Entre tapas e beijos escrita por Consuelo Campideli


Capítulo 21
Desaparecida...


Notas iniciais do capítulo

Oiiii, gente. Eu quero agradecer aos lindos comentários, vocês são tão maravilhosas comigo :3 Meninas, eu queria poder postar diariamente, mas não consigo. Desculpem por eu demorar.... Esse capítulo.... essa cena foi a que eu sonhei antes de fazer a fic, e olha onde ela aparaceu... no capítulo 20, e na minha cabeça, eu finalizaria com ela..... só que..... como nada sai como eu planejo (Avah?). Esse não vai ser o final kkkkkk. Só que como essa cena seria a primeira da fic, eu já sabia como terminar, já tava tudo nos conformes. Acontece, que só vou usar umas partes das coisas que eu pensei, porque senão a fic terminaria :/. E eu estou tentando tirar esse pensamento que está fixo, argh. Vou dar um jeito, só isso. Mas eu tenho essa cena uhuuuuuuu e se for como planejei vai ser divertido..........



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Se eu estou com medo de ver, Mac, depois de ter queimado umas roupas dele? Sabendo o quanto ele pode ser vingativo... Não! Não me importo com o que ele tente fazer, vou retribuir da mesma forma ou pior. Graças a ele, eu descobri que sou vingativa, ou talvez, seja apenas com ele.

— Olá…. tudo bem? — um pouco de medo não faz mal a ninguém. Só estou tentando ser simpática e continuar viva! Ele está tão estranho que estou ficando cada vez mais receosa.

— Você é malvada...merece ser castigada. — pânico toma conta de mim, ele quer me bater? Ai, Jesus! Vou ser espancada… Literalmente. Meu rostinho lindo todo marcado. Acho que vou chorar!

— Mac, não precisa ser tão radical… Eu entendo que você está com raiva de mim e tudo mais… Mas se você parar para pensar… Droga! Foi você que começou tudo isso. Com esse seu orgulho idiota e suas atitudes infantis. — estou o repreendendo. Ele quer o que? Ele é o culpado de tudo isso, e é eu que tenho que pagar por isso? Não mesmo.

Ele se aproxima de mim, seus olhos estão cheio de raiva… Ai caraca! Se eu correr, eu sei que ele me pega. Conversar, distraí-lo? Mas como vou fazer isso, Mac conhece meu desinteresse de longe, ele vai saber que estou tentando fazê-lo esquecer.

— Mac….. — ele já está bem próximo a mim, colado praticamente. E fica me olhando, esperando o que eu tenho pra dizer. Só tem um problema… Eu não sei o que dizer. Fecho os olhos, esperando um soco talvez. Mas sinto uma mão em meu rosto, acariciando-me. Estou ainda mais receosa, até que sinto seus lábios pressionando os meus. Ele está me beijando… e eu esperando apanhar. Ele me aperta forte com seu braço em torno de minha cintura, e continua acariciando meu rosto. É inevitável não retribuir, coloco minha mão em seus cabelos tentando mantê-lo mais próximo a mim, impossível. Agarro ele, literalmente.

Não mencionei, mas Mac beija muito bem… E o nosso beijo acaba por falta de ar… Ele me olha e de um jeito estranho e me agarra. Não posso resistir! Eu e Mac ficamos nos dando um amasso, por minutos? horas? dias? semanas? meses? anos? Um pouco de hipérbole não é tão ruim, só sei que foi muito bom. Se eu quero repetir?......... Por que não?

— Então…. isso foi meu castigo? — pergunto depois que terminamos, ou não, já que ele ainda está me beijando.

— Não, você merece mais…. Nem começamos direito. — seu olhar segura o meu, ele está tão gato… com essa barba por fazer, tão selvagem e primitivo.

— Mac….. olha o que você está me propondo. Eu sou sua inimiga e você está me agarrando há um tempo, estou começando a acreditar que está apaixonado por mim. — advirto- o rindo. Ele dá um sorriso de canto e morde meu lóbulo da orelha. Esse homem é quente...

— Talvez, eu esteja. — ele sussurra no meu ouvido, me arrepio toda. Esse homem está tentando me matar…. e se continuar assim vai conseguir.

Realmente estou em pânico com sua resposta… quer dizer, eu esperava uma provocação. Talvez um “No seu sonho”, ou até mesmo uma risada. Porém, com tudo que ele poderia ter dito, ele diz “Talvez, eu esteja”. E é como se eu fosse engolida por um buraco, e essa coisa que estou sentindo… aumentasse. Encontro-me totalmente sem fôlego.

— Não vai dizer nada? — ele me olha inquisidor.

— Eu não preciso, não foi uma pergunta. — respondo-o e ele me olha sorrindo. Por que ele está sorrindo?

— Você está sem palavras… Eu te deixo desarmada e sem fôlego. Vou considerar isso com um, eu também estou apaixonada. — quando ele diz isso, o empurro.

— Babaca! — saio correndo, tipico de um filme romântico? Talvez, mas só sai porque não queria ter que olhar para ele de novo. Não depois de ele ter feito uma afirmação tão absurda. Ele me deita tão irritada e louca.

Não sei há quanto tempo estou caminhando, nem sei onde estou. Achei que estivesse indo para a caverna, mas minha cabeça está tão cheia que nem percebi que estava indo pelo caminho errado. Agora me encaixo na versão, perdida duas vezes.

O mais louco é que agora estou com fome, com sede, com fome, com sono, e com fome. Estou realmente faminta! Entre ficar parada e esperar por ajuda, eu escolho andar e procurar ajuda.

Estou andando há horas… Será que ninguém vai vir me salvar? Ouço um barulho, berimbau, pês batendo em harmonia, canto… Uma espécie de macumba? Olho de longe, são pessoas pintadas… índios. Resolvo ficar na minha e tentar outro caminho, deixa eles com os rituais deles em paz. Mas quando estou indo embora, aparecem três a minha frente. Ops!

Como dizer a três desconhecidos que estão gritando alguma coisa entre si, e que eu simplesmente não entendo nada, que eu quero ir embora?

— Olha aqui. Tudo bem? Tipo assim, eu vou sair de perto de vocês. E vocês não irão fazer nada com esse arco e flecha. Eu já sei que nessas coisas tem veneno e não quero problema. Okay? Foi um prazer conhecer vocês, obrigada. — dando um aceno e um sorriso saio de perto deles, mas eles se poem na minha frente novamente. Eles já estão me tirando do sério.

— O que vocês querem? Me deixa em paz. — Tento ir embora, mas eles não deixam. E estou começando a ficar com medo. Eles apontam o arco e flecha para mim, não quero morrer. Enquanto, um me puxa pelo braço. Me debato, mas não adianta. O pior é que eu nem sai armada, deixo minha pulseira no chão e saio arrastando meu pé por onde eles me levam. Vai ser uma pista se alguém vier me procurar. Espero que venham, ou eu vou morrer.

Help me, Macccccccccc. — Começo a gritar, eles não taparam minha boca. Mac é a primeira pessoa que vem em minha mente. Nunca quis aquele idiota egoísta como quero agora. Eles não ligam para o quanto estou gritando, apenas me levam para um lugar sinistro. É o lugar que tinha visto, todos param para olhar para mim. Acho que vou ser oferecida como sacrificio.


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