não sabia antes, eu juro! Eu jamais mentira para ti, Clara. Você sabe.

— Sim, sei muito bem. Nunca duvidei disso. Uh... Conte-me como aconteceu e talvez assim fique mais fácil de processar essa informação, ok?

— Ahn... Certo. Essa história tem duas partes essenciais: a minha sala do ano passado e um site chamado Nyah! Fanfiction. (...) E, Maria Clara Vasconcelos, eu to falando muito sério quando digo que tava decidida a ligar pra ela, mas quando a Thay veio conversar comigo, meu coração quase explodiu e um nó se formou na minha cabeça de um jeito que tu não tens a mínima noção.

A mais velha tinha uma expressão séria e concentrada no rosto enquanto ouvia a outra relatar seu impasse. Passaram-se alguns segundos de silêncio até que Clarinha dissesse. — Hm, entendo.

— Sério que só vai falar isso?

— No. But, before I need to know if I can be really honest with you. E quando eu digo “realmente honesta”, eu quero dizer ao ponto de ser um tanto quanto grosseira.

— Nossa, quando você diz isso me dá até medo, mas manda ver. Desce a Santana aí.

— “Desce a Santana”? Como assim?

— Deixa pra lá, é coisa de Gleek. Só... Vai, joga a bomba.

— Certo, certo. — Maria se aprumou e pigarreou como se fosse começar um discurso muito culto e inteligente, porém o que saiu de seus lábios foi um grito enfurecido. — Puta que pariu, Kath! Como você consegue ser tão burra?! Caralho, mano... Não! Caralho. Velho, caralho, eu nem consigo pensar direito no que dizer. Kath... Caralho.

Denise se encolheu e levantou o indicador timidamente. — Clarinha, é Kit...

— Ah, foda-se. Sou sua melhor amiga, te chamo da porra do nome que eu quiser. Foco no “como você consegue ser tão burra?”. Denise, você é uma negação, sinceramente. Como você diz que qualquer coisa que acontece na sua vida dá vontade de correr pro celular e contar pra Marina...

— Marissa.

— TANTO FAZ! Contar pra menina lá, passa quase todo o tempo livre trocando sms com ela, tá usando a mesma camisa a noite só porque ela disse que ficava engraçada e o beijo de vocês fez borboletas frenéticas explodirem no seu estômago e ainda assim estar confusa? O jeito que seus olhos brilham quando tu falas dela não deixa a menor dúvida, você a ama, imbecil.

— Mas... A Thay...

— “A Thay”. — Repetiu imitando um tom de voz idiota. — Kath, essa menina sempre vai mexer contigo de certa forma, mas não é porque você ainda goste dela ou algo assim, é pelo simples fato de que ela foi a tua primeira. Essa agitação que tu sentes quando a vê é só um pouco de nostalgia.

— Eu não sei não, Clarinha...

— Sabe o que eu acho? Você tenta um pouco demais achar razões pra não namorar a Marina.

— O que? Porque eu procuraria motivos pra não namorar a Maris-Sa? Ela é...

— “Perfeita”. Tá, tá. Entendi das primeiras quinhentas vezes que você falou. — Maria revirou os olhos e cruzou os braços. — Por isso mesmo. Duas coisas: primeiro que você tem medo de magoá-la de novo e acabar com a amizade porque, fora eu, você nunca teve e nunca vai ter uma amiga melhor que ela. Segundo que não importa o quanto digam que, se é amor, a distância não importa e blablabla. É doloroso amar tanto assim alguém, ver esse amor crescer dia após dia e não poder estar perto. E eu não to falando só de uma carência física de abraços, de beijos e tesouras. — Denise comprimiu os lábios para não começar a rir e interromper. — É carência de olhar, ouvir a voz, sentir o calor. De voltar pra casa com o cheiro da pessoa na camisa porque passaram a tarde toda assistindo filme.

— É, olhando por esse ângulo...

— Eu to certa, eu sei. Cala a boca e me deixa acabar.

— Ui, desculpa. — A morena levantou as mãos em sinal de rendição.

— Eu to não aqui pra ser igual a todo mundo e só ficar falando as coisas bonitinhas. Vai ser difícil, Kath. A lot. Mas você tem que decidir o que vale a pena para ti e lutar para que dê certo.

— É Kit. — Denise bufou um sorriso quando Clara revirou os olhos, então ficou calada por alguns segundos. — Eu a amo. Eu amo a Marissa. Tudo o que você falou faz todo o sentido, Clarinha. Mas expondo esses pontos assim, o meu medo acabou crescendo no peito. Acha mesmo que eu posso fazer isso dar certo? Por anos até que sejamos independentes o bastante pra ficarmos juntas?

— Eu não sei de nada. Mas se tá a fim mesmo de descobrir, KIT. Só tem uma maneira, você tem que tentar.

— Certo! Eu vou ligar pra ela. — Denise ergueu a cabeça em uma postura decidida.

— Tá esperando o que, Kath?! — Maria lhe deu um tapa no ombro. — Anda logo!

— Sabia que não ia me chamar pelo apelido certo por muito tempo. — A morena de cabelos cacheados saltou da cama e correu para a cozinha na intenção de pegar o celular na gaveta do armário.

— Mas é claro que não, Kath. — Clara a seguiu andando calmamente com os braços cruzados. — Nem faz sentido. Porque seu apelido seria “Kit” se eu nome é “Ketewin”?

