Entre tapas e beijos escrita por Consuelo Campideli


Capítulo 18
Parte falhada


Notas iniciais do capítulo

Olá, gente. Eu ia postar parte de mim primeiro, mas essa está mais tempo sem atualização. Parte de mim eu posto amanhã, ou hoje. Para quem não sabe, eu ainda estou sem computador, e escrevo no docs porque salva na hora. Já está tudo pronto então, vai ser amanhã mesmo. Eu amo quando vocês interagem comigo. Adoro cada review, você são todas especiais para mim. Obrigada, mesmo. E gente, vou tentar colocar mais Dantana, Flangell, Shaiden. E claro, a parte do esmalte aconteceu comigo e eu fui a retardada.



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Eu não posso dizer que estou com medo. Se o dissesse estaria mentindo, que Mac agiria eu não tinha a menor dúvida. Mas, estou relativamente bem, eu darei o troco de qualquer forma. Eu também sei ser vingativa.

Agora, vamos aonde Jessica disse que estaria. Entre Aiden e Sheldon foi tudo ótimo, mas sobre Jessica e Don tenho minhas dúvidas. Eles também vivem em pé de guerra, a Lindsay e o Danny também, o que me deixa um pouco preocupada. Eu não quero fazer nada que prejudique as minhas amigas. Nos entendemos e somos como irmãs.

Aiden e eu chegamos ao local. Entocadas, olhamos para eles e o que vemos é Jessica mostrando alguma coisa no chão, mas ele parece não ver nada. Eles dois juntos formam um casal lindo.

— Jessica, não tem nenhuma cobra aqui. — Ele diz olhando para ela com convicção.

— Claro que tem Donald, eu vi com meus próprios olhos. — Ela diz de forma indignada.

— Então, acho que você precisa de um oftamologista, ou de um padre. — Ele zomba da cara dela. Até eu ri agora.

Jessica olha chocada para ele.

— Além de me chamar de cega ainda diz que sou paranóica. Eu sei muito bem o que eu vi, e é uma cobra, ela deve estar camuflada. Mas, você deve estar cego demais para ver.

— Eu não disse que você era paranóica. Disse que precisa de um padre, talvez, esteja vendo um de seus familiares; os demônios. Sabe… Angell, demônio, pacto com o capeta. — Ele diz e quando ela pega um pedaço de pau no chão, ele começa a rir ainda mais.

— Além de fazer pacto com o capeta, é doida e violenta. — Assim que ele diz isso. Jessica corre atrás dele e ele para longe dela.

— Eu vou virar assassina, seu desgraçado. — E corre ainda mais atrás dele com o pau.

Perdendo-os de vista, olho para Aiden que está furiosa.

— Eu não posso acreditar nisso. Ela não cumpriu trato. — Jorra Aiden.

— Eu devia saber que Jessica se fazendo de indefesa para o Don não daria certo. — Digo desanimada.

Poxa, eu queria que desse certo!

Preciso conversar com Adam, ver se ele conseguiu convencer Danny ao desafio. Estou me sentindo péssima agora. Espero que eles não estejam se matando, caso contrário, eu nunca que conseguirei fazer com que eles fiquem juntos. Minha missão de cupido vai falhar.

— Não fica assim, Stella. Tudo vai dar certo. — Aiden me consola.

— E como você sabe?

— Querida, eu não sou burra. Você acha mesmo que eu cairia naquele desafio sem saber exatamente o que estava passando pela sua cabeça? — Ela me questiona, e poxa magoou.

— Até marte já sabe dos meus planos. E se você sabia porque beijou o Sheldon? — A questiono erguendo as sobrancelhas. Ela dá um risinho e responde.

— Stell, o Sheldon é bonito, tem talento, é um fofo. Você acha que eu desperdiçaria essa chance? — Agora ficou obvio, afinal, estávamos falando da Aiden.

— Esqueci com quem eu estava falando. Mas, pra não ficar surpresa, vou te dizer. Adam está comigo e está me ajudando. Lindsay também está ajudando e acha que está fora disso. Porém, Adam fará o desafio ao Danny para a Lindsay. — Não poderia ser melhor explicado. Ela fica me olhando com uma cara bem estranha.

— E se acontecer e eles não sentirem nada? — Ela pergunta. Era isso que eu temia o tempo todo? Que não passasse de uma coisa da minha cabeça? Eu ficaria muito mal se eles realmente se odiassem.

Eles realmente parecem ser perfeitos um para o outro. Não dizem que existe uma linha tênue entre o amor e o ódio? E que eles andam de mãos dadas? Então, eu acho que eles precisam tentar, mas como são lerdos, eu ajudo.

— Eu não sei. Não posso saber o que sentem um pelo outro, mas não custa tentar. Se der pra ser será. — Fechei a conversa com chave de ouro. Filosofando.

Voltamos a caverna. Esse nome é tão fora de moda, acho que vou chamar de acampamento. E para variar não encontramos ninguém. Acham que é a casa da mãe Joana, nem pra deixar anotado um bilhete de “eu vou morrer e já volto”.

— Pinta sua unha, nesse tempo. — Aiden diz olhando para minhas unhas.

— Já está pintada. — Digo.

— De que? — Ela olha pra minhas unhas, confusa.

— De transparente. — Digo normalmente e ela me olha cerrando os olhos.

Agora percebo o quão minha resposta foi idiota. Aiden sai de perto de mim, ainda rindo. Que diabo! Quando sento em cima de um “banco” que é apenas uma forma estranha de madeira. Ouço risadas, seguido de gritos.

— Stell, onde você estava? — Lindsay me pergunta.

— Por aí e você? — Céus quem é que está gritando? Conheço essa voz.

— E pela segunda vez Jessica acerta o pau nas costas de Don. Coitado. — Ela diz rindo.

Agora eu vejo os dois, um correndo atrás do outro. Que fofo! Os meninos aparecem e ficam assistindo o show.

— Oh, Jessica ouviu o que o Don disse? Eu acho que ele falou da sua mãe. — Danny coloca pressão. E meu Deus, ela parte pra cima dele. É até engraçado, mas vamos tirar ela de cima dele, antes que ele morra.

Os dois ofegantes e bem distantes um do outro, se olham mortalmente. Quando chega a noite, fazemos a fogueira e ficamos envolta dela. Nunca senti tanta falta de assistir os simpsons.

— Você me deve. — Eu tomo um susto e quando olho para o lado está Mac. Estou com raiva dele, a gente se beijou e ele não impediu.

— Estou com o cartão de crédito, Mac. Sabe aonde eu vou passá-lo? — Eu pergunto irritada e ele ri.

— Não sei, mas não vai ser em mim. Falando sério, eu quero te fazer uma proposta. — Ele diz olhando-me seriamente.

— O que você quer? — Digo direta.

— Você faz uma coisa para mim e eu não faço nada a você. — Ele diz sério, mas eu não confio nele. Se ele quer vingança, ótimo. Eu adoro brincar!


— Vá se danar, Juninho. — Eu digo rispidamente e ele dá um sorriso.


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