ENTRE TAPAS E BEIJOS

CAPÍTULO 25

NARRAÇÃO DE AIDEN

Sinto que minha missão aqui está cumprida. Está bem, não sou um anjo. Stella e Mac se entendem aos empurrão, mas também.... eles não irão mudar da água pro vinho. Sheldon, meu delicia me disse que Don iria tentar ficar com ela, de novo. Dei um empurrãozinho a Linds, no fundo eu sei que é o que ela quer.

Porque é assim, eu sou o máximo fiz seis cabeças duras se entenderem. Okay, isso não é tão verdade, Adam ficou com a parte de fazer os meninos irem atrás das meninas, e eu fiquei com a parte das garotas.

— Eles estão juntos. — surge uma voz tenebrosa das sombras. Brincadeira, é só o Adam que brotou da terra na minha frente.

— Até Stella e Mac? — pergunto porque uma hora tão se amando e na outra estão atacando um ao outro.

— Dá ultima vez que os vi eles estavam fazendo coisas... — ele diz divagando e seu corpo treme.

— Que tipo de coisa? — minha curiosidade é atiçada.

— Eles estavam dando uns amassos. — ele diz dando de ombros. Opa! É disso que eu estava falando. Mas, será que chegou a hora? Eu estou receosa de que não tenha dado certo.

— Você acha que está na hora de voltarmos? — pergunto demonstrando o nervosismo que sentia daquele momento.

— Eu não sei. Demos o nosso melhor nisso. Somos bons juntos, Burn. — ele toca me ombro com o seu e sorrio pra ele.

— Somos muito bons. Mas, não quero que nenhum daqueles seis me mate e não quero ter tomado a decisão errada, entende? Interferimos na vida deles, o que fizemos, talvez ele não me perdoem. — a culpa toma conta de mim. Adam me abraça.

— Fizemos o que achamos ser o melhor. E talvez eles nunca teriam se entendido. O que colocamos em jogo foi alto. Eu fui o máximo. Você foi maravilhosa, Aiden. — ele diz e puxa meu rosto para eu olhar pra ele.

Eu respiro fundo. Ele tem razão, e abro um sorriso pra ele. E antes que eu possa dizer alguma coisa, Adam está no chão, ele voou. E Sheldon está desferindo socos no coitado. Tento puxar Sheldon, mas ele não para e parece que não me ouve, ele vai destruir o Adam.

— Sheldon, amor. Para. Pelo amor de Deus. — com o desespero eu consigo empurrar Sheldon de cima do Adam. Ele está furioso.

— Qual o seu problema? Adam não é sacos de pancadas. — eu grito, agora estou mais alterada do que deveria. Ele se levanta furioso. Do que diabos ele está com raiva?

— Como você pode me trair com esse idiota, Aiden? Eu te amo, porra. — os olhos dele enchem de lágrimas. Eu trair ele? Ele é doido? Eu o amo mais que tudo.

— Amor, não é o que você está pensando... eu juro que o Adam e eu somos amigos. — ele olha para Adam e depois pra mim.

— Eu não sou bom o bastante pra você, mas esse nerd idiota também não é. — ele sai.

— Pode ir atrás dele, eu estou bem. Já fui pivô de duas brigas e apanhei nas duas. Essa vida de cupido não está fácil para mim. Devo ser muito bonito para eles se sentirem ameaçados. — ele dá um sorriso. Ele realmente acha isso? Só não destruo seu ego, porque o Sheldon já fez isso com a cara dele.

— Eu vou ter que contar tudo pra ele. E nem tenho um namorado mais. — lágrimas correm pelas minhas bochechas.

— Vá contar a ele, ele acha que estava bolinando a garota dele. Sei que ele vai entender. Eu vou tomar meu beco, antes que mais alguém queira me espancar. — ele diz e vai saindo.