— Meu nome nunca foi “Ketewin”, você que sempre me chamou assim por causa desse sonho de sair do Brasil. Meu nome se pronuncia “Katerina”, não sei por que meus pais escreveram o “e” no final. Já devia saber que ia tá descarregado. — Denise soltou um muxoxo e voltou para o quarto, abrindo a mochila e tirando tudo o que ainda restava lá dentro. — E, só pra você saber, o meu apelido não é por causa do Katharine.

— E porque então?

— Porque sou um kit completo de beleza, inteligência, bom-humor e criatividade.

Maria soltou uma gargalhada enquanto observava Denise franzir o cenho e virar-se para a mala que estava próxima a mochila. — Só tu mesmo, ó Denise.

— Que droga! — A mais nova exclamou largando a mala no chão.

— O que foi?

— Esqueci a porcaria do carregador no hotel.

— Kath, como você conseguiu esquecer um carregador em Minas Gerais?

— Cara, eu tinha quase beijado a minha melhor amiga! Desculpa. Uma das minhas melhores amigas. Eu tava com a cabeça voando.

— Tá, dessa vez dá de entender. Mas... O carregador da tua mãe não tá por aqui não?

— Ah, ela sempre anda com ele na bolsa. E mesmo que tivesse, não é compatível.

— Deixa eu ver que celular é o teu? — Denise estendeu o aparelho para Maria, que sorriu de lado. — Deu sorte, é o mesmo que o meu. Eu to de moto, se tu tiver um capacete, a gente vai pra minha casa e tu liga pra ela de lá.

— Só se for agora!

A morena rabiscou mais que depressa um bilhete “Mãe, fui ali com a Maria Clara. Sim, a Maria Clara. Depois lhe explico. Xoxo. Denise.”, prendeu na geladeira com um imã e trancou todas as portas, então subiu na moto com a amiga e seguiram pelas ruas de Boa Vista.

Ao chegar à casa simples e bem decorada, Denise quase não conseguiu colocar o plug do carregador no celular de tanto que suas mãos tremiam, e o nervosismo só piorou ainda mais quando ligou o aparelho e as mensagens começaram a chegar. Havia 35 ao todo e apenas seis não eram de Marissa.

“Pelas minhas contas, o seu voo já pousou há um tempinho. Me esqueceu foi? Kkk”

“Denise?”

“Ei, tá tudo bem?”

“Você está me evitando?”

“Foi por causa do beijo? Se não quiser falar sobre isso, não tem problema”

Denise foi abrindo uma por uma e cada vez mais seu coração ia apertando, mas foi na última que ele se partiu.

“Eu já entendi. Aquele beijou não significou nada pra você, não é? E você não quer me magoar por causa disso. Eu só quero que saiba que, pra mim, significou muito. Mas eu te amo tanto, Denise, tanto que eu posso respeitar o fato de não ter sido o mesmo pra você. Eu realmente queria que continuássemos a ser ao menos amigas, mas se a sua vontade é que a gente se afaste, eu não vou te procurar mais.”

Ao terminar de ler, a roraimense tinha as bochechas banhadas em lágrimas. Saber que havia machucado Marissa de novo por puro medo e egoísmo lhe dava um verdadeiro nojo de si mesma. Não merecia aquela mineira tão incrível. Entretanto, Maria Clara tinha razão. Se era Marissa que ela queria, teria que tentar.

Então enxugou as lágrimas, discou o número e esperou a garota atender.

“Denise?” — O tom de Marissa demonstrava um desesperou contido.

“Significou.” — Foi tudo o que a morena conseguiu dizer sem chorar novamente.

“Si... Significou?” — A mineira questionou engolindo em seco. “Significou. Significou o que? Exatamente?”

“Significou muita coisa. De verdade.” — Denise respirou fundo, sem saber ao certo como se expressar, apesar de ser uma escritora, quando se tratava dela mesma, nada era tão fácil assim. — “Eu senti, naquele beijo, como se o mundo ficasse em paz por alguns instantes por que... Porque eu estava exatamente onde deveria estar: nos seus braços. Só que depois, isso me assustou. Você é minha melhor amiga e eu já te fiz sofrer, não acho que te mereço, Marissa, não mesmo. Mas... Se eu tiver mais uma chance de fazer o ‘D’ de ‘MIDDCCDC’*¹ ser real, pode acreditar que vou dar tudo de mim pra que dessa vez dê certo.”

“Lembra o que eu respondia quando você dizia que me amava MIDDCCDC?”

“Claro que me lembro! Você dizia que me amava MIIDDCCDCM*².” — A morena não se impediu de sorrir com a recordação.

“O segundo ‘I’ é bem verdade. Mas, caso aconteça alguma coisa e nossa relação dê errado, essa vai ser a última vez. Não pisa na bola comigo de novo, Denise Katharine.”

“NUNCA! JAMAIS! Pode deixar comigo!”

“Respira, meu amor.”

“Eu te amo MIDDCCDC!”

“E eu te amo MIIDDCCDCM, sua boba. Agora preciso desligar, okay?”

“Okay”

“Okay”

E a ligação foi encerrada.

— Nossa, como vocês são gays. — Maria Clara comentou revirando os olhos.


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Notas finais do capítulo

FINALMENTE? Derissa na veia, cara! Bom, pelo menos eu to super vibrando com esse capítulo...
E vcs? O que acharam?
xoxo
Atenciosamente, Leoa Santana...

Ps.: *¹ Muito infinitamente demais duploeternamente com cobertura de chocolate
*² Muito infinitamente incondicionalmente demais duploeternamente com cobertura de chocolate e morangos



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