Não quero nem saber, vou continuar comendo. Lindsay entra na caverna batendo o pé e xingando Danny. Confesso, que aquilo foi hilário. É impagável.

— Seu cretino, quem você pensa que é para falar assim comigo? Ridícula é sua mãe, que teve o desprazer de dar a luz a um idiota que nem você. — Esbraveja irritada, a situação de Danny não está nada bem.

Eu começo a rir, e a me engasgar com a comida. Todos os olhares se voltam a mim. Mac olha para mim de um jeito estranho e dá uns tapinhas em minhas costas e consigo finalmente respirar.

O meu plano com Lindsay, quer dizer... Meu plano, já que vou dar um jeito de fazer Lindsay e Danny darem uns beijinhos. Essas brigas constantes só pode ser amor, não tem condição nenhuma de ser ódio.

— Não ponha a minha mãe nisso. Eu tenho dó muita dó da sua mãe, você é mais que chata é insuportável. Não sei como ela te aguentou por tanto tempo. Na verdade, não sei por que alguém te aguenta. — Danny diz com raiva.

As vezes tenho a impressão que Danny magoa Lindsay. E eu sei que às vezes ela fica triste com o que ele fala. Tenho vontade de me levantar e dar uns tapas nele. Para ele parar de fingir de cego, e ver a doce e maravilhosa mulher que é a Lindsay.

— Messer, eu quero mais é que você vá se ferrar. Eu me importo tanto com você, que fale com minha eu invisível. — Diz e sai.

Droga!

— Danny por favor, vai atrás dela. Não é bom que ela fiquei andando sozinha por aí. — Eu falo e ele sai com raiva.

Poxa. Eu quero que eles se entendam. Coloco minha mão em minha cabeça, será que sempre vai ser assim? Briga por todo o lado? E céus! É só eu pensar, que Jessica e Don começam a trocarem farpas. Eu sinceramente não entendo como eles conseguem trabalhar juntos. Deve ser do mesmo jeito que eu e Mac trabalhamos, acostumados.

Alguém aqui precisa ter um pouco de noção das coisas. Parece, que cada um está preso em seu mundo particular. Que não enxerga que estamos presos num local desconhecido por nós. E que agora mais que tudo devemos nós unir, estamos sozinhos nessa.

Pode ser estranho eu estar falando nisso, até porque quem mais briga aqui sou eu e Mac. O que é irônico o que eu disse há pouco tempo. Só tem uma coisa bom em tudo isso, é que meu subconsciente está de férias. — Eu acho —. Não a vejo por um bom tempo, mas a única coisa que ela sabe fazer é falar do Mac mesmo. E claro, discordar de tudo que eu digo e penso.

— Donald, querido. Aqui tem uma cachoeira amorzinho, vai lá e morra afogado. — Jessica murmura com um falso ar doce.

Eita! Agora é só esperar para ver o sangue.

— Jessica, querida. Vai no meu lugar, ou pega a sua caixa de maquiagem com seu salto do alguma coisa Loubotin e vá se virar sozinha para longe de mim. Eu não estou nem um pouco incomodado com a minha presença. — Don, diz bufando.

Quê? Essas brigas já estão ficando sem noção.

— Donald, cãozinho. Vá se ferrar, e me agradeça por mandar você ir lá na cachoeira visitar suas namoradinhas, as piranhas. Seu corno manso. — Jessica dá um sorriso de escárnio.

Opa! Agora ela ofendeu, Don está com uma cara de quem vai explodir. Ninguém está ligando para a briga deles, acho que já acostumaram. Nem Sheldon está intervindo. Adam coitado ele tem medo de se intrometer e apanhar de Jessica e Don.

Gente, me ajuda. O plano era aproximar esse povo. E eles estão quase se matando aqui.

— Corno manso? — Pergunta e ela assente. — Primeiro que eu não sou corno, já você eu não sei Ne. As mulheres caem aos meus pés, e se eu tivesse namorando alguma, ela se sustentaria bastante com o Donzinho aqui. — Ele diz passando a mão pelo corpo, admirado com ele mesmo.

Eu e as meninas começamos a rir.

— Coitado. Achando que é gostoso. Querido, olhe para mim. Os homens me desejam, nenhum em sã consciência me daria chifres. Já você... bom... É sua palavra contra os chifres que eu vejo. — Ela diz e os meninos fazem um ‘uhu’.

— Se está vendo chifres em mim é porque tem problemas nos olhos. Que homem te deseja? Nem os pedreiros que te ver passar em obra deve te mandar uma cantada. Deus, me perdoe. Mas eu nem quero ver você acordando de manhã. — Ele diz e os meninos fazem um “O”.

— Donald, para. Eu não vou para a cama com você. Sinto muito, mas se está falando mal do meu corpinho gostoso, é porque me quer na sua cama, ou é gay.

— Eu não sou gay. E se eu quisesse você nua na minha cama eu a teria. Eu sou lindo, gostoso. Tenho a mulher que eu quiser comigo.

Opa! Todos sentem e tragam a pipoca que a seção sacanagem começou.

— A única coisa que você é, é iludido. Eu não iria para sua cama, nem se você quisesse. Nem se eu estivesse, drogada, bêbeda, ou se fosse uma sem teto, ou até mesmo uma prostituta que fosse paga para isso. Eu prefiro ir para a cama com o Adam do que você. — Ela diz e todo olham para Adam que salta feliz.

— Então, vamos Jessica. Não temos tempo a perder. — Adam diz sorrindo. E Don manda ele calar a boca.

Seção ciúmes. Hum, eu gosto.

— Poxa, eu não tenho uma oportunidade. — Adam diz emburrado.

Oh que pena do Adam.

— Vem cá Adam, que eu te faço um carinho para você ficar mais feliz. — Eu digo, e Adam vem que nem um desesperado, mas antes dele chegar a mim, ele cai. Mac sorrir, e eu sei que ele colocou o pé para Adam cair.

— Taylor, não faça bullyng com o Adam. — Eu digo e ajudo Adam a se levantar.

Poxa, ele não precisava fazer isso com ele. Mac às vezes é irracional demais.

— Desculpa, pelo Mac, Adam. — Eu sussurro só para Adam.

— Tudo bem Stell. Mac é sério, mas quando se trata de você ele é todo ciumento e age assim. — Ele diz me dando um sorriso.

— Mesmo assim, desculpa. — Eu digo.

Mac ciumento? Hum. Interessante.

— Está tudo certo Stell. Se eu fosse ele faria a mesma coisa. Eu to namorando, mas sabe como é NE? To na seca com ela. — Ele diz e abro a boca perplexa, Adam namorando? Quem?

— Você está namorando e trairia ela? — Pergunto séria.

— Não. Você me ofereceu carinho, e eu disse aquilo com a Jessica, para deixar o Don mais irritado. Sabe como é, eles só brigam.

Agora entendi. Adam é meu aliado.