— Me desculpa. — sussurro a ele e vou atrás do Sheldon. Sei muito bem onde encontrá-lo. Em nossa barraca, ou casa. Dito e certo, chegando lá, o encontro. Sento ao seu lado.

— O que você quer? — ele fala rude.

— Eu quero te contar uma coisa. Mas, eu quero o meu Sheldon, não esse cara rude. — eu suspiro, ele suspira.

— Diz. — ele soa chateado.

— Primeiro, que eu e o Adam somos amigos. Sei que você pode ter pensando outra coisa quando nos viu juntos, mas não é nada do que você está pensando. Eu te amo e você sabe disso. — digo e realmente quero que ele entenda tudo.

— É difícil não pensar dessa forma quando todo mundo do laboratório diziam que vocês formavam um casal bonito. E eu vejo ele te abraçando e acariciando o rosto da minha namorada. Do meu amor. — ele desabafa. Não achei que todos pensassem isso.

— Querido, a gente não está aqui por acaso. Adam só fez isso porque eu precisava de um amigo e ele me consolou. Apenas isso. — digoe agora ele mantém seus olhos em mim.

— Você nunca esteve com ele?

— Nunca. — eu digo, de tantas perguntas que ele podria me fazer é essa que me faz, inacreditável.

— Então, eu posso beijar minha namorada? — ele dá um sorriso e me aproximo dele. Ele me puxa para seu colo e me beija duro. Retribuo e agarro sua nuca e seus bíceps gostosos.

— Eu te amo. Você é minha. — ele sussurra entre beijos. Que homem possessivo.

— Também te amo, sim eu sou. — respondo-o e tomo um pouco de ar.

— Agora eu preciso te falar porque eu estava com o Adam. E você nunca mais vai bater nele. — digo repreendo-o e ele ma abraça pela cintura e mantém seu rosto no meu pescoço.

— Se ele não tocar em você, então ele estará a salvo. — ele diz e ignoro seu ciume.

— Isso não tem nada a ver sobre um caso. — começo e ele me olha.

— Como assim? — ele pergunta confuso e tomo seu rosto em minhas mãos.

— Eu e o Adam estávamos cansados de ver as meninas e os meninos brigando. O laboratório iria entrar em uma reforma e seriamos dispensados até ele estar pronto. Só que eu e Adam tivemos uma ideia de nos mandar para cá para que aprendêssemos a conviver melhor. O caso nunca existiu. O helicóptero foi disponibilizado pelo tio do Adam, foi tudo planejado. — mordo meus lábios e espero sua reação.

— Estou surpreendido. Então, não estamos presos aqui? — ele pergunta.

— Não. Está tudo certo, é só eu fazer uma ligação. Eu escondi meu celular e tirei a bateria para não acabar a carga. — digo. Ele continua me olhando e eu quero chorar, u não queria fazer merda.

— O que você não foi ruim, e eu sei que você estava pensando no melhor de todos. — ele acaricia meu rosto.

— Sim, e na hora que você me viu com Adam foi porque eu acho que já está na hora de tirarmos a gente daqui, mas estou com medo da reação deles. — ele me aperta e me beija

— Está tudo bem, meu amor. Amanhã nós faremos isso. Eu não vou deixar ninguém machucar a minha menina. — sorrio em meio as lágrimas.

— Eu não planejei te amar. Apesar de sempre ter tido uma queda enorme por você. — dou um selinho nele.

— Pois, o meu plano sempre foi deixar você louca de amor por mim. E eu consegui. — ele exibe um sorriso orgulhoso.

— Sim, agora já pode parar de inflar seu ego. — dou um beliscão nele.

— Sim, futura senhora Hawkes. Agora venha deitar com seu negão. — ele se deita e me arrasta pra ele. Aninho-me nele.

— Te amo negão gostoso. — digo beijando seus lábios e repousando minha cabeça em seu peito.

— Te amo minha deusa. — e com seus carinhos deliciosos caio em um sono maravilhoso